• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

Revelando a história de exumação dos Andes Orientais colombianos por meio da sensibilidade de luminescência

Autores

  • CAROLINA B L CRUZUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: carolinableite@usp.br
  • FABIANO N. PUPIMUNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOEmail: f.pupim@unifesp.br
  • GIOVANNY NOVAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: gionovar@usp.br
  • CAIO BREDAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: bredacaio@usp.br
  • MAURICIO PARRAUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: m.parra@iee.usp.br
  • FERNANDA C G RODRIGUESUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: cgrfernanda@usp.br
  • PRISICLA E. SOUZAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOEmail: priemerich97@gmail.com
  • ANDRÉ O. SAWAKUCHIUNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEmail: andreos@usp.br

Resumo

O estudo da evolução de longo-prazo de grandes cadeias de montanhas é tarefa complexa e dependente de métodos analíticos modernos. Atualmente, métodos geocronológicos (e.g., datação de zircão) e termocronológicos (e.g., traço de fissão e U-Th/He) em sedimentos detríticos são as principais ferramentas utilizadas na quantificação de mecanismos e estimativa do tempo de exumação e subsidência das cadeias de montanhas e bacias sedimentares associadas. No entanto, esses métodos dependem de infraestrutura e procedimentos analíticos caros e que demandam de longo tempo de trabalho. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo testar a viabilidade do uso de sinais de luminescência opticamente estimulada (OSL) e termoluminescência (TL) para rastrear a proveniência de sedimentos e extrair informações sobre a evolução da topografia da Cordilheira Oriental Andina, Colômbia. As medidas de sinais OSL e TL foram realizadas em grãos de quartzo e convertidas para índices de sensibilidade de luminescência. Foram medidas de 26 amostras de rochas e 15 amostras de sedimentos quaternários e de rios modernos. Os resultados indicam um domínio de grãos de quartzo com baixa e média sensibilidade. Os grãos com sensibilidade mais baixa estão relacionados com proveniência sedimentar andina e os grãos com sensibilidade mais alta com proveniência cratônica. As variações da sensibilidade de luminescência em rochas que datam desde o Proterozoico até sedimentos modernos coincidem com incorformidades estratigráficas e podem ser correlacionadas com dados termocronológicos, contribuindo na identificação de ciclo de exumação da cordilheira andina e subsidência das bacia de antepaís. Assim, demonstrou-se que sinais de luminescência presentes em rochas são uma nova ferramenta, mais rápida e de baixo custo, para registrar proveniência sedimentar e interpretar a evolução de longo-prazo da topografia.(Projeto associado FAPESP Grant #2020/11047-1 e PRH 43.1- Geologia do Petróleo, financiado pela ANP)

Palavras chaves

proveniência sedimentar; sensib. de luminescência; evolução da paisagem

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Apoio

FUNDECT CNPQ IAG Moinho Cultural Sul-Americano Prefeitura de Corumbá

Apoio Institucional