Autores
- MATHEUS VINICIUS SANTOSUNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁEmail: matheusvini.geo@gmail.com
- MICHAEL VINÍCIUS SORDIUNIVERSIDADE DE BOLONHAEmail: michael.sordi@gmail.com
- JÚLIO CESAR PAISANIUNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁEmail: juliopaisani@hotmail.com
- VITOR HUGO ROSA BIFFIUNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁEmail: vhugorosabiffi@gmail.com
- MARCOS CÉSAR PEREIRA SANTOSUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASEmail: marcoscesar.arqueologia@gmail.com
Resumo
O presente estudo teve como objetivo a identificação e caracterização de
Modelados de agradação e degradação da bacia hidrográfica do rio Seção Quatro,
bacia de baixa ordem localizada no alto curso do rio Uruguai. Foi realizada a
interpretação de fotos aéreas dos anos de 1957 e 1978 por meio da estereoscopia,
além do traçado de perfis transversais, mapas de declividade, curvas de nível e
imagens sombreadas, posteriormente confrontados em trabalhos de campo. O
Modelado de degradação é composto por patamares, encosta e vales encaixados,
apresentando em geral formações superficiais rasas, horizontes
estratigraficamente invertidos de solo e relevo suave ondulado a ondulado, com
exceção dos patamares escalonados de plano a suave ondulado. O setor de
agradação abrange leques aluviais, vales fluviais abertos e planos, fundo de
vale agradacional, rampas de colúvio e planície de inundação do rio Uruguai, com
formações superficiais em média de 2 m de espessura e relevo plano a suave
ondulado.
Palavras chaves
Mapeamento geomorfológico; Estereoscopia; Vales de baixa ordem; agradação; degradação
Introdução
Durante a década de 70, a cartografia geomorfológica brasileira obteve grandes
avanços durante o Projeto RADAMBRASIL, o qual foi responsável por um mapeamento
geomorfológico padronizado de todo o território brasileiro. Nesse mapeamento são
apresentados domínios morfoestruturais a modelados, sendo bem delimitados e
descritos, porém considerando a escala regional do estudo, se apresenta pouco
detalhado.
De fato, no sul do Brasil ainda há poucos trabalhos destinados ao mapeamento
geomorfológico em escala de detalhes, fato limitado pela falta de dados que
possibilitem esta escala de mapeamento. Os estudos existentes ainda que em menor
quantidade se caracterizam por identificar feições erosivas e deposicionais e
constituem importantes fontes de dados para estudos geomorfológicos do
quaternário (MISSURA, 2005; LIMA et al, 2014; LIMA e LUPINACCI, 2021; PAISANI et
al, 2017). Além disso, o mapeamento geomorfológico é um poderoso instrumento
para o reconhecimento paleoambiental de uma paisagem.
A área de estudo, denominada de Volta Grande representa um trecho do Alto curso
do rio Uruguai próxima à foz do rio Chapecó, localizada nos os municípios de
Águas de Chapecó, São Carlos, Alpestre e Palmitos, fazendo a divisa entre os
Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Figura 1). De maneira geral, os
afluentes diretos do rio Uruguai apresentam trechos de desequilibrio fluvial,
demonstrado por meio de perfis longitudinais com trechos convexos e rupturas de
declive durante o seu curso (BERTOLINI et al, 2019; BIFFI et al, 2021a; BIFFI et
al, 2021b). Além disso, estas bacias registram processos de agradação em seus
fundos de vale, registrando niveis suspensos de planície de inundação
possivelmente ainda vinculados com a dinâmica fluvial atual os quais possuem sua
gênese ainda desconhecida (BERTOLINI et al, 2019).
Além da problemática geomorfológica e estratigráfica, os estudos na área estão
vinculados essencialmente a uma perspectiva arqueológica e geoarqueológica no
âmbito do projeto POPARU, os quais buscam entender as ocupações humanas que
ocorreram nos últimos 12 mil anos na região do Alto Uruguai (LOURDEAU ET AL,
2016; SANTOS, 2018; SANTOS, 2021). Portanto, compreender a evolução das bacias
tributárias do rio Uruguai na Volta Grande podem fornecer informações
importantes para a compreensão da dinamica da paisagem local na transição
Pleistoceno-Holoceno e ao longo do Holoceno.
