Autores
- THIAGO GONÇALVES PEREIRAUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: thiagopereira.uerj@gmail.com
- LUAN MARTINS PEREIRA PONTESUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: luanmartinspontes@gmail.com
- THAMIRIS DOS REIS BRAGAUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: thamirisreis25@gmail.com
- PATRICK KUCHLERUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: geocalvano@gmail.com
Resumo
O presente estudo busca analisar o processo de ocupação e urbanização em trecho
de orla do município de Cabo Frio - região das Baixadas Litorâneas - onde a
topografia local é fortemente influenciada por um controle morfológico de
feições eólicas. Para tal, a área de estudos escolhida localiza-se num trecho
onde limitado por amplos campos de dunas frontais na retaguarda das praias e por
dunas móveis transgressivas ao interior. A partir da aquisição dados por meio de
técnicas de sensoriamento remoto combinando aerofotogrametria e processamento
digital de imagens, chega-se à discussão de como essas estruturas urbanas
impactam na sistematização das dunas. Foram produzidos um mapa geomorfológico
com detalhe das feições eólicas e um mapa comparativo entre os anos de 2005 e
2022 sobre o uso e cobertura do solo do local. Notou-se aumento das residências
consolidadas na parte norte da área e aumento o de vegetação herbácea-arbustiva
em áreas onde antes se tinham sedimentos livres.
Palavras chaves
Dunas; Urbanização; Orla; Cabo Frio; Impacto Ambiental
Introdução
O processo de ocupação e urbanização de Cabo Frio, município da região das
Baixadas Litorâneas fluminense, passou por diversas fases e conflitos
territoriais e ambientais, históricos e atuais. Aspectos históricos que remontam
o século XVI, ainda no período colonial, motivam uma ocupação com objetivo
inicial de proteger o litoral contra invasões estrangeiras. Com o passar dos
anos, a agricultura e o extrativismo dos recursos naturais da região, como a
pesca e exploração de sal, se tornaram as principais atividades econômicas.
Somente no século XX, que o turismo começou a se estabelecer como atividade
pujante, e com isso, desenvolve-se uma ocupação mais intensa nas áreas
litorâneas (Christovão, 2011; Pereira, 2018).
A crescente ocupação dessas áreas tem levado a uma significativa alteração nas
paisagens costeiras naturais, que agora são predominantemente marcadas por
intervenções humanas (Barcellos, 2016, Oliveira et al., 2020). Nesse contexto,
os sistemas de dunas são marcantes na paisagem costeira natural em que, sob o
prisma geomorfológico, também desempenham um papel ecossistêmico fundamental
para a heterogeneidade e qualidade ambiental local e de toda a região (Correa,
2013).
Por outro lado, esses sistemas costeiros são altamente vulneráveis ao processo
crescente de urbanização das áreas litorâneas. Especialmente nesta área, onde
temos ocorrência dos maiores campos de dunas costeiras da região Sudeste
brasileira, essa problemática toma uma dimensão maior ainda, pois os ambientes
sedimentares quaternários além de sofrer impactos significativos, podem ter a
sua dinâmica alterada resultando em modificações irreversíveis do ponto de vista
geomorfológico.
O arco praial de Cabo Frio é fortemente influenciado pela ação de ventos alísios
de nordeste, que são os maiores responsáveis pelo transporte de sedimentos e do
clima de ondas (Fernandez et al., 2009; Fernandez et al., 2017). Essa
predominância de ventos de mar pra terra, em área de elevada aridez, e com
sistema praial composto por areias finas e praia dissipativa reúne
características importantes para que o transporte eólico de sedimentos para o
interior da planície seja significativo (Barbieri, 1984; Pereira et al., 2010).
Um dos fatores que se apoia a relevância do presente trabalho é a posição
estratégica em que o balneário se consolidou na parte central do arco de praia
de Cabo Frio-Arraial do Cabo, com sistemas de praia-duna frontal bem
desenvolvidos no limite externo e por dunas transgressivas no limite interno. A
urbanização cresceu sobre área franca de depósitos sedimentares eólicos que
estariam em trânsito entre os sistemas praiais e dunares mais desenvolvidos, já
dentro do perímetro do Parque Estadual da Costa do Sol - PECSol.
Diante da questão que envolve o uso e ocupação do solo na franja costeira de
Cabo Frio e a vulnerabilidade dos campos de dunas ali presente, este trabalho
tem como temática principal a análise da evolução urbana em um trecho de orla do
referente município e a influência dessas áreas ocupadas com ocorrência de
diversos tipos de feições eólicas identificadas. Para isso, foram consorciadas o
uso de diferentes ferramentas de sensoriamento remoto aplicadas à identificação
geomorfológica das dunas costeiras e também para uso e ocupação do solo em dois
períodos distintos, 2005 e 2022.
