Autores
- ERIC MOISÉS BEILFUSSUFSMEmail: ericmoisesb@outlook.com
- CARINA PETSCHUFSMEmail: carinapetsch@gmail.com
- ROMÁRIO TRENTINUFSMEmail: romariotrentin@gmail.com
Resumo
A cultura da soja tem se destacado no Rio Grande do Sul (RS), devido ao avanço
em áreas do bioma Pampa. Desta forma, este trabalho tem como objetivo monitorar
o plantio de soja no município de Jari (RS), no período de 2010 a 2021,
verificando quais são as porções do relevo, solos e declividade ocupados pela
cultura. Para isso, foram usados dados da plataforma MapBiomas, TOPODATA e IBGE.
Verificou-se que a soja teve um aumento de 140 km² no período de análise, sendo
que em 2021, praticamente metade do município está ocupada por esta cultura. As
plantações se expandiram, na sua maioria, em porções de colinas suavemente
onduladas, com Argissolos, em declividades de até 5%. Contudo, nos últimos anos
houve a expansão para áreas com Neossolos, em morros e morrotes com declividades
superiores a 15%. Portanto, a alta lucratividade da cultura, associada ao
aumento da tecnologia no campo fomentou o plantio de soja nestes terrenos
declivosos.
Palavras chaves
Uso do Solo; Bioma Pampa; MapBiomas; Declividade; Geotecnologias
Introdução
O Estado do Rio Grande do Sul (RS) possui a ocorrência de dois biomas, o da Mata
Atlântica nas porções norte e centro-leste e do Pampa na metade sul e centro-
oeste, este último predominante com cerca de 68,9% do território gaúcho (LEMOS E
RIZZI, 2020). Destaca-se que o bioma Pampa é tradicionalmente explorado pela
pecuária em função da flora ser composta predominantemente por gramíneas
(BOLDRINI 2009; NABINGER, et al., 2009; ROESCH 2009). Contudo, devido a baixa
declividade, os campos naturais têm sofrido uma intensa pressão antrópica, a
partir de usos agrícolas alternativos, principalmente da cultura da soja
(OVERBECK et al 2009; PETSCH et al., 2022).
Ressalta-se que vários trabalhos trazem a perspectiva do aumento da cultura da
soja, para o RS. Mengue et al (2020) apontaram um aumento da soja para o bioma
Pampa de 145,56% entre os anos de 2000-2014, enquanto Kuplich et al (2018)
apontaram que houve um aumento de 188,5% de área plantada entre os anos de 2000
e 2015 nos campos naturais. Por sua vez, Song et al (2021), destacam que entre
os períodos de 2000 a 2019, a área cultivada com soja mais que dobrou, passando
de 26,4 Mha para 55,1 Mha. Por sua vez, Petsch et al (2022) realizaram pesquisa
para uma bacia hidrográfica do centro oeste gaúcho e evidenciaram um aumento de
70% da área de soja, entre 1990-2020, evidenciando uma conversão da formação
campestre para a cultura temporária.
Diversos estudos foram desenvolvidos a partir de avanços tecnológicos
relacionados ao Sensoriamento Remoto, trazendo novos recursos para compreender e
analisar o uso e ocupação da terra (BAEZA et al 2022). Sendo um destes, os dados
gerados pelo projeto MapBiomas, uma ação colaborativa, com o intuito de
desenvolver e gerar mapas anuais de cobertura da terra, tendo como base a
coleção de imagens do satélite Landsat (MAPBIOMAS, 2022). A partir disso,
estudos utilizaram os dados de uso e ocupação disponíveis nas coleções do
projeto, como Azevedo e Matias (2022), que trazem a análise para a região da
Amazônia Maranhense dos anos de 1985 a 2020 e Moraes (2020) que trabalhou com
municípios da microrregião de Itabira (MG) nos anos de 1987, 1997, 2007 e 2017.
Portanto, se faz de suma importância o desenvolvimento de pesquisas em relação a
temática de uso e cobertura da terra, buscando compreender quais são as áreas
que mais têm sido ocupadas pelas lavouras de soja (MENGUE et al., 2020; BEILFUSS
et al., 2022; PETSCH et al., 2022) no que tange, por exemplo, ao relevo e solos.
