Autores
- GEORGE PEREIRA DE OLIVEIRAUFPEEmail: george.oliveira@ufpe.br
- RICLAUDIO SILVA SANTOSUFPEEmail: riclaudio.silva@ufpe.br
- DANIEL RODRIGUES DE LIRAUFPEEmail: daniel.rlira@ufpe.br
- EDMÁRIO MARQUES DE MENEZES JÚNIORUFPEEmail: edmario.menezes@ufpe.br
- WEMERSON FLÁVIO DA SILVAUFPEEmail: wemerson.silva@ufpe.br
Resumo
O uso da Realidade Aumentada por meio da interface tangível -SARndbox- surge
como opção ao processo de ensino-aprendizagem na Geografia Escolar. Nesta
pesquisa, objetivou-se avaliar a eficácia do uso desta ferramenta no ensino de
Geomorfologia à alunos do Ensino Médio. Para isso, foram selecionados 54
estudantes do 1° Ano de uma escola pública da Região Metropolitana do Recife. A
atividade didática foi dividida em três etapas: aula expositiva dialogada,
atividade diagnóstica, interação com a SARndbox e reaplicação da atividade
diagnóstica. Observou-se grande engajamento dos alunos na atividade, porém, os
resultados quantitativos foram limitados, mostrando dificuldades na
identificação aos tipos de formas de relevo, como pedimentos, o que sugere
dificuldades relacionadas a questões processuais. Em relação ao pensamento e
raciocínio espacial, os alunos mostraram habilidades esperadas.
Palavras chaves
Interfaces Tangíveis; formas de relevo; metodologias ativas; feições geomórficas; ensino-aprendizagem
Introdução
As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicações – TDICs, legou aos
professores de Geografia uma significativa diversidade de ferramentas para a
emulação em meio digital de diversas variáveis e processos geoespaciais. Esse
progresso é perceptível nas diretrizes específicas que tratam das competências e
habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes dos diversos níveis de
ensino, que no caso do Brasil é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL,
2018).
A apropriação dos avanços tecnológicos pelos professores, cresce conforme novos
recursos vão se tornando disponíveis, como interfaces tangíveis, globos
virtuais, aplicativos para dispositivos móveis, entre outras ferramentas. O uso
desses equipamentos é incorporado ao arcabouço prático e metodológico dos
docentes, numa tentativa de rompimento com as metodologias tradicionais e maior
disseminação das denominadas metodologias ativas. Essas são entendidas como
formas de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem a partir de experiências
reais e/ou simuladas, discutindo-se problemas advindos da prática social e
aventando-se sobre possíveis soluções (BERBEL, 2011).
Tomando como referência a simulação de processos reais, o que é destacado na
definição supracitada de Berbel (2011), a Realidade Aumentada (AR, do inglês
Augmented Reality) se apresenta como uma importante ferramenta na fomentação
dessas experiências. A diversidade de softwares, sejam para computadores ou
smartphones, permite a emulação da realidade de uma crescente coleção de
fenômenos espaciais, propiciando uma ruptura de paradigmas tradicionalistas de
ensino. Num momento em que as metodologias ativas ganham crescente destaque nos
campos teórico-metodológico e prático, ferramentas modernas de modelagem virtual
da realidade, como softwares de AR, interfaces tangíveis, globos virtuais,
dentre outros, se mostram promissoras.
Na ciência geográfica, trabalha-se com uma ampla gama de sistemas e processos
espaciais interconectados, o que torna ainda mais desafiador para o educador ser
compreendido pelos alunos. Há a necessidade de se desenvolver nos educandos o
pensamento espacial, compreendendo esse como um conjunto de processos mentais de
representação, análise e elaboração de inferências a partir das relações entre
os diferentes sistemas que compõem o espaço geográfico (UTTAL; MILLER; NEWCOMBE,
2013). A realidade aumentada (RA), quando bem empregada, pode auxiliar no
processo de modelagem espacial, aproximando os alunos de experiências do seu
cotidiano e, consequentemente, tornando os conteúdos mais acessíveis.
