Autores
- RENATA FLORENCIO DA SILVAUERJ/FFPEmail: reflawer@yahoo.com.br
- THIAGO DOS PRAZERES NASCIMENTOUERJ/FFPEmail: 41thiago41@gmail.com
- AGATA NICOLE CASTRO DE SANTANAUERJ/FFPEmail: agata.nicole10@gmail.com
- ANA VALÉRIA FREIRE ALLEMÃO BERTOLINOUERJ/FFPEmail: anabertolino@uol.com.br
- ARAUJO FRANCO DOS SANTOS SUELLENUERJ/FFPEmail: suellenaraujo95@gmail.com
Resumo
A agricultura de corte e queima (slash-and-burn) é uma das técnicas de manejo
mais antigas do mundo praticada principalmente nas regiões tropicais e tem
grande importância no Brasil. Nesse tipo de manejo agrícola ocorre o corte da
vegetação e a utilização de fogo de baixa intensidade (coivara). O objetivo
central deste trabalho é compreender a influência da agricultura de corte e
queima na hidrologia de solos agrícolas e sua relação com a erosão. O trabalho
foi desenvolvido na bacia do rio São Pedro, Nova Friburgo (RJ). Nesta área há a
Estação Experimental de Erosão de São Pedro da Serra (EEPE/SPS) onde existem
três parcelas do tipo Wischmeier com os seguintes tratamentos: a) Sistema sem
cobertura vegetal (SC), b) Sistema de Plantio com Coivara (CO) e c) Sistema
abandonado de corte/queima/pousio de 10-12 anos (PO). Os resultados demonstram a
eficiência dos sistemas CO e PO, na redução do escoamento superficial e perda de
solo, enquanto o sistema SC apresentou valores elevados de erosão
Palavras chaves
Agricultura de corte e queima; Escoamento superficial; Erosão; Parcela experimental; Coivara
Introdução
A agricultura de corte e queima (shifting agriculture ou slash-and-burn) é
caracterizada como o sistema de manejo mais antigo no mundo, sendo praticado
principalmente nas regiões tropicais (DEAN, 1996). Está associada a um sistema
agrícola no qual ocorre o corte da vegetação e a utilização de fogo. A área
desmatada é utilizada por períodos curtos para plantio e, após o uso, há um
período de descanso do solo, o pousio, auxiliando na regeneração do sistema com
o retorno da matéria orgânica e de nutriente através de folhas, galhos e raízes
(OLIVEIRA, 1999; ALTIERI, 2002). Envolvendo variadas técnicas, a agricultura de
corte e queima se caracteriza por seu caráter diversificado e itinerante, que
aproveita o capital energético da floresta em recomposição (PEDROSO JÚNIOR;
MURRIETA; ADAMS, 2008), apresenta especificidades e nomes distintos por cada
região que utiliza este manejo (VALVERDE, 1958).Segundo Keely (2009) o fogo é
uma das causas mais importantes na alteração dos ecossistemas, e na agricultura,
o fogo também tem grande importância. Porém, apesar de existir vários trabalhos
que demonstrem a importância da agricultura itinerante na região, ainda existem
visões extremamente contrárias essa afirmação principalmente por estar
relacionada ao uso do fogo. O estudo apresentado por Mattos (2015) na mesma
região demonstra que o problema não é o fogo em si, mas sim o grau de sua
severidade e intensidade. Segundo Bertolino (2021) o sistema de coivara
apresenta resultados positivos, no entanto temporário, como um aumento na
fertilidade por conta do acúmulo de cinzas no solo. Porém, o uso do fogo quando
realizado com longos períodos de pousio, proporciona uma agricultura de corte e
queima que pode ser manejada de forma sustentável, diminuindo assim os impactos
negativos sobre o solo (PEDROSO JR., 2008).A erosão é um fenômeno que acarreta
vários processos negativos no solo da APA de Macaé de Cima, e alguns dos fatores
que influenciam são: a precipitação, o tipo e as características do solo,
declive da área e a cobertura vegetal (SOARES, 2016). O conjunto dessas
características resulta numa maior ou menor erodibilidade do solo, e em regiões
com altos índices pluviométricos, maiores declividades na área e solo sem
cobertura ocasionam maior índice de erosão (BERTOLINO,2021). Entre as
propriedades físicas do solo que exercem influência nos processos erosivos e que
podem ser alteradas em virtude do tipo de manejo podemos destacar: textura,
porosidade e densidade do solo (BERTONI E LOMBARDI NETO,1999).
O escoamento superficial é outro fenômeno causador de problemas no solo da área
de São Pedro da Serra e, neste caso a principal causa é a chuva, pois as gotas
de água sob solos desnudos geram o selamento superficial do solo, aumentando
assim o escoamento superficial e o processo de erosão no solo (MERAT, 2014).
