Autores
- MIKAEL FERREIRAIGDEMA-UFALEmail: mikael.ferreira@igdema.ufal.br
- BRUNO FERREIRAIGDEMA-UFALEmail: bruno.ferreira@igdema.ufal.br
- THIAGO SILVAUFRNEmail: thiago0_lins@hotmail.com
Resumo
Este estudo tem como objetivo discutir a inserção da geodiversidade enquanto
possibilidade didática no Ensino de Geografia, tendo como base uma revisão
bibliográfica e conceitual sobre a temática. Essa temática ainda é relativamente
jovem nos espaços acadêmicos e mais jovem ainda na Educação Básica, abrindo
margem para possibilidades e novos fazeres. Os elementos que compõem a
geodiversidade, no entanto, não são novidade na Geografia, especialmente em sua
abordagem física, ao estudar a paisagem e os territórios. Desse modo, apresentar
os cenários em que a geodiversidade pode ser inserida, trabalhada e incentivada
na Geografia Escolar constitui campo fértil para a proposição de novos fazeres e
experimentações, tendo como foco a percepção da natureza enquanto patrimônio,
com valores e perspectivas de sua conservação para as gerações futuras. Desse
modo, as discussões e provocações aqui apresentados, podem servir como incentivo
a novos estudos e despertar o interesse para essa temática.
Palavras chaves
Geografia escolar; Educação Básica; Fazeres pedagógicos; Metodologias; Ferramentas didático pedagógicas
Introdução
A Geodiversidade compreende a variedade de elementos abióticos da paisagem, suas
relações e interações. Os quais servem de sustentáculo para o desenvolvimento de
configurações ambientais em interação com a biota. Em aspecto amplo, elementos
geológicos que caracterizam e classificam rochas, minerais, fósseis, águas
subterrâneas, morfologias do relevo, solos e demais conjuntos abióticos,
incluindo suas relações, propriedades, interpretações e sistemas (GRAY, 2004).
A terminologia geodiversidade surgiu nos anos de 1990, com uma maior ênfase em
estudos de cunho geológico e geomorfológico, em esforços no sentido de descrever
a variedade de atributos abióticos da natureza (Brilha, 2005). Porém, estudos
relacionados a análise e conservação de seus elementos, sem agrupa-los como
geodiversidade, tem registros ainda mais antigos, século XIX, primeiros
movimentos conservacionistas e de demarcação de parques naturais em países da
Europa e nos Estados Unidos (SILVA, 2022).
Os elementos da geodiversidade, historicamente, vem fazendo parte dos conteúdos
previstos nos currículos da Educação Básica, no que concerne a Geografia. As
metodologias e sequências didáticas presentes nos livros didáticos e currículos
escolares estão organizados de forma bastante clássica, organizada de forma a
agrupar os conjuntos naturais em grupos, aparentemente sobrepostos na paisagem,
em uma sequência vertical, partindo da litologia, passando pelas formas de
relevo, solos e culminando com os arranjos socioeconômicos e culturais
sobrepostos.
Ao se pensar sobre os processos de ensino aprendizagem, no tocante a questões
que envolvem os estudos de geodiversidade no contexto escolar, é possível
observar uma certa dificuldade em compreender que essa terminologia não surgiu
para definir algo novo ao contexto geográfico. Constitui proposta de agrupamento
de diversos elementos espaciais, historicamente trabalhados na fisiografia da
paisagem, a partir da decomposição por conjuntos, a exemplo das rochas, relevo,
hidrografia, solos, recursos minerais, entre outros.
Nessa nova perspectiva, apresentação do conjunto abiótico ou geodiversidade, a
escola torna-se peça fundamental na construção saberes e desenvolvimento de
habilidades ao se estudar Geografia. A análise crítica da paisagem deve
despertar nos estudantes o interesse e vontade de entender a base estrutural que
dá sustentação a paisagem, ou seja, o “palco” de sustentação dos processos e
fenômenos espaciais.