Ao usar o ensino de geomorfologia como exemplo, percebe-se que os avanços
tecnológicos atuais têm um papel importante no processo de superação do ensino
tradicional das formas de relevo, onde os alunos são limitados a uma percepção
1D e/ou 2D (visão em planta), destacando-se aqui os estudos que tratam do Google
Earth (PEREIRA; SILVA, 2012) e de aplicativos de modelagem tridimensional do
relevo para smartphones (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2019; BARBOZA; RONDINI, 2020;
CARVALHO; LIAO, 2020). Entre as ferramentas digitais disponíveis para o ensino
de geomorfologia, na perspectiva de metodologias ativas e integradas, destaca-se
a SARndbox (KREYLOS, 2012), que combina realidade aumentada e interface tangível
(PETRASOVA et al., 2018; HOFIERKA et al., 2022). Seu uso para fins didáticos é
amplamente reconhecido pela literatura especializada (NAWAZ; KUNDU; SATTAR,
2017; PETRASOVA et al., 2018; SANTOS et al., 2018; GEORGE; HOWITT; OAKLEY, 2020;
SOLTIS et al., 2020; BOS; MILLER; BULL, 2021; HOFIERKA et al., 2022). Este
estudo visa preencher a falta de pesquisas que avaliam o impacto do uso da
SARndbox na qualidade do ensino de Geomorfologia em diferentes níveis de ensino.
O objetivo deste estudo é entender como o uso de interfaces tangíveis,
especificamente a SARndbox, podem ajudar a melhorar o processo de ensino e
aprendizagem de conteúdos relacionados à Geomorfologia.
Material e métodos
A proposta presente envolveu três etapas distintas: 1 - aquisição de materiais e
montagem da Caixa de Areia de AR (SARndbox); 2 - consistiu em uma aula
expositiva e dialogada para apresentação dos temas aos envolvidos; 3 - avaliar a
efetividade do recurso de ensino utilizado. É importante destacar que as etapas
foram realizadas conforme o ritmo e conhecimento prévio dos alunos
participantes.
Para a construção da SARndbox foi feita a aquisição dos seguintes materiais: um
notebook (com placa de vídeo offboard, processador Intel® Core™ 2 Duo, memória
RAM mínima de 2Gb, HD com espaço mínimo de 20Gb e Sistema Operacional Linux
Mint), um retroprojetor, um sensor de movimento e profundidade para vídeo game
(modelo Kinect para XBOX 360, composto por uma câmera de detecção de vídeo RGB
com resolução de 640x480, sensor de profundidade 3D e microfone multi-vetorial),
um suporte de ferro para o retroprojetor e para o Kinect, uma caixa de madeira
(dimensões de 72,5 cm de largura x 95,5 cm de comprimento x 20 cm de
profundidade), uma mesa para servir de suporte para o notebook e para a caixa de
madeira e, por fim, areia de construção civil (preferencialmente fina e branca).
O software utilizado (SARndbox versão 2.8) foi desenvolvido por Oliver Kreylos
(2012), do Departamento de Ciência da Computação da Universidade da Califórnia
Davis (UC Davis) (MEZZOMO; KAWAMOTO; BRAZ, 2020). O seu download pode ser feito
no seguinte endereço eletrônico:
<https://web.cs.ucdavis.edu/~okreylos/ResDev/SARndbox/>. Tendo em vista o uso
desse programa ao invés de outros disponíveis, optou-se por denominar o
equipamento desenvolvido neste estudo de SARndbox, mesma nomenclatura usada na
Rede SARndbox Brasil (UTFPR, 2021), ao invés de AR Sandbox para fins de
padronização. Mais detalhes sobre a montagem da SARndbox podem ser encontrados
no trabalho de Mezzomo, Kawamoto e Braz (2020).
