• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

VALORAÇÃO DO PATRIMÔNIO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA DO PLÚTON MARINHO, BOQUEIRÃO-PB

Autores

  • JOYCE CARLA PEREIRA GOMESUNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBAEmail: jcarla637@gmail.com
  • RAFAEL ALBUQUERQUE XAVIERUNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBAEmail: xavierra@uol.com.br
  • EDRIANO SERAFIM DE ARAÚJOESCOLA MUNICIPAL JOSÉ ESTEVAM NETOEmail: edrianoserafim@gmail.com
  • ELIAS DOS SANTOS DA SILVAUNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBAEmail: elias.silva@aluno.uepb.edu.br
  • INOCENCIO DE OLIVEIRA BORGES NETOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEmail: iobngpb@gmail.com

Resumo

Na região semiárida do Cariri paraibano, no município de Boqueirão, encontra-se o Plúton Marinho (PM), apresentando distinta paisagem geomorfológica caracterizada pelos relevos graníticos. Baseado nessas particularidades, o objetivo deste estudo foi inventariar o Patrimônio Geomorfológico (PG) do PM. Realizou-se trabalhos de campo para, com o auxílio da proposta de Vieira (2014), identificar, caracterizar e valorar o PG. Os resultados revelaram um valor expressivo de PG, que se destaca na região, pois os locais de interesse identificados dispõem de vários atrativos turísticos: afloramentos graníticos com diversas geoformas graníticas (boulders, gnammas, inselbergs, tafoni, split rocks e etc.), arte rupestre (pinturas e gravuras) e registros arqueológicos (cemitérios indígenas). A comunidade local ao constituírem uma associação, promovem a utilização sustentável do PM, e através do geoturismo oferecem trilhas, camping, comida regional e artesanato, entre outras atividades.

Palavras chaves

Patrimônio Geomorfológico; Plúton Marinho; Relevo Granítico; Semiárido; Cariri paraibano

Introdução

Recentemente observa-se o aumento na preocupação em proteger e preservar áreas naturais, que comportem elementos significativos para constituição e compreensão do patrimônio natural. Estas premissas passaram a ser mais veiculadas após a convenção da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) em 1972, realizada em Paris, onde ocorreu a aprovação do documento intitulado Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, que no art. 2, afirma que são considerados como patrimônio natural monumentos naturais originados por formações físicas e biológicas e/ou conjuntos de formações que possuam valor universal excepcional do ponto de vista estético e/ou científico, formações geológicas e/ou fisiográficas e zonas estritamente demarcadas que formam o habitat de animais e vegetais em ameaça, e que possuem valor universalmente excepcional na percepção científica e/ou de conservação, localidades de interesse natural e/ou zonas naturais estritamente delimitadas, que apresentam valor universal excepcional do ponto de vista científico e/ou de conservação e beleza natural (UNESCO, 1972). Neste contexto, insere-se o Patrimônio Geomorfológico (PG), que é uma herança natural, resultado das ações dos fatores endógenos e exógenos que formam o relevo. Segundo Pereira (1995) o PG constitui o conjunto de formas de relevo, de depósitos correlativos e de solos, e que por suas características próprias e de conservação, pela sua raridade e/ou pela sua singularidade, pelo seu grau de vulnerabilidade ou pela maneira como faz combinação espacialmente (a geometria de formas de relevo), confirmam o seu valor científico, merecendo ser preservados. O PG está localizado em Geomorfossítios, são originados por formas de relevo e depósitos correlativos, que se desenvolvem em várias escalas, das quais impõem- se um conjunto de valores (científico, estético, cultural, ecológico e econômico) que por sua vez, são adquiridos a partir da análise humana na paisagem observada (VIEIRA, 2014). Borges Neto, Xavier e Cunha (2020) relatam que o PG dentro do patrimônio natural, em geral, e do Geopatrimônio, em particular, bem como sua posterior avaliação, reforçam as potencialidades que as áreas de interesse geomorfológico demonstram, fornecendo incentivos para sua (geo)conservação e para uma utilização sustentável, amenizando e/ou contendo as probabilidades de degradação antrópica ou até mesmo natural (BRILHA, 2005; SHARPLES, 2002). Diante deste cenário, o Lajedo do Marinho (LM) localizado no município de Boqueirão, região do Cariri paraibano (Figura 1), é um Geossítio reconhecido nacionalmente, tendo sido inventariado e divulgado na proposta do Geoparque Cariri Paraibano, além de fazer parte da rota turística do Cariri da Paraíba, constatando que o LM tem alto valor científico, potencial educativo e turístico (LAGES et al., 2018). No entanto, essas informações são voltadas exclusivamente à perspectiva geológica, necessitando de maior detalhamento no contexto geomorfológico, conforme as premissas do PG. No LM é notável a presença do patrimônio natural e cultural. Araújo (2021) afirma que o “lugar está cercado de belezas naturais, arqueológicas e históricas devido a povos, que aqui habitaram, deixando suas marcas nos paredões e abrigos rochosos’’. Para ele, o local vem recebendo destaque no turismo rural, pela paisagem encontrada no local e o fator promotor desta paisagem são as formações rochosas presentes no lugar (ARAÚJO, 2021). Menezes e Souza (2016) ainda explicitam que o LM exemplifica um destino turístico ligado à Geodiversidade, que vem recebendo destaque na região, principalmente a partir da criação de uma associação que reúne os condutores do turismo e as crocheteiras que moram no Distrito do Marinho. Baseado nessas particularidades, o presente trabalho tem por inventariar o PG da área do Plúton Marinho, para que esse conhecimento sirva de alicerce ao desenvolvimento local sustentável.