Embora os registros estratigráficos da Volta Grande permitam uma interpretação
sobre as repostas do Alto curso do rio Uruguai referente às mudanças
paleoambientais durante o final do Pleistoceno e Holoceno, pouco se sabe a
respeito da dinâmica dos alfluentes diretos de baixa ordem (<4º ordem pela
classificação de Strahler, 1952), bem como as unidades geomorfológicas que as
compõe.
Nesse sentido, buscando contribuir com o entendimento das bacias
hidrográficas de baixa ordem alfluentes diretas do Alto curso do rio Uruguai, o
presente estudo teve como objetivo identificar os setores de acumulação e
dissecação da bacia hidrográfica do rio Seção Quatro. Para isso, foi realizado a
fotointerpretação pela estereoscopia de fotos aéreas dos anos de 1957 e 1978,
além do auxílio de perfis transversais da área, declividade, curvas de nível e
imagens sombreadas, sendo posteriormente checados em trabalhos de campo.
Material e métodos
O presente estudo se baseia na utilização do mapeamento geomorfológico a partir
da metodologia apresentada no Manual técnico de Geomorfologia (IBGE, 2009).
Trata-se de um estudo que se enquadra na quarta ordem de grandeza taxonômica dos
Modelados (IBGE, 2009). Um polígono de modelado integra uma área que apresenta
um padrão de formas de relevo geneticamente similar, isto é, em função processos
morfogenéticos atuantes, resultando na recorrência dos materiais correlativos
superficiais, que pode ser de acumulação, aplanamento, dissolução e dissecação
(IBGE, 2009).
Inicialmente foi realizado um estudo preliminar em gabinete utilizando
processamento digital de fotos aéreas georreferenciadas, ortofotos e imagens
sombreadas, além de fotointerpretação com estereoscopia em imagens dos anos de
1957 e 1978 obtidas no site < https://www.sc.gov.br/sc-digital/>. Para este
estudo foram utilizadas quatro fotografias aéreas com os códigos 8333 0337-25;
8332 0337-25; 8432 0337-25 e 8431 0337-25, com escala de 1:25.000. Para auxiliar
na delimitação e análise dos Modelados, ferramentas como perfis transversais da
área estudada, mapa de declividade e curvas de nível extraídas em ambiente SIG.
A fotointerpretação foi realizada em ambiente SIG, no software Qgis 3.14. As
imagens foram georreferenciadas e configuradas em renderização de cor para
“adição”, onde uma imagem foi configurada para a banda azul, enquanto outra foi
configurada para a banda vermelha. Posteriormente, com o auxílio de óculos 3D
foi possível realizar a interpretação dos elementos de interesse. Tal
interpretação temática da área de estudo teve como base, além dos elementos
mapeados, a análise da rede de drenagem, no que se refere à hierarquia fluvial
(Strahler, 1952) e seus padrões de drenagem (IBGE, 2009).
Após as análises em gabinete, os elementos foram mapeados por meio da
fotointerpretação e posteriormente confirmados em atividades de campo.
Resultado e discussão
Em uma primeira análise dos dados, foi possível definir dois Modelados
principais na bacia hidrográfica do rio Seção Quatro: Modelado de Dissecação e
Modelado de Acumulação (Figura 2). De maneira geral, o primeiro modelado é
marcado pelo processo de denudação e degradação, incluindo Formas como
patamares, encosta e vales fluviais encaixados. O segundo Modelado apresenta o
predomínio dos processos de agradação, englobando Formas como leques aluviais,
vales fluviais abertos e planos, fundo de vale agradacional, rampas de Colúvio e
a planície de inundação do rio Uruguai.
O Modelado de dissecação apresenta formações superficiais rasas,
majoritariamente colúvios, que sofreram remobilização e que foram transportados
para as áreas mais baixas da encosta e níveis inferiores dos patamares. Estes
materiais constituem lama por vezes misturados com clastos em sua matriz,
apresentando pouco grau de seleção, implicando em litofácies tipo lama arenosa
(Figura 3A).
