Autores
- KAROLINE MAYUME B. ISHIMINEUFRJEmail: karoline.ishimine@gmail.com
- ANA CAROLINA FACADIOUFRJEmail: cfacadio@gmail.com
- ANA LUIZA COELHO NETTOUFRJEmail: ananetto@acd.ufrj.br
- ORTRUD MONIKA BARTHFIOCRUZEmail: monikabarth@gmail.com
Resumo
A tafonomia de grãos de pólen sugere condições paleoambientais no momento da
deposição. O presente estudo analisa a preservação de pólen em sedimentos de uma
seção estratigráfica em encosta no alto curso do rio Macaé, Nova Friburgo (RJ).
Foram coletadas 10 amostras no perfil e cinco níveis foram datados (14C AMS) com
o intervalo de 5.939 a 5.843 anos cal AP na base e 1954 a 1955 cal AD no topo.
Os grãos de pólen foram contabilizados e classificados quanto ao tipo de
deterioração: danos mecânicos, degradação e corrosão. No intervalo de 5.939 a
5.843 anos cal AP a alta concentração de grãos com danos mecânicos indica um
período de maior estresse físico. Em 4.618 a 4.415 cal AP o aumento de grãos
preservados e de grãos corroídos indica condições úmidas. Entre 2.782 a 2700 cal
AP, há redução de grãos preservados e aumento de grãos degradados, sugerindo
condições mais secas. A partir de 1.893 a 1.735 cal AP os grãos preservados são
dominantes e os corroídos indicam condições mais úmidas.
Palavras chaves
Paleoambientes; Holoceno; Tafonomia; Pólen; Nova Friburgo
Introdução
Estudos paleoambientais sobre o Quaternário em domínio montanhoso no Sudeste do
Brasil, ressaltam alterações na vegetação derivadas de transições climáticas que
podem ser evidenciadas através de registros de microfósseis de pólen e esporos
em depósitos sedimentares (Salgado-Laboriau, 2007; Behling & Safford, 2010;
Behling et al., 2019; Portes et al., 2020). Os grãos de pólen e esporos são
considerados bons indicadores paleoambientais por serem resistentes à destruição
devido a uma espessa camada externa composta por um polímero orgânico, a
esporopolenina (Barros, 2003).
Quando os grãos de pólen e esporos são depositados em ambientes de pouca
oxigenação e propícios a sua preservação, é possível identificar, através das
suas características, espécies que compõem a comunidade vegetal local, assim
como as variações na vegetação ao longo do tempo (Bauerman et al., 2002). As
mudanças ambientais que ocorrem devido as transições climáticas possuem
influência direta sobre a preservação de palinomorfos, que podem ser destruídos
quando expostos a ambientes de elevada oxigenação e a condições de estresse
físico elevado (Barros, 2003).
Durante o processo de deposição dos grãos de pólen e esporos a estrutura da
camada externa dos grãos (exina) pode ser danificada, dificultando sua
identificação a nível taxonômico e como consequência, comprometer a
interpretação da composição da vegetação local (Luz et al., 1999). Por isso,
avaliar o tipo de deterioração em palinomorfos traz inferências importantes
sobre as condições paleoambientais durante a sedimentação aos quais os grãos
estavam submetidos, sendo relevante registrar qualitativamente os grãos de pólen
e esporos encontrados nas amostras (Delcourt & Delcourt, 1980; Campbell, 1999;
Moore et al., 1991).
O presente estudo objetiva avaliar o estado de preservação de grãos de
pólen contidos em sedimentos quaternários de um testemunho em ambiente de
encosta na Serra do Mar (RJ). Busca-se qualificar os tipos de danos sofridos
pelos grãos de pólen trazendo evidências que podem ser obtidas sobre as
condições paleoambientais durante a deposição dos grãos ao longo do tempo.
Informações geocronológicas obtidas por datações de radiocarbono desta seção
foram integradas à essas análises tafonômicas dos grãos de pólen.
O sítio amostral está localizado no distrito de Lumiar do município de Nova
Friburgo, inserido na região serrana do Rio de Janeiro, numa altitude de 1.042
m, entre 22º19’716’’S e 42º16’58 10’’O. Uma seção estratigráfica foi
reconstituída na porção superior de um interflúvio que drena para dois pequenos
vales de cabeceiras de drenagem que convergem para o rio Boa Vista, no alto
curso da Bacia do Rio Macaé (Figura 1). A paisagem da serra de Macaé de Cima em
Nova Friburgo é caracterizada pelas maiores altitudes da Serra do Mar, com
diversos picos isolados e vales encaixados de elevada amplitude (Marçal et al.,
2015).
