Autores
- BEATRIZ DA SILVA FRANÇAUFSMEmail: beatrizsfranca@gmail.com
- FRANCIELE DELEVATI BENUFSMEmail: francielidelevattiben@gmail.com
- ERIC MOISES BEILFUSSUFSMEmail: moiseseric1610@gmail.com
- CARINA PETSCHUFSMEmail: carinapetsch@gmail.com
- NATÁLIA LAMPERT BATISTAUFSMEmail: natilbatista3@gmail.com
- LUIZ FELIPE VELHOIF RSEmail: lfvelho@gmail.com
- KATIA KELLEM DA ROSAUFRGSEmail: katiakellem@gmail.com
Resumo
As tecnologias emergentes, ligadas a Realidade Virtual (RV) e Realidade
Aumentada (RA), apresentam várias possibilidades de aplicação no ensino de
Geografia. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é apresentar um relato de
oficina com alunos do sexto ano, sobre o uso da RV e RA na interpretação de
paisagens ligadas à Criosfera. Foram usados dois trajetos de RV em geleiras da
Suíça, um jogo de RA mostrando um praticante de snowboard e a projeção de três
imagens em RA. Inicialmente, observou-se que os alunos possuíam um conhecimento
das geleiras atrelado “a montanhas de gelo” ou a “acumulação de neve”. No
decorrer da oficina, a partir da interpretação das imagens na RV, conseguiram
compreender conceitos ligados às formas e processos glaciais. No que tange a RA,
todos se empolgaram com o jogo e a maioria compreendeu que se tratava de um
esporte realizado em uma geleira. Destaca-se, que a RA e RV, fomentaram a
aprendizagem sobre paisagens distantes do cotidiano dos alunos.
Palavras chaves
educação polar; ensino de Geografia; Geomorfologia; geotecnologias; relevo
Introdução
Os avanços tecnológicos em nossa sociedade são inegáveis. Lévy (1993; 1996;
2009) já abordava os impactos das mídias e tecnologias no cotidiano da população
e, de forma especial, na educação. O autor destaca que a interação com as Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), termo adotado neste artigo,
mudaram a forma de aprender (LÉVY, 2009), e isso reflete diretamente na escola e
nas metodologias de aprendizagem a serem adotadas pelos professores. Dentre os
apontamentos de Pierre Lévy (2009, p. 167), evidencia-se que “entre os novos
conhecimentos trazidos pela cibercultura, a simulação ocupa um lugar central”.
Por outro lado, o autor contrapõe a discussão levantando que essas técnicas não
sobrepõem o raciocínio humano e que as simulações apresentam parcialmente o
elemento simulado.
Nesse sentido, a realidade virtual (RV) já possui pesquisas há mais de 25 anos,
sendo que, atualmente, esta tecnologia atraiu o interesse de pesquisadores e do
público em geral, fomentando pesquisas científicas em diversas áreas
(CASTELVECCHI, 2016; CIPRESSO et al 2019). A RV, como tecnologia, está
consolidada em plataformas de jogos; no entanto, a redução do seu custo de
produção foi primordial para ampliar seu uso em outras áreas, como a educação
(DETYNA e KADIRI, 2019; ZINCHENKO et al 2020; RADIANTI et al 2020; SOLIMAN et al
2021), por exemplo. Portanto, pesquisadores buscam compreender como estas
ferramentas ampliam as possibilidades de contextualização e experimentação dos
conteúdos, em sala de aula no que diz respeito ao ensino e à aprendizagem (JONG
et al 2020; RADIANTI et al 2020; BOSS e BULL, 2021).