Material e métodos

Os procedimentos metodológicos deste estudo foram baseados nas seguintes etapas: primeira - revisão bibliográfica a respeito do conceito de Patrimônio Geomorfológico (PG), Geomorfossítios, e das características da área de estudo; segunda - realização de dois trabalhos de campo, para fazer um levantamento dos pontos de interesse geomorfológico, coleta de dados (coordenadas, fotos, etc.), e aplicação das fichas de valoração do PG. Todas as visitas foram realizadas em trilhas pré-estabelecidas, auxiliadas pelo guia turístico local. Os materiais utilizados foram o GPS Garmin 62SC, para realizar o georeferenciamento, câmera fotográfica para fazer o registro fotográfico e a ficha de valoração do PG baseada em Vieira (2014). Optou-se por essa proposta metodológica para minimizar a subjetividade da avaliação e para quantificar a importância do PG da área. Segundo o autor, o PG é avaliado em uma escala de 0 a 1, levando em conta determinados indicadores que compõe o Valor Intrínseco (VI), que corresponde ao valor científico, Valor Adicional (VA), que integra o valor cultural, econômico, estético e ecológico, e o Valor de Uso e Gestão (VUG), que expõe a necessidade de preservação das áreas que comportem elementos de significativa importância para o arcabouço geomorfológico (BORGES NETO, XAVIER; CUNHA, 2020; VIEIRA, 2014). Os indicadores possuem vários critérios de análise, em que cada critério mostra um valor dentro de uma escala que pode ser de 3, 4 ou 5 níveis. Os critérios que apresentem uma escala de 3 níveis, escalonam-se em valores que serão de 0, 0,5 e 1. Quando apresentarem 4 níveis os valores serão de 0, 0,33, 0,67 e 1. Finalmente, os critérios que possuem uma escala de 5 níveis, exibirão valores de 0, 0,25, 0,50, 0,75 e 1. Estes valores são atribuídos pelo pesquisador, pautado na sua percepção, normalmente apoiada em documentos bibliográficos e cartográficos, acerca dos elementos geomorfológicos relevantes para a área em estudo (BORGES NETO, XAVIER; CUNHA, 2020; VIEIRA, 2014).

