Autores
- RODRIGO WAGNER PAIXÃOUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJEmail: rodrigowpp1@gmail.com
- ANDRÉ AUGUSTO RODRIGUES SALGADOUFGEmail: aarsalgadoufmg@gmail.com
- MARCELO MOTTA FREITASPUC-RIOEmail: marcelomotta@puc-rio.br
- ANTONIO ALBERTO GOMESUNIVERSIDADE DO PORTOEmail: albgomes@gmail.com
- PEDRO PROENÇA CUNHAUNIVERSIDADE DE COIMBRAEmail: pcunha@dct.uc.pt
- ANTONIO MARTINSUNIVERSIDADE DE ÉVORAEmail: aam@evora.pt
- LUIZ GUILHERME DO EIRADO SILVAUERJEmail: lgeirado@gmail.com
- JULIO CESAR HORTA ALMEIDAUERJEmail: jchalmeida@gmail.com
- MIGUEL ANTONIO TUPINAMBÁUERJEmail: tupinambamiguel@gmail.com
Resumo
O presente trabalho objetiva reconstituir a paleodrenagem da bacia hidrográfica
do rio Paraíba do Sul através da utilização da técnica Seppômen. Para tanto,
foram utilizadas imagens de Radar SRTM refinadas no âmbito do projeto
TOPODATA para execução da rotina Seppômen e reconstituição paleotopográfica,
utilizando grades de células de tamanhos 5x5km, 4x4km, 3x3km, 2x2km e 1x1km. Os
resultados demonstram que o sistema de drenagem do rio Paraíba do Sul
apresentava zonas de convergência de drenagem no interior do continente,
associados aos grabens formados na tectônica Cenozoica, com evidência de
endorreísmo pretérito na região. Esses sistemas eram desconectados por
paleodivisores e/ou altos estruturais que foram erodidos ao longo do tempo e
conectados por meio de capturas fluviais. Neste sentido, pode-se dizer que
ocorreu um processo de transição fluvial de um sistema endorreico para um
sistema exorreico por meio de capturas fluvial e erosão remontante.
Palavras chaves
Rearranjo de drenagem; Seppômen; Endorreísmo; Paraíba do Sul; Morfogênese fluvial
Introdução
As características atuais dos sistemas de drenagem são o resultado da evolução
geológica, climática e geomorfológica da região nas quais estão inseridas. De
fato, as bacias hidrográficas configuram um sistema aberto (CHORLEY, 1962) que
possuem entradas (input) pelo regime de precipitação, uma funcionalidade interna
de acordo com os elementos da paisagem presentes em seu interior e uma saída
(output) em sua vazão líquida e sólida na foz. Neste contexto, a análise dos
sistemas de drenagem e bacias hidrográficas constitui importante elemento no
estudo da evolução geomorfológica da paisagem, uma vez que os rios são um dos
principais agentes modeladores da superfície terrestre em ambientes não extremos
em termos climáticos. A conformação, arranjo e distribuição dos sistemas de
drenagem apresentam características intrínsecas do processo de evolução da
paisagem de longo termo (SILVA & SANTOS, 2010; CHEREM et al., 2012). Logo,
através do estudo desses sistemas é possível analisar a dinâmica erosiva e
denudacional em bacias hidrográficas, bem como identificar processos de migração
de divisores e capturas fluviais (SUMMERFIELD, 1991; BURBANK, 2002; BRICALLI,
2016).
No Brasil, os estudos a respeito sobre mecanismos de reordenamento de drenagem,
capturas fluviais, regressão de escarpas e morfogênese regional ainda são
escassos. Os poucos trabalhos realizados concentraram-se em escarpamentos
situados em margens passivas do tipo rifte (AB’SABER, 1957; CHEREM et al., 2012;
REZENDE et al., 2013; SALGADO et al., 2016; SORDI et al., 2018; PAIXÃO et al.,
2019). Na região Sudeste do Brasil, essa margem do tipo rifte foi submetida à
eventos tectônicos distensivos ao longo do Cenozoico, que culminaram na formação
do Rifte Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). Este rifte não progrediu até a
sua completa ruptura, mas formou hemi-grabens no interior do continente
(HEILBRON et al., 2000; RICCOMINI et al. 2010, ZÁLAN & OLIVEIRA, 2005). Além
disso, sistemas de rifte como esse tendem a formar redes hidrográficas
endorreicas e no Sudeste do Brasil, a temática endorreísmo fluvial foi muito
pouco estudado, havendo apenas dois trabalhos de referência: Paixão et al.
(2020) e Freitas et al. (2022). Provavelmente isso ocorra em função de que
endorreísmo não é algo comum em margens passivas com clima tropical úmido.