A etapa seguinte consistiu na avaliação da efetividade da SARndbox como
ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem de temáticas voltadas
para a Geomorfologia, bem como Cartografia e Hidrografia. Contou-se com a
participação de 54 alunos de duas turmas do 1° ano do Ensino Médio Colégio de
Aplicação da UFPE (Cap-UFPE), localizado no município do Recife, Pernambuco.
Estes foram divididos em dez grupos que variaram de cinco a seis integrantes.
Para os alunos participantes, foi realizada uma aula expositiva dialogada sobre
os conteúdos abordados antes da aplicação da atividade. Essa aula incluiu noções
básicas de Cartografia, Geomorfologia e Hidrografia, como escala cartográfica,
leitura de cartas e mapas, formas de relevo e escoamento superficial.
Imediatamente após a aula, a atividade de avaliação foi aplicada, que consistiu
em um conjunto de três cartas topográficas representando o terreno através de
curvas de nível e três blocos diagramas com representação em visão oblíqua da
paisagem. Nesse material, algumas feições gerais do relevo, como encostas,
vales, planícies, pedimentos, topos, foram indicadas para que os alunos pudessem
nomeá-las corretamente.
No tocante às paisagens analisadas, optou-se por contextos morfoclimatológicos
diversificados, analisando-se desde áreas semiáridas a domínios caracterizados
por maior umidade.
Num segundo momento os discentes envolvidos foram convidados a participar de uma
atividade prática envolvendo a SARndbox, onde esses tiraram suas dúvidas acerca
da leitura de cartas topográficas e formas de relevo. A atividade de avaliação
foi aplicada novamente uma semana após o momento interativo, buscando-se
analisar se houve melhoria na capacidade de assimilação a longo prazo dos
conhecimentos trabalhados. Por fim, foram realizadas uma análise quali-
quantitativa e comparativa das respostas obtidas nos dois momentos da atividade.
Essa etapa teve como objetivo verificar a efetividade da SARndbox como recurso
didático e avaliar seu potencial na melhoria da capacidade de abstração dos
discentes em relação aos conteúdos abordados.
Resultado e discussão
Como produto inicial do presente estudo, destacam-se as atividades desenvolvidas
para a aplicação junto às turmas participantes da pesquisa. Optou-se por
trabalhar com três áreas distintas: o planalto sedimentar do Araripe, no Cariri
cearense; a planície fluviomarinha do Recife e tabuleiros adjacentes; e os mares
de morros da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Para cada um desses recortes
espaciais, elaborou-se uma carta topográfica e um bloco-diagrama contendo uma
representação tridimensional do relevo (Figura 1). Em cada uma dessas
representações foram indicadas feições geomórficas específicas para as quais foi
atribuído um código composto de letra e número.
Os conceitos trabalhados podem ser classificados em dois grupos, sendo o
primeiro correspondente as formas de relevo cuja identificação é mais intuitiva,
como planícies, vales, morros, encostas e platôs. As demais feições trabalhadas
exigiram um nível maior de abstração, como morros testemunhos, pedimentos,
tabuleiros conservados e tabuleiros dissecados. Além da forma, essas unidades
também são definidas a partir do contexto litoestrutural e dos processos
atuantes, como o grau de dissecação.
Foram dez grupos e vinte formas a serem identificadas nas cartas topográficas,
totalizando 200 respostas contabilizadas. Para os blocos tridimensionais, foram
18 feições para análise, contabilizando 180 respostas registradas. Trabalhou-se
em cima da taxa de acerto dessas respostas nos dois momentos de aplicação das
atividades com material impresso, antes e após a interação com a SARndbox.
Mesmo não dispondo de biossensores para a captação da variação eletrodérmica dos
discentes, variável que oscila com o nível de exaltação do indivíduo (SOLTIS et
al., 2020), foi consideravelmente perceptível o engajamento dos alunos ao se
depararem com a SARndbox. No decorrer da atividade, os participantes, divididos
em grupos, foram instigados a relembrar os conceitos trabalhados em sala de
aula, mas procurou-se mantê-los em um estado de imersão na dinâmica para poderem
treinar seu senso de criatividade e aproveitar a experiência multissensorial.