Material e métodos
A seção estratigráfica selecionada para este estudo se situa em um pedimento
rochoso com cobertura coluvial de aproximadamente 1,80 metros da base ao topo.
Foram coletadas 10 amostras no perfil, desde a superfície até próximo a base do
perfil (1 m). A coleta de amostras foi orientada para abranger as camadas
sedimentares orgânicas que compõem o perfil.
Nesse testemunho, cinco níveis foram datados através da técnica de
radiocarbono (14C AMS) na Beta Analytic Inc (Flórida, EUA), para o
reconhecimento geocronológico nas seguintes profundidades: 0,15 m, 0,35 m, 0,50
m, 0,70 m, 0,90 m e 1,05 m. As amostras foram coletadas na seção exposta a fim
de evitar contaminações, da base ao topo, com uso de espátula esterilizado e
armazenado em sacos hermeticamente fechados (zip-locks) e em ambiente
refrigerado (4ºC).
Para as análises palinológicas as amostras foram processadas de acordo com os
parâmetros clássicos estabelecidos em Ybert et al., (1992), que consiste no
tratamento químico com ácidos (ácido fluorídrico, ácido clorídrico) em 8cm³ de
amostra. Seguiu-se com os procedimentos padrões de acetólise de Erdtman (1952).
Foram preparadas lâminas permanentes para cada amostra. Uma lâmina foi escolhida
para análise sob microscópio óptico em 400x de aumento.
Os palinomorfos identificados como grãos de pólen foram contabilizados e
qualificados quanto ao tipo de deterioração (Figura 2). As definições de
deterioração estão de acordo com as classificações descritas por Delcourt &
Delcourt, (1980).
1. Corrosão: Quando a exina dos grãos sofre perturbações que a penetram de
forma circular ou quando sua superfície passa a ter diversas cavidades. Essas
perfurações podem ocorrer devido à oxigenação local causada por atividade
microbiana de fungos e bactérias.
2. Degradação: Quando ocorre um afinamento da exina e o que pode resultar
em uma baixa definição dos elementos externos que a compõe, tornando-os obscuros
ou fundidos em uma mesma massa sem estrutura definida.
3. Danos mecânicos: A exina dos grãos pode estar amassada, quebrada ou
dobrada, mas não necessariamente apresenta perfurações ou afinamento.
Resultado e discussão
Grãos de pólen com deteriorações foram encontrados em todos os 10 níveis
analisados (Figura 2 e 3). Os grãos apresentaram principalmente danos mecânicos
e por degradação; os danos por corrosão foram pouco significativos na maioria
das amostras, aparecendo apenas em baixas porcentagens e concentrações nos
níveis 1, 2, 6 e 7 (Tabela 1 e 2).
A seguir os dados são apresentados a partir da base ao topo do perfil na seção
estratigráfica analisada (Figura 2 e 3).
Nível 1 (0,10 m): Foi datado em 100.75 ± 0.38 pMC (1954 a 1955 anos cal AD).
Nível que apresentou grande porcentagem de grãos de pólen inteiros 71,8% (16.750
grãos/cm³), grãos com danos mecânicos 81,6% (5.349 grãos/cm³) e a maior
porcentagem de grãos corroídos 1,9% (162 grãos/cm³).
Nível 2 (0,20 m): Apresentou domínio de grãos com danos mecânicos 47,2% (2.309
grãos/cm³) seguido pela menor porcentagem de grãos com danos por degradação 7,9%
(387 grãos/cm³) e pequenas porcentagens de grãos com danos por corrosão 1,4% (69
grãos/cm³). Nesse nível aumenta a proporção de grãos com danos 39,7% (4.895
grãos/cm³), mas os grãos bem preservados são dominantes 60,3% (7.453 grãos/cm³).
Nível 3 (0,30 m): O nível 3 foi datado em 1.930 ± 30 anos AP (1.893 a 1.735 anos
cal anos AP). Nesse nível apresenta uma redução na quantidade total de grãos,
predominando a maioria bem preservada 68,9% (5.595 grãos/cm³). Apresentou a
maioria dos grãos com danos mecânicos 39,5% (1549 grãos/cm³) e com danos por
degradação 25,4% (996 grãos/cm³). Este nível não apresentou grãos com danos por
corrosão.