Entretanto, a existência do RCSB faz com que o tema mereça ser mais bem
investigado na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul.
O objetivo geral deste trabalho é elaborar a reconstituição paleotopográfica e
paleohidrográfica na área da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (BHRPS)
(Figura 1) e discutir episódios de endorreísmo e processos de rearranjo fluvial
envolvidos na sua evolução e gênese, posteriormente, à formação do Sistema de
Riftes Cenozóicos do Sudeste do Brasil (SRCSB). Essa reconstituição será baseada
na técnica Seppômen. A elaboração de mapas paleotopográficos, através da rotina
Seppômen, revela a configuração topográfica pretérita à dissecação atual dos
sistemas de drenagem. A metodologia Seppômen foi introduzido no Brasil por
Motoki et al. (2008), e sua abordagem cartográfica baseia-se no preenchimento de
vales (COUTO et al., 2012). A partir do cruzamento dos dados do Mapa Seppômen
com os dados topográficos atuais é possível estabelecer as áreas com maior
dissecação e entalhamento fluvial e as áreas mais preservadas como relictos da
paleopaisagem.
Material e métodos
Inicialmente, foram utilizadas a base cartográfica do IBGE na escala de 1:50.000
através de cartas topográficas, totalizando 124 cartas para a área da BHRPS. As
cartas topográficas estão disponíveis para download na biblioteca virtual do
IBGE (https://biblioteca.ibge.gov.br/) e, posteriormente, as mesmas foram
georreferenciadas no software ArcGIS. As cartas topográficas, inicialmente,
foram utilizadas na delimitação da bacia estudada e auxiliou na caracterização
geomorfológica da área de estudo junto com a obtenção dos resultados obtidos em
outros procedimentos.
Além da base cartográfica do IBGE, foram utilizadas imagem de radar SRTM
(Shuttle Radar Topography Mission) refinadas no âmbito do projeto TOPODATA do
Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais (INPE) (VALERIANO & ROSSETI, 2012). Ao
todo, foram utilizadas 9 imagens de radar que estavam inseridas na área de
estudo que foram integradas em um mosaico único através do software ArcGIS 10.1.
A partir da imagem SRTM mosaicada foram elaborados os mapas paleotopográficos
através da rotina Seppômen.
Os procedimentos para confecção dos mapas Seppômen consistem na divisão da área
de estudo em células quadráticas de mesmo tamanho e, posteriormente, extração do
maior valor altimétrico dentro de cada célula. Os outros valores são
desconsiderados na rotina que se segue, ignorando, assim, as morfologias de
entalhamento dos vales. Com os valores máximos de altimetria de cada célula, foi
realizado interpolação dos dados através da ferramenta IDW no Arcgis 10.5. O
tamanho das células varia de acordo com o tamanho da área de estudo, recomenda-
se células de tamanho maiores para análises regionais e células com tamanho
menores para análises em escalas locais (MARQUES NETO et al., 2019). Quanto
maior for o tamanho da célula maior a extrapolação paleotopográfica do relevo.
No presente trabalho, a elaboração dos mapas paleotopográficos através da rotina
de Seppômen objetiva identificar depressões topográficas ao longo do planalto
sudeste que podem auxiliar na identificação de eventos de endorreísmo
preteritamente. Os mapas paleotopográficos também podem ajudar na identificação
de paleodivisores que separavam bacias de drenagem no Planalto Sudeste. Diante
disso, foram elaborados mapas Seppômen ou mapa de nivelamento de topos com
diferentes tamanhos de grades de células para a BHRPS, sendo elas: 5km x 5km;
4km x 4km; 3km x 3km; 2km x 2km; 1km x 1km. Os mapas com diferentes tamanhos de
células possibilitam a reconstrução topográfica da área da BHRPS, permitindo
análises em diferentes escalas espaciais e temporais.
Por fim, através dos mapas paleotopográficos com diferentes tamanhos de célula
foram extraídas as redes de drenagem da BHRPS utilizando o conjunto de
ferramentas do pacote Hidrology do ArcGIS 10.1. Ressalta-se que as redes de
drenagem obtidas em cada paleotopografia representa um estágio temporal do
sistema fluvial da BHRPS, sendo as grades que apresentam áreas maiores estão
associadas a escalas temporais maiores. Por outro lado, as grades de áreas
menores representam escalas temporais mais recentes.
Resultado e discussão
Os resultados obtidos através dos Mapas Seppômen demonstram uma configuração do
relevo mais elevada e remontam à dimensão do planalto Sudeste pré-dissecação do
sistema fluvial do rio Paraíba do Sul. Nota-se um planalto mais extenso, com
divisores mais elevados e contínuos, além de interflúvios menos íngremes (Figura
2).
