Autores
- ADINAN MARZULO MAIA MARTINSUFRJEmail: adinanmaia@gmail.com
- CARLA BERNADETE MADUREIRA CRUZUFRJEmail: carlamad@gmail.com
Resumo
Análises Espaciais e mapeamentos multitemporais na plataforma Google Earth
Engine (GEE) utilizando algoritmos de aprendizado de máquina têm proporcionado
cada vez mais análises complexas a cerca de um grande volume de dados. O
semiárido brasileiro por ter dinâmicas sazonais climáticas e vegetacionais
extremamente complexas exige a necessidade da aplicação de filtros e
processamentos através de classificadores para a captação de mudanças na região.
Este trabalho tem por objetivo o mapeamento multitemporal com apoio da geração e
análise comparativa de imagens médias do município de Arneiroz (CE) referentes
ao período seco. Desta forma, foram utilizadas duas composições de imagens, uma
referenciando um período mais antigo, representado pela média dos anos 1987,
1989 e 1991; e uma para um período mais recente, com os valores médios dos anos
2018, 2020 e 2021.Foram observadas perdas para as classes de vegetação ,formação
campestre e agropecuária, podendo ser indicativos de degradação.
Palavras chaves
semiarido; GEE; caatinga; agricultura; degradação
Introdução
É possível observar nas últimas décadas a intensificação do uso de dados
matriciais oriundos de sensores orbitais para análise espacial. Plataformas como
o Google Earth Engine (GEE), baseada em nuvem, permitem o acesso a recursos de
computação de alto desempenho (GORELICK et al., 2017) possibilitando,
gradativamente, processamentos de dados geoespaciais mais robustos e análises
espaciais da superfície terrestre cada vez mais complexas, contribuindo para a
compreensão de suas dinâmicas (TAMIMINIA et al., 2020). A plataforma GEE
possibilita o acesso a um vasto conjunto de dados imagéticos de forma ampla e
gratuita (GORELICK et al., 2017), incluindo produtos de sensores ativos e
passivos. No caso de imagens óticas, o problema quanto à cobertura de nuvens
associada a cada data de obtenção deve ser tratado para viabilizar a realização
de estudos temporais. Por outro lado, a plataforma GEE permite a inclusão, em
seu ambiente de processamento, de algoritmos que amenizam este problema,
possibilitando ainda a filtragem de cenas que apresentam alto teor de influência
atmosférica.
No caso do semiárido brasileiro, tal procedimento é importante pois grande parte
do nordeste brasileiro é influenciado pela Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT) onde a cobertura de nuvens pode atrapalhar a aquisição de dados de
sensores remotos passivos na região. É importante citar também que um dos
desafios para o mapeamento do semiárido brasileiro é entender as dinâmicas
sazonais da vegetação da caatinga, que apresenta diferentes respostas
fenológicas nos períodos seco (perdas de folhas, folíolos e aparência
esbranquiçada) e úmido (recuperação das folhas). Em um contexto de mudanças
climáticas o Bioma Caatinga está entre os mais vulneráveis (OYAMA; NOBRE,
2003), quadro que é agravado por se tratar de um dos biomas que menos recebem
atenção da comunidade científica (GANEM, 2020).
O uso prolongado das terras pelas atividades econômicas regionais como a
pecuária e a agricultura extensiva no semiárido tem levado frequentemente à
redução da disponibilidade de água (GIONGO, 2011). Essa pressão exercida pelo
Homem nas terras semiáridas e o aumento dos eventos extremos de secas nessa
região (IPCC, 2021) podem catalisar processos degradacionais, podendo
influenciar no aumento do número de núcleos de desertificação (NOBRE, 2011).
Diante da preocupação frente às mudanças climáticas no semiárido brasileiro esta
pesquisa tem por objetivo contribuir para o mapeamento multitemporal através de
imagens médias (ou composites) dos anos 1987, 1989 e 1991 e dos anos 2018, 2020
e 2021 do município de Arneiroz (CE) com apoio da plataforma em nuvem GEE.
