Autores
- CLAUDINEI TABORDA DA SILVEIRAUFPREmail: claudineits78@gmail.com
- RICARDO MICHAEL PINHEIRO SILVEIRAUFREmail: ricardomichaelps@gmail.com
Resumo
O presente trabalho apresenta o mapeamento geomorfológico das montanhas da Serra do
Mar Paranaense, condizente à escala 1:25.000, que contempla o quarto táxon
geomorfológico (padrões de relevo) e o quinto táxon (padrões de vertente). A
classificação foi executada com o emprego de técnicas de análise digital do relevo,
utilizando-se um Modelo Digital do Terreno com resolução de 10 metros para o cálculo
dos atributos geomorfométricos. Foram identificados três padrões de relevo: 1)
serras montanhosas altas, 2) serras montanhosas baixas e 3) rampas coluvionares. Em
nível mais detalhado, os padrões de vertente contemplaram as classes de morfogênese
fluvial e denudacional (subdivididas em processos construtivos e destrutivos, que
têm relação com a forma e a dinâmica das encostas) e as classes morfográficas
representando os vales (fechados, abertos e planos) e as cristas.
Palavras chaves
Geomorfometria; Modelo Digital do Terreno; Classificação do relevo; Morfogênese; Análise Digital do Relevo
Introdução
As montanhas são formas relevo imponentes e que se destacam nas paisagens.
Entretanto, as montanhas brasileiras têm sido objeto de debate entre os
pesquisadores, há décadas, em relação à sua existência ou não. As montanhas não
aparecem nos mapas de relevo na escala regional do país, como no Mapa de Unidades de
Relevo do Brasil de IBGE (2006) ou Manual Técnico de Geomorfologia de IBGE (2009),
nem na proposta de classificação do Relevo Brasileiro de Ross (1985; 1992) e não é
representada em Ross (1995), que é uma obra adotada por diversos autores de livros
didáticos de Geografia da Educação Básica, e nem é mencionada quando Ross (2006)
aplica as unidades de relevo do país ao planejamento ambiental.
Apesar da argumentação de alguns de que não há montanhas no Brasil, partindo da
compreensão de que elas estão localizadas exclusivamente nos orógenos modernos,
diversos pesquisadores assumem o relevo de montanhas no Brasil. Já no ano de 1931
foi publicado o “Ensaio sôbre as montanhas do Brasil e suas gênesis” (MORAES REGO,
1931). Ab'Saber (1975) trata de montanhas no Brasil, mas com características
genéticas distintas, em orógenos antigos. Ab'Saber (1986) destaca a importância das
montanhas de blocos falhados, como a Serra do Mar (AB’SABER, 1985; 2006), e as
velhas montanhas proterozoicas brasileiras (AB’SABER, 1948).
Com o objetivo de esclarecer a controvérsia sobre a existência de montanhas no país,
Sartori e Sartori (2004) concluem de que há relevo de montanhas no Brasil, cuja
gênese se relaciona com movimentos de epirogênese que ocorreram a partir do Período
Devoniano, e com os falhamentos em blocos do continente sul-americano, associados ao
evento da abertura do Oceano Atlântico, bem como à orogênese andina.
Nesse sentido, um conjunto de geomorfólogos brasileiros inicia a discussão sobre o
emprego de montanhas na descrição morfológica do relevo brasileiro em escala
regional. Esse Grupo de Trabalho (GTD) foi composto pelo Sistema Brasileiro de
Classificação de Relevos (SBCR), na realização do 1º Workshop do SBCR (IBGE, 2023).
As Montanhas passam a ser uma unidade de relevo, expressa no primeiro táxon
geomorfológico, que é representável no relevo do Brasil, conceituadas como “feições
elevadas com amplitude altimétrica superior a 300 metros em relação às áreas
circunvizinhas, predominantemente com topos aguçados ou em cristas e vertentes
declivosas, cuja ocorrência normalmente está associada a conjuntos dissecados
contínuos, em sistemas orogênicos ou crátons” (COMITÊ EXECUTIVO NACIONAL – CEN/SBCR,
2022, p. 215).
Partindo da classe de montanhas como uma unidade de relevo do Brasil, que apresentam
diferentes tipos de origem, dentre elas as montanhas de blocos falhados, o presente
trabalho tem como objetivo apresentar o mapeamento geomorfológico das montanhas da
Serra do Mar Paranaense (Figura 1), na escala 1:25.000, que atende ao quarto e
quinto táxon geomorfológico, bem como seu método de execução, que emprega técnicas
de análise digital do relevo.