Das formas desenhadas na areia, visualizou-se uma diversidade de paisagens
(Figura 2) elaboradas a partir de diferentes níveis de trabalho em grupo.
A comparação das respostas da atividade com as cartas topográficas e blocos 3D,
antes e após a interação com a SARndbox, é mostrada nas tabelas 1 e 2. No que
diz respeito às cartas topográficas (Figura 3), onde o relevo é representado por
meio das curvas de nível, essa foi a forma de representação mais facilmente
assimilada pelos alunos, diferentemente do que se pensava em relação aos blocos
diagramas tridimensionais. Os estudantes demonstraram um bom domínio da
percepção em planta, baseada na visão 2D das feições geomórficas expressas pelas
curvas de nível.
A melhoria na taxa de acerto na atividade das cartas topográficas não foi
significativa, indo de 53% para 58%, o que representa uma diferença de apenas 5
pontos percentuais. Esse aumento é pouco expressivo em comparação com outros
estudos, como o de Hofierka et al. (2022), em que a pontuação inicial de 27,6%
aumentou para 65,2%. Num primeiro momento, pode-se argumentar que a SARndbox
necessita de mais adaptações para promover avanços significativos nos alunos, e
que o tempo de interação não foi suficiente para promover mudanças reais.
Contudo, os valores iniciais não foram baixos, indicando um bom nível de
entendimento dos alunos do 1º ano do Ensino Médio sobre a espacialização e a
morfologia do relevo na escola onde se realizou o estudo.
Nos dois momentos de aplicação da atividade, foi notada uma dificuldade dos
alunos em interpretar os blocos com a visão do relevo na perspectiva oblíqua
(Figura 3). Apesar disso, a taxa de acertos, num universo de 180 questões, foi
satisfatória em ambos os momentos, permanecendo estática em 58,9%. Na segunda
aplicação dos exercícios, houve alterações no entendimento das formas, com
algumas aumentando a taxa de acertos, como os morros testemunho e tabuleiros
dissecados, e outras diminuindo, como os platôs e os vales. No entanto, os
valores finais se contrabalancearam, mantendo a taxa final sem modificações.
Os dados apresentados nos parágrafos anteriores mostram que não houve grandes
aumentos nas taxas de acertos nos dois momentos de aplicação das atividades.
Evans et al. (2018) também observaram resultados semelhantes, apontando um
aumento no tempo das atividades de interação dos alunos com a SARndbox como uma
possível forma de promover avanços mais significativos no processo de ensino-
aprendizagem. É importante ressaltar que os grupos participantes da atividade
tiveram contato com o equipamento por apenas 10 minutos, o que pode ser
aumentado em futuras intervenções.
A metodologia para a coleta dos dados também interferiu no resultado final.
Apesar de estar se trabalhando com uma metodologia ativa, a qual mescla
situações reais do mundo físico-natural com a tecnologia da realidade aumentada,
foi pedido aos alunos o preenchimento de fichas impressas. Faz-se necessário a
elaboração de um modelo avaliativo que também seja dinâmico e preze por um viés
mais qualitativo em detrimento da simplificação quantitativa da análise de taxas
de acerto.
O formato de Oficina (laboratório ou workshop) se mostra compatível com a
SARndbox. Como destaca Anastasiou e Alves (2005), nessa estratégia de ensino-
aprendizagem a avaliação leva em consideração, além da participação dos
estudantes e demonstração de domínio das habilidades visadas, atividades auto-
avaliativas, descritivas e até mesmo a elaboração de produtos. Outras práticas
podem se mostrar úteis, conforme o uso de RA no ensino de Geomorfologia for se
consolidando e novas demandas se apresentem, exigindo assim cada vez mais o
aprimoramento do processo avaliativo.