Análises de dados multitemporais são importantes pois possibilitam identificar
tendências e dinâmicas da paisagem local, ampliando a compreensão das mudanças
que ocorreram ao longo do tempo. Dados secundários como os de temperatura
superficial, precipitação, agricultura, além do Modelo Digital de Elevação
(MDE), foram utilizados de forma auxiliar na interpretação das mudanças na
paisagem do município de Arneiroz (CE).
Material e métodos
A abordagem metodológica considerou o uso do GEE como plataforma de
processamento de dados. Foram selecionadas imagens de satélite para a geração de
duas composições de imagens através da operação de média para os limites
territoriais de Arneiroz (CE). Para isso, foram utilizados dados do sensor
Thematic Mapper do Landsat-5, para a referência de dados mais antiga, e dados do
sensor OLI do Landsat-8, para a referência de dados mais recente,
sendo todas as imagens obtidas na estação seca dos anos 1987, 1989, 1991, 2018,
2020 e 2021. Levou-se em consideração a menor influência de nuvens (< 20% da
cobertura da área de estudo), buscando minimizar a interferência no processo de
obtenção de dados dos sensores orbitais. Ao todo foram utilizadas 13 imagens
para os dias 11/08/1987,12/09/1987, 17/09/1989, 24/09/1989, 22/08/1991,
06/08/1991, 05/07/1991, 17/09/2018, 03/10/2018, 09/06/2020, 10/08/2020,
08/08/2021 e 24/08/2021.
Após a formação das imagens médias para a elaboração das duas composições finais
de imagens, foram calculados índices espectrais importantes para o modelo de
classificação adotado. Os índices espectrais adotados foram: CAI, EVI2, GCVI,
HALL COVER, MBI, NDBI, NDWI, NMDI, MBI e o SAVI. Considerando cada índice
espectral e as bandas do azul, verde, vermelho, infravermelho próximo,
infravermelho de ondas curtas 1 e infravermelho de ondas curtas 2, calculou-se,
para cada composição, variáveis estatísticas (desvio padrão, variância, mínimo,
máximo, média e mediana) com o apoio de algoritmos de redução presentes na
plataforma GEE. Outros parâmetros como as variáveis geomorfométricas foram
obtidos através do MDE SRTM pelo GEE, onde foram realizados cálculos das
derivadas de terreno pelo algoritmo ee.Terrain, como Elevação, Declividade,
Sombreamento e Aspecto. Todas as variáveis foram introduzidas ao modelo de
classificação.
Para o mapeamento, foram definidas as classes Corpos Hídricos, Vegetação de Alta
Densidade, Vegetação de Baixa Densidade, Formação Campestre/Agropecuária e Solo
Exposto. Foram selecionadas ainda de 75 a 100 amostras de treinamento
(Congalton, 1991).
O classificador utilizado foi o Random Forest (RF) que tem por objetivo a
construção de diversas árvores de decisão aleatórias e independentes a partir de
um conjunto de amostras (BREIMAN, 2001). Neste caso foram utilizadas 250 árvores
preditoras para fins de classificação e o Índice Kappa foi gerado através do
algoritmo API ConfusionMatrix.
Por fim, os produtos classificados para as duas composições de imagens foram
exportados para o software QGIS 3.16.3 onde foram elaborados os mapas e as
estatísticas. Dados secundários como Área Colhida (SIDRA/IBGE) de 1980 a 2019,
temperatura superficial mensal (MODIS) e precipitação mensal (FUNCEME) de 2000
de 2020, além do próprio MDE do SRTM, ajudaram na interpretação dos resultados.
Resultado e discussão
O município Arneiroz (CE) (Figura 1) situa-se na região na macrorregião Sertão
Central de Inhamuns presente no Estado do Ceará. Tal relevo é marcado pela
presença de maciços e a Serra de Arneiroz localizada na porção sul do município.