A presença de horizontes invertidos em pontos locais nas encostas da bacia
hidrográfica indica o processo de morfogênese e retrabalhamento dos materiais
(Figura 3B). Além disso, os patamares encontrados na área de estudo, apresentam
em grande parte de sua extensão afloramento do substrato rochoso, com pouco
material recobrindo a superfície, estando atualmente exumados ou parcialmente
exumados (Figura 3C).
No que se refere ao gradiente do relevo, o Modelado de dissecação tem os
maiores valores de declividade da bacia hidrográfica com exceção dos patamares,
os quais se apresentam em diferentes níveis hipsométricos nas áreas mais
elevadas da bacia hidrográfica. Os patamares definem um relevo escalonado entre
as altitudes 254 e 398m, com valores que variam de planos (0-3%) a suave
ondulados (3-8%). Os maiores valores, por sua vez, estão localizados
principalmente nas encostas de transição entre os patamares e próximo aos canais
encaixados de primeira e segunda ordem.
As encostas possuem valores de declividade que se estendem até 30%, contudo
estão concentrados na classe entre 8-16%, sendo classificado como um relevo
ondulado. Nesta Forma, os maiores valores estão inseridos entre os limites dos
patamares e próximo aos canais encaixados de primeira e segunda ordem.
Os vales encaixados apresentam declividade entre 7 e 14% de declividade. Os
menores valores estão associados principalmente aos trechos que cortam os
patamares, e as declividades mais acentuadas estão nas encostas de transição dos
níveis de patamares. Os canais de primeira e segunda ordem apresentam vales em
“V” encaixados no substrato, não apresentando planícies de inundação, apenas
barras detríticas em alguns trechos pontuais.
No Modelado de acumulação identificou-se maior espessura dos materiais que
recobrem a superfície. Além disso nota-se que a transição entre os patamares e
encosta com o fundo de vale aluvial se dá por rampas de Colúvio. Embora as
rampas de Colúvio sejam considerados como um ambiente deposicional, com lama,
pouco selecionado e com estratificação pouco aparente dos depósitos de colúvio
(MEIS; MOUSINHO, 1984), esta característica encontra-se apenas em alguns pontos
averiguados na bacia hidrográfica do rio Seção Quatro, sendo considerada como
rampa de colúvio exumada, onde os materiais foram transportados para os fundos
de vale.
Além disso, foram identificados dois leques aluviais na bacia hidrográfica. Um
deles recebeu confirmação em campo, enquanto o outro não foi possível averiguar
sua presença devido a intervenções no terreno, sendo possível visualiza-los
apenas em fotografias aéreas antigas. O leque aluvial visitado, está localizado
na transição de vale encaixado para o vale plano, podendo estar associado com a
diferença de gradiente entre estes vales fluviais.
O fundo de vale agradacional ocorre apenas no trecho do rio de quarta ordem da
bacia hidrográfica e apresenta depósitos em média com 2 m de profundidade na
bacia hidrográfica, variando em pontos do médio curso para baixo curso do rio
Seção Quatro. Estes materiais no fundo de vale agradacional não apresentam
limites estratigráficos aparentes e definidos, mas sim como um pacote lamoso
homogêneo, com clastos de até 10 cm de diâmetro em sua matriz (Figura 3D).
Ainda sobre o fundo de vale agradacional, este localizado na transição de vale
confinado para vale plano, na confluência dos canais de terceira ordem,
atingindo maior ordem hierárquica (4º ordem) (Figura 3E). Embora seja marcado
pela abertura dos vales fluviais, ainda apresenta controles estruturais nítidos
registrados por trechos de assimetria na drenagem, possivelmente por lineamentos
ou sistemas de falhas, locais de estreitamento e aberturas do canal fluvial e
por vezes contato direto e abrupto da encosta com o canal.