Feições mais intuitivas, como vales, planícies e morros, foram assimiladas de
maneira mais evidente pelos alunos. Além disso, essas formas de relevo são mais
evidentes no entorno imediato dos discentes, cujas residências se distribuem
pela Região Metropolitana do Recife e alguns municípios próximos situados na
Zona da Mata Norte ou Zona da Mata Sul.
Houve uma significativa dificuldade em abstrair os pedimentos, bem como em
diferenciar tabuleiros dissecados dos conservados. A taxa de acertos dessas
feições foi praticamente nula.
A dificuldade de entendimento dos pedimentos é algo esperado, considerando que
essa feição é comum à região semiárida do Sertão pernambucano, realidade
paisagística díspar da conhecida pelos alunos. Distingui-los de uma planície,
onde o relevo também varia de plano a suave ondulado, exige uma significativa
noção processual, já que é o processo morfogenético predominante que os
diferencia.
Com relação aos tabuleiros costeiros, a maioria dos alunos conseguiu identificá-
los. Contudo, novamente questões processuais dificultaram a diferenciação entre
o modelado conservado e dissecado. Neste caso não é a distinção entre processos,
mas a idade e magnitude de uma mesma dinâmica geomorfológica, que é a
dissecação. Essas são noções complexas para a abstração de discentes do ensino
médio e até mesmo do nível superior.
Uma importante questão a ser discutida é como a SARndbox se relaciona com as
competências e habilidades instituídas pela Base Nacional Comum Curricular
(BRASIL, 2018). Este conjunto de normativas é o principal norteador das
metodologias e práticas de ensino no âmbito da educação básica no Brasil. Com
base nas interações visualizadas durante as atividades, identificou os
principais componentes da estrutura da BNCC que puderam ser desenvolvidas.
Apesar dos discentes envolvidos serem do Ensino Médio, destacaram-se também
algumas proposições para o Ensino Fundamental (Anos Finais) que podem se
beneficiar dos modelos de realidade aumentada. Outras temáticas, como às
relacionadas à recursos hídricos, uso e cobertura da terra, dentre outros,
também podem ser exploradas.
Formas de relevo trabalhadas em sala de aula transpostas para a SARndbox pelos discentes. A- Morros; B - Planície litorânea; C - Morro testemunho próx
blocos diagramas. carta topográfica e modelos tridimensionais
Tabelas de acertos e Competências
Considerações Finais
A prática desenvolvida possibilitou a reflexão sobre definições conceituais e
gerou perguntas sobre o uso de tecnologias no ambiente escolar. Primeiramente, é
importante destacar que a Geografia Escolar deve rever as conceituações utilizadas
em sala de aula, optando por definições intuitivas que sejam facilmente
compreendidas pelos alunos. Conceituações complexas, como pedimentos e tabuleiros
em seus diferentes níveis de dissecação, podem causar problemas de interpretação
até mesmo no âmbito acadêmico e seu uso deve ser revisado e otimizado. A dinâmica
para trabalhar com essas concepções está além de uma simples análise de formas e
requer o entendimento da gênese e dos processos atuantes, o que pode ser de
difícil abstração por parte dos educandos.
Apesar das dificuldades logísticas, de recursos e de materiais para a
implementação, o modelo SARndbox pode se tornar disponível para um público
considerável de alunos da rede básica de ensino a partir de parcerias entre
escolas e universidades. A cooperação mútua entre escolas e instituições
acadêmicas, como ocorreu neste estudo, tem o potencial de promover avanços
significativos na pesquisa e no desenvolvimento de práticas e metodologias ativas
de ensino.
É importante enfatizar que a tecnologia não deve ser o objetivo final, mas sim um
recurso a ser utilizado para alcançar o verdadeiro objetivo, que é a disseminação
do conhecimento geográfico de forma coerente e igualitária.
Agradecimentos
Os autores agradecem à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
– CAPES por apoio financeiro, a PROEXC - UFPE e ao CAp.
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