Autores
- FREDERICO FREITAS SANTOSUFMGEmail: frederico31fs@gmail.com
- ARIAN ALVES FERREIRA GONÇALVESUFMGEmail: a.alvesfg19@gmail.com
- LUIZ FERNANDO DE PAULA BARROSUFMGEmail: luizfpaulabarros@gmail.com
- ANTÔNIO PEREIRA MAGALHÃES JR.UFMGEmail: antonio.magalhaes.ufmg@gmail.com
Resumo
O trabalho objetiva analisar o arranjo da rede de drenagem na bacia do rio Piranga
por meio da aplicação do Fator de Assimetria de Bacia de Drenagem (FABD) e do
Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT), visando contribuir para as
pesquisas sobre a morfoestrutura e a morfotectônica regionais. Estes índices
morfométricos envolvem a análise da posição do curso d’água em relação aos limites
da bacia, buscando destacar tendências de deslocamento em relação ao seu eixo
central. Foi possível averiguar anormalidades em cursos hídricos que apresentam
deslocamentos laterais e que sugerem a ação de controles tectônicos ao longo da
área de estudo, em especial nas porções sul e leste da bacia do Piranga.
Palavras chaves
Geomorfologia fluvial; Morfometria fluvial; Simetria da rede de drenagem; Índices morfométricos; Dinâmica Fluvial
Introdução
Grande parte da porção leste de Minas Gerais é drenada pela bacia do Rio Doce,
que tem o Rio Piranga como um de seus formadores. A hidrografia regional é
fortemente controlada por dois sistemas estruturais, apresentando direções NNE-
SSW e E-W, refletindo a importância dos eventos tectônicos Brasiliano e Sul-
Atlantiano (SOUZA, 1995). Como evidências da neotectônica nos divisores da bacia
do Rio Piranga, foram encontrados, por exemplo, colúvios pleistocênicos falhados
(SOUZA, 1995) e registros de captura fluvial (CHEREM et al., 2013). Neste caso,
a bacia do Rio Doce teria capturado parte da bacia do Rio Paraná, o que
explicaria o forte gradiente altimétrico entre a bacia do alto Rio Doce e o
restante da mesma, separadas por uma ruptura de declive (knickpoint) de
aproximadamente 250 m.
Tendo em vista este complexo cenário geomorfológico e geológico, o trabalho
objetiva analisar o atual arranjo da rede de drenagem na bacia do Rio Piranga,
com um enfoque nos parâmetros morfométricos de assimetria das bacias e sub-
bacias, visando contribuir para as pesquisas sobre a morfoestrutura e a
morfotectônica regional da bacia do Rio Doce e do leste de MG. Para tanto,
utiliza-se como critério a posição dos cursos d’água em relação aos divisores
hidrográficos, aplicando-se o Fator de Assimetria da Bacia de Drenagem (FABD) e
o Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT), ambos consolidados na
literatura como instrumentos de investigação geomorfológica. Assim, são
investigadas anomalias ao longo da bacia e sua possível relação com fatores
estruturais e tectônicos.
Situada no alto Rio Doce, a bacia do Piranga possui área de 6.600 km2 e
tem sua nascente a aproximadamente 1.220 m de altitude, na Serra das Vertentes,
município de Ressaquinha, região leste de Minas Gerais. As cabeceiras ocorrem no
encontro dos conjuntos serranos da Mantiqueira e do Espinhaço e a foz ocorre na
confluência com o Rio do Carmo, a cerca de 350 m de altitude, dando início ao
Rio Doce, no município de Santa Cruz do Escalvado.
A bacia do Rio Piranga se situa entre a Faixa Mantiqueira e a borda sul do
Cráton do São Francisco (BERTOLINI; CHEREM, 2016), onde o rio percorre as rochas
arqueanas do Complexo Acaiaca (granulitos de composição endebrítica e granítica)
e proterozóicas do Complexo Mantiqueira (Ortognaisses Tonalito-Granodiorito-
Granito, com intercalações de anfibolitos), do Supergrupo Minas (xistos e
metagrauvacas) e do Grupo Dom Silvério (xistos aluminosos), , além das rochas
arqueanas do Complexo Acaiaca (granulitos) (CPRM, 2022). A bacia também abrange
suítes alcalinas, corpos granitóides e depósitos quaternários em zonas de
intensa deformação (IGAM, 2007).