Nível 4 (0,40 m): Apresentou dominância de grãos bem preservados 68,9% (8.628
grãos/cm³), com predomínio de grãos com danos mecânicos 50% (1.944 grãos/cm³)
seguidos de grãos com danos por degradação 30,5% (1.185 grãos/cm³). Neste nível
também não foram detectados grãos com danos por corrosão. A quantidade de grãos
identificados nas amostras foi menor do que nos outros níveis.
Nível 5 (0,50 m): Esse nível foi datado em 2.640 ± 30 anos AP (2.782 a 2.700
anos cal AP). Apresentou maior porcentagem de grãos com danos por degradação
46,2% (1991grãos/cm³) seguido de grãos com danos mecânicos 41,3% (grãos/cm³).
Não apresentou grãos com danos por corrosão.
Nível 6 (0,60 m): Apresentou grande quantidade e variação de grãos de pólen bem
preservados 75,2% (19.967 grãos/cm³). Dos grãos deteriorados, 24,8% (6.563
grãos/cm³), a maioria teve danos mecânicos 45,5% (2.985 grãos/cm³), seguidos por
grãos com degradação 21,1% (1.384 grãos/cm³). Este nível apresentou a segunda
maior porcentagem de grãos com danos por corrosão 1,8% (119 grãos/cm³).
Nível 7 (0,70 m): Esse nível datado em 4.070 ± 30 anos AP (4.618 a 4.415 anos
cal AP) apresentou alta porcentagem de grãos bem preservados 71,4%
(10.057grãos/cm³). Dos grãos deteriorados, 28,6% (4.020 grãos/cm³), a maioria
tinha danos mecânicos 56,7% (2.281 grãos/cm³) seguido por uma baixa percentagem
de grãos com danos por degradação 9,7% (389 grãos/cm³) e por corrosão 1,4% (56
grãos/cm³).
Nível 8 (0,80 m): Esse nível apresentou menor porcentagem de grãos bem
preservados 48,8% (6.832 grãos/cm³). Dos grãos deteriorados 51,2% (7.147
grãos/cm³), a maioria apresentou danos por degradação 53,5% (3826 grãos/cm³),
seguido de danos mecânicos 25,6% (1.829 grãos/cm³). Neste nível não foram
detectados grãos com danos por corrosão.
Nível 9 (0,90 m): Esse nível foi datado em 5.030 ± 30 anos AP (5.763 a 5.601
anos cal AP) e apresentou domínio de grãos deteriorados 59% (8.143 grãos/cm³).
Destes, a maior porcentagem foi de grãos com danos mecânicos 62,4% (5.080
grãos/cm³) e uma das menores porcentagens de grãos com danos por degradação,
apenas 6,3% (511 grãos/cm³). Este nível não apresentou grãos com danos por
corrosão.
Nível 10 (1,05 m): Esse nível foi datado em 5.160 ± 30 anos AP (5.939 a 5.843
anos cal anos AP). Apresentou o domínio de grãos bem preservados 61,7% (20.463
grãos/cm³). Dos grãos deteriorados 38,3% (12.654 grãos/cm³), a maioria
apresentou grãos com danos mecânicos 50% (6327 grãos/cm³) seguido de danos por
degradação 8% (1018 grãos/cm³). Não foram detectados neste nível grãos com danos
por corrosão.
Entre 5.160 ± 30 anos AP (5.939 a 5.843 anos cal AP) e em 5.030 ± 30 anos AP
(5.763 a 5.601 anos cal AP) foram identificados grãos preservados com presença
de grãos com danos mecânicos e em baixa concentração, os grãos com danos por
degradação (Figura 3). De acordo com Delcourt & Delcourt, (1980), a
interpretação tafonômica dada a grãos que apresentam danos mecânicos é de que
estes foram submetidos a condições de grande estresse físico ao longo de sua
história deposicional. Esse tipo de dano, está vinculado a ambientes de maior
instabilidade morfodinâmica, de maior energia de transporte, responsáveis por
danificar mecanicamente os grãos (exina amassada ou quebrada).