A escola, enquanto espaço formativo, oferece um horizonte mais amplo e diverso
de discussão, o qual pode se revestir como espaço de interação, socialização e
difusão de saberes prévios e processo de enquadramento desses conhecimentos em
modelos formais, científicos. Desse modo, práticas que envolvam a geodiversidade
constitui desafio no Ensino de Geografia, especialmente aos docentes que já
possuem algum tempo de atuação e estão longe das discussões acadêmicas.
Uma educação diversa, inclusiva e crítica exige contínua atualização dos
sujeitos envolvidos no processo formativo, no entanto, nem sempre é possível
essa atualização dos docentes. Diversos motivos azem com que parte significativa
dos professores não consiga acompanhar as novas discussões acadêmicas, dentre
eles a sobre carga de trabalho, falta de incentivos institucionais e
dificuldades financeiras, frente aos baixos salários. Desse modo, a pouca
difusão da geodiversidade na escola não deve ser creditada como culpa dos
professores, mas sim como mais uma dificuldade encontrada por esses
profissionais e pela educação.
O presente estudo constitui uma discussão sobre as possibilidades de utilização
da geodiversidade como conceito agregador no ensino de Geografia Física. Desse
modo, busca chamar a atenção para o tema e suas potencialidades no Ensino de
Geografia na Educação Básica, tendo como base uma discussão teórica e
metodológica. O que pode constituir ponto de partida para o desenvolvimento de
novos fazeres e práticas pedagógicas na Geografia Escolar.
Material e métodos
A geodiversidade constitui uma conceituação ainda em construção, aberta a muitos
diálogos e fazeres metodológicos, propiciando novas práticas nas abordagens
geográficas tradicionais e um leque variado de métodos que podem ser aplicados.
Desse modo, no presente estudo, optou-se por abordagem qualitativa, a qual parte
do pressuposto de que é possível investigar e buscar informações sobre pessoas,
lugares e fenômenos que envolvem seres humanos e suas relações em estudos
científicos, como apresenta Silva e Mendes (2013).
Como procedimentos metodológicos, optou-se pela realização de uma revisão
bibliográfica em conceitual com foco na proposição de discussões sobre fazeres
pedagógicos no Ensino de Geografia, tendo como base a aplicação do conceito de
geodiversidade e a discussão de seus elementos na paisagem. Sendo assim,
revisitou-se estudos que discutem temas ligados a geodiversidade, a Geografia
Escolar e metodologias que dinamizem os processos de ensino aprendizagem na
Educação Básica.
Desse modo, o estudo constitui uma discussão sobre a geodiversidade como
possibilidade didática para o ensino de Geografia, sem a pretensão de ser
entendido como um roteiro ou manual de ensino, mas sim como uma provocação a
discussão da temática. Dessa forma, visa chamar atenção para o tema, bem como,
trazer algumas proposições de aplicações dessa terminologia, em um ensaio sobre
fazeres e práticas pedagógicas na Geografia Escolar.
Resultado e discussão
A geodiversidade não constitui novidade nas pesquisas e discussões geográficas,
seus elementos e processos são objetos clássicos em diversos ramos e abordagens
da Geografia, especialmente no tocante a paisagem. Ao se descrever ambientes
naturais, destaca-se tanto aspectos bióticos como abióticos, rochas, plantas,
minerais, animais, dentre tantos outros. Tendo a natureza abiótica o papel de
sustentáculo para o desenvolvimento das relações ambientais e socioeconômico e
culturais, nas diversas escalas.
Quando autores definem o termo Geodiversidade, ressaltam que apesar de
ser um estudo recente, surgindo por volta dos anos de 1990, há uma diversidade
de estudos que abordam esse termo, que por sua vez contribuem para a compreensão
dos diferentes aspectos e características que devem ser abordadas nos mais
diversos tipos de estudo.
Para Brilha (2005) a Geodiversidade pode ser definida a partir da
definição proposta pela Royal Society for Nature Conservation do Reino Unido,
que define o termo como: “A geodiversidade consiste na variedade de ambientes
geológicos, fenómenos e processos ativos que dão origem as paisagens, rochas,
minerais, fosseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para
vida na terra”. O ator ainda chama atenção para os valores da geodiversidade,
apontando as diversas formas de valoração e utilização dos elementos da
geodiversidade nos contextos sociais, econômicos e culturais.