Resultado e discussão

O PG do Plúton Marinho (PM), inventariado conforme a matriz de Vieira (2014), apresentou valores expressivos (Tabela 1). Os pontos de interesse geomorfológicos identificados no PM, fornecem exemplos expressivos dos processos evolutivos geológico-geomorfológico da região, fatos que atrelados ao significado histórico-cultural-ecológico-econômico ampliam a sua importância para a comunidade local, e regional, além de proporcionar novas discussões a respeito do valor e uso desses ambientes naturais. O primeiro local identificado foi o Lajedo do Marinho (Figura 2a), é um afloramento rochoso principal com diversos boulders (matacões) que se destacam na paisagem geomorfológica, tendo a Pedra da Coxinha como a geoforma mais conhecida (Figura 2d). Nesse local encontra-se toda a infraestrutura base para o turismo, contando com área de camping, banheiros e área de preparação das refeições. O aqui denominado de Lajedo Preto (Figura 2b), foi o segundo local levantado, sendo esse um afloramento rochoso em que se encontra uma espécie de “nascente”, onde há a presença de água durante o ano inteiro (Figura 2c). Segundo o relato de populares, o nome “Marinho” foi dado a comunidade residente, por conta de uma nascente, que parecia com um “mar de água”, pois as áreas expostas dos corpos rochosos “jorravam” água o ano todo. Também se visualizou uma série de xenólitos pisciforme centimétrico de gnaisse máfico na rocha encaixante granítica (LAGES et al., 2018). Esses xenólitos, por sua vez, parecem favorecer o desenvolvimento de depressões sobre o corpo rochoso granítico, denominadas de gnammas (Figura 2e) (TWIDALE; BOURNE, 2018). Além disso, tem-se a presença de alguns boulders e split rocks (rocha partida). O Lajedo da Pedra da Ostra, também conhecido como Mirante da Mata Branca, é um afloramento rochoso, em formato de lajedo, que comporta alguns boulders, merecendo destaque a famosa "Pedra da Ostra", geoforma que nos remete a uma ostra (Figura 2g). Este local também permite uma visualização ampla da paisagem geomorfológica característica do Cariri paraibano (Figura 2f), onde o relevo varia de aplainado a suavemente ondulado (CORRÊA et al., 2010). O Mirante do Tanque da Lua, também apresenta formato de lajedo, e nele observamos uma série de boulders, que chegam a mais de 3 metros de altura (Figura 2i). No topo do maior boulder há a presença de várias gnammas típicas fechadas em superfície horizontal. Este local também detém ótimas condições de visualização da Serra do Macaco. Mirante da Pedra do Cachorro é um afloramento rochoso com uma grande fratura, que consequentemente permite o acúmulo de água dos escassos eventos de precipitação, ou seja, um tanque natural. Devido sua localização mais elevada no terreno da Serra da Tesoura é possível ter uma visão de parte da encosta que é composta por muitos afloramentos, onde um deles tem geoforma de Cachorro (Figura 2k). No caminho O Mirante do Trono de Deus fica localizado no topo da localmente chamada Serra do Gavião (Figura 2n e o) que nada mais é que um grande inselberg visível de qualquer ponto do Distrito Marinho. A partir do Trono de Deus é possível avistar até mesmo a cidade de Campina Grande-PB, pois ele está a mais de 500 metros de altitude. O Trono de Deus é uma gnamma do tipo "poltrona de braços" que lembra um trono onde é possível ficar sentado contemplando a paisagem (Figura 2p). Assim como em todos os locais de interesse é frequente a presença de xenólitos máficos na rocha encaixante granítica. Na Tabela 1, tem-se um resumo de todo o PG valorado no PM. No total, o PG apresenta um valor total médio de 0,82, que é muito significativo. Para se ter ideia, ao comparar-se este resultado com o de outros estudos que utilizara o mesmo arranjo metodológico na região, como os de Borges Neto, Xavier e Cunha (2020) no município de Gurjão-PB (PG total = 0,47) e Souza (2022) no Plúton Bravo situado entre os municípios de Cabaceiras e Boa Vista, ambos na Paraíba (PG total = 0,68), fica ainda mais evidente sua expressividade, potencialidade e importância. Em relação aos valores que compõem o PG, o VI apresentou um valor intermediário, contando com valoração média de 0,82. Apenas os critérios de raridade/originalidade, integridade e conhecimento científico não obtiveram valoração máxima, expondo respectivamente avaliações de 0,67, 0,75 e 0,75 (Tabela 1). Isso pode estar atrelado aos seguintes fatos: primeiro – a grande maioria dos elementos encontrados no PM são recorrentes em toda a área - boulders, tafoni e gnammas (Figura 2a, d, e, g, i, j, o e p); segundo – a ocorrência de interferências antrópicas (principalmente construções de alvenaria e cercas), como no Lajedo do Marinho; terceiro – por ainda apresentar pouca produção científica, passando a ser visitado com mais frequência a partir do ano de 2014. O VA, que por sua vez está subdivido nos critérios cultural, econômico, estético e ecológico, apresentou a seguinte média 0,85 (Tabela 1). Destaca-se que apenas 4 do total de 13 critérios do VA não obtiveram as valorações máximas. Os valores cultural, econômico e ecológico foram os melhores avaliados dentro do VA. Para o valor cultural a importância histórico-arqueológico, religiosa-espiritual e artística-cultural, tiveram suas altas avaliações devido a beleza e os recursos naturais (água, abrigo, caça, etc.), que segundo Araújo (2023) a área do PM, historicamente, atraiu povos que ali deixaram suas marcas como: pinturas rupestres, locais de sepultamento e ferramentas líticas - machados, batedores ponta de lança e raspadores - (Figura 2h), religiões (catolicismo) entre outros. No valor econômico, os critérios importância turística recurso turístico, importância desportiva pratica desportiva e existência de itinerários turísticos/culturais, receberam valores máximos. O LM se destaca no turismo em escala nacional e internacional, além de suas belezas naturais, possui também camping, museu arqueológico em fase de construção, trilhas e artesanato das crocheteiras. A união entre o turismo e a cultura traz benefícios para a comunidade, pois há a demanda de serviços por consequência da visitação turística no local e isso gera renda para a comunidade do Distrito do Marinho (ARAÚJO, 2023). No valor ecológico, a valoração máxima de 1, está pautada na ocorrência espécies da fauna como a Águia Chilena (Geranoaetus melanoleucus) (Figura 2m) e da flora como o coco catolé (Syagrus cearenses) (Figura 2l), a macambira (Bromelia laciniosa), icó (Neocalyptrocalyx longifolium (Mart.)) entre outras que impulsionaram a relevância na pontuação. A boa avaliação desses valores, sugere que essas áreas atuem como refúgios para a biodiversidade (KEPPEL et al., 2012; LUNGUINHO, 2018), e consequentemente, atraem o interesse de turistas e pesquisadores (SOUZA, 2022). Em outras palavras, esses ambientes parecem constituir verdadeiras “áreas de exceção”, que comportam elementos incomuns (solos, fauna e flora) para uma região de predominância climática semiárida. Os resultados do VUG evidenciam as médias mais baixas, quando comparadas com o VI e VA (Tabela 1). Dentre os critérios do VUG, a intensidade de uso e acessibilidade destacaram-se com os menores valores. Entretanto, o patrimônio em questão parece ser mais preservado, do que os observados em outros locais do Cariri paraibano, como o caso de Gurjão-PB e de Cabaceiras/Boa Vista-PB (BORGES NETO; XAVIER; CUNHA, 2020; SOUZA, 2022; XAVIER et al., 2018), mesmo não planos estratégicos de geoconservação.

