Autores
- ARMANDO BRITO DA FROTA FILHOSEMED - MANAUSEmail: armandofrota.filho@gmail.com
Resumo
No intuito de exercitar a consciência pedológica entre os discentes do 2º ano do
Ensino Fundamental, foram traçadas algumas estratégias metodológicas como o uso de
um simulador de chuva e elaboração de tintas com base em solos. Neste sentido, o
presente artigo tem como objetivo descrever e discutir uma oficina de solos que
ocorreu com alunos da Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar, no município de
Manaus (AM). Dentre os principais resultados destacam-se as descobertas dos alunos
sobre a textura do solo e como ela influencia na elaboração da tinta, a partir da
percepção dos desenhos desenvolvidos por eles. E embora os conceitos de arenoso,
argiloso e siltoso não façam parte do cotidiano dos discentes, a prática permitiu
relacionar o conhecimento teórico com a realidade local, promovendo uma compreensão
mais ampla e contextualizada, além de os levar a reflexões e apreensões sobre
aspectos relativos ao solo, mesmo que ele não seja heterogêneo.
Palavras chaves
Educação básica ; Tinta; Solos; Simulador de chuva ; Anos iniciais
Introdução
As temáticas físico-naturais são de grande importância para que os estudantes
compreendam de forma integrada as dinâmicas ambientais. Nesse contexto, é válido
considerar o viés proposto por Suertegaray (2001), no qual o ambiente, dentro da
perspectiva geográfica, é entendido como um espaço no qual o homem é
simultaneamente um "ser social produto e produtor de várias tensões ambientais".
Para a autora, essa perspectiva privilegia as transformações e interações
ocorridas nesses lugares, resultantes da construção da vida em sociedade com a
natureza.
A Inteligência naturalista é um dos nove tipos de inteligência definidas por
Howard Gardner que podem ser desenvolvidas, em especial no âmbito escolar. Ainda
que não seja a única, a Geografia é uma das disciplinas que melhor trabalha
essas particularidades, visto que está em seu core o trabalho com os aspectos
naturais e suas relações com a sociedade, seja através do entendimento de como
eles são produzidos ou pela ideia de recursividade, conforme a perspectiva de
Morin (2000), onde “um processo recursivo é um processo em que os produtos e os
efeitos são, ao mesmo tempo, causas e produtores daquilo que os produziu”.
A Geografia, enquanto ciência, desenvolveu um ramo denominado de Geografia
Escolar, o qual se dedica à didática no ensino da Geografia, a geograficidade
dos temas escolares, alfabetização e desenvolvimento do pensamento espacial, e
mais recentemente sobre o desenvolvimento da consciência pedológica.
Embora seja importante ressaltar que dentro da perspectiva da geografia escolar,
os assuntos que recaem sob a égide da Geografia física são frequentemente
tratados com forte caráter descritivo e enumerativo, com abordagens segmentadas,
empíricas e descritivas (AFONSO, 2015), dando-lhes uma visão de decorativos para
a sociedade (LOUZADA e FROTA FILHO, 2017). Haja vista que no Ensino Fundamental
e Médio, o conteúdo referente à Natureza está presente, mas a discussão
conceitual sobre Natureza ainda é incipiente (SUERTEGARAY, 2005). Um exemplo
disso é a própria questão dos solos, pois como aponta Oliveira (2014) “o solo
não é tão valorizado nos estudos de educação ambiental, assim como são o ar, a
água, os seres vivos e as rochas”, o qual se traduz como um reflexo do
currículo. No caso a BNCC, na Educação Infantil não há menção ao solo, no Ensino
Fundamental o termo aparece em Ciências e Geografia, tanto nas séries iniciais
quanto finais, enquanto no Ensino Médio o solo aparece em Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas (OLIVEIRA, 2019). Assim o termo solo aparece 17 vezes, “três
vezes em textos introdutórios de capítulos e, em tabelas, foi citado duas vezes
nos Objetos de Conhecimento e 11 vezes nas Habilidades”, como explicita Arruda
et al. (2021).
