Autores
- SAMYRA COSTA DE FREITASUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: samyra.freitas@aluno.uece.br
- MELVIN MOURA LEISNERUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: melvin.leisner@aluno.uece.br
- EDUARDO LACERDA BARROSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTEEmail: eduardolacerdab@gmail.com
- LUIZ EDUARDO BARBOSA DE ABREUUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: eduardo.abreu@aluno.uece.br
- LIDRIANA DE SOUZA PINHEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁEmail: lidriana@ufc.br
- WESLYANE BRAGA RODRIGUESUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: weslyane.braga@aluno.uece.br
- RENAN GONÇALVES PINHEIRO GUERRASECRETARIA DO MEIO AMBIENTEEmail: renan.lgco@gmail.com
- DAVIS PEREIRA DE PAULAUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: davis.paula@uece.br
Resumo
O CoastSnap é um projeto internacional criado, em 2017, no Water Research
Laboratory, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, Austrália. Trata-se
de um monitoramento participativo de praias baseado no conceito da ciência
cidadã. Diante disso, a presente abordagem tem como objetivo discutir a
experiência do projeto piloto no Ceará, localizado em Caucaia, na Praia do
Pacheco, tendo como foco, as mudanças da linha de costa, movimentos de massa e
possíveis riscos. Vale destacar que por ser um método de baixo custo, as
estações do projeto já estão descentralizadas em 21 países, incluindo o Brasil.
Atualmente, são mais de 200 estações em operação em todo o mundo. No caso da
Praia do Pacheco, a estação de monitoramento entrou em funcionamento no mês de
abril/21. A estação de monitoramento é constituída por um pórtico de madeira
(com 1,5 m de altura), um suporte de aço para smarthphone instalado no seu topo
e uma placa de sinalização, contendo as informações de como o cidadão pode
participar dessa experiência. Metodologicamente, o funcionamento é simples, pois
basta o usuário posicionar seu telefone, tirar uma fotografia e encaminhá-la via
whatsapp para nossa equipe. As fotografias são corrigidas e ortorretificadas com
pontos de controle, permitindo extrair informações como a variabilidade da linha
de costa. Desde sua instalação, foram recebidas 130 imagens (até abril/23).
Dessas, 60% foram capturadas em preamar máxima, em que o nível total de água
atingiu a base da falésia. Além disso, foi possível identificar nas imagens,
movimentos de massa do tipo queda de blocos e fluxo de detritos. Esses
movimentos se concentraram, especialmente no trecho centro-oriental, onde
usuários da praia costumam descansar nas areias e na sombra da falésia. Por fim,
a experiência tem se mostrado exitosa, podendo ser uma ferramenta útil para
gestão costeira.
Palavras chaves
Falésia; Monitoramento de Praias; Gestão Costeira