Autores
- REGIANE SILVESTRINIUFMSEmail: regianesilvestrini@gmail.com
- MAURO HENRIQUE SOARES DA SILVAUFMSEmail: mauro.soares@ufms.br
Resumo
Os estudos sobre Patrimônio Geomorfológico e Paisagístico, tornam-se cada vez
mais necessários, frente às crises ambientais nas últimas décadas. Especialmente
no Mato Grosso do Sul, cujas paisagens são compostas por afloramentos únicos,
com valor natural, cultural ou histórico, bem como formações e elementos
geológicos, de caráter científico, cênico, turístico, entre outros, e, portanto,
precisam ser reconhecidas, difundidas e preservadas para as futuras gerações,
como patrimônio coletivo dos povos. O presente trabalho tem como objetivo
identificar, interpretar e quantificar a produção científica, constituída por
dissertações e teses, dos programas de pós-graduação avaliados e reconhecidos
pela CAPES no estado de Mato Grosso do Sul que permeiam os campos da pesquisa
geográfica e das ciências ambientais, de acordo com o banco de dados da
Plataforma Sucupira. Caracteriza-se assim, a importância de pesquisas que
enfatizem o patrimônio geomorfológico e paisagístico no estado de MS.
Palavras chaves
PAISAGEM; GEODIVERSIDADE; GEOCONSERVAÇÃO; PATRIMÔNIO GEOMORFOLÓGICO; GEOPARQUE
Introdução
De acordo com Oliveira e Rodrigues (2014), assim como a geodiversidade, o
patrimônio geomorfológico vem sendo estudado desde meados da década de 1980 em
países como Suíça, Itália, Portugal, França e Espanha, por meio de metodologias
variadas, porém com objetivo comum: ressaltar a importância dos elementos
geomorfológicos, tanto para a preservação da paisagem quanto para o potencial
turístico. No entanto, em 2001 as discussões sobre os geomorfossítios foram
amplamente difundidas, pela “International Association of Geomorphologists”, que
criou um grupo de trabalho chamado “Geomorphosites”, cujo principal objetivo foi
ampliar a investigação, o conhecimento, e a divulgação dos locais de interesses
geomorfológicos, dando ênfase à educação, a conservação e atratividade do
turismo em relação a esses geomorfossítios (REYNARD e CORATZA, 2001).
Vieira e Cunha (2004) chama atenção para importância do estabelecimento de uma
classificação dos elementos geomorfológicos como patrimônio, para que seja
possível desenvolver estratégias concretas para a recuperação, conservação e
proteção dos elementos paisagísticos, que, em virtude das suas características
geomorfológicas, lhe conferem um carácter específico e original.
Mansur (2018) afirma que definições bem fundamentadas e claras para os termos
geodiversidade, patrimônio geológico e geoconservação são o ponto de partida
para se alcançar essa preservação, avançando na identificação e aplicação de
práticas como o geoturismo, que permitem dar alternativas para o uso sustentável
de recursos naturais abióticos, ou a geodiversidade, especialmente os que tem
algum tipo de valor atribuído pelo homem.
Para Brilha (2005) patrimônio geológico é o conjunto de geossítios de uma dada
região, ou seja, o conjunto de locais bem delimitados geograficamente nos quais
ocorrem um ou mais elementos da geodiversidade com singular valor do ponto de
vista científico, pedagógico, cultural, turístico, dentre outros.
De acordo com Mansur (2018), o termo geossítios é utilizado por muitos autores
como sinônimo de geomonumento, geotopo, ponto, local ou lugar de interesse
geológico, entre outros. E recentemente o termo geopatrimônio surgiu, defendido
especialmente por geomorfólogos como um termo mais abrangente, que abriga os
patrimônios geológicos, geomorfológicos, pedológicos e outros (Rodrigues;
Fonseca, 2008).
Vale ressaltar que os geossítios são afloramentos ou ocorrências naturais em seu
local de origem. Classificou-se o patrimônio geológico in situ como “sítio do
patrimônio geológico” ou geossítio; classificou-se o ex situ como “elemento do
patrimônio geológico” MANSUR, p.20, 2018).
Para Guerra e Cunha (2003), os geomorfólogos brasileiros, sejam eles
oriundos da geografia ou geologia, tem desenvolvido trabalhos que indicam
significativo crescimento em direção a aplicação da geomorfologia para atender
as diferentes áreas do conhecimento e à demanda diversificada para a pesquisa de
temas de interesse da sociedade. Salienta que as novas concepções teóricas
surgidas vêm permitindo maior fundamentação para equacionar com mais propriedade
as relações homem, sociedade e natureza.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar a produção científica no
Mato Grosso do Sul, mais especificamente dos trabalhos de teses e dissertações
publicados nos Programas de Pós-Graduação Avaliados e reconhecidos pela CAPES,
nas áreas de conhecimento de Geografia e Ciências Ambientais com base no banco
de dados da Plataforma Sucupira, que tiveram enfoque pautado no conceito
patrimônio geomorfológico, a fim de avaliar a importância e relevância das
produções relacionadas com a temática nesse estado, que apresenta feições
geológicas e geomorfológicas de significativa importância ambiental, cultural e
socioeconômica, inclusive sendo palco para discussões de implementação de um
Geoparque desde a década de 2000.