Nesse viés, de acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo
(IPT, 1981), o limite de declividade para a mecanização é de 15%, contudo,
Petsch et al (2022) encontraram áreas plantadas com soja no RS em porções acima
de 20%.
A partir disso, em vista do aumento das áreas cultivadas com soja em porções que
eram predominantemente de formação campestre no município de Jari (RS),
constatada por Beilfuss et al. (2022), se faz necessário a continuidade do
monitoramento e análise desta cultura. Desta forma, este trabalho tem como
objetivo analisar o plantio de soja no município de Jari (RS), no período de
2010 a 2021, verificando quais são as porções do relevo, solos e declividade que
mais passaram a ser ocupadas pela cultura. Destaca-se que a escolha deste
período temporal ocorreu em função de outra pesquisa (BEILFUSS et al 2022), que
apontou este estágio como o de maior expansão em área da cultura de soja no
município.
Material e métodos
Os planos de informação foram reunidos em um banco de dados elaborado no QGIS
3.22.5. O mapa de solos foi extraído a partir da classificação disponibilizada
na plataforma do IBGE (2006) em um escala de 1:250.000, com posterior validação
em campo, a partir de perfis expostos em cortes nas principais estradas. O mapa
de uso e cobertura da terra foi obtido em formato raster a partir da base
cartográfica disponibilizada na plataforma do MapBiomas (SOUZA et al., 2020)
para o período de 2010 a 2021.
O arquivo de formas de relevo foi obtido a partir do cruzamento dos dados de
declividade e hipsometria, gerados a partir do MDE do TOPODATA. Ressalta-se, em
relação à declividade, que foram definidas quatro classes que seguem a proposta
de classificação estabelecida pelo IPT: 0 e 2%, entre 2% e 5%, entre 5% e 15% e
>15% (IPT, 1981).
Para obtenção dos dados de área ocupada pela soja em cada atributo físico, foi
primeiramente necessário gerar o arquivo vetorial da cultura temporária para
cada ano de análise. Os atributos físicos (formas de relevo, declividade e
solos) foram transformados para raster. Em seguida, foi realizado o recorte de
cada arquivo raster utilizando como camada de máscara os vetores com a área
ocupada pela soja. Por fim, foi utilizada a ferramenta r.report para cálculo da
área ocupada pela soja em cada uma das classes.
Processamentos estatísticos e análise dos resultados
Ressalta-se que realizou-se um cálculo de razão de frequência (Fr) entre os
atributos físicos em relação à área ocupada pelas lavouras de soja. A equação
foi adaptada de Bonham-Carter (1994):
Fr= (Si/S) / (Ai/A)
Portanto, a sigla Ai irá representar a área ocupada pela classe da variável
ambiental “i” dentro da área total de estudo (A); a sigla Si representa a área
de soja na variável ambiental “i”, levando em consideração a área total de
cultura (S). Os valores da razão de frequência (Fr) representarão o nível de
correlação entre as porções com a cultura de soja e o atributo físico em
análise. Assim sendo, para os valores de razão de Fr maiores que 1 (um), a
correlação é considerada alta, enquanto valores menores de 1 (um) indicam uma
baixa correlação (ESPER ANGUIERI, 2013).
Resultado e discussão
O município de Jari está localizado na região sul do Brasil, no RS. Dentro do
RS, o município localiza-se na porção oeste do estado, entre as coordenadas
geográficas 29º08'92'' a 29º46'07" de latitude sul e 54º07'59" a 54º50'75" de
longitude oeste (Figura 1), com uma área de 853.080 km², segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (2021). A área de estudo abrange três
tipos de solos, Argissolos (331,28 km²), Latossolos (39,45 km²) e Neossolos
(485,27 km²). Além disso, segundo Beilfuss et al. (2022), o município possui
três formas de relevo: as colinas onduladas (556 km²), as colinas suavemente
onduladas (152 km²) e os morros e morrotes (149 km²). Ademais, quanto a
declividade, segundo as classes do IPT (1981), tem-se a seguinte configuração:
0-2% (78,6 km²), 2-5% (375,8 km²), 5-15% (349 km²) e maiores que 15% (42,9 km²).