Material e métodos
O Modelo Digital do Terreno (MDT) utilizado como dado geomorfométrico de entrada tem
resolução espacial de 10 metros e foi interpolado pelo método Topogrid (HUTCHINSON,
1989) a partir de curvas de nível, hidrografia e pontos cotados digitalizados de
cartas topográficas na escala 1:25.000 do Programa Pró-Atlântica. O MDT foi gerado
no ArcGIS 10.1 e as demais etapas operacionais foram desenvolvidas pelo QGIS 3.22,
incluindo o cálculo dos sete atributos geomorfométricos utilizados na modelagem:
declividade, amplitude altimétrica, área de contribuição, índice de posição
topográfica (IPT), índice topográfico de umidade (ITU) white top hat (WTH), black
top hat (BTH).
O mapeamento geomorfológico contemplou dois níveis taxonômicos: i) padrão de relevo,
condizente ao 4º táxon e ii) padrão de vertente, cujo detalhamento se atém ao 5º
táxon geomorfológico, na escala 1:25.000.
A classificação dos padrões de relevo considerou a altimetria, a declividade (em %)
e a amplitude altimétrica (calculada com raio de 1200m, equivalente à extensão média
das vertentes na área). Utilizou-se como referência a unidade da Serra do Mar
pertencente ao 3º táxon do mapa geomorfológico do Paraná(SANTOS et al., 2006).Nas
áreas com elevação superior a 20m, a amplitude altimétrica inferior a 380m foi o
parâmetro para mapear as serras montanhosas baixas, enquanto a variação superior a
380m representou as serras montanhosas altas. As rampas coluvionares foram mapeadas
em porções com altimetria inferior a 120m e declividade inferior a 16%.
Em nível mais detalhado, os padrões de vertente contemplaram classesmorfogenéticas
(fluvial e denudacional, subdivididas em processos construtivos e destrutivos), que
têm relação com a forma e a dinâmica das encostas, e classesmorfográficas, com os
vales (fechados, abertos e planos) e as cristas, baseados na proposta de Silveira e
Silveira (2020). A definição das classes morfogenéticas foi baseada na concepção de
mapas geomorfológicos poloneses (KLIMASZEWSKI, 1963a; 1963b) e alemães (LESER;
STÄBLEIN, 1975), onde a morfogênese representa um agrupamento das formas a partir de
sua origem e evolução em relação aos agentes genéticos e processos atuantes em
comum. Considerou-se, também, a concepção de Demek (1967), na qual um complexo de
agentes contribui para a gênese da maioria das formas de erosão-denudação, porém, um
dos fatores normalmente predomina sobre os outros, sendo normalmente decisivo para o
desenvolvimento das formas.
Parâmetros da morfogênese fluvial: hipsometria > 20m; área de contribuição >1km²;
IPT (raio de 100m) < - 1 desvio padrão; ITU > média e IPT (raio de 500m) < - 1
desvio padrão. A morfogênese denudacional foi mapeada com os parâmetros inversos da
morfogênese fluvial. Referente aos processos morfogenéticos, as áreas fluviais foram
segmentadas como destrutivas (declividade > 8% ou área de contribuição > 1km²) e
construtivas sendo o inverso disso. Nas áreas denudacionais, a divisão foi feita
pelo IPT para setorizar as porções destrutivas (IPT com raio de 500m> 0) e
construtivas (IPT com raio de 500m> 0). Os terços superiores das vertentes estão
associados, sobretudo, à gênese denudacional destrutiva, os terços médios à gênese
denudacional construtiva e os terços inferiores à gênese fluvial.
Referente às classes morfográficas, os parâmetros foram os seguintes: vales planos
(área de contribuição > 1km² e BTH com raio de 100m< 1 desvio padrão); vales abertos
(área de contribuição> 1km² e BTH com raio de 100m> 1 e < 3 desvios padrões); vales
fechados (área de contribuição> 1km² e BTH com raio de 100m> 3 desvios padrões);
cristas (WTH com raio de 100m> 2 desvios padrões e extensão > 1km²). Foram
realizados, por fim, trabalhos de campo para a conferência in loco da modelagem em
porções representativas das montanhas da Serra do Mar.
Resultado e discussão
O mapeamento derivado viabilizou um avanço na cartografia geomorfológica da Serra do
Mar paranaense, uma vez que as classes de padrões de relevo viabilizaram a
individualização dos principais conjuntos montanhosos sustentados por intrusões
graníticas e as classes de morfogênese permitiram uma interpretação vinculada às
formas e processos atuantes em nível de vertente (Figuras 1, 2 e 3, com
representações ilustrativas em 2D e 3D).