Material e métodos
Inicialmente essa pesquisa foi baseada em revisões de literaturas, livros,
capítulos de livros, artigos em periódicos de cunho teórico metodológico
geográfico, com enfoque nas discussões que permeiam o campo da paisagem,
geodiversidade, geoturismo, geoconservação, geossítios, patrimônio
geomorfológico e geoparque, com intuito de apresentar um esboço da importância
da conservação geológica e paisagística para melhor análise e compreensão das
mudanças ambientais.
Em um segundo momento, foi realizada uma pesquisa de busca exploratória nos
repositórios das instituições públicas de Ensino Superior no Estado de Mato
Grosso do Sul que possuem Programas de Pós-Graduação nas áreas de conhecimento
de Geografia e de Ciências Ambientais, considerando que o tema Patrimônio
Geomorfológico é de uso comum dessas duas áreas de conhecimento. Assim, de
acordo com a base de dados da plataforma Sucupira foram identificados para a
área de Geografia os Programas de Pós Graduação da Universidade Federal da
Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
campus de Aquidauana e Três Lagoas.
Já para as áreas de Ciências Ambientais, foram identificados os Programa de Pós-
graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade para o
Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP - Campo Grande), o
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (PPGRN - Campo Grande) e da Universidade Estadual de Mato Grosso
do Sul (PGRN-UEMS-Dourados), e o Programa de Pós-Graduação em Ciências
Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da Universidade Católica Dom Bosco –
(PPGCASA UCDB-Campo Grande). Recentemente o Programa de Pós-Graduação em
Recursos Naturais da UFMS, obteve conceito CAPES 4 no quadriênio 2017-2020 e
poderá propor a abertura do curso de Doutorado.
Nessa pesquisa exploratória o procedimento utilização, contou com busca ativa de
palavras-chaves específicas dentro dos diretórios de teses e dissertações de
cada programa de pós graduação selecionado para a pesquisa, sendo tais palavras
chaves, consideradas nesse estudo direcionadoras de resultados satisfatórios em
relação à temática almejada. Ressalta-se que foi realizada a busca ativa
considerando os títulos dos trabalhos, palavras-chave e resumos dos trabalhos e
os principais conteúdos abordados.
Para tanto as palavras chaves utilizadas foram: "paisagem", “geodiversidade”,
“geoturismo”, “geoconservação”, “geossítios”, “patrimônio geomorfológico” e
“geoparque”, considerando as abordagens de Brilha (2005), Oliveira (2014) e
Jorge e Guerra (2018), cujas análises permitiram conhecer aspectos conceituais
relevantes sobre o patrimônio geomorfológico.
Para a pesquisa exploratória com base na busca ativa nas plataformas dos
programas de pós-graduação, tendo em vista a grande quantidade de teses,
dissertações concluídas nos referidos programas, foi necessário, em alguns
casos, aplicar uma segunda busca dos termos-chaves na conteúdo do corpo de teses
e dissertação, as quais mesmo aparecendo como resultado na primeira fase da
busca ativa, não deixava claro nos títulos, resumos ou palavras-chaves se a
abordagem era realmente pertinente para as análises da presente pesquisa.
Resultado e discussão
Investigar a presente pesquisa identificou uma produção científica com
abordagens ligadas ao conceito de Patrimônio Geomorfológico no Mato Grosso do
Sul, realizadas de 2004 a 2022, nos Programas de Pós-Graduação nas áreas de
Geografia e Ciências Ambientais no Estado de Mato Grosso do Sul. Nesse período
foram identificadas 29 dissertações de mestrado e 13 teses de doutorado,
totalizando 42 trabalhos (Gráfico 1). Destaca-se que a região centro-sul do
Estado foi a que apresentou o maior índice de publicações, totalizando 23
trabalhos, sendo 10 teses de doutorado e 13 dissertações de mestrado,
desenvolvidas por pesquisadores da Universidade Federal da Grande Dourados,
localizada na cidade de Dourados que possui proximidades geográficas com a Serra
de Maracaju e Serra da Bodoquena.
Da totalidade de produções científicas no estado de Mato Grosso do Sul dentro da
ótica buscada nessa pesquisa, 54,7% foram realizadas na Universidade Federal da
Grande Douradas, no Programa de Pós-Graduação em Geografia, ressaltando que 69%
das produções são da área de Geografia e 31% são pesquisas derivadas dos
programas de pós-graduação na área de Ciências Ambientais.
