• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

Análises socioambientais a partir de mapeamentos da rede fluvial na cidade do Rio de Janeiro

Autores

  • VALENTINA ESTEFÂNIA HESPANHOL VALLEUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: valentinaestvalle@gmail.com
  • ALEXANDER JOSEF SÁ TOBIAS DA COSTAUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEmail: ajcostageo@gmail.com

Resumo

O trabalho tem como objetivo elaborar uma análise da dinâmica fluvial da sub bacia do canal do Mangue, localizada na cidade do Rio de Janeiro, a partir das alterações antrópicas na superfície, sob uma ótica sistêmica hidrogeomorfológica. A geomorfologia desempenha um papel integrador na explicação dos processos de degradação, uma vez que a água é o principal agente modelador do relevo – assim, torna-se necessário um estudo conjunto destes dois elementos. A hidrogeomorfologia concede uma perspectiva estruturada da atuação conjunta, tanto da hidrologia, que comanda o comportamento da água, quanto da geomorfologia, pois um é alterado pelo outro. A área de estudo se localiza na Grande Tijuca, com nascente no maciço da Tijuca e exutório na Baía de Guanabara. Sua ocupação se deu de maneira gradativa com um planejamento ineficiente: iniciou-se pela expansão urbana e por padrões sanitaristas no final do século XIX. Com isso, é uma área que historicamente sofre pela pressão demográfica, com um ordenamento frágil, resultando na ocupação de encostas, mudanças arbitrárias nos corpos hídricos, e no desequilíbrio do sistema. Nesse sentido, como as encostas fornecem água e sedimentos para as bacias hidrográficas, a ação antrópica nestes locais provoca transformações nestes fluxos. À vista disso, faz-se necessário o juízo dos impactos da urbanização, dentro de um contexto sistemático, pois os cursos d’água formam níveis de base controladores dos processos que modelam as vertentes, sendo que estas estão sendo ocupadas em larga escala nesta sub-bacia. Para atingir o fim do trabalho, foram feitos o levantamento e o georreferenciamento de mapas históricos e bibliográficos da área de estudo, extração de bases digitais dos tipos de uso e ocupação da terra e identificação das atividades antrópicas no espaço. Em suma, alterações intensas no espaço provocadas pelo homem, como a canalização e supressão de corpos hídricos, aliado a um planejamento débil, aumentam a frequência das inundações.

Palavras chaves

hidrogeomorfologia; inundação; urbano

ARTIGO EM PDF

Realização

Apoio

FUNDECT CNPQ IAG Moinho Cultural Sul-Americano Prefeitura de Corumbá

Apoio Institucional