Nessa perspectiva, de transpor as concepções utilitaristas da “Natureza enquanto
objeto” a ser explorado que Barbosa Neto et al. (2019) advogam sobre a
relevância de aulas práticas com o desenvolvimento de oficinas sobre solos, como
contribuição direta para a formação de uma visão crítica dos estudantes. Quando
realizadas no Ensino Fundamental, em especial nos anos iniciais (1º ao 5º ano)
em que os conceitos são ensinados, e posteriormente aplicados nos anos finais
(6º a 9º ano) e Ensino Médio.
Para tanto o artigo tem como objetivo descrever e discutir uma oficina de solos
que ocorreu com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal
Aristóteles Comte de Alencar, no município de Manaus – AM, sob a perspectiva de
uma educação crítica e cidadã.
Material e métodos
Com base nos estudos realizados por autores, como Mugler et al. (2006), Oliveira
(2014; 2019), Afonso (2015), Louzada e Frota Filho (2017), Barbosa Neto et al.
(2019) e Arruda et al. (2021), além da análise da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) para os Anos Iniciais (BRASIL, 2019), especificamente no que se refere ao
2º ano do Ensino Fundamental, pôde-se embasar teoricamente a preparação das
atividades da oficina relacionada ao tema dos solos.
As atividades didático-pedagógicas foram realizadas com um grupo de dezessete
alunos de uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal
Aristóteles Comte de Alencar, localizada em Manaus (AM). As atividades foram
integradas às aulas já planejadas para abordar os conceitos de solos, nos
componentes curriculares de Geografia e Ciência, de forma interdisciplinar.
Foram desenvolvidas duas atividades didático-pedagógicas que abordaram os
seguintes temas: 1) relação entre solo e água; 2) importância da cobertura do
solo; e 3) vida no solo. Para isso, utilizou-se diferentes tipos de solos,
frascos contendo solos com diferentes cores e texturas, folhas para colorir e
cola branca.
A oficina foi dividida em três partes distintas. Primeiramente, foi realizada
uma roda de conversa, na qual foram feitos questionamentos para avaliar o
entendimento prévio dos alunos sobre o conceito de solo. Em seguida, foram
utilizados materiais concretos para exemplificar a importância do solo,
iniciando pelo uso de um simulador de escoamento superficial. Por fim, foi
dedicado um momento mais lúdico, no qual os alunos produziram tintas a partir da
mistura de água, cola branca e amostras de solo de diferentes cores, utilizando
o Latossolo amarelo, encontrado em diversos horizontes na cidade de Manaus.
Resultado e discussão
Antes de iniciar a discussão sobre os resultados é necessário um preambulo sobre
a atual situação dos conteúdos referentes a solos na BNCC. Como dito
anteriormente há apenas 17 menções ao termo “solo” em todo o documento. É nessa
tônica que, de tal é a concepção de autores que – por vezes até sem se dar conta
– usam a expressão “recursos naturais” como sinônimos de “elementos da
Natureza”, “meio ambiente” (AFONSO, 2015), pensando no solo apenas como um
recurso, um bem a ser utilizado e não como parte de um (eco)sistema com
múltiplas funções e serviços ecossistêmicos. Somado a isso, não são considerados
os serviços de ordem cultural, relevantes para os povos originários.
Por essa razão, Oliveira (2014) ressalta que, no contexto escolar, o solo não
recebe a mesma valorização nos estudos de educação ambiental como o ar, a água,
os seres vivos e as rochas, embora seja igualmente vital para a manutenção da
vida.
Nesse sentido, em termos da própria BNCC (2019) é importante elencar quais as
unidades temáticas, objetos do conhecimento e habilidades de cada componente que
foram desenvolvidas com os educandos.