Material e métodos
Os métodos utilizados reúnem diferentes técnicas de sensoriamento remoto, como a
Aerofotogrametria e o Processamento Digital de Imagens (PDI) cujo objetivo é a
caracterização geomorfológica de depósitos eólicos e as mudanças no uso e
ocupação do solo num intervalo de tempo de 17 anos nessas áreas de ocorrência de
dunas.
A Aerofotogrametria é uma técnica que consiste na medição remota do espaço
terrestre a partir de imagens fotográficas tomadas do espaço aéreo (Henriques,
2006). Neste trabalho, as fotografias aéreas foram obtidas por uma Aeronave
Remotamente Pilotada (ARP), que, aliada ao rastreamento de pontos com
coordenadas geodésicas, registrou informações topográficas da área, sendo este
método um poderoso meio de análise das características geomorfológicas em escala
de detalhe, através do Modelo Digital de Elevação, Modelo Digital de Terreno e
Ortofotomosaico gerados.
Os materiais utilizados em campo foram: uma ARP modelo Phantom 4 Advanced, da
Fabricante DJI e um conjunto de três baterias; um Receptor GNSS (Global
Navigation Satellite System) modelo South Gs86S; um tripé, trena e um GPS de
portátil Garmin 74S.
Os procedimentos metodológicos do mapeamento geomorfológico consistiram em
etapas de planejamento, aquisição e processamento dos dados. Primeiramente foi
realizado o reconhecimento remoto da área através do programa Google Earth Pro
para então ser elaborado o polígono para o mapeamento da área-alvo, com 2.000
metros de perímetro e uma área de 9,8 hectares e um polígono maior com 4000m de
perímetro e 55 hectares - o primeiro para realização do mapeamento
geomorfológico e o segundo para o uso e cobertura do solo. Para a aquisição das
imagens, foi realizado o plano de voo autônomo através do aplicativo Drone
Deploy, projetando 45 linhas de navegação perpendiculares à linha de costa. Os
parâmetros de aquisição de fotografias aéreas foram de sobreposição frontal de
80% e sobreposição lateral de 70%.
As coordenadas obtidas pelo GNSS foram extraídas e processadas com o arquivo de
uma estação base do IBGE pertencente à Rede Brasileira de Monitoramento
Contínuo, com realização também da correção altimétrica elipsoidal para
altitudes ortométricas. Para a construção do bloco fotogramétrico foi realizada
a importação de imagens e pontos de apoio, apontamento dos pontos de apoio
visíveis nas fotografias aéreas, alinhamento das imagens, geração de uma nuvem
de pontos, densificação da nuvem de pontos, geração de modelo 3D, e o
ortofotomosaico.
Construído o modelo, foram gerados perfis topográficos e curvas de níveis. Essas
tiveram intervalos altimétricos de 20cm entre si e foram geradas a partir do
modelo digital do terreno, onde foram eliminados todos os objetos e as
estruturas artificiais acima do nível do solo, como casas, muros e árvores.
Posteriormente, essas curvas foram projetadas sobre o modelo digital de
elevação, já com a presença desses objetos para visualização.
O PDI foi realizado no software ArcGIS Pro, versão 2.9.5, da empresa ESRI. Nele,
as imagens do levantamento feito em 2022 por ARP e a do ortofotomosaico do IBGE,
de 2005, foram manipuladas e elaborados mapas de uso e cobertura do solo de cada
uma, visando a análise comparativa dos dados obtidos em cada produto. Foi
aplicado o método de classificação supervisionada, com a tipologia por pixel
criando centenas de amostras de cada uma das quatro classes consideradas na
confecção do mapa. Para classificar as áreas de treinamento, foi utilizado a
Random Trees, por ser a mais adequada na hora de se avaliar o local e a imagem
raster pré-processamento.
A escolha das classes foi baseada em Corrêa (2013). Além disso, foi feito um
trabalho de campo em que as classes foram validadas para serem consideradas na
elaboração do mapa local. São elas: Áreas Residenciais Consolidadas e
Residências em consolidação; Vegetação Arbórea-arbustiva, Herbácea e Gramíneas;
Depósito de sedimentos de Praias, Dunas frontais e Dunas transgressivas; e
Cursos d'água.
Resultado e discussão
A partir dos produtos cartográficos gerados, objetivou-se a identificação das
tipologias de dunas localizadas na retaguarda da praia e das dunas frontais, em
área de potencial crescimento urbano. Os resultados aqui apresentados aderiram à
proposta de Molton et al. (2013) e Fernandez et al. (2017) ao qual se propõe um
sistema de hierarquização taxonômica com classes de diferentes tipos de dunas.
