Autores
- MARINA CABRALUFJFEmail: marinasilvacabral15@gmail.com
- ROBERTO MARQUES NETOUFJFEmail: roberto.marques@ufjf.b
- LUCAS ESTEVESUFJFEmail: lucasb.esteves@gmail.com
Resumo
Bacias de organização geomorfológica mista, com formas de relevo tanto em
litotipos cristalinos pré-cambrianos como em sistemas deposicionais cenozoicos,
tendem a apresentar assinalada diversidade tectono-estrutural. Tal configuração
foi encontrada na bacia do rio dos Frades, e que apresenta morrarias estruturais
associadas às rochas cristalinas e tabuleiros de baixo declive relacionados aos
depósitos da Formação Barreiras. O aludido arranjo tectono-estrutural é
discutido no presente paper a partir da análise estrutural da bacia por
interpretação dos lineamentos, associada à práticas geomorfométricas voltadas
para a mensuração do Índice de Atividade Tectônica (IAT). Os terrenos
sedimentares apresentam uma drenagem paralela bem definida na direção SE, onde
estão posicionadas as bacias que apresentaram os resultados mais elevados para
IAT.Nos terrenos cristalinos foram encontrados valores menores de IAT, sugerindo
uma atividade tectônica menos intensa.
Palavras chaves
Neotectônica; tectônica ativa; Formação Barreiras; Controle estrutural ; Bacia do rio dos Frades
Introdução
Bacias de organização geomorfológica mista são consideradas no presente artigo
como aquelas que albergam morfoestruturas que resultam em relevos contrastantes,
tal como ocorre em situações nas quais a drenagem vinculada à bacia disseca
tanto terrenos cristalinos como sedimentares. Configurações desse tipo ocorrem
em bacias que drenam diferentes níveis de planaltos cristalinos e se projetam
para os ambientes sedimentares das bacias de sinéclise, tanto em bacias
regionais como em bacias de baixa ordem que drenam as franjas planálticas.
Também pode ocorrem entre rochas vulcânicas e sedimentares, tal como se verifica
em extensões da bacia do Paraná onde os basaltos afloram e assumem expressão na
topografia. Também é o caso de várias bacias que drenam a porção NE da margem
rifte brasileira, onde os planaltos encontram-se mais recuados e ladeados aos
sistemas deposicionais da Formação Barreiras, contexto no qual se inscreve a
bacia do rio dos Frades, localizada entre os municípios de Porto Seguro e
Guaratinga, Sul da Bahia.
A tectônica neogênica tem sido amplamente demonstrada e discutida para esse
setor do litoral brasileiro, conforme atestado em diversos trabalhos pregressos
(LIMA et al. 2006; LIMA e DOMINGUEZ, 2014; OLIVEIRA et al. 2019; MESQUITA et al.
2021; GONZÁLEZ e LIMA, 2021; MARQUES NETO, 2022). No presente artigo, a
interpretação será verticalizada na bacia do rio dos Frades, para a qual será
aplicado o Índice de Atividade Tectônica (IAT), cujos resultados serão
discutidos em consonância à análise estrutural e geomorfológica da área.
A alta bacia do rio dos Frades está posicionada no contexto da Província
Pegmatítica do Brasil Oriental (NEVES et al. 1986), sendo que na área da bacia
ocorrem litotipos granitoides, gnaisses, xistos, quartzitos e rochas
calcosilicáticas. Esse arranjo estrutural pré-cambriano sofreu reativações e
deformações relacionadas aos ciclos termotectônicos Transamazônico e Brasiliano
(LIMA e DOMINGUEZ, 2014). Na parte média e baixa o embasamento encontra-se
encoberto pelos depósitos miocênicos da Formação Barreiras, que na região
avançam para o interior do continente além de 100 km. Essa característica é
típica no âmbito do macrocompartimento litorâneo Bancos Royal Charllote e
Abrolhos (MUEHE, 2001). Tais contrastes geomorfológicos foram elementos
motivadores para avaliar as relações entre os controles tectono-estruturais e os
diferentes quadros morfoestruturais.