Embora a erosão seja um processo natural, esta pode ser acelerada ou retardada
pela ação antrópica. Logo, pode-se afirmar que as agravantes mais nocivas
causadas pelas diversas alterações pelo preparo e manejo dos solos sejam a
erosão e a perda de água (PRUSKI, 2009). De acordo com Brady e Weil (2012) a
inter-relação solo-água estabelece relação com suas taxas de perda por
lixiviação, escoamento superficial e evapotranspiração, assim como estabelece o
equilíbrio entre o ar e a água nos poros do solo, além de capacitar os solos a
armazenarem e fornecerem água para o crescimento das plantas.
Tendo em vista a importância da agricultura de corte/queima/ pousio para
economia e modo de vida da região de São Pedro da Serra/RJ, este trabalho tem
como objetivo demonstrar a influência do manejo na hidrologia de solos agrícolas
e sua relação com a erosão em ambiente de Mata Atlântica. Através da pesquisa
busca-se obter resultados que demonstrem quais as repercussões da agricultura de
corte/queima e pousio na hidrologia superficial e na erosão de seus solos, em
ambientes tropicais montanhosos.
Material e métodos
A área de estudo está na Região do Planalto e Escarpas da Serra dos Órgãos,
caracterizada por morfologia serrana bastante escarpada. Sua hidrografia é
composta por uma das principais microbacias hidrográficas do município de Nova
Friburgo, a bacia hidrográfica do Rio Macaé, que divide os distritos de Lumiar e
São Pedro da Serra (MORETT; MAYER, 2003). As principais classes de solos que
ocorrem são os Neossolos Litólicos, Latossolos Vermelho-Amarelos e Cambissolos
Háplicos (CARVALHO FILHO et al., 2000). Com temperaturas médias que variam entre
18°C no inverno e 24°C no verão, o clima regional é do tipo super úmido (Cfb),
segundo classificação de Köppen-Geiger, tem um índice pluviométrico e umidade
relativa do ar na região são bastante elevados, com período de chuvas intensas
entre os meses de novembro a março (MATOS; FERRARI; CAVALCANTE, 1980; KOTTEK et
al., 2006 apud COSTA et al., 2021 p.86).
Este trabalho foi desenvolvido com dados da Estação de Experimental de
Pesquisa de Erosão (EEPE/SPS) em São Pedro da Serra (Figura 1), sétimo Distrito
do município de Nova Friburgo, localizado na região serrana do estado do Rio de
Janeiro. A área ocupa 64,5 km² de extensão, atingindo cerca de 700 metros de
altitude (Figura 1), e se encontra na Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual
de Macaé de Cima, que engloba também os distritos de Lumiar e Muri. O solo na
área de pesquisa consiste em Cambisolo e apresenta uma classe de textura
denominada de solo franco, com 46% de areia, 28 % de argila e 26 % de silte.
A agricultura tradicional de corte/queima/pousio tem sido feita na região de
São Pedro da Serra há mais de 100 anos, com o cultivo nas últimas décadas
predominante de aipim, batata-doce, batata baroa, couve-flor, repolho, inhame,
feijão, tomate e pimentão variando conforme a época do ano.
O estudo desenvolvido na EEPE/SPS utiliza como método, o monitoramento de três
parcelas de erosão (figura 2): Sistema abandonado de corte/queima/pousio de 10-
12 anos (PO); Sistema sem cobertura vegetal (SC) e Sistema de Plantio com
Coivara (CO). As parcelas têm chapas de alumínio galvanizadas de 2 a 4 mm de
espessura, 60 cm de altura (40 cm enterradas no solo e 20 cm aparentes),
possuindo um total de 88 m² de área, cada parcela de erosão possui uma caixa d
´água (1000L) conectada no final parcela (WISCHMEIER, 1976).
Foram coletadas amostras indeformadas nas alturas baixa, média e alta e
homogeneizadas dos sistemas PO, SC e CO para análises de densidade e porosidade
do solo, seguindo o Manual de Métodos de Análise do solo da Embrapa (2017).
Saturou-se as amostras por 24 horas, e pesando-as para obter o peso úmido (P1);
transferindo-as para a mesa de tensão e colocando-as sobre um mata-borrão por um
período de 72 horas, sob uma tensão de 60 cm de água, suficiente para a retida
da água somente dos macroporos. Obtendo-se o peso constante (P2), foram
colocadas na estufa a 110ºC para se obter o peso seco (P3). Determinou-se os
valores de densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e
microporosidade, aplicando aos valores encontrados, as equações a seguir:
Volume do anel: Vt = π.r2.h (1)
Densidade do solo: Ds =P3/Vt (2)
Porosidade Total: n%= (P1-P3)/Vt (3)
Macroporosidade: Ma% = (P1-P2)/Vt x 100 (4)
Microporosidade: Mi% = (P2-P3)/Vt x100 (5)
O plantio do inhame foi realizado no mês de setembro /2021, feito em matumbos
(manualmente com enxada) no tamanho de 0,40 m x 0,40 m, onde os tubérculos-
semente são plantados no alto e no centro na cova a 10 cm de profundidade e,
foram colhidos no mês maio/2022. Após esse período a parcela CO permaneceu sem
plantio até outubro de 2022, quando a parcela recebeu um novo plantio, o de
batata doce. Feito em leiras de 50 cm, com distância entre as mudas de 15 cm.