Quanto a periodicidade das produções científicas, os resultados revelaram pela
quantificação do número de publicações por ano, que entre o período de 2004 a
2012 foram realizados apenas 19% das produções científicas no abordando temas
ligados ao conceito de Patrimônio Geomorfológico no Estado de Mato Grosso do
Sul, conforme pode ser observado no (Gráfico 2).
No entanto, a maior parte dos trabalhos realizados, foram produzidos entre o
período de 2013 a 2022, totalizando 80% das publicações. Esses dois recortes
históricos podem ser explicados com base nas informações de Lima (2016) que
apresenta uma contextualização histórica sobre o Geopark Bodoquena Pantanal, no
Mato Grosso do Sul, o qual teve uma proposta de criação desenvolvida pelo IPHAN
e apresentada à UNESCO, cujo dossiê de candidatura possui um período de 2006 a
2010, sendo a proposta rejeitada em 2011, abrindo espaço para publicação de uma
Lei Estadual de Criação do Geopark Bodoquena Pantanal já em 2009, com alterações
em 2011, sendo que tais fatos, de acordo com Lima (2016) permitiu uma ampla
agenda de debate sobre o tema até 2015.
A temática geoparque foi abordada em 5% das pesquisas realizadas apenas por
mulheres no estado de Mato Grosso do Sul, sendo 2 teses de doutorado pelo
PPGMADR/UNIDERP, intitulada “Geopark Bodoquena-Pantanal: análise da integração
territorial e perspectivas de desenvolvimento” por Lunas (2016) e outra
intitulada “O PROJETO “GEOPARK BODOQUENA-PANTANAL: PROPOSTA INICIAL E
RETIFICAÇÕES NECESSÁRIAS” por Lima (2016). Posteriormente, no ano de 2018, o
PPGGEO/UFGD publicou 1 tese de doutorado, intitulada “A Criação do Geoparque
Bodoquena-Pantanal no mundo da sustentabilidade: a mercantilização da natureza e
a produção de territórios” por Costa (2018).
Além disso, em relação ás temáticas específicas abordadas nas teses e
dissertações analisadas nesta pesquisa, os resultados evidenciaram 9
dissertações de mestrado e 3 teses de doutorado, que enfocavam diretamente o
tema patrimônio geomorfológico, correspondendo a 20% das produções (Figura 3),
majoritariamente realizadas por pesquisadores da UFGD, sendo 3 teses de
doutorado nos anos de 2017, 2020, 2021 e 4 dissertações de mestrado, sendo 2 em
2012 e 2 em 2017, porém a maior parte dos trabalhos apresentavam discussões
sobre patrimônio natural, cultural, histórico, da humanidade e Reserva
Particular Patrimônio Natural (RPPN).
O PPGMADR/UNIDERP abordou o tema patrimônio geomorfológico em 4
dissertações de mestrado, sendo 2 publicações em 2004, e as demais em 2005, 2006
respectivamente. Duas pesquisas abordam Reserva Particular Patrimônio Natural
(RPPN), uma sobre patrimônio histórico e por fim uma aborda o patrimônio natural
e cultural enquanto patrimônio da humanidade. Ferreira (2018) do PPGRN/UFMS
realizou sua dissertação de mestrado intitulada “Patrimônio Natural e Patrimônio
Cultural nos Jardins Botânicos Brasileiros: Um Estudo à Luz das Geotecnologias”,
com o objetivo de analisar o avanço das discussões acerca das relações entre
ambiente e paisagem, expressas nesta categoria de espaço protegido.
Cabe ressaltar que um dos trabalhos mais robustos que aborda a temática
patrimônio geomorfológico, recebeu o Prêmio ANPEGE de melhor Tese de Doutorado,
o Prêmio Aziz Nacib Ab’Sáber - Geografia Física, do pesquisador Rafael Brugnolli
Medeiros, realizada sob orientação do Prof. Dr. André Geraldo Berezuk, no
PPGGEO/UFGD intilutalada “Zoneamento Ambiental para o sistema cárstico da bacia
hidrográfica do Rio Formoso, Mato Grosso do Sul”. O objetivo geral da tese foi
elaborar um zoneamento ambiental que abarcasse uma interpretação/avaliação de
cunho ambiental, com a inserção dos componentes da paisagem, tais como: rochas,
precipitação, relevo, solos, uso e cobertura das terras e recursos hídricos
através da aquisição de dados ambientais, na geração de mapeamentos síntese,
como a fragilidade ambiental, conflitos de uso das terras e o próprio zoneamento
ambiental.