Material e métodos
A base de dados utilizada na delimitação da bacia provem de um modelo digital
de elevação SRTM com resolução do 90 metros, processado em Qgis 3.18., através
da
ferramenta r.watershed. A base planialtimétrica foi obtida através do mosaico
das cartas
ITAPETININGA (SD-24-Y-D) e GUARATINGA (SE-24-V-B). Os dados SRTM
também serviram para a extração de lineamentos estruturais do relevo e da
drenagem. O
relevo sombreado foi produzido a partir da ferramenta declividade, com ângulo de
iluminação azimutal de 315º. Para litologia foram utilizados dados da Companhia
de
Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Aspectos morfotectônicos foram interpretados e discutidos a luz da mensuração
de diferentes índices geomórficos e posterior agregação dos mesmos no Índice de
Atividade Tectônica (IAT) conforme proposição El Hamdouni et al. (2008). Na
presente
abordagem, foram estimados os seguintes índices geomórficos: Relação Declividade
x
Extensão do Canal (RDE) (ETCHEBEHERE, 2000;2004), Fator Assimétrico (Af)
(HARE; GARDNER, 1985), Fator de Simetria Topográfica Transversal (T) (COX,
1994), Integral Hipsométrica (iH) (KELLER; PINTER, 1996) e Índice Sinuosidade da
Escarpa Montanhosa (Smf) (BULL; WALLACE, 1995).
Os resultados obtidos a partir da mensuração dos índices foram combinados
segundo seu significado tectônico, estabelecendo-se categorias para as quais os
valores
baixos indicam atividade tectônica elevada e os valores elevados apontam para
uma
atividade tectônica mais branda. Tais categorias foram chamadas por El Hamdouni
et al.
(2008) de categorias de atividade tectônica (Cit’s), diferenciadas pelos valores
1, 2 e 3.
No que se refere ao RDE, o critério para o estabelecimento das Cit’s foi o
número de anomalias averiguadas a partir da relação RDE trecho/RDE total.
Considerando que os valores inferiores a 2 não sinalizam comportamento anômalo
da
drenagem, o número de anomalias averiguadas para cada canal foram assim
agrupadas:
Anomalias < 4, Cit = 3 (baixa)
5 a 6 anomalias, Cit = 2 (moderada)
Anomalias >; 6, Cit = 1 (alta)
Para o Fator Assimétrico (Af), as Cit’s concernentes ao referido parâmetro
foram assim arbitradas:
0 < ǀAf-50ǀ ≤ 7, Cit = 3 (baixa)
7 <ǀAf-50ǀ ≤ 15, Cit = 2 (moderada)
15 <ǀAf-50ǀ, Cit = 1 (alta)
O índice T foi incidido a partir das concentrações de valores acima de 0,3,
considerado um bom marcador do processo de migração lateral, acima do qual o
desajuste em relação à linha média da bacia se pronuncia. A extensão do canal
compreendida no intervalo de medições em valores maiores que 0,3 foi computada
para
os quatro canais principais, sendo posteriormente relacionada à extensão total
dos
mesmos, derivando-se de tal relação os seguintes intervalos:
0% < T ≤ 25%, Cit = 3 (baixa)
25% < T ≤ 50%, Cit = 2 (moderada)
50% <T, Cit 1 (alta)
Da maneira que fora anunciado, as categorias de atividade tectônica provindas
do cálculo da Integral Hipsométrica atenderam a seguinte lógica:
Hi ≤ 0,4, Cit = 3 (baixa)
0,4 < Hi ≤ 0,5, Cit = 2 (moderada)
0,5 < Hi, Cit = 1 (alta)
As Cit’s arbitradas para índice Smf seguiram o seguinte arranjo:
Smf > 1,5, Cit = 3 (baixa)
1,2 > Smf ≤ 1,5, Cit = 2 (moderada)
1,2 ≥ Smf, Cit = 1 (alta)
Por fim, o Índice de Atividade Tectônica (IAT) foi definido a partir da
combinação de todas as Cit’s em relação ao número de parâmetros mensurados. A
proposição de El Hamdouni et al. (2008), também aplicada por Andrades Filho e
Rosseti (2015), Marques Neto (2020) e Silva (2023), parametriza o IAT pelas
referências abaixo mostradas:
ΣCit/n ≤ 1,25, IAT = 1 (atividade altíssima)
1,25 < ΣCit/n ≤ 1,5, IAT = 2 (atividade alta)
1,5 < ΣCit/n ≤ 2,0 IAT = 3 (moderada a alta)