Resultado e discussão
3.1 Precipitação, escoamento superficial e erosão
Foram obtidos através do monitoramento durante o plantio do inhame 36 eventos de
chuva (Tabela 1) durante os meses de outubro/ 2021 a janeiro /2022 com
precipitação total de 794,47 mm. Os resultados de escoamento superficial a
parcela SC apresentou o valor de 9.043 L, a parcela de CO apresentou um valor
total de 448,46L e a parcela de PO apresentou 511,36 L. Em relação à perda de
solo os sistemas CO e PO apresentaram valores baixos (0,006 ton./ha), enquanto a
parcela SC apresentou o maior valor (1,05 ton./ ha).
Entre outubro/2022 a janeiro/2023, durante o plantio de batata doce no sistema
CO, foram registrados 26 eventos de chuva totalizando 3.681 mm de precipitação.
Mais uma vez o sistema SC obteve os piores resultados em escoamento superficial
apresentando valor total de 3.580 L e 0,66 ton/ha de perda de solo, enquanto os
sistemas de CO apresentam o valoreis totais de 218,84 L e PO de 276,35 L de
escoamento superficial e valores de perda de solo de 0,001 e 0,006 ton/ha
respectivamente.
3.2 Densidade e porosidade do solo
Após a colheita do plantio de inhame foram coletas amostras indeformadas para as
análises de densidade e porosidade do solo. Os resultados (Tabela 2) obtidos
demonstram que o sistema SC apresenta maior densidade aparente (1,1), seguido
das parcelas CO e PO que apresentam o mesmo valor (0,9).
Na análise da porosidade na profundidade 0-5 cm o sistema SC apresenta menores
valores de porosidade total 55%, microporos 37%, macroporos 18%. Os sistemas CO
e PO apresentam maior porosidade total ambos com 66%, maiores valores de micro e
macroporos. Na profundidade 16-65 cm a diferença entre os sistemas SC, CO e PO
diminui tanto em relação a densidade quanto a porosidade, porém o sistema SC
ainda apresenta os piores resultados.
Discussão
O sistema SC apresenta os maiores valores de escoamento superficial e de perda
de solo (Tabela 1) nos dois períodos de análise, apresentou maior valor de
densidade do solo e menor valor de macroporos. De acordo com Lepsch (2021) a
porosidade está relacionada de maneira inversa com a densidade do solo, de
maneira que à medida que a densidade do solo aumenta, a porosidade diminui,
ocasionando assim a redução da infiltração da água no solo. A porosidade total é
o que mantem o equilíbrio da infiltração, quanto for menor sua porosidade total
e mais elevada for a densidade do solo, maior será a compactação e desagregação
desse solo. Além da proporção relativa de macroporos, sua estabilidade e
continuidade, ter maior influencia na capacidade de infiltração do solo
(REICHARTD, 1987).
A falta da cobertura vegetal provoca o processo de selamento superficial pela
destruição dos agregados do solo, fator que pode ser explicado pelo impacto das
gotas de chuva que causam a diminuição da taxa de infiltração, favorecendo o
escoamento superficial e a erosão do solo (PRUSKI, 2009), ao atingirem o solo,
as gotas de chuva causa o chamado “splash” ou erosão por salpicamento dando
início ao processo erosivo (GUERRA,1999).
Podemos observar nos gráficos de dispersão dos períodos outubro/2021 a
janeiro/2022 (Figura 2) e de outubro/2022 a janeiro/ 2023 (Figura 3) que os
maiores valores de escoamento superficial e perda de solo no sistema SC, tanto
em eventos de maiores volumes pluviométrico quanto em de menores volumes. De
acordo com Bertoni e Lombardo Neto (1990) o impacto das gotas da chuva em um
terreno descoberto, acarreta desprendimento das partículas do solo, principal
causa da erosão provocada pela água.
Pode-se observar que resultados das parcelas com os sistemas CO e PO estão
sempre muito aproximados. Ambos os sistemas tem baixo valor de escoamento
superficial e perda de solo (Tabela 1) nos dois períodos de monitoramento. Nos
gráficos 1 e gráfico 2 é possível observar que os sistemas CO e PO se mantém com
baixo escoamento superficial mesmo em eventos de chuva com maiores volumes.