Os resultados da reconstituição paleotopográfica demonstram características
marcantes que valem ser mencionadas, como a presença de depressões desconexas ao
longo da atual calha principal do rio Paraíba do Sul. Estas depressões são mais
visíveis no mapa Seppômen com células de 5km (Figura 2A) e, conforme as células
diminuem o tamanho nos mapas e nos aproximamos de períodos de tempo mais
recentes, as depressões passam a ser interconectadas pela rede fluvial. Não
coincidentemente, as depressões formadas no mapa de célula de 5km, correspondem
aos grabens mencionados anteriormente: Taubaté, Resende, Volta Redonda, Três
Rios e Itaocara. Além destas, também foi identificada uma depressão fechada na
porção nordeste da BHRPS, na nascente do rio Pomba (Figura 2A). Oliveira (2019)
analisou taxas de denudação ao longo deste divisor e identificou a formação de
um graben no rio dos Bagres, afluente do rio Pomba, o que pode explicar a
formação de uma depressão nesta porção da bacia hidrográfica. A presença de
depressões fechadas ao longo da calha principal do rio Paraíba do Sul é mais uma
evidência da formação de bacias endorreicas durante um período no planalto
sudeste. Pela idade dos sedimentos encontrados na bacia de Taubaté, Resende e
Volta Redonda, acredita-se que este período se deu ao longo do Mioceno, com a
formação dos altos estruturais e tipo de sedimentação lacustre das Formações
Floriano e Pindamonhangaba.
A diminuição do tamanho das células no Mapas Seppômen elaborados para a BHRPS
demonstra o entalhe fluvial e dissecação do planalto sudeste até a morfologia
atual (Figuras 2B, 2C, 2D, 2E e 2F). Ao analisar os mapas, pode-se inferir
dissecação do planalto sudeste de jusante para montante, com entalhe vertical e
alargamento dos vales mais proeminente na foz da BHRPS. Esta característica pode
ser explicada pelo pulso erosivo promovido pelo nível de base atlântico no
litoral brasileiro. Conforme a dissecação adentra o interior do planalto
sudeste, os divisores topográficos que isolavam as depressões topográficas são
rebaixados e, consequentemente, através de sucessivas capturas fluviais os
grabens são incorporados ao sistema de drenagem do rio Paraíba do Sul. A partir
da incisão fluvial e rebaixamento dos paleodivisores, o sistema fluvial dos
grabens no planalto sudeste brasileiro deixam de ser endorreicos e passam, um a
um, a integrar a bacia exorreica atlântica do rio Paraíba do Sul.
A análise do perfil longitudinal do rio Paraíba do Sul elaborado para o mapa
Seppômen com célula de 5km e a morfologia atual, demonstra a ocorrência de
depressões ao longo da calha do rio Paraíba do Sul individualizadas por altos
estruturais, como o alto de Queluz (Figura 3). A variação topográfica entre o
produto cartográfico e o relevo atual atinge cerca de 500m próximo à nascente.
Pode-se perceber que as maiores diferenças topográficas ocorrem nas porções mais
elevadas, como as áreas próximas às nascentes e nos altos topográficos que
delimitam os grabens. O gráfico indica maior dissecação para os grabens de
Itaocara e Três Rios que se localizam mais próximos à foz, enquanto que o graben
de Taubaté apresenta a menor dissecação entre os grabens. A ausência de registro
sedimentar nestes grabens pode estar associada ao fato deles terem sido muito
dissecados. O graben de Taubaté é a depressão da BHRPS mais distante da foz o
que pode explicar a menor dissecação do relevo e do seu registro sedimentar.
Estes resultados reforçam a ideia de erosão remontante do planalto sudeste
gerado pelo pulso erosivo do rio Paraíba do Sul, impulsionado pelo nível de base
atlântico, que condicionou processos de capturas fluviais por recuo de
cabeceiras. Isto permitiu a incorporação das bacias endorreicas que estavam
isoladas ao sistema de drenagem, sendo o graben de Taubaté o último sistema
endorreicos integrado no sistema de drenagem atlântico do rio Paraíba do Sul. As
bacias foram sendo capturadas da foz para as cabeceiras em direção oeste ao
longo do planalto sudeste, até a captura do rio Tietê pelo rio Paraíba do Sul
evidenciado pelo cotovelo de Guararema (AB'SABER, 1957). Riccomini et al. (2010)
dataram a captura e formação do cotovelo de Guararema do Mioceno, através do
estudo de paleocorrentes, contudo, os autores enfatizam que esta captura pode
ter ocorrido antes da formação do sistema de drenagem do rio Paraíba do Sul,
sendo esta, capturada por drenagens do grabén de Taubaté. O abatimento do bloco
e formação do grabén de Taubaté teria rebaixado o nível de base local e
aumentado o potencial erosivo das drenagens daquela região que passaram a erodir
o bloco soerguido pelo Alto de Queluz e capturar a drenagem à montante do
cotovelo (Riccomini et al., 2010). Esta característica também foi observada por
Ab’Saber (1957), indicando que o cotovelo de Guararema teria sido formado antes
da consolidação do atual sistema fluvial do rio Paraíba do Sul. Neste sentido,
pode-se afirmar que a formação e consolidação da atual morfologia do sistema de
drenagem do rio Paraíba do Sul se deu posteriormente ao Mioceno. Este processo
ocorreu de maneira remontante ao longo da calha do rio Paraíba do Sul e se
expandiu para o planalto Sudeste.