A RV é um ambiente simulado em computador, que permite ao usuário a imersão em
um mundo não físico, criado a partir de imagens, sons e outros estímulos,
portanto, permitindo uma experiência imersiva e multissensorial (FUCHS e BISHOP,
1992; GIGANTE, 1993; SOLIMAN et al 2021). A imersão é um atributo importante de
uma experiência na RV, pois o usuário precisa ter a sensação de estar no mundo
virtual (SHANMUGAM et al 2019; RADIANTI et al 2020). No âmbito da Geografia, a
RV foi apontada por ampliar o seu conhecimento do ambiente, adicionando uma nova
dimensão à abordagem pedagógica da aprendizagem experiencial do aluno (DETYNA e
KADIRI, 2019; ADEDOKUN-SHITTU et al 2020).
Por outro lado, a realidade aumentada (RA) pode ser definida como uma tecnologia
emergente no campo da educação, permitindo a superposição de objetos físicos do
mundo real com objetos virtuais, que coexistem no mesmo contexto, gerando assim
uma realidade amplificada (TURAN, MERAL e SAHIN, 2018; AUSTILLO-TORRES, 2019).
Nesse viés, a RA é uma tecnologia mais recente que a RV e apresenta um quadro de
aplicação interdisciplinar, em que, atualmente, o ensino e a aprendizagem
parecem ser o campo de maior investigação (AUSTILLO-TORRES, 2019; CIPRESSO et al
2019; ZACHETKO et al 2020). A tecnologia de RA é uma ferramenta útil para o
Ensino de Geografia Física, especialmente nos tópicos de Geomorfologia (TURAN,
MERAL e SAHIN, 2018), sendo comum o uso da SANDBOX-AR (VAUGHAN, VAUGHAN e SEELY,
2017; ANDRADE e OLIVEIRA, 2019; ZACHETKO et al 2020; BRIZZI et al 2022).
Aplicações educativas de RA podem facilitar o conhecimento de paisagens que não
são facilmente acessíveis (RODRIGUEZ et al 2022), tal como ambientes associados
à Criosfera. Pelas razões apresentadas, torna-se imprescindível o
desenvolvimento de pesquisa sobre as novas formas de interagir com o mundo pela
RV e RA, evidenciando tais tecnologias como forma de pensar seus possíveis
impactos no processo educacional e em todas essas novas dinâmicas associadas às
NTIC na cibercultura. Diante disso, o objetivo deste trabalho é fazer um relato
de oficina com alunos do ensino fundamental sobre as possibilidades da RA e da
RV para a interpretação da paisagem criosférica e dos elementos de Geomorfologia
Glacial.
Material e métodos
A pesquisa em questão é de caráter qualitativo e visa relatar uma oficina
realizada com 13 alunos do sexto ano de uma escola localizada em Santa Maria,
RS. A oficina foi dividida em quatro momentos distintos, sendo denominados de:
sensibilização inicial, pré-campo, trabalho de campo com a RV e trabalho de
campo com a RA. Ao longo da oficina, os participantes preencheram uma ficha de
campo, para verificação do seu entendimento acerca da paisagem e da
Geomorfologia Glacial.
Sensibilização inicial
Para dar início à oficina, foram feitas algumas questões para instigar os alunos
e verificar seu conhecimento prévio acerca da temática, perguntando sobre a
definição de geleiras, se há uma relação entre as geleiras e os rios e se as
geleiras podem realizar o transporte de sedimentos. As descrições feitas pelos
alunos foram anotadas, para posterior debate neste artigo.
Pré-campo
Primeiramente, os alunos interpretaram uma fotografia que mostrava uma geleira
de vale (Figura 1A), onde deveriam identificar alguns termos que se referem a
morainas, cristas, picos e zona de acumulação de neve. Em seguida, foram
apresentados slides para os alunos, visando explicar algumas paisagens que
seriam vistas no trabalho de campo virtual. Foram introduzidos conceitos e
processos como: a erosão glacial, a formação de feições geomorfológicas (vales
em U, cristas e picos), a formação de feições associadas à deposição (morainas),
e a competência de transporte de sedimentos pela geleira, bem como a influência
da dinâmica de degelo na composição da água. Por fim, aspectos relacionados à
vegetação foram abordados.