Essa serra tem importância no regime de chuvas na região, onde há a ocorrência
de chuvas orográficas e tal forma de relevo pode funcionar como barreira
topográfica impedindo as chuvas de se adentrarem no município.
Os mapas classificados para os dois períodos de análise, comparados com o mapa
de elevação do MDE SRTM, permitiram observar de forma qualitativa uma relação
importante entre a topografia e a distribuição das classes (Figura 2). Áreas com
alta elevação representadas pelas cores branca, laranja e vermelho geralmente
correspondem às classes de vegetação dos mapas multitemporais gerados. O mapa de
referência mais antiga gerado, as classes distribuídas em áreas ficaram da
seguinte forma: Corpos Hídricos - 0,52%, Vegetação de Alta Densidade - 1,15%,
Vegetação de Baixa Densidade - 34,19%, Solo Exposto- 2,42% e Formação
Campestre/Agropecuária - 61,71%. Por outro lado, o mapa de referência mais
recente apresentou diferenças quanto a sua distribuição de área por classe onde
é possível observar: Corpos Hídricos - 2,29%, Vegetação de Alta Densidade -
1,05%, Vegetação de Baixa Densidade - 18,49%, Solo Exposto- 34,91% e Formação
Campestre/Agropecuária - 43,26%.
A demarcação do Rio Jaguaribe e seus rios tributários, em azul no mapa de
elevação, representa as áreas de topografia mais baixas presente na área de
estudo. É possível relacionar o canal principal do Rio Jaguaribe também com as
classes correspondentes à vegetação dos mapas classificados. Nos produtos
gerados este rio principal presente no município são cobertos pelas classes de
vegetação nos períodos secos estudados.
É possível observar também o surgimento do açude Arneiroz II (Figura 2 - B),
construído e finalizado em 2005 sobre o leito do Rio Jaguaribe, demarcado pelo
grande volume de água representado na classe “Corpos Hídricos”, influenciando no
aumento da classe de 0,52% a 2,29% no período estudado. Ressalta-se ainda que o
trabalho de Brasil (2017), sobre a bacia hidrográfica onde está situado o açude
Arneiroz II, mostrou que as áreas mais vegetadas são menos propícias às perdas
de solos por erosão. Ao observarmos os mapas multitemporais gerados, é possível
verificar perdas das classes de vegetação ao longo do tempo podem favorecer as
perdas de solos por erosão e quiçá indicar áreas em processos de degradação nos
limites municipais de Arneiroz (CE).
Outras fontes de dados podem ajudar na compreensão dos mapas classificados e na
compreensão física do município estudado. Dados mensais de precipitação (Figura
3 - A) da FUNCEME (2000 - 2020) indicam que o município apresenta secas
meteorológicas (CARVALHO, 2012) expressivas e, também, chuvas irregulares que
poderiam estar influenciando em tendências de perdas na agricultura para a área
colhida do município (Figura 3 - B).
Quando relacionamos dados de precipitação do período seco e as temperaturas
mensais do MODIS-TERRA (Figura 3 - A) observa-se uma correlação negativa, uma
vez que em períodos de estiagem as temperaturas sobem drasticamente, o que pode
influenciar no decaimento das lavouras permanentes e temporárias e, também, no
entendimento da variação negativa para a classe “Formação
Campestre/Agropecuária” -18,45 %.
De 1994 a 2014 houveram perdas significativas na agricultura sob regime sequeiro
tais como feijão, mandioca e milho no Estado do Ceará (CE) (SOUSA, 2016) e uma
das principais causas para esse revés na agricultura têm sido relacionada com o
aumento da ocorrência de extremos de secas, ou seja, a redução expressiva das
chuvas locais.
Essa compreensão, em um contexto de mudanças climáticas e a influência do homem
ao uso da cobertura da terra, podem explicar o decaimento das lavouras
permanentes e temporárias presentes no município que vem influenciando em perdas
da classe “Vegetação de Baixa Densidade”, “Vegetação de Alta Densidade” variando
negativamente.