2,0 < ΣCit/n ≤ 3,0, IAT = 3 (moderada)
3,0 < ΣCit/n ≤ 4,0, IAT = 4 (baixa)
4,0 < ΣCit/n IAT = 5 (muito baixa)
Resultado e discussão
Conforme anunciado, a bacia do rio dos Frades drena terrenos de escudo exposto
na sua parte superior e coberturas sedimentares neogênicas na sua parte média e,
sobretudo, inferior (figura 1). Na média bacia verificam-se organizações
transicionais com oescudo parcialmente recoberto até os pacotes deposicionais
definirem tabuleiros
contínuos. Tais variações se encerram numa área de drenagem de 1411,82 km 2 ,
pelaqual o tronco fluvial principal perfaz uma extensão superficial de
aproximadamente 115
km.
A mensuração dos índices geomórficos e a associação dos mesmos no IAT
encontrou resultados que apontam para atividade tectônica mais intensa nas sub-
baciasque drenam exclusivamente os sedimentos pós-miocênicos da Formação
Barreiras, ondeos valores qualificaram quadros de alta a muito alta atividade
tectônica (figura 2).
As bacias de maior valor correspondem às referências 3, 8 e 9 do mapa. O Fator
Assimétrico (Af) e o Fator de Simetria Topográfica Transversal (T) foram os
índicesque mais influíram na elevação do IAT final, com as bacias 3 e 8
assumindo migraçãolateral em direção à margem direita e a bacia 9 em direção à
margem esquerda. Em comum, tais bacias compartilham a geometria alongada, com
direção SE bem marcada nos canais principais. Esse alinhamento define um
paralelismo para a drenagem local,sendo reconhecido como um bloco tectônico por
Lima e Dominguez et al. (2014), e que se estende entre as passagens dos rios
Buranhém e Frades. Seguramente, as bacias 5 e 7
partilham do mesmo bloco e são convergentes a estas quanto às características
supracitadas, e o qualificativo baixo deve, portanto, ser relativizado em função
dos baixos declives vigentes nos tabuleiros costeiros, que praticamente anula as
respostas dos índices RDE, iH e Smf. Embora os rios entalhem verticalmente o
tabuleiros de forma pronunciada, os gradientes são baixos, e a granulação
topográfica nas superfícies é pouco significativa.
As direções SE são identificáveis de forma clara nos lineamentos da drenagem
de orientação NW-SE (figura 3), e que na bacia são restritos ao Barreiras, sendo
que a sua não continuidade nas áreas de terrenos pré-cambrianos pode ser tomada
como um forte indício de controle neotectônico, sem influências infracrustais
significativas. Tal padrão se verifica também em lineamentos do relevo
correspondentes a divisores alinhados emoldurados na superfície dos tabuleiros
costeiros, que mesmo intensamente dissecados na bacia do rio do Frades, ainda
apresentam extensões descontínuas resguardadas da vaga erosiva dos canais que
tributam os principais troncos coletores.
Define-se assim uma disposição paralela de altos e baixos estruturais retilíneos
e alinhados paralelamente no sentido aludido (SE), dominante entre os rios
Buranhem e Caraíva. A partir da margem direita deste último passam a imperar
direções NE e ESE,as quais apresentam continuidade nos terrenos cristalinos,
apreendida pela entrada de grandes rios como o Jucuruçu e Alcobaça segundo os
mesmos alinhamentos pelos quais dissecam os terrenos de rochas sedimentares.No
domínio das morrarias e serras rebaixadas talhadas em litotipos pré-
cambrianos, o padrão dominante de lineamentos é o NE-SW, condizentes com as
direções dominantes do sistema rifte continental. Tais estruturas compreendem
áreas das bacias 1 e 2, que, apesar de serem as únicas onde o Smf pode ser
mensurado, os valores baixos quantificados para suas respectivas CIT’s manteve
para as bacias em questão IAT muito baixa e baixa, respectivamente.