Figura 1 - Mapa de localização do Plúton Marinho, Boqueirão, Paraíba.



Figura 2 - Principais locais de interesse geomorfológico identificados



Tabela 1 - Valoração do Patrimônio Geomorfológico do Plúton Marinho, s



Considerações Finais

Foram identificados diversos locais de interesse geomorfológico no Plúton Marinho, que confirmaram a existência de um patrimônio singular que serve de laboratório para os estudos da origem e evolução dos relevos graníticos. O expressivo PG está representado por uma diversidade de processos, e consequentemente, geoformas que se destacam na paisagem geomorfológica semiárida. As altas avaliações do VI, VA e VUG, concederam ao Plúton Marinho um PG muito significativo, superior a todos os outros encontrados na região do Cariri paraibano. Isto provavelmente está vinculado aos elementos físico-ambientais de rara beleza cênica, que ao elevar sua importância histórico-cultural, favorecem o engajamento da comunidade local, oficialmente constituindo uma associação, e assim, tornam o PM propício para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao (geo)turismo, como práticas de educação ambiental e de investigação científica, que fomentam o desenvolvimento socioeconômico local.

Agradecimentos

Agradecimentos a Universidade Estadual da Paraíba, CNPq e a FAPESQ por apoiarem o desenvolvimento desta pesquisa.

Referências

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