Conforme Camargo (2012), seis unidades de relevo ocorrem na bacia:
Depressão Interplanáltica do Alto-médio Rio Doce (porção nordeste da bacia,
unidade mais a jusante): relevo com elevada dissecação e altitudes médias em
torno de 550 m;
Planalto Deprimido do Rio Piranga (porção centro-nordeste da bacia, seguindo o
percurso do rio principal): relevo ondulado com colinas dissecadas, havendo
alternância de segmentos fluviais com planícies e outros com leitos encaixados e
acidentados;
Planalto do Campo das Vertentes (preenche grande parte da bacia, com exceção da
parte a jusante): relevo de colinas pouco dissecadas;
Planalto de Senhora de Oliveira (porção sucinta localizada na parte central da
bacia): relevo semelhante ao do domínio anterior, mas com maiores altitudes e
dissecação;
Quadrilátero Ferrífero (estreita faixa na porção leste da bacia): domínio com
bordas serranas e interior rebaixado;
Borda da Serra do Espinhaço (estreita faixa na porção mais a sudoeste da bacia):
relevo serrano com vales encaixados.
Material e métodos
A pesquisa foi realizada com o auxílio de uma sistematização bibliográfica e
cartográfica, incluindo (i) mapeamento geológico do estado de Minas Gerais,
digitalizado e disponibilizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na escala
1:100.000; (ii) modelo digital de elevação do terreno (MDT) do satélite ALOS
PALSAR (12,5 m de resolução) disponibilizado pelo portal da National Aeronautics
and Space Adminisration (NASA); e (iii) imagens de satélite de alta resolução
provenientes do Google Earth. Estes materiais viabilizaram a criação de mapas
temáticos diversos e o cálculo dos índices morfométricos FABD e FSTT. A
delimitação das bacias hidrográficas e da rede de drenagem foi realizada por
meio do complemento SAGA GIS no software QGIS 3.10 com a ferramenta “Channel
network and drainage basins” e com base no MDT. Em função da extensão
longitudinal da bacia e da densidade significativa da rede de drenagem, foram
selecionadas sub-bacias de cursos de maior ordem para a aplicação dos índices
morfométricos. Portanto, foi investigada a simetria da bacia hidrográfica do Rio
Piranga (6ª ordem) como um todo, mas também das sub-bacias dos rios Xopotó (5ª
ordem), Turvo Limpo (5ª ordem) - afluentes da margem direita - e Bacalhau (4ª
ordem) - afluente da margem esquerda.
O FABD deriva da razão entre a área da bacia hidrográfica à margem
direita do canal analisado e a área total da mesma (HARE;GARDNER, 1985). Os
cálculos geram resultados que definem a direção geral de deslocamento lateral
dos cursos d’água, sendo que valores próximos de 50 indicam simetria e valores
próximos de 0 ou de 100 indicam assimetria, com o curso d’água deslocado para a
margem esquerda (abaixo de 50) ou direita (acima de 50). Na representação dos
mapas com os resultados do índice, as colorações das sub-bacias indicam um
gradiente crescente de valor para o FABD respectivo de cada bacia.
Por sua vez, o FSTT avalia o deslocamento do canal principal ao longo de uma
bacia hidrográfica em relação à linha média da mesma (COX, 1994). O cálculo
envolve a razão entre a distância da linha média longitudinal da bacia e o rio
principal, e a distância da linha média longitudinal da bacia até a interseção
do divisor hidrográfico mais próximo no sentido perpendicular. O critério para a
determinação da localização das linhas médias de cada segmento fluvial levou em
consideração uma mensuração de distância média equivalente a todas as linhas
traçadas para cada curso d’água em estudo. Na representação dos mapas com os
resultados do índice, as cores e os vetores de direção da seta dizem respeito ao
sentido de migração e intensidade do movimento de deslocamento da calha fluvial.
A classificação dos valores segue a proposta de Firmino (2015), sendo: entre 0 e
0,4 baixo grau de anomalia, entre 0,41 e 0,8 médio grau de anomalia e entre 0,81
e 1 alto grau de anomalia.
Além disso, em março de 2023, foi realizado trabalho de campo na bacia do Rio
Piranga. O campo corroborou com os dados obtidos a partir dos softwares e
possibilitou uma análise mais integrada das bacias.
Resultado e discussão
Os resultados obtidos revelam assimetrias da rede de drenagem em todas as bacias
analisadas. Em geral, o FABD aponta para bacias mais extensas na margem direita,
à exceção da bacia do Rio Bacalhau, afluente da margem esquerda do Rio Piranga.
Por sua vez, o FSTT reforça a ocorrência de anomalias, mas permite identificar
diferentes vetores de deslocamento ao longo dos cursos d’água principais.
