• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

Modelagem da suscetibilidade de terreno a escorregamentos translacionais rasos: uma abordagem geo-hidroecológica

Autores

  • ROBERTA SILVAUFRJEmail: pereira.roberta00@gmail.com
  • ANA LUIZA COELHO NETTOUFRJEmail: ananetto@acd.ufrj.br
  • WILLY LACERDAUFRJEmail: willy.lacerda@gmail.com

Resumo

A presente pesquisa contribui com o aprimoramento metodológico voltado à análise e classificação da suscetibilidade de terreno a escorregamentos translacionais rasos, a partir da abordagem geo-hidroecológica (COELHO NETTO et al., 2020). Trata-se de uma revisão e definição de parâmetros, índices e categorias funcionais de natureza geológico-geotécnica, hidro-geomorfológica e relacionadas à cobertura vegetal e uso da terra. Para tal, uma base de dados temáticos foi construída em escala >1:10.000 para a bacia do Córrego D'Antas (53 km2), Nova Friburgo (RJ). O peso atribuído às classes usadas para categorizar os condicionantes de terreno foi determinado a partir do método AHP, utilizando como referência a concentração de área deslizada em cada classe. Os resultados obtidos nos condicionantes geológico-geotécnicos subsidiaram a definição de três unidades, de acordo com o comportamento hidrológico e mecânico dos materiais (SILVA et al., 2022). A inclusão do parâmetro curvatura na construção dos condicionantes hidro-geomorfológicos, juntamente com o índice de eficiência de drenagem, declividade e índice de posicionamento topográfico, possibilitou um melhor entendimento das formas e dos processos, visto que 88% da área deslizada se concentrou na classe de alto potencial hidro-erosivo, contra 80% sem a inclusão deste parâmetro. A cobertura vegetal e o do uso da terra foram reclassificados com base na sua funcionalidade hidrológica e mecânica. Observou- se uma relação entre as gramíneas (45%), vegetação herbácea-arbustiva (28%), formação florestal degradada (27%) e a concentração de escorregamentos. A cobertura vegetal e uso da terra foi adotada como a variável de maior peso na construção do mapa de suscetibilidade, o que resultou em >90% da área deslizada na classe de alta suscetibilidade. Esses dados destacam a relevância da abordagem geo-hidroecológica para a definição da suscetibilidade de terreno e a necessidade de constante atualização frente às mudanças da paisagem.

Palavras chaves

Suscetibilidade de terren; Abordagem geo-hidroecológ; Escorregamento raso

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Apoio

FUNDECT CNPQ IAG Moinho Cultural Sul-Americano Prefeitura de Corumbá

Apoio Institucional