A área do mapeamento geomorfológico das feições eólicas foi dividida em 3 blocos
de imagens (Figura 2) para um melhor detalhamento das feições. Os recursos
visuais de hipsometria, curvas de nível, transectos dos perfis na imagem e a sua
projeção em distância e altimetria ofereceram um nível de detalhe consistente
para que nuances até então difíceis de serem detectadas, pudessem ser descridas
aqui. Os s perfis traçados vão de 1 a 9, identificando, assim nove tipos de
depósitos eólicos.
O perfil 1 possui morfologia de uma pequena duna parabólica, discreta em seus
gradientes topográficos, com topo atingindo cota altimétrica de 3,4m e presença
de vegetação herbácea na sua porção mais elevada. Não há evidência de dinâmica
eólica ativa, o que talvez seja influência da proximidade com o muro de um
condomínio, que pode inibir o transporte de sedimentos para essa área e interior
da planície.
O Perfil 2-4 na parte mais ao norte não possui uma forma que indique transporte
eólico, no setor central mostra uma depressão topográfica, podendo ser causada
por erosão eólica, e, ao sul do perfil apresenta acumulação sedimentar mais
proeminente na sua junção com o perfil 4.
Onde se encontra o Perfil 3, é estabelecida uma pequena duna com elevação de
1,2m de altura de inclinação suave e presença de sedimentos livres intercalados
por gramíneas. Por estar na retaguarda de árvores de grande porte (Casuarina
equisetifolia) para os ventos de nordeste, pode ter a sua agradação vertical
causada por areias advindas de rastros eólicos que transitam das dunas frontais
para o interior, em que, na sombra desses obstáculos, se formam áreas mais
propícias à deposição sedimentar.
A duna do Perfil 4 possui superfície é majoritariamente composta por sedimentos
livres e está conectada à rastros eólicos com orientação de nordeste (sentido
preferencial dos ventos na região). Quando analisada numa escala menor, é
possível inferir que são feições conectadas a um sistema de rastros e cortes
eólicos que se estenderiam, caso não fosse a pista RJ-140, desde às dunas
frontais (adjacente à praia) até o braço sul da duna Dama Branca. Trata-se da
área mais proximal da duna Dama Branca (Figura 1), sendo uma importante área de
fonte sedimentar dos campos de dunas transgressivos mais interiores, dentro do
PECSol.
O perfil 5 passa por uma crista elevada de acumulação sedimentar associada à
vegetação arbustiva superando os 8m de altitude. As áreas laterais dessa
elevação possuem sedimentos livres e esparsamente capeados por gramíneas,
regidos pela erosão eólica. Esta morfologia linear e alongada com mais de 100m
de comprimento, ancorada por vegetação de pequeno porte e concordante com os
ventos de nordeste, são forte indicadores de antigos braços de dunas parabólicas
complexas e parabólicas do tipo hairpin (Fernandez et al., 2017). O
comportamento transgressivo dessas dunas parabólicas se dá devido à migração do
lóbulo central, enquanto os braços permanecem fixos em função da vegetação, até
o ponto em que esses braços se desconectam da frente de migração mais dinâmica e
deixam essas cristas elevadas (antigos braços da parabólica) concordantes com o
vento, tal como na duna do Perfil 4.
O perfil 6 se trata de uma pequena acumulação eólica com presença de vegetação
herbácea cobrindo a metade mais elevada da feição e rodeada de sedimentos livres
em sua base.
Os Perfis 7a e 7b teve objetivo de caracterizar a topografia transversal e
longitudinal da duna. Por sua morfologia em forma de “U” e com rampa de
barlavento em formato concavo e face de sotavento na vertente convexa, trata-se
de uma duna parabólica de pequeno porte, com comprimento de 60m desde o lóbulo
deposicional até um de seus braços, com orientação de NE-SW. A ausência de
vegetação arbustiva indica que essa duna possui (ou possuiu) dinâmica de
migração. A sua forma assume uma razão de aspecto de 1:3, com braços não tão
alongados como as hairpin, o que mostra certa juventude na sua morfologia em
relação ao deslocamento na planície.
Os Perfis 8a e 8b também possui morfologia se assemelha com o ponto anterior,
sem a presença e vegetação arbustiva e apenas com capeamento esparso de
gramíneas. A base da sua face de barlavento está bem abaixo das áreas vizinhas,
com 3,4m, o que indica ser uma área de erosão de sedimentos à barlavento para
formação do seu lóbulo deposicional à sotavento. O seu capeamento é composto por
vegetação rasteira de gramíneas, indicando ser uma duna estabilizada.
Por último, os Perfis 9a e 9b representam as acumulações sedimentares mais
elevada do perímetro analisado, chegando a 12,4m de altitude em seu topo e
altura de suas paredes íngremes de mais de 10m, comparado às áreas adjacentes.