Sendo assim, logo após a consolidação do RCSB, a bacia do rio Paraíba do Sul
estava restrita a porção leste do continente, na frente da Serra do Mar nas
proximidades da cidade de Campos com divisores situados na Serra de São Pedro
(Figura 2A). Após romper este primeiro divisor, foi incorporada a primeira bacia
endorreica, cujas drenagens do rio Pirapetinga, rio Pomba e ribeirão das Areias
convergem para a localidade de Itaocara (Figura 2B). O pulso erosivo do rio
Paraíba do Sul promoveu capturas fluviais incorporando novas bacias endorreicas,
desta vez a porção de Além Paraíba, na qual convergiam o rio Paquequer, rio
Angu, dentre outros. O divisor topográfico deste momento, situava-se na Serra da
Prata, próximo município de Sapucaia. Neste período, o rio Pomba também avança
para o interior até às proximidades de Leopoldina (MG) na Serra da Boa Vista
(Figura 2B). Posteriormente, o rio Paraíba do Sul promove captura fluvial na
cabeceira e dá origem ao estreito de Sapucaia (SARTI, 2008), incorporando a
bacia endorreica de Três Rios. Neste mesmo período, o rio Pomba rompe o divisor
na porção norte de Leopoldina e aumenta o potencial erosivo remontante de suas
drenagens (Figura 2C). Após este momento, o rio Paraíba do Sul incorporou as
bacias endorreicas de Volta Redonda e Resende, com divisores próximos à cidade
de Queluz, no Alto Estrutural de Queluz. (Figura 2D). Por fim, o rio Paraíba do
Sul rebaixa o divisor do alto de Queluz e incorpora o atual alto curso do rio
Paraíba do Sul que ficava restrito à bacia sedimentar de Taubaté e consolida a
configuração do sistema de drenagem atual associado ao nível atlântico (Figura
2E e 2F).
Cabe ressaltar que o rebaixamento dos paleodivisores podem não ter ocorrido na
ordem proposta acima, uma vez que a área estudada carece de dados
geocronológicos para tal afirmação. Neste sentido, ressalta-se a necessidade de
trabalhos geocronológicos para a datação das capturas fluviais ao longo do rio
Paraíba do Sul para ordenar a morfogênese do sistema de drenagem do Planalto
Sudeste com maior precisão cronológica.
Localização e Hipsometria da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
Paleotopografia elaborada através da rotina Seppômen para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul com diferentes tamanhos de grade de célula.
Perfil longitudinal do rio Paraíba do Sul conjugado ao perfil topográfico entre o Mapa Seppômen com célula de 5km e a topografia atual.
Considerações Finais
A evolução do sistema de drenagem do Rio Paraíba do Sul ocorreu graças a um
sucessivo processo de capturas fluviais das bacias endorreicas herdadas do
processo de rifteamento durante o Cenozoico. Os grabens contidos no sistema
fluvial do Rio Paraíba do Sul constituíam àquela época depocentros de descargas
fluviais convergentes. Logo, a Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul não
existia até recentemente e somente quando a atividade tectônica no RCSB diminuiu
de intensidade, ela se organizou e entrou em fase de ajuste erosivo e expansão.
Este aparente contrassenso ocorreu em razão de que foi somente com a diminuição da
atividade tectônica que o pulso erosivo do rio Paraíba do Sul pode, por erosão
remontante, capturar uma série de bacias endorreicas que se localizavam à montante
no interior dos grabens. Este processo fez com que os cursos fluviais que antes
tinham seus níveis de base no interior desses grabens ganhassem energia e isso
permitiu um input erosivo remontante que organizou a rede de drenagem tal qual a
conhecemos hoje em dia.
Agradecimentos
Referências
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