No nível 8, ocorre um pico de concentração de grãos com danos por degradação e
em menor proporção, grãos com danos mecânicos. Apesar disso, começa a haver um
aumento dos grãos bem preservados. Já no intervalo entre os níveis 7 e 6, em
aproximadamente 4.070 ± 30 anos AP (4.618 a 4.415 anos cal AP) os grãos bem
preservados aumentam, chegando a um pico no nível 6. Nesse intervalo, grãos com
danos por corrosão estão novamente presentes. Em ambientes de maior estabilidade
morfodinâmica, com menor energia, os sedimentos finos são menos transportados,
logo conseguem preencher os espaços entre os sedimentos nos solos e favorecem a
redução da oxigenação dos grãos de pólen aumentando as suas chances de
preservação (Bauerman, 2002).
Já no intervalo entre os níveis 5 e 3 entre a 2.640 ± 30 anos AP (2.782 a
2.700 anos cal anos AP) e 1.930 ± 30 anos AP (1.893 a 1.735 anos cal anos AP)
ocorre uma nova redução de grãos bem preservados, com aumento de grãos com danos
mecânicos e por degradação. Durante esse intervalo, grãos com danos por corrosão
não foram identificados. Grãos com danos por degradação sofrem com a redução da
espessura da exina sob condições de oxigenação do grão em períodos de aeração
dos sedimentos, as camadas superficiais do solo, que não compactadas podem ser
facilmente expostas à oxigenação (Bauerman, 2002).
Esse tipo de dano pode estar vinculado a períodos ocasionais de seca, em que
os solos menos úmidos, facilitam a exposição dos grãos ao oxigênio. Os grãos de
pólen podem ser danificados pela oxidação de forma mais fácil do que outros
tipos de danos. Nesses casos, o fogo pode ser um elemento responsável pela
rápida destruição de grãos de pólen por degradação(Campbell, 1998).
A partir do nível 3, em 1.930 ± 30 anos AP (1.893 a 1.735 anos cal anos AP) os
grãos bem preservados retornam a aumentar com o pico máximo no nível mais
superficial (nível 1) em 100 pMC. Nesse intervalo, os grãos com danos mecânicos
são a maioria e retorna a aparecer grãos com danos por corrosão. Os danos por
corrosão ocorrem em grãos que sofrem com o ataque microbiano feito por bactérias
anaeróbicas. Esse tipo de corrosão pode acontecer em ambientes mais úmidos e
mais estáveis (Campbell, 1998, Bauerman, 2002). Por fim, o aumento na
concentração e na variedade de grãos de pólen desse período também corroboram
para a evidência de condições climáticas mais úmidas.
Figura 1: O ponto verde, indica a área de onde foram realizadas as coletas para análise. Mapa elaborado por Ana Carolina Facadio
tabelas dos resultados em percentagem e concentração
Diagrama de percentagem e grãos de pólen com danos
Considerações Finais
Foi observado que entre 5.160 ± 30 anos AP (5.939 a 5.843 anos cal AP) e em
5.030 ± 30 anos AP (5.763 a 5.601 anos cal AP) com predomínio de grãos com danos
mecânicos e danos por degradação. Isso indica que os grãos passaram por estresses
físicos em um período de maior instabilidade morfodinâmica da paisagem. O aumento
significativo de grãos preservados entre o intervalo de 4.070 ± 30 anos AP (4.618
a 4.415 anos cal AP) e da presença de grãos com danos por corrosão indica um
ambiente favorável ao desenvolvimento de atividade microbiana, indicando condições
mais úmidas.
Já no intervalo entre 2.640 ± 30 anos AP (2.782 a 2700 anos cal AP) e 1.930 ± 30
anos AP (1.893 a 1.735 anos cal anos AP) ocorre uma nova redução de grãos
preservados, com aumento de grãos com danos mecânicos e por degradação, indicando
novamente um período de instabilidade morfodinâmica da paisagem. A presença de
grãos degradados pode estar vinculada a períodos ocasionais de seca. Os solos
menos úmidos, facilitam a exposição dos grãos ao oxigênio e à sua decomposição.
Por fim, no intervalo entre 1.930 ± 30 anos AP (1.893 a 1.735 anos cal anos AP)
os grãos preservados retornam a ser dominantes, indicando condições climáticas
mais úmidas. Com isso, é possível obter evidências importantes sobre as condições
paleoambientais locais as quais os grãos estavam submetidos durante a sua
deposição ao longo do Holoceno.
Agradecimentos
Os autores agradecem as agências de fomento INCT, Cnpq e Faperj. Agradecem também
pela concessão da bolsa Faperj NOTA-10.
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