Trabalho de campo com RV
Foram realizados dois trajetos virtuais elaborados pelo projeto VR Glaciers and
Glaciated Landscapes. Os alunos, em grupos de 3 a 4 indivíduos, ficaram à
vontade para interagir nos Chromebook e seguir o roteiro de campo proposto pelo
projeto. Durante a observação, os alunos responderam algumas questões, quais
sejam: em qual país estão localizadas as geleiras deste passeio?; por que os
vales possuem formato de U?; por que as cristas são íngremes e pontiagudas?; por
que a água é tão clara?; de que é feita uma moraina?; porque observa-se rochas
de tamanhos variados; e por que a vegetação só cresce distante da geleira?.
Todos os grupos anotaram o que mais chamou sua atenção na RV, a partir do que
foi mencionado, foi gerada uma nuvem de palavras utilizando o aplicativo online
Mentimeter.
Trabalho de campo com RA
Em relação à RA, foi trabalhado o jogo de “snowboard AR Onirix Downhill”. Nesse
jogo, o snowboarder Onirix, deve chegar ao final da montanha evitando os
obstáculos que surgem em seu caminho. Foram realizadas duas questões sobre o
jogo: o personagem desce uma geleira?; e por que tem rochas no caminho?. Ao
término da oficina, a fim de validar a atividade, três imagens de RA foram
projetadas nos celulares dos ministrantes, que perguntaram, aos alunos, qual
feição era representada. As respostas corretas foram: vale em U, pico e crista.
Resultado e discussão
No início da oficina, quando perguntados sobre o que seria uma geleira, a
maioria se referiu verbalmente à presença de neve e gelo, mas alguns mencionaram
que deveria, necessariamente, haver uma montanha para abrigar a neve. Diante
disso, seis alunos preencheram a ficha de campo indicando que geleiras são
montanhas de gelo, enquanto cinco indicaram que se trataria de neve e gelo
acumulados, e dois alunos apontaram que não sabiam como definir o termo.
Os alunos foram questionados para explicarem porque não há geleiras em Santa
Maria (RS), e a maioria disse que era por causa da temperatura, que não teria
como a neve se preservar com temperaturas elevadas. Alguns alunos mencionaram
que era preciso ser mais alto (altitude) para ter uma geleira, porque nesse caso
seria mais frio.
Quando perguntados se havia geleiras no Brasil, muitos ficaram na dúvida
sobre a possibilidade. A ministrante chamou a atenção para a precipitação de
neve que foi registrada em alguns anos em porções da serra gaúcha. Os alunos
voltaram a afirmar que, apesar de haver neve, esta logo “se desfazia”,
concluindo que não há geleiras no Brasil. Quando um mapa com a distribuição das
geleiras no mundo foi mostrado, dois alunos rapidamente se referiram à
Cordilheira dos Andes, devido a sua proximidade ao Brasil.
Em seguida, foi realizada a questão comparando os rios e geleiras.
Quatro alunos responderam que seria similar, outros dois afirmaram que a geleira
era parecida com um rio, já que também tem movimento. Os demais alunos afirmaram
que a geleira não tinha movimento ou não souberam responder. A ministrante
explicou que as geleiras se movimentavam, porém com uma velocidade baixa durante
o ano, e que seu fluxo de drenagem segue a configuração do relevo, assim como
uma bacia hidrográfica.
Na questão que aborda a possibilidade da geleira transportar sedimentos,
10 alunos afirmaram que sim, segundo eles, nos rios também têm sedimentos, então
na geleira seria possível. Na fotografia demonstrada para os alunos (Figura 1A),
a feição morâinica foi apontada por 12 alunos como sendo um “caminho, rio ou
estrada”, o que segundo os participantes, se deve ao fato de que imaginavam os
sedimentos dentro da água derretida da geleira e não em cima. A ministrante da
oficina explicou que se tratava do material arrancado pela geleira, e que as
morainas possuíam a aparência de uma estrada, por estarem se movendo junto com o
gelo. No que tange à zona de acumulação, nove deles indicaram que se tratava de
neve, porém a maioria disse que não reparou no fato de que no topo a neve era
mais branca do que na jusante da geleira.