Possui o mesmo aspecto geomorfológico do relevo marcado no Perfil 5, com uma
elevação linear e alongada com mais de 160m de comprimento, ancorada por
vegetação de pequeno porte e concordante com os ventos de nordeste, e por conta
disso são forte indicadores de antigos braços de dunas ancoradas. No alinhamento
em que se encontra esta duna (NE- W) é possível de se observar o desenvolvimento
de extensas dunas parabólicas do tipo hairpin, mais para o interior da planície.
A partir da análise comparativa entre os mapas de uso e cobertura do solo para
os anos de 2005 e 2022 (Figura 3), pode-se notar um aumento significativo das
residências consolidadas para o período analisado. Por outro lado, há também uma
importante diminuição das áreas de dunas transgressivas com características de
sedimentos livres e disponíveis para o transporte eólico.
No setor norte é onde observa-se um maior aumento da concentração urbana,
resultando na diminuição das áreas de dunas móveis. Ao analisar mais
detalhadamente o setor norte e o interior da área mapeada, verifica-se que em
2005 predominavam as gramíneas, com a presença de traços de sedimentos livres
conhecidos como rastros eólicos, conforme identificado por Lessa e Pereira
(2019). Esses rastros são comuns nas áreas de planície de deflação, onde pouco
favorece a acumulação sedimentar em detrimento da elevada capacidade de
transporte eólico dessas áreas. Esta área específica faz parte da borda de um
antigo campo de Dunas Barcanas, como mostra Fernandez et al, (2017), porém tal
tipologia de duna desapareceu há mais de uma década (Lessa e Pereira, 2019;
Lessa, 2020).
As alterações das áreas de dunas transgressivas para áreas vegetadas pode ser um
elemento indicador de transformação diretamente ligado com o aumento de áreas
construídas, afetando diretamente o transporte de sedimentos da região.
Percebe-se um aumento dessa vegetação mais densa e de maior porte principalmente
nos arredores das áreas onde houve aumento das construções consolidadas. Esse
fato pode ser um indicador de que as edificações (e a rugosidade que essas
estruturas artificiais instaladas sobre as áreas anteriormente planas livres)
têm dificultado uma maior atuação no transporte eólico. Os ventos alísios
responsáveis por transportar sedimentos para a planície de deflação, trazem
também elevado teor de aerossol marinho, com elevado teor de sais. Dessa forma,
os processos costeiros eólicos inibiriam, ou pelo menos dificultariam o
estabelecimento de vegetação de grande porte, uma vez que apenas as gramíneas
possuem maior condição adaptativa para esses tipos de ambiente.
Esses fatores corroboram não apenas para o crescimento da vegetação local, mas
têm como possível consequência ser uma das ações que contribuem para a
diminuição da Duna Dama Branca, conforme identificado por Pereira (2022).
Mapa de localização da área de estudos.
Mapeamento geomorfológico das dunas.
Mapeamento de Uso e ocupação do solo para 2005 e 2022.
Considerações Finais
O mapeamento geomorfológico de alto detalhe permitiu identificar indicadores de
processos eólicos, desde os mais evidentes na paisagem até mesmo os mais
discretos, que dificilmente seriam detectados por métodos convencionais. Os
resultados mostraram a franca presença de depósitos eólicos de diversas formas e
tamanhos entre áreas ocupadas por moradias. Por conta dessas feições
identificadas, essa área é considerada um importante corredor de conexão entre o
sistema praia-duna com o campo de dunas transgressivos no perímetro do Parque
Estadual da Costa do Sol, porém não está protegida.
Os dados de uso e cobertura do solo mostraram importante diminuição de área de
dunas transgressivas e rastros eólicos num intervalo de tempo de apenas 17 anos,
podendo estar associado ao crescimento urbano do recorte espacial analisado,
principalmente na parte norte do polígono, onde se tem uma atividade eólica
importante do sistema praial para a planície de deflação.
Uma vez que os sistemas dunares são interconectados e interdependentes das suas
áreas adjacentes, mesmo a proteção dos grandes campos de dunas ali presentes não
está garantida, uma vez que não se tem uma adequada preservação das feições
eólicas do entorno. Durante o trabalho de campo, constatou-se que a área de
estudo possui uma grande quantidade de lotes à venda em meio a ocorrência de
dunas que estariam associadas ao sistema eólico do PECSol.
A preservação das áreas com formações de campos de dunas é de extrema
importância
para a dinâmica do ecossistema local, e é respaldada pela legislação que as
classifica como Áreas de Proteção Permanente (APP). É crucial que os gestores
locais monitorem e controlem o avanço significativo das construções sobre as
feições de dunas, aprimorando os instrumentos de gestão ambiental, como as
diretrizes do Projeto Orla, que o município está buscando implementar.
Agradecimentos
Referências
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