Além disso, as variações negativas para todas essas classes podem estar sendo
substituídas pela classe “Solo Exposto”. O que no mapeamento multitemporal mais
antigo era ínfimo cobrindo apenas 2,42% se tornou uma das classes mais
relevantes no mapeamento multitemporal mais recente chegando 34,91%, variando
positivamente em +32,49%. Esses solos descobertos podem ter relação com as
perdas para área colhida ao longo do tempo (Figura 2 - B) indicando possíveis
processos degradacionais e erosivos, podendo assim, impactar no abandono de
terras na região.
Apesar da tendência de queda do total de cabeças de gado (Figura 2 - B), a mesma
ainda se mostra muito presente no município sendo importante para a atividade
econômica local. Porém, ações extensivas sobre o pastoreio pela pecuária têm
contribuído ao longo dos anos para que não haja a recuperação ambiental onde
tem conduzido a problemas energéticos e a biodiversidade da caatinga, podendo
levar à extinção de espécies vegetais e animais característicos da região
semiárida.
Os mapas multitemporais de uso e cobertura do solo para o município de Arneiroz
(CE) obtiveram bons resultados para o índice Kappa sendo que o mapa oriundo da
imagem média para a referência mais antiga obteve 91,06% enquanto que o mapa da
imagem média mais recente teve um resultado melhor obtendo 97,83% para o mesmo
índice.
Contudo, destaca-se também a necessidade de mais estudos na região semiárida com
o objetivo de elucidar ainda mais as causas degradacionais nessas localidades e
entender o porquê das quedas das variáveis agropecuárias e como elas podem ter
relação com parâmetros físicos e de uso e cobertura da terra.
Mapa de Localização do Município de Arneiroz (CE). Fonte: Elaborados por Autores com dados do IBGE(2021), SUDENE(2017) e ESRI.
A - Mapa de referência antiga. B - Mapa de referência Recente. C - Elevação (metros). Fonte: Elaborado por autores com dados do SRTM e Landsat-5 e 8.
A - Precipitação e Temperatura Superficial. B - Variáveis Agropecuárias. Elaborado a partir dos dados da FUNCEME, MODIS- TERRA e SIDRA/IBGE.
Considerações Finais
Os mapas multitemporais denotam mudanças expressivas quanto à paisagem do
município de Arneiroz (CE) quando comparamos os dois períodos de análise no
período seco. Tal mudança paisagística local reflete na variação de ganhos e
perdas de classes presentes nos limites territoriais do município. Classes como
“Vegetação de Alta Densidade”, “Vegetação de Baixa Densidade” e “Formação
Campestre/Agropecuária” variaram de forma negativa, o que pode ser relacionado a
processos históricos degradacionais pelo uso da terra no semiárido.
Tal realidade expõem tendências de decrescimento para variáveis agropecuárias ao
longo do tempo corroborando com o aumento da ocorrência da classe “Solo Exposto”
que no mapeamento multitemporal mais recente apresentou uma área bem maior. Dados
de temperatura de superfície e de precipitação mensais (2000 - 2020) demarcam de
forma satisfatória os períodos secos e úmidos do município. Esses dados revelaram
que as ocorrências de estiagens presentes no semiárido refletem temperaturas de
superfície altas que trazem dificuldades para a agricultura regional, contribuindo
para possíveis decaimentos da economia local.
Assim, essa metodologia voltada ao mapeamento multitemporal, acompanhada de outras
fontes de dados, pode ser aliada do processo de monitoramento do semiárido,
contribuindo para uma melhor tomada de decisão por parte das autoridades locais.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer ao apoio de minha família e amigos. Gostaria de agradecer
também os apoios, em especial a minha orientadora, a professora Carla Madureira e
o Laboratório ESPAÇO - UFRJ.
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