Os dados referentes ao MapBiomas indicam que, em 2010, o município de Jari (RS)
possuía um total de 264 km² ocupados pela cultura da soja, o que representava
31% do município. No ano de 2015, a cultura alcançou uma área de 351 km²
(41,1%), chegando ao ano de 2021 com um total de 404 km² (47,3 %). Desta forma,
houve um aumento de 140 km² de área em comparação ao primeiro ano de análise.
Em relação ao atributo físico de solo (Figura 2 A), é possível observar que no
ano de 2010 a soja predominava em Argissolos (165 km²), assim como em 2021, onde
54% da área total plantada de soja está neste tipo de solo (219,5 km²). Em
relação ao Latossolo (Figura 2 A), havia 29,4 km² em 2010 e em 2020 apresentou
33,2 km² ocupados por soja, porém em 2021 houve uma queda desta área em 1,5 km²,
ocasionada principalmente pelo avanço do arroz nas partes ao norte do município.
Quanto aos Neossolos, em 2010, havia uma área de 69,2 km² ocupados pela soja,
enquanto em 2021, este valor dobrou, chegando a 152,7 km², ou seja, 37,7 % da
soja estava plantada nestes solos rasos. Em campo, foi verificada a presença de
lavouras de soja em Neossolos, o que corrobora com os dados obtidos.
Considerando os valores de frequência (Figura 2 C), no que se refere aos solos,
em 2010 os Neossolos (Fr=0,47) apresentavam valores abaixo de 1, mostrando uma
baixa correlação, contudo, em relação à 2021, houve um aumento para Fr=0,67.
Isto justifica-se pelo fato do aumento das tecnologias agrícolas e da
biotecnologia gerando espécies que se adaptaram ao contexto de solos rasos. Em
relação aos Argissolos, os valores de frequência diminuem de 2010 para 2021,
sendo respectivamente de 1,62 e 1,43. Os Latossolos apresentaram diminuição com
Fr=2,42 em 2010 e 1,71 em 2021.
Nesse sentido, é importante conhecer em quais solos a soja tem se desenvolvido,
sendo que a expansão em Neossolos é a mais preocupante, por se tratarem de solos
rasos e com baixa capacidade de retenção de umidade, o que em períodos secos
pode levar as plantas ao estresse hídrico. Roesch et al (2009) destaca que os
solos do bioma Pampa possuem uma fragilidade natural ligada a textura arenosa, o
que somado às condições climáticas, faz com que atividades antrópicas
inadequadas possam resultar em uma intensa degradação do solo. Além disso,
Foucher et al (2023) salientam que medidas de conservação devem ser tomadas para
preservar a biodiversidade e as funções do solo na região do Pampa, diante do
impacto da expansão da agricultura em porções de vegetação nativa.
Em relação a ocupação da soja nas formas de relevo da área de estudo (Figura 2
B), ocorre o predomínio em colinas suavemente onduladas, em 2010 a cultura
ocupava 186,1 km² de área, chegando em 2021 com 286,9 km² (71 % do total de
soja). Além disso, há a presença de soja em colinas onduladas (Figura 2 B) que
apresentou um aumento de 27,5 km² entre os anos de 2010 a 2021. Contudo,
destaca-se a presença de soja nos morros e morrotes (Figura 2 B), sendo que a
cultura vem se expandindo de forma gradativa, tendo seu maior aumento de área
dos anos de 2020 a 2021, sendo respectivamente 12,6 km² para 16,9 km².
Em 2010, os morros e morrotes apresentavam um Fr de 0,11, enquanto em 2021 houve
o aumento para 0,25. Embora a correlação seja baixa, a soja vem transpondo
limites naturais à sua expansão. Enquanto, as colinas suavemente onduladas
(Figura 2 D), apresentaram uma frequência de 1,62 em 2010 e passaram para um
Fr=1,46, em 2021, apresentando alta correlação. Quanto às colinas onduladas, o
Fr era de 1,08 em 2010, enquanto em 2021, é de 1,09.