Na bacia do Piranga, os resultados do FABD evidenciam que a margem direita é bem
mais extensa em relação à margem esquerda, quase na proporção de ⅔ da bacia. O
valor do índice obtido para a bacia foi de 69,33 (Tabela 1), indicando que, em
geral, o canal principal teve um deslocamento com vetor direcional para a margem
esquerda. É observável que, no alto-médio curso, o canal tem um deslocamento
mais pronunciado para a margem esquerda em um trecho onde drena litologias de
certo modo semelhantes (Figura 1): ortognaisses bandados da formação Caatinga-
Lamim, granitos tonalíticos provenientes da Suíte Ressaquinha e gnaisses
quartzosos com afloramentos de quartzito do Grupo Barbacena. Esse quadro pode
ser um indício de um aparente basculamento de bloco, em escala regional, para
NW.
Quanto ao vetor de migração do Rio Piranga, o valor mais representativo do FSTT
ocorre à montante, segmento no qual teria ocorrido uma captura de drenagem
(CHEREM et al, 2013). Neste caso, a bacia do Rio Piranga, que se encontra no
compartimento de relevo referido como “Degrau Doce” por Marent (2015), teria
capturado uma parte do Rio Paraná, que se encontra no “Degrau Paraná-São
Francisco”. O Rio Piranga assume direção NNE-SSW após entrar no Degrau Doce, em
seguida NE, quando passa a ser condicionado pela descontinuidade crustal do Alto
Rio Grande. À jusante, o curso fluvial escapa dessa descontinuidade e passa a se
submeter ao controle de falhas recentes (SOUZA, 1995). Segundo a base geológica
consultada (1:100.000), essas falhas interferem apenas no curso dos rios Piranga
e Xopotó. O FSTT permanece elevado e denota vetores de migração para a margem
esquerda (NW). Já no médio curso, área de menor variação altimétrica, os baixos
valores de FSTT indicam uma maior “estabilidade”, com meandramentos mais
homogêneos e constantes e expressivos depósitos aluviais quaternários no fundo
do vale. O FSTT se torna mais acentuado próximo à foz, em zonas de ocorrência de
sedimentos aluviais inconsolidados. Neste trecho da bacia, o Piranga faz uma
mudança abrupta de direção E-W, a qual é provavelmente associada ao quadro
litoestrutural, uma vez que todo o segmento drena o litotipo Xisto Aluminoso do
Grupo Dom Silvério, marcado por foliações e fraturas com a mesma direção. De
modo geral, os resultados do FSTT (Figura 1) mostram que a litologia não é o
principal fator condicionante da configuração da rede de drenagem na bacia do
Rio Piranga. Os fatores estruturais e tectônicos provavelmente determinam as
direções dos segmentos e os vetores de migração. Os estudos anteriores que
atestam a ocorrência de capturas fluviais na zona das cabeceiras do Piranga e
outras evidências de influências estruturais e tectônicas na bacia servem de
subsídio para corroborar tais hipóteses.
Em relação aos afluentes, a bacia do Rio Xopotó apresenta, em geral, dois
aparentes vetores de migração: à montante, deslocamento para a margem direita,
na direção SSE; à jusante, migração para a margem esquerda, na direção NE
inicialmente, posteriormente na direção N e, próximo à foz, novamente na direção
NE. O valor obtido nesta bacia para o FABD foi de 61,10 (Tabela 1), o que revela
uma tendência geral de deslocamento para a margem esquerda. No entanto,
diferentemente do Piranga, os trechos do médio curso do Xopotó apresentam
diversas anomalias de drenagem, em especial “cotovelos” (mudanças bruscas de
direção, em aproximadamente 90º), fato que evidencia controle estrutural
(passivo ou ativo). Assim como no Piranga, o Rio Xopotó drena litologias
semelhantes, sendo destacados os Gnaisses da formação Caatinga-Lamim, os
granitos tonalíticos da Suíte Ressaquinha e os granitos da Suíte Brás Pires.
A bacia do Rio Xopotó apresenta as anomalias mais expressivas para o FSTT
(Figura 2), mostrando forte migração lateral para a margem direita (S-SE), na
maior parte do alto curso, e para a margem esquerda (N-NW) no médio-baixo curso.