Em relação ao termo pico rochoso, sete alunos acertaram. Os
participantes justificaram que era mais fácil de compreender, já que era o topo
da montanha, onde os “alpinistas do Everest escalam para chegar ao ponto mais
alto”. Em relação ao termo crista, 11 participantes se referiram como sendo uma
montanha, relatando que não haviam observado que se tratava uma “montanha mais
pontuda”. Ao ser explicado que ambas feições são resultado de erosão glacial, a
maioria mostrou compreensão dos termos. Portanto, o uso da fotografia foi
importante para visualizar os termos, antes de irem para a análise no ambiente
de RA e RV.
Figura 1: A demonstra os termos mais citados pelos alunos para as feições; B
demonstra a nuvem de palavras feita a partir do que mais chamou a atenção dos
alunos durante os trajetos de RV.
Em relação à localização do passeio, somente três inseriram a Suíça e 10 não
colocaram o local, embora alguns alunos tenham feito uso do mapa do trajeto, que
é oferecido no site da RV (Figura 2 D). Em relação às demais perguntas, 12
alunos acertaram todas as questões, enquanto um ou não fez ou inseriu respostas
erradas. Dessa maneira, observou-se um resultado significativo para o uso dos
slides e da RV. Nesse viés, Jensen e Konradsen (2018) sugerem em sua pesquisa,
que alunos que usaram a RV foram mais engajados, passaram mais tempo nas tarefas
de aprendizado e adquiriram melhores habilidades cognitivas, psicomotoras e
afetivas.
Durante o passeio, o vale em U foi por diversas vezes citado pelos alunos, sendo
que indicaram corretamente que esta feição é formada pela erosão causada pela
geleira (Figura 2A). Vários alunos comentaram que o passeio da RV foi realizado
dentro do vale em U, e outros indicaram que estavam caminhando em um local que
teve uma geleira no passado. Por diversas vezes, citaram que gostariam de
conhecer pessoalmente estes locais. McMahan (2003) defende que a imersão não se
limita às dimensões ou propriedades físicas do sistema, mas sim à resposta do
usuário à narrativa.
Em relação à água de derretimento, indicaram que se tratava de derretimento da
geleira ou de neve e que por isso teria uma aspecto mais cristalino. Alguns
observaram no passeio virtual áreas de pequenas hidrelétricas instaladas nos
canais de degelo (Figura 2C), apontando que a “a água descia com força”, por
isso seria possível gerar energia ou carregar grandes blocos rochosos.
Em relação às morainas, conceito que demonstraram dificuldades no início da
oficina, a maioria apontou que se tratava de “pedras levadas pela geleira”.
Vários alunos concluíram o passeio até a frente da geleira, visualizaram uma
moraina e relataram que havia uma grande quantidade de material, sendo de
diversos tamanhos. Ademais, ao longo do passeio grandes blocos já haviam chamado
sua atenção.
Figura 2: A e B mostram imagens do trabalho de campo em RV; C e D mostram os
alunos realizando o trabalho de campo virtual.
No que tange a questão da vegetação, acertaram que as árvores cresciam mais em
porções com maior distância das geleiras. O início do passeio ocorreu em uma
porção vegetada, e depois, à medida que iam se aproximando da geleira, os alunos
relataram que era mais frequente observar uma grande quantidade de rochas
soltas. Os ministrantes apontaram que era uma porção mais instável, assim como
em áreas mais declivosas, onde as raízes teriam dificuldade de se fixarem
(Figura 2 B). Apontaram que poderia ser mais frio em áreas altas da crista e que
isso prejudicaria o crescimento da vegetação, e ainda, em áreas com gelo não
teria como ter vegetação, porque a geleira “levaria embora”. No item do que mais
chamou a atenção dos alunos na RV (Figura 1B), destaca-se que foram usados
termos como cristas, rochas e picos, debatidos durante a oficina, demonstrando
que compreenderam os conceitos.