No que se refere a declividade, os valores do fundo de vale agradacional variam
principalmente entre 0-5%, variando entre a classe de plano (0-3%) a suave
ondulado (3-5%) de maneira uniforme. Os leques aluviais por sua vez variam os
valores de declividade entre 0 e 11%, estando concentrado principalmente entre 5
e 7%, com os maiores valores localizados no setor proximal e menores valores no
setor distal.
Nas rampas de colúvio os valores de declividade variam entre 4 e 36%. Os maiores
valores de declividade estão localizados em duas situações principais: nas
transições entre os patamares e as rampas de colúvio e na transição entre as
rampas de colúvio e os canais de baixa ordem no setor proximal do setor de
acumulação, onde o gradiente é mais acentuado. Próximo a foz do canal, a área
abrangida pelas rampas de colúvio aumentam em dimensão e os valores de
declividade das rampas de colúvio tendem a se amenizar.
O contraste dos modelados mapeados por este trabalho registra processos de
acumulação em formas de relevo como leques aluviais, vales fluviais abertos e
planos, fundo de vale agradacional, rampas de colúvio e a planície de inundação
do rio Uruguai, apresentando formações superficiais mais espessas e processos de
dissecação (erosão) em formas de relevo como patamares, encosta e vales fluviais
encaixados. Estas formas indicam que a configuração do relevo local é decorrente
dos processos de erosão, transporte e deposição, assim como a conectividade
geomorfológica entre as encostas e o fundo de vale.
Os vales fluviais da área aqui estudada, encontra convergência geomorfológica
com o entorno, com sua evolução condicionada por fatores estruturais, variações
climáticas e tectônicas (BERTOLINI; DEODORO; BOETTCHER, 2019; BERTOLINI;
DEODORO; ZAMBOT, 2021). O controle lito-estrutural está relacionado com os
diferentes tipos de derrames basálticos da área de estudo (Tipo 1 e Tipo 2),
gerando rupturas de declive ao longo dos perfis longitudinais, variação no
comprimento dos canais e diferentes níveis de declividade ao longo do curso
(BIFFI, ET AL. 2021a; BIFFI, ET AL. 2021b).
Mapa de localização da bacia hidrográfica do rio Seção Quatro.
Mapa dos setores de dissecação e acumulação (A). Perfil transversal dos canais encaixados (B). Perfil transversal do fundo de vale agradacional (C).
(A) Material nas encostas. (B) Horizonte invertido. (C) Afloramento de rochas nos patamares. (D) Material do fundo de vale. (E) Transição de modelados
Considerações Finais
As ferramentas de mapeamento associadas com materiais com alta resolução têm se
mostrado valiosas nos estudos paleoambientais do Quaternário, tendo em vista que
auxiliam no reconhecimento de feições deposicionais potenciais para estudos
sedimentológicos e estratigráficos.
Os primeiros resultados obtidos a respeito da geomorfologia da bacia hidrográfica
do rio Seção Quatro indicam que se trata de uma unidade com intensa morfogênese ao
longo do Quaternário, resultando em dois setores principais, de agradação e
degradação.
O setor de dissecação é caracterizado por unidades como patamares, encosta e vales
fluviais encaixados, os quais apresentam formações superficiais rasas, marcadas
predominantemente por colúvios remobilizados da alta para baixa encosta e
declividades acentuadas, com exceção apenas dos diferentes níveis hipsométricos de
patamares.
O setor de acumulação é composto pelas unidades leques aluviais, vales fluviais
abertos e planos, fundo de vale agradacional, rampas de Colúvio e planície de
inundação do rio Uruguai. Registram formações superficiais mais espessas,
atingindo em média 2m de profundidade como no fundo de vale agradacional, além
disso apresentam os menores valores de declividade sendo caracterizadas de plano
(0-3%) a suave ondulados (3-8%).
Agradecimentos
Agradecemos a CAPES pela concessão da bolsa de pesquisa (Processo
88887.641246/2021-00), ao CNPQ (Proc. 302976/2021-3) e ao Núcleo de Estudos
PaleoAmbientais (NEPA – Unioeste, campus de Francisco Beltrão) pela estrutura.
Referências
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