Os maiores valores ocorrem em expressivos trechos do baixo curso e no segmento
mais à montante, uma vez que esta última região constitui parte da captura do
Carandaí, destacada por Cherem et al. (2013). Marent e Valadão (2015) destacam
que o Rio Xopotó sofre controle estrutural NNE-SSW, mudando para E-W em
longitude próxima a inflexão do Rio Piranga, o que possivelmente explicaria os
altos valores de FSTT nos trechos próximos à foz. Em seu baixo curso, o Rio
Xopotó apresenta uma brusca inflexão alinhada em arco com a migração de trechos
do médio Rio Turvo Limpo e médio Turvo Sujo, em direção NE-SW.
A bacia do Rio Turvo Limpo também se apresenta bastante assimétrica, com
extensão reduzida de área na margem esquerda (W) em todos os seus segmentos,
sendo a maior assimetria no alto curso. O valor do FABD obtido para a bacia foi
de 81,41 (Tabela 1), o que revela forte assimetria, com deslocamento do curso
principal para a margem esquerda, sustentando a hipótese de um basculamento de
bloco tectônico na margem direita, já que os afluentes de menor ordem desta sub-
bacia também se encontram direcionados no vetor E-W.
Os resultados obtidos com o FSTT (Figura 2) na bacia apontam que os trechos à
montante são mais afetados pelo possível basculamento e que estes valores tendem
a diminuir gradualmente em direção à jusante. A maior parte do curso do Rio
Turvo Limpo drena ortognaisses bandados do Complexo Mantiqueira. No trabalho de
campo, foi verificado um vale encaixado, porém com a presença de solapamento de
margens e fortes vetores de migração lateral do rio, apresentando diversas
feições de meandros abandonados. Isso pode reforçar a possibilidade de uma
influência tectônica ou mudança abrupta do nível de base à montante,
condicionando um ambiente de encaixamento de meandros em trechos altamente
sinuosos.
Por fim, a bacia do Rio Bacalhau é bastante simétrica em relação às demais, não
apresentando vetores de migração destacados pelo FABD ou FSTT. O valor de 43,14
do FABD (Tabela 1) indica um leve vetor migratório para a margem direita (E). Os
valores de FSTT predominantemente baixos (Figura 2) apontam poucas influências
de migração por fatores estruturais e tectônicos. A maior parte do rio drena o
Complexo Mantiqueira mas, em alguns trechos, entra em contato com granulitos do
Complexo Acaiaca e com xistos aluminosos do Grupo Dom Silvério. Entretanto, a
equidistância das linhas médias consideradas foi a mesma para o Rio Piranga e
todos os seus afluentes, o que pode ter ocultado algumas anomalias no alto curso
do Rio Bacalhau.
Quantitativos de área e resultados do FABD
FABD e FSTT no contexto geológico da bacia do Rio Piranga
Resultados do FABD e do FSTT no contexto das sub- bacias
Considerações Finais
Em vista das anomalias verificadas por meio dos índices morfométricos na bacia
principal e nas sub-bacias, é possível inferir indícios de um controle
estrutural mais ativo do que passivo na rede de drenagem Este controle acabaria
originando uma migração geral dos cursos da bacia em vetores direcionais de
falha, no Rio Xopotó, no próprio Rio Piranga e no Rio Turvo Limpo, isentando o
Rio Bacalhau de maiores anormalidades. Ponderando-se um controle passivo, não se
tem respaldo na litologia, nem nas megaestruturas de lineamento utilizadas no
mapeamento , uma vez que esses fatores não se mostram como o principal
condicionante do (re)arranjo da rede de drenagem da Bacia do Rio Piranga. Souza
(1995) destacou que, a porção SW da bacia do Rio Doce - localização da Bacia do
Rio Piranga- é a que apresenta maiores provas da ocorrência de uma tectônica
recente, de idade mínima pleistocênica (2,5 Ma), corroborando a hipótese de um
basculamento de blocos na bacia do Piranga. É possível inferir um soerguimento
entre o Rio Piranga e o Rio Xopotó, de forma que a captura do Carandaí seja
influenciada por este evento. O Rio Turvo Limpo apresenta uma anomalia na margem
direita, que possivelmente se trata de um tombamento de bloco, causando uma
reorganização perante este novo input de energia, acumulando sedimentos na
margem direita e gerando meandros ao longo da bacia. Sendo assim, os índices se
tornam uma ferramenta para a análise preliminar dos condicionantes da rede de
drenagem.
Agradecimentos
Agradecemos ao CNPq pelas bolsas de produtividade em pesquisa; à FAPEMIG pelo
apoio financeiro - Projeto APQ 00511-21; ao grupo de pesquisa RIVUS -
Geomorfologia e Recursos Hídricos (UFMG).
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