Dentre os valores da geodiversidade, um ganha destaque, no tocante a Geografia
Escolar, o valor educativo da geodiversidade, ou em aspecto mais amplo, o valor
educativo das paisagens. Esse valor está ligado aos valores intrínseco e
científico que os elementos abióticos possuem na paisagem, constituindo parte da
base para o que se chama de Geografia Física na Educação Básica. As estruturas
geológicas, rochas e o relevo constituem os palcos das relações sociais,
econômicas e culturais, abrangendo as diversas escalas de interação e
possibilidade de análise.
No que tange o valor científico, a geodiversidade é recorrente nos
estudos de domínio das Ciências da Terra, com valorosas contribuições analíticas
de amostras representativas da geodiversidade. Quando esses conhecimentos
adentram o campo do valor educativo, socialmente difundido nas escolas, a mesmo
pode ter sucesso se permitir contato direto com o estudo da natureza. Para isso,
os elementos e conjuntos apresentados devem dialogar com os conhecimentos
empíricos dos alunos, com seu mundo vivido e experimentado, o que pode
constituir desafio nos processos ensino aprendizagem.
A difusão da geodiversidade, em aspecto amplo, pode se dar na realização de
atividades formais no âmbito escolar e também naquelas não formais, dirigidas ao
público em geral, especialmente no tocante a extensão. Um incentivo a
geodiversidade deve se dar ainda no ambiente universitário, durante o processo
de formação de novos professores, em especial aqueles cujas disciplinas
dialoguem com os estudos sobre a natureza, a exemplo da Geografia e das Ciência
Biológicas (JORGE & TEXEIRA, 2016). A formação de professores de Geografia é
imprescindível para a popularização de novos fazeres pedagógicos que ajudem da
difusão e consolidação da geodiversidade com qualidade pedagógica (MEIRA, 2022).
Na Educação Básica, a integração de temas relacionados a Geografia Física,
relacionados a geodiversidade na rotina educacional diária, podem enriquecer os
processos de ensino aprendizagem sobre a natureza e o meio ambiente.
Oportunidades para aprender sobre os fenômenos e processos que que dão origem e
funcionalidade as diferentes paisagens, atuais e pretéritas. Sendo assim,
ressalta-se que assuntos relacionados aos geossistemas, funcionamento das
paisagens, podem ser elencados em propostas didáticas para o ensino de Geografia
e outras áreas do conhecimento, com diálogos temáticos a mesma (MELO, 2020).
Nos estudos sobre Ensino de Geografia, especialmente aqueles que investigaram
espaços escolares públicos, em diversas escalas, não são incomuns os relatos de
ausência e/ou precariedade de espaços laboratoriais destinados a práticas em
Geografia Escolar. É nesse contexto que Silva (2022) destaca que, em muito dos
casos, assuntos de temática socioambientais são tratados de forma superficial,
ou são deixados de lado no contexto da Educação Básica, em virtude das
dificuldades encontradas pelos educadores, sejam elas ligadas ao ambiente
escolar, como também ao exercício desse tipo de atividade quando de sua formação
universitária, o que agrava ainda mais os cenários da desinformação.
Silva (2020), em paralelo aos pensamentos de Morais (2011), destaca que
conteúdos que envolvem as temáticas físico-naturais podem ajudar os alunos na
interpretação de conceitos e fenômenos espaciais, entendo suas origens,
abrangências e repercussões. Desse modo, conteúdos sobre rochas, solos, fósseis,
formas de relevo, nascentes e cursos d’água, entre outros, contribuem para que
os alunos entendam as relações socioespaciais. As contradições dos espaços
antropizados e como a natureza serve de palco para o desenvolvimento das
atividades humanas. A geodiversidade não constitui ferramenta apenas para o
ensino sobre a física, mas sim como junção dos elementos que dão sustentação e
possibilitam o desenvolvimento das paisagens.
Os museus de história natural, Geociências e coleções de minerais e rochas,
comuns em espaços universitários, podem ser utilizados como ferramentas
potenciais para o estudo e difusão dos conhecimentos à cerca da geodiversidade.