A interpretação dos resultados indica uma relação estreita entre o IAT e as
direções principais dos lineamentos estruturais, com valores mais baixos
correspondentes às bacias onde predominam as orientações NE-SW, em contraste aos
valores mais elevados encontrados nas bacias onde predominam as orientações NW-
SE.
Tem-se, portanto, um contraste sugestivo de que a atividade neotectônica tem
sido mais ativa na margem costeira, afetando assim as coberturas sedimentares da
Formação Barreiras de forma mais veemente, conforme já fora apontado pelos
trabalhos anteriormente citados. Além disso, a orientação NW-SE é a dominante no
que concerne à primeira fase de reativação do rifte continental (LIMA e MELLO,
2011), sendo a principal responsável pela organização da drenagem na bacia do
rio dos Frades. As aludidas solicitações neotectônicas são fartamente
detectáveis nas falésias costeiras, expositoras recorrentes de estruturas de
subsuperfície, permitindo a apreensão de movimentações em campo demonstradoras
de falhas recentes afetando os pacotes
neogênicos.
As relações entre a neotectônica e a Formação Barreiras foram discutidas por
Saadi et al. (2005). Os autores asseveram que no nordeste brasileiro uma
estruturação geomorfológica marcada pela alternância de hortes e grábens é que
produziu os tabuleiros costeiros, formados por altos estruturais capeados pelos
sedimentos neogênicos cujas altitudes atingem 200 metros, estando firmemente
entalhados pela drenagem fortemente controlada. O arranjo em questão ocorre na
bacia do rio dos Frades, conforme a remissão à figura 3 deixa claro ao mostrar a
sequência alternada de lineamentos do relevo e da drenagem correspondentes à
intercalação de altos e baixos estruturais.
A guisa de sumarização dos resultados, a bacia do rio dos Frades partilha de
dois blocos tectônicos distintos (vide figura 3), um deles restrito à Formação
Barreiras, com direção geral SE (A), e outro concernente aos terrenos pré-
cambrianos, com direção geral NE (B). Enquanto o bloco B se projeta para o
interior do continente, o bloco A
encontra-se restrito à costa, reunindo evidências de neotectônica que sugerem
investigações verticalizadas em escala de maior detalhe a fim de melhor
compreender o caráter da tectônica ativa atuante na área e suas relações com as
paleotensões.
Bacia do rio dos Frades: localização e base geológica.
Bacia do rio dos Frades: espacialização do Índice de Atividade Tectônica (IAT) por sub-bacias.
lineamentos do relevo (1) e da drenagem (2). Bloco A – Tabuleiros cenozoicos dissecados. Bloco B – Morrarias e serras em rochas pré-cambrianas.
Considerações Finais
Bacias mistas como a bacia do rio dos Frades apresentam divergências obvias em
termos de morfologias e processos associados, francamente distintos nos terrenos
erosivos e sedimentares.
No âmbito específico da bacia do rio dos Frades, a aplicação dos procedimentos
aqui acionados também sugeriu um contraste tectônico, reconhecido na diferença dos
valores de IAT entre as sub-bacias consideradas, bem como na orientação geral dos
lineamentos estruturais. A observação dos resultados sugere, portanto, que a
atividade tectônica é mais expressiva na área nas proximidades da margem costeira,
plenamente verificável na Formação Barreiras. Desse modo, o ambiente deposicional
que estocou a sedimentação neogênica encontra-se atualmente em franca atividade
erosiva, com incisão fluvial pronunciada e desmantelamento da continuidade dos
tabuleiros.
Finalmente, os resultados corroboram com estudos pregressos na região, conforme
contextualizados no corpo do texto, reafirmando o caráter ativo e significativo da
atividade neotectônica no litoral da Costa do Descobrimento.
Agradecimentos
Referências
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