Em Ciências da Natureza, as unidades temáticas: 1) Matéria e energia; 2) Terra e
universo. Os objetos do conhecimento: 1) Propriedades e usos dos materiais; 2)
Prevenção de acidentes domésticos; 3) Movimento aparente do Sol no céu; e 4) O
Sol como fonte de luz e calor. E as Habilidades: (EF02CI01) Identificar de que
materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da
vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram
produzidos no passado; (EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a
construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades
desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.); (EF02CI03)
Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos
cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.);
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em
diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e
metálica etc.).
Em Geografia, as unidades temáticas: natureza, ambientes e qualidade de vida. Os
objetos do conhecimento: 1) Os usos dos recursos naturais; 2) solo e água no
campo e na cidade. A habilidade: (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e
da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de
materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano
da cidade e do campo.
Além disso, é apenas em Ciências da Natureza que há uma explicação do conteúdo
de solos e sua importância: “Espera-se também que os alunos possam reconhecer a
importância, por exemplo, da água, em seus diferentes estados, para a
agricultura, o clima, a conservação do solo, a geração de energia elétrica, a
qualidade do ar atmosférico e o equilíbrio dos ecossistemas” (BNCC, 2019,
p.325); e “Nos anos finais, há uma ênfase no estudo de solo, ciclos
biogeoquímicos, esferas terrestres e interior do planeta, clima e seus efeitos
sobre a vida na Terra, no intuito de que os estudantes possam desenvolver uma
visão mais sistêmica do planeta com base em princípios de sustentabilidade
socioambiental” (p.328).
Optou-se por iniciar os resultados com essas informações para fundamentar e
justificar a necessidade de práticas de ensino sobre solo, abordando de forma
contextualizada junto aos educandos. Além disso, utiliza-se a BNCC como suporte
para o desenvolvimento das atividades relacionadas aos solos.
Dessa maneira, a oficina teve início com questões básicas sobre solos, como: "O
que é o solo?", "Qual a função do solo?" e "Todos os solos são iguais?". A
partir dessas perguntas, foi possível construir coletivamente a compreensão
sobre o solo. Em seguida foi mostrado o simulador de escoamento superficial
(FIGURA 1), com garrafas transparentes e incolores para melhor visualização do
perfil de solo. A atividade teve o intuito de exemplificar a importância da
vegetação para o controle erosivo, ainda que essas questões não tenham sido
aprofundadas.
Após os alunos terem observado o funcionamento do simulador, que demonstrou como
a quantidade de sedimentos transportados aumentava conforme a quantidade de
água, foi realizada a segunda atividade. A atividade de criação de tintas, a
partir de amostras de solo foi baseada na metodologia proposta por Vital et al.
(2019) e Santos e Catuzzo (2020), que envolve a mistura de solo, cola branca e
água. É importante ressaltar as descobertas feitas pelos alunos em relação à
textura do solo e como ela influencia na elaboração da tinta e consequentemente
os desenhos que eles criaram. Mesmo que os conceitos de solo arenoso, argiloso e
siltoso não façam parte do dia a dia dos alunos, essa prática proporcionou
reflexões e compreensões sobre o solo, mostrando que ele não é homogêneo. Foi
evidenciado que, dependendo da textura, a tinta pode ser mais ou menos vibrante,
ou apresentar diferentes aderências ao papel (FIGURA 2).
Os próprios alunos tiveram a oportunidade de descobrir as consistências ideais
para suas intenções, permitindo que eles tivessem total liberdade para criar
desenhos utilizando as tintas (FIGURA 3). O objetivo era mostrar que o solo pode
ser utilizado como um pigmento de tinta, assim como era feito no passado e ainda
é utilizado em rituais por povos tradicionais, proporcionando uma conexão com os
componentes curriculares de Geografia, Ciências da Natureza, História e Arte.