Em relação a declividade (Figura 2 E), ressalta-se em 2010, as classes de 0 a 2%
(Fr de 1,31) e 2 a 5 % (1,31) que possuíam valores acima de 1, apresentando
correlação, chegando em 2021 com uma frequência de 1,23 para ambas classes. Em
relação às classes de 5 a 15 % (Fr=0,75) e >15% (Fr=0,05), houve aumento para o
ano de 2021, sendo respectivamente de Fr=0,85 e Fr=0,11. Desta forma, constatou-
se que a soja vem se desenvolvendo em declividades acima de 15 % de declividade,
embora, o IPT (1981) tenha definido esta faixa como de limite máximo para o
emprego da mecanização na agricultura.
A partir da elaboração dos produtos cartográficos (Figura 3), pode-se analisar
com maior nível de detalhamento quais áreas tiveram maior avanço da cultura da
soja no município. Em relação aos solos, em 2010 (Figura 3 A), a soja
predominava em porções norte e centrais do município, condicionadas à presença
de Argissolos e Latossolos, enquanto havia apenas algumas manchas de Neossolos
ocupadas pela cultura. No ano de 2021 (Figura 3 B), percebe-se que houve um
aumento na soja em porções de Argissolo na parte central do município e
Neossolos localizados principalmente na parte sul, próxima às áreas de rebordo
do Planalto.
Em relação às formas do relevo, em 2010 (Figura 3 C), a soja predominava nas
colinas suavemente onduladas em porções norte e central do município, portanto,
associado a um tipo de relevo com pouca declividade e que facilita a produção da
cultura. Em 2021 (Figura 03 D), a soja ainda está atrelada, em sua maioria, às
colinas suavemente onduladas, contudo verifica-se a ocupação de colinas
onduladas na parte central e norte, além de alguns morros e morrotes do rebordo
do Planalto.
Em relação ao aspecto físico da declividade, no ano de 2010 (Figura 3 E), a
classe de 2 a 5 % tem maior predominância de soja nas porções ao norte e
central. Enquanto em 2021 (Figura 3 F), houve um avanço da soja em porções ao
nordeste e centro do município, em declividade de 0 a 2 % e 2 a 5 %, porém,
ressalta-se o aumento de porções entre 5 a 15 %, principalmente no sudeste do
município. Constata-se também o avanço da soja em áreas com declividade acima de
15%, principalmente em porções ao sul. A declividade é um limitante ao cultivo,
conforme exposto por Mengue et al. (2020), contudo, em função da lucratividade
desta cultura, áreas mais declivosas passaram a ser plantadas.
Figura 1: Mapa de localização da área de estudo
Figura 2: Mosaico de gráficos ressaltando a evolução da cultura da soja nos atributos físicos de solos, formas do relevo e declividade entre os anos
Figura 3: Mosaico de mapas ressaltando o uso e cobertura da soja a partir dos atributos físicos de solos, formas do relevo e declividade dos anos de
Considerações Finais
Pode-se concluir, que o município de Jari vem seguindo uma tendência verificada em
diversos municípios do RS, quanto à expansão da cultura da soja. Em 2021, quase
metade da área do município possuía plantações da cultura temporária. Quanto à
análise do meio físico, constatou-se que a soja possui sua maior predominância em
Argissolo, porém com o passar dos anos esta cultura passou a ocupar porções com
Neossolos, o que se deve principalmente ao avanço das tecnologias no meio
agrícola, bem como, aos investimentos em irrigação devido ao déficit hídrico deste
solo. Além disso, em relação às formas do relevo, a soja possui a sua maior
predominância em colinas suavemente onduladas, contudo houve um aumento em relação
à soja em morros e morrotes, nas partes ao sul da área de estudo.
Em relação aos dados de declividade, a soja avançou em terrenos entre 0 a 2 % e 2
a 5% de inclinação, contudo, devido a essas áreas já estarem quase totalmente
ocupadas pela cultura, outras classes estão mecanizadas no ano de 2021, dentre
elas as classes de 5 a 15 % e as maiores que 15 %. Dessa forma, ainda que a
declividade seja um limitante para o plantio de soja, é possível verificar nos
últimos anos que agricultores estão fazendo uso destes terrenos para o plantio.
Isso está ligado, a alta lucratividade da cultura, que fomenta o plantio em
terrenos pouco adequados a mecanização.
Agradecimentos
Ao Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM) e também à Universidade Federal de
Santa Maria (RS) pelo ensino de excelência para a minha formação. A Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
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