Em relação ao jogo de realidade aumentada (Figura 3A e B), envolvendo o
snowboarder, todos os alunos compreenderam que se tratava de uma geleira, onde o
personagem estava descendo da zona de acumulação até a frente da geleira. Em
relação às rochas no caminho, sete deles apontaram que se tratavam de blocos que
poderiam ser carregados pela geleira, devido sua alta capacidade e competência
de transporte, enquanto três dos que erraram indicaram que estavam ali somente
como obstáculo no jogo. Diante disso, alguns alunos ficaram mais atentos ao jogo
em si, do que ao aprendizado gerado. Os aplicativos educacionais são de
particular interesse, porque demonstraram aumentar a eficiência do processo de
ensino-aprendizagem, uma vez que os dispositivos são comumente usados entre os
alunos para se comunicar e interagir (AUSTILLO-TORRES, 2019), contudo é preciso
transpor isso para a temática trabalhada em aula.
Na validação final da oficina, demonstrando três imagens em RA com algumas
feições, nove deles acertaram a sequência apresentada (Figura 3 C). Estes alunos
ainda usaram os celulares para projetarem as imagens nos colegas, e afirmaram
que os alunos estavam em cima, por exemplo, da crista do relevo. Outros quatro
alunos erraram, inserindo que se tratava de geleiras, poços e vales em U.
Destaca-se que estes alunos prestaram pouca atenção na oficina e por diversas
vezes saíram da sala, nesta etapa da atividade.
Figura 3: A e B mostra a tela e os alunos jogando o “snowboard AR Onirix
Downhill”. C mostra o vale em U projetado nos celulares dos ministrantes.
Figura 1: A demonstra os termos mais citados pelos alunos para as feições; B demonstra a nuvem de palavras feita a partir do que mais chamou a atenção
Figura 2: A e B mostram imagens do trabalho de campo em RV; C e D mostram os alunos realizando o trabalho de campo virtual.
Figura 3: A e B mostra a tela e os alunos jogando o “snowboard AR Onirix Downhill”. C mostra o vale em U projetado nos celulares dos ministrantes da o
Considerações Finais
A crescente inserção da RA e RV em mercados de trabalho e de pesquisa em
tecnologia, permite identificar um novo ramo de conhecimentos em expansão e com
potencial influência na escola, principalmente no que tange ao ensino de paisagens
distintas da realidade vivida pelo aluno, como é o caso das geleiras.
Inicialmente, observou-se que os alunos possuíam um conhecimento das geleiras
atrelado “a montanhas de gelo” ou a “acumulação de neve”. No decorrer da oficina,
a partir da interpretação das imagens nos slides e o posterior trajeto realizado
na RV, conseguiram compreender conceitos ligados às formas e processos glaciais.
No que tange a RA, todos se empolgaram com o jogo e a maioria compreendeu que se
tratava de um esporte realizado em uma geleira.
Dessa forma, recomenda-se que outras atividades didáticas possam ser realizadas a
partir da RA e RV em diferentes contextos escolares. As formas de relevo glaciais
observadas durante a aplicação das atividades possuem distintas escalas espaciais,
por exemplo, o que pode ser trabalhado em uma aula da graduação em Geografia. A
interescalaridade é expressa por macroformas da erosão glacial que representam os
estágios de evolução da geleira na última era glacial, mas também por mesoformas
que representam a história no Holoceno. Essa noção de escala pode ser acessada
pela atividade, pois o aluno consegue alterar a perspectiva visual no aplicativo
para ver a paisagem mais de longe e mais de perto.
Agradecimentos
Ao Programa de Licenciaturas – PROLICEN/UFSM
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