Essa estratégia permitiu uma reinterpretação da atividade, uma vez que envolveu
o aspecto lúdico (FALCONI et al., 2013), proporcionando aos alunos a
oportunidade de criarem diversos desenhos, como corações, casas, arco-íris e
pinturas aleatórias. Essa abordagem reforçou a ideia de que era um momento de
expressão livre e lúdica, enfatizando a importância da liberdade de expressão
dos alunos.
Como a ideia foi usar o solo como um recurso didático que pudesse fazer conexões
dos elementos da realidade dos educandos com os conhecimentos escolares,
entende-se que a dinâmica foi positiva. Uma vez que estamos falando de alunos
com faixa etária de 7 a 9 anos, que passaram por dois anos de aulas remotas ou
hibridas, referentes aos anos de 2020 e 2021 da pandemia de COVID-19.
Como aponta Afonso (2015) é necessário compreender as questões ambientais e
integrar os conhecimentos dentro da própria Geografia (Física e Humana), por
meio de uma abordagem interdisciplinar. Para tanto, usa-se o argumento de
Suertegaray e de Paulo (2019) ao contextualizarem o uso do termo ambiente, já
que: “a abordagem da Geografia não se resume a apresentar as transfigurações
produzidas na natureza pelas formas de exploração dos recursos, mas busca,
também, descrever a repercussão desta degradação/transfiguração nas comunidades
que dependem dos recursos locais, que vivem no local, que têm identidade com
aquele lugar” (p.20).
Assim, pode-se utilizar a mesma discussão para o contexto do solo, ressaltando
que este não deve se limitar apenas às questões relacionadas aos recursos
naturais e à degradação, mas também considerar o papel social, cultural,
político e natural que o solo desempenha e pode desempenhar para cada comunidade
ou sociedade. É necessário ultrapassar a visão utilitarista que é questionada
por autores como Mugler et al. (2006), Oliveira (2014; 2019), Afonso (2015),
Louzada e Frota Filho (2017) e Barbosa Neto et al. (2019), tanto em relação aos
livros didáticos quanto ao currículo escolar.
Para tanto, Barbosa Neto et al. (2019) explicam a importância de práticas
relacionadas ao solo, destacando que essas práticas contribuem diretamente para
o desenvolvimento de uma visão crítica por parte dos estudantes. Além disso,
Afonso (2015) e Oliveira (2014; 2019) mostram que esse tipo de atividade com os
alunos está se tornando cada vez mais comum, evidenciando a relevância de
abordar o tema do solo de maneira ampla e reflexiva.
C: areia como horizonte C. D: material argiloso, horizontes A e B. E: M.O. para um dos perfis. F: terrários prontos
Considerações Finais
A discussão curricular apresentada tem como objetivo evidenciar a necessidade de
uma educação sobre solos no ensino fundamental, abrangendo tanto os Anos Iniciais
quanto os Anos Finais. É fundamental que essa educação seja contextualizada,
relacionando-se com os demais conteúdos curriculares e com a realidade dos
estudantes. Caso contrário, corre-se o risco de reproduzir um discurso conteudista
e meramente decorativo, reforçando a percepção limitada a qual Geografia Física
foi taxada.
Não se pretende transformar disciplinas básicas em cursos avançados de pedologia,
mas sim aprimorar o ensino do solo dentro dos limites e possibilidades do
currículo escolar, demonstrando como ele pode ser abordado de maneira prática e
interdisciplinar. O solo, nesse sentido, torna-se um veículo para o
desenvolvimento de diversos conteúdos, não apenas no campo da Geografia, mas
também em outras áreas do currículo.
Dessa forma, ao integrar o ensino do solo de forma contextualizada, amplia-se o
entendimento dos estudantes sobre a importância desse recurso para a compreensão
dos processos naturais, sociais, culturais e políticos que ocorrem em suas
comunidades e no mundo. Além disso, promove-se uma visão crítica e reflexiva,
proporcionando uma educação mais significativa e conectada com a realidade dos
educandos.
Agradecimentos
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