Esses espaços podem ser direcionados a atividades de recepção de alunos da
Educação Básica, bem como, podem criar ferramentas lúdicas a serem emprestadas
e/ou doadas as escolas, mini coleções, modelos, moldes e outros elementos de
apelo áudio visual. Essa relação entre a Educação e os museus de ciências
naturais não é uma novidade na escola, onde pode observar o movimento Escola
Nova como um agente com influência para as práticas de ensino nessas
instituições, facilitando o acesso à informação nas áreas históricas, biológicas
ou geográficas (PEREIRA, 2010).
Outro aspecto que deve ser analisado no ensino de geodiversidade, sua inserção
nos espaços educacionais, é a atuação dos professores. Como esses sujeitos podem
atuar ao trabalhar as temáticas da geodiversidade em Geografia, constitui
desafio a sua formação e atuação profissional. Nesse contexto, não devemos jogar
sobre esses profissionais mais uma cobrança e/ou responsabilidade, mas sim
ajudar em sua formação e atualização, propondo iniciativas formativas e de
proposição metodológica. Incentivando o ensino de forma prática, estimulante e
divertida, onde podem ser utilizadas imagens, gincanas, ensaios, exposições,
trabalhos de campo e visitas técnicas, dentre muitas outras ferramentas didático
pedagógicas (FERREIRA, 2020).
Uma educação inclusiva, significativa e dinâmica deve ser o caminho para o
ensino da geodiversidade, tendo o aluno como sujeito ativo no processo educativo
e não um mero espectador. Nesse sentido, deve-se destacar o desenvolvimento de
atividades que se relacionem com a geodiversidade e com o ambiente em que o
aluno está inserido, seu mundo vivido e experimentado, sempre que possível,
elencando elementos presentes nas paisagens circundantes (XAVIER, MENESES E
CAVALCANTE, 2017)
A inserção da geodiversidade nos espaços formais de ensino, escolas, institutos
de pesquisa e universidades vem ocorrendo ao longo dos últimos ano no Brasil,
com contribuição significativa da Geografia e suas ciências de diálogo.
Contribuir com essa difusão de fazeres e práticas envolvendo a temática
constitui desafio instigante e plural, possibilitando diversos caminhos
metodológicos e áreas de inserção, o que dialoga bem com a natureza
multifacetada das análises geográficas. Estudar e incentivar sua difusão da
geodiversidade constitui iniciativa que deve ser incentivada, publicizada e
comparada, dando margem para a realização de diversas pesquisas e proposições.
Considerações Finais
A geodiversidade tem grande proximidade com o que já se pesquisa e pratica na
Geografia Física, o que viabiliza sua inserção no contexto do Ensino de Geografia
e nas dinâmicas e fazeres da Geografia Escolar. Tendo como base essa premissa, as
proposições apresentadas no presente estudo constituem uma provocação, muito mais
que um roteiro ou método a sua inserção no cotidiano de ensino geográfico.
Apresentando também os desafios dificuldades existentes no ambiente escolar.
As reflexões aqui apresentadas têm o propósito de contribuir para o fortalecimento
dos conceitos e noções ministrados pela disciplina de Geografia, no tocante a
geodiversidade, em especial na abordagem física da Ciência. Além disso, propõe-se
que se possa promover um ensino que apresente a natureza, de forma estimulante e
atrativa, tendo como base uma perspectiva de discussão dos valores científico e
educacional da geodiversidade, contribuindo assim para a formação de sujeitos
críticos e ambientalmente conscientes.
A partir da revisão bibliográfica e conceitual realizada, percebesse a necessidade
de inserção de novos fazeres e práticas na Geografia Escolar, frente ao próprio
dinamismo e pluralidade, intrínsecos a natureza complexa do fazer geográfico. A
geodiversidade no Ensino de Geografia, abre um leque amplo de possibilidades de
trabalhos e atividades, sendo essa perspectiva compatível com os tópicos abordados
pela disciplina de Geografia na escola.
Agradecimentos
Referências
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