Lima (2017) também contribuiu com reflexões e análises geomorfológicas em sua
dissertação de mestrado intitulada “Paisagens da Serra de Maracaju/MS, suas
potencialidades para o turismo de natureza”, defendida pelo PPGGEO/UFGD. O
pesquisador realizou o levantamento dos aspectos geológicos, geomorfológicos,
pedológicos, hidrológicos, climáticos e dos remanescentes de vegetação original,
fez o levantamento estrutural da paisagem da Serra de Maracaju.
Em seguida, Lima (2021) desenvolveu uma articulação analítica a partir da
estruturação do conceito de ícone de paisagem, o qual apresenta-se como uma
unidade taxonômica engendrada na categoria analítica da paisagem e que, tem na
sua fundamentação, discussões inerentes ao patrimônio natural.
Ainda no tocante aos termos chaves que indicam as abordagens sobre ligadas ao
conceito de Patrimônio Geomorfológico nas produções científicas no Estado de
Mato Grosso do Sul, 21% envolveram estudos sobre Geossítios, Geoturismo,
Geoconservação, Geodiversidade e Geoparque.
Os termos geodiversidade e geoturismo representam apenas 4% das pesquisas cada,
sendo 2 teses de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e
Desenvolvimento Regional que abordaram o Projeto Geoparque Bodoquena-Pantanal,
além de outros como paisagem, geoturismo, geoconservação, geoparque, geossítios
no mesmo trabalho. A geodiversidade envolve a variedade de ambientes geológicos,
processos ativos geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e
outros depósitos superficiais, que constituem a base para a vida na Terra
(Guerra e Jorge, 2018).
O tema geoconservação foi identificado como palavra-chave em apenas 1
dissertação, realizada por Marques (2022) do PPGGEO/UFGD, sobre Dinâmicas
territoriais e a fragilidade ambiental do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
e de sua zona de influência. Brilha (2005) sugere a execução de 6 etapas como
requisito básico para se promover a geoconservação de uma determinada área,
sendo, inventário, quantificação do valor, proteção legal, divulgação e
valorização, conservação e monitoramento.
Contudo é importante ainda evidenciar que 59% das produções abordaram o termo
paisagem diretamente ligadas à estudos sobre o Patrimônio Geomorfológico no
Estado. Silvestrini e Silva (2020) analisam diversos trabalhos de pesquisa
produzidos no período de 2010 a 2020, sendo 292 dissertações a nível de mestrado
e 36 teses de doutorado em Geografia no Estado de Mato Grosso do Sul, tendo por
critério de análise as temáticas relacionadas a paisagem, fenomenologia e
cultura estudadas pelos autores dos programas de pós-graduação das três
universidades Federais no Estado de Mato Grosso do Sul. Os autores consideraram
que as temáticas mais utilizadas nessas obras que se aproximam da análise da
paisagem, estão majoritariamente correlacionadas com o uso do solo, expansão
urbana, vulnerabilidade e fragilidade.
Gráfico 1 – Pesquisas identificadas nos Programas de Pós-graduação em Geografia e Ciências Ambientais
Gráfico 2 – Periodicidade de publicações nos Programas de Pós-graduação em Geografia e Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional
Fonte: Elaborado pelos autores, 2023.
Considerações Finais
Nos repositórios das universidades os temas menos pesquisados foram
geodiversidade, geoturismo e geossítios. Sendo assim, nota-se que a produção
divulgada no período pesquisado revela uma lacuna nesses campos do saber, que
remetem a importância de fomentar as pesquisas dos temas mencionados, apontando
alguns aspectos que poderão ser mais explorados em futuras publicações.
A análise ano-a-ano permitiu identificar com maior precisão a periodicidade e
relevância das publicações realizadas no estado de Mato Grosso do Sul sobre a
temática patrimônio geomorfológico e paisagístico. A frequência da utilização
dos termos Patrimônio Natural e Patrimônio Cultural, nas pesquisas realizadas
nos programas de pós-graduação mencionados anteriormente, configuram-se
inseridos no tema geral Patrimônio Geomorfológico, e este foi utilizado como
balizador.
O nosso patrimônio geológico e paisagístico deve ser conservado, preservado,
pesquisado e valorizado, pois são através dessas memórias, das minúcias que
conseguimos desvendar a origem e algumas características da história das vidas
que existem e resistem no planeta terra.
No entanto, considera-se fundamental a sensibilização, participação,
reconhecimento e o envolvimento das comunidades locais, dos estudantes,
pesquisadores, da sociedade civil e do setor público, para que haja o sentimento
de pertencimento com os locais que são considerados patrimônio geomorfológico e
paisagístico, implantando uma política de preservação, conservação e
desenvolvimento sustentável.
Agradecimentos
O presente trabalho foi realizado com apoio com apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de
Financiamento 001 e Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul –
UFMS/MEC.
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