Pode-se atribuir as baixas taxas de escoamento superficial e de erosão do
sistema CO e PO ao baixo valor de densidade do solo consequentemente valores
elevados de porosidade total e, principalmente dos macroporos, que favorecem a
boa drenagem da água no solo.
No sistema CO os resultados podem ser relacionados ao preparo do solo, visando
um menor revolvimento para se evitar a destruição dos agregados do solo e
conservar os resíduos que se encontram na superfície (BERTONI e LOMBARDI NETO,
1999; CARVALHO et al., 1991). Essa técnica aumenta o volume dos poros da camada
revolvida (BERTOL et. al., 2000), a permeabilidade e a aeração nos primeiros
centímetros do solo, facilita o crescimento das raízes das plantas nessa camada
e aumenta a capacidade de armazenamento de água sobre a superfície e no perfil
do solo. Outro fator importante segundo Soares (2016) é que a vegetação
remanescente advinda das práticas de Coivara é capaz de inibir o desagregamento
do solo e permitir o aumento da recarga hídrica (SOARES, 2016).
O sistema PO tem seus resultados atribuídos a presença de cobertura vegetal,
fator de fundamental importância no processo da infiltração da água no solo,
pois, atua na interceptação da chuva evitando o contato direto das gotas e
diminuindo o impacto sobre o solo e minimizando os processos erosivos, Souza
(2003) demonstra que as raízes influenciam na entrada da água no solo
favorecendo a infiltração, diminuindo assim o escoamento superficial e a erosão.
Dados da pesquisas de Morett et al (2003), Merat (2014), Soares (2016), Costa et
al (2021) e Bertolino (2021) desenvolvidas na mesma área demostram que a
cobertura vegetal, desempenha um papel fundamental na interceptação ou no
direcionamento da água, como fluxo de atravessamento, fluxo de tronco,
infiltração e escoamento superficial. E a quantidade de matéria orgânica também
interfere na erodibilidade dos solos, devido ao aumento de sua porosidade,
quanto maior a quantidade de matéria orgânica menor a probabilidade de erosão
(LEPSCH, 2021).Como demonstrado nos resultados da Tabela 2 a densidade do solo
tende a aumentar à medida que aumenta a profundidade do perfil nos sistemas SC,
CO e PO, de acordo com Brady e Weil (2012) isto se deve, provavelmente, ao menor
teor de matéria orgânica, menor agregação, menos raízes e a uma compactação
causada pela massa das camadas superiores.
Localização do distrito de São Pedro da Serra, município de Nova Friburgo-RJ. Imagens das parcelas de erosão SC, CO e PO.
Relação chuva e escoamento superficial das parcelas com sistemas Sem Cobertura, Plantio com Coivara e Pousio no período de outubro/2021 a janeiro/2022
Relação chuva e escoamento superficial das parcelas com sistemas Sem Cobertura, Plantio com Coivara e Pousio no período de outubro/2022 a janeiro/2023
Resultados de chuva, escoamento e erosão. Resultados de densidade e porosidade do solo.
Considerações Finais
Os resultados foram obtidos nos meses com maiores volumes pluviométricos na região
outubro a janeiro, demonstrando que o sistema Sem Cobertura (SC) apresenta piores
resultados para o escoamento superficial, ocasionando grandes perdas de solo,
possui maior grau de compactação e densidade do solo, rafiticando que esse sistema
de manejo é ruim para a conservação do solo.
No entanto pode-se observar a eficiência dos sistemas de corte/queima/pousio 10-12
anos (PO) e o sistema de plantio com coivara (CO), para redução do escoamento
superficial e perda de solo, na dinâmica da água em encostas íngremes independente
do volume de chuva, o escoamento se mantem com valores baixos e perdas de solo
próximas a 0 ton/há.
Como demonstrado por estudos sobre o tema, uso do fogo no manejo do solo, quando
realizado com períodos longos de pousio, pode proporcionar uma agricultura de
corte e queima manejada de forma sustentável, diminuindo assim os impactos
negativos sobre o solo. Considerando que a agricultura tradicional de corte e
queima tem sido feita nesta área há mais de 100 anos por famílias de agricultores
da região e sua importância na economia, este trabalho pretende contribuir para o
desenvolvimento de metodologias que auxiliem no conhecimento dos agricultores e
órgão institucionais no entendimento da funcionalidade de áreas com sistema de
corte, queima e pousio.
Agradecimentos
: À Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PR-1) pelas bolsas da aluna Renata e
da aluna Ágata, pela bolsa de PROACTEC da técnica Suellen, à CNPQ pela bolsa do
aluno Thiago. Aos agricultores por toda ajuda.
Referências
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