A denominaçãoatribuída à Serra do Mar é de notável consenso na designação das
escarpas de blocos falhados que circundam a borda leste entre o planalto e litoral
nas regiões sul e sudeste do país. O acréscimo do termo montanhoso, para
complementar a designação de serra, teve como propósito assumir esse compartimento
morfoescultural como um conjunto de montanhas, à luz do foi recentemente
estabelecido pelo SBCR uma unidade de relevo que presente na paisagem do Brasil,
representável a partir do primeiro táxon geomorfológico (COMITÊ EXECUTIVO NACIONAL –
CEN/SBCR, 2022).
As montanhas da Serra do Mar se diferem das montanhas dos dobramentos modernos, aos
moldes de típicas cadeias orogênicas (GUERRA; GUERRA, 2008), caracterizando-se como
montanhas de blocos falhados (AB’SABER, 1985; 2006). O emprego da denominação de
serra para esse ambiente, continua válido, pois trata-se de toponímia consolidada,
válida para a Serra do Mar e outras serras que trazem denominação local.
O que se distingue no presente mapeamento sãoas serras em relevo de montanha, como é
o caso da Serra do Mar Paranaense, das serras situadas em borda de planalto ou em
planaltos dissecados, visto que muitas vezes eram todas agrupadas como uma mesma
unidade de relevo em escala regional (IBGE; 2006; 2009) por apresentem alguns
aspectos morfométricos em comum, tal como elevada declividade e amplitude
altimétrica. No quarto táxon foram identificados três padrões de montanhas: 1)
serras montanhosas Baixas; 2) serras montanhosas baixas e 3) rampas coluvionares
(Figura 1).
A Serra do Ibitiraquire (Figura 2), que detém as maiores elevações do sul do Brasil,
o Pico Paraná (1877m), o Caratuva (1860m) e o Itapiroca (1805m) que são os três
cumes mais elevados, exemplifica os resultados da modelagem e a eficácia da proposta
metodológica na representatividade do relevo, no qual são destacadas as classes que
compõe os padrões de vertentes com representação da morfogênese em: a) fluvial
(construtivo), b) fluvial (destrutivo), c) denudacional (construtivo) e d)
denudacional (destrutivo); também da morfografia: a) vales planos, vales abertos,
vales fechados e cristas.
Conforme é ilustrado pela Figura 3, no Marumbi – berço da atividade esportiva de
montanhismo no Brasil–, o mapeamento caracterizou o predomínio dos
processosmorfogenéticos. Morfometricamente essa diferenciação da gênese denudacional
foi realizada pela posição topográfica (atributo geomorfométrico IPT), embora também
seja observada pela transição entre segmentos convexos (predomínio degradacional) e
côncavos (agradacional) das vertentes.
Tem-se que as porções de gênese denudacional construtiva abarcam os depósitos
coluvionares, cuja transição é marcante na Serra do Mar com a quebra de declive
entre o terço superior e terço médio das vertentes. As rampas coluvionares, por sua
vez, condizentes ao 4º nível taxonômico, representam as áreas de transição entre as
montanhas e o início da planície fluviomarinha, cuja remobilização do material
coluvionar nos sopés das vertentes caracteriza um padrão específico no âmbito da
Serra do Mar. Esse padrão já foi mapeado como representação do relevo em modelado de
acumulação coluvial por Costa et al. (2005).
As porções de gênese fluvial evidenciaram o padrão de dissecação do relevo na região
serrana, onde o desnível e a acentuada declividade (média de 34%) conferem densidade
de incisões fluviais com vales escavados. Como consequência, 85% das áreas de gênese
fluvial foram mapeadas como processo morfogenético destrutivo, evidenciadas nos
terços médios das vertentes, enquanto os 15% de área com processo construtivo se
concentraram, sobretudo, nos terços inferiores. O mesmo padrão de vertente foi
observado para a gênese denudacional, na qual os topos e áreas adjacentes
contemplaram processo morfogenético destrutivo e as porções imediatamente
inferiores, que dispõem de material coluvionar, por processo construtivo.
Quanto às áreas fluviais construtivas, verificou-se que foram modeladas de modo
adequado no sopé das montanhas e, eventualmente, em porções superiores que podem
estar associadas a bacias de drenagem suspensas em remanescentes de
paleosuperfícies, conforme discutido por Nascimento et al. (2013).
Referente aos vales mapeados, 70% foram categorizados como fechados, 25% como vales
abertos e 5% como vales planos, o que indica o padrão de dissecação do relevo.Os
vales têm predominância SE-NW, devido à tectônica do rift continental de idade
paleocênica e da influência dos diques de diabásio do Arco de Ponta Grossa
(MINEROPAR, 2001; RAPOSO, 1995) que, sob atuação da erosão diferencial, conferem
porções dissecadas com desníveis superiores a 400m.
Na Serra do Mar, a estrutura geológica compreende as rochas mais antigas do estado
do Paraná, com mais de 3 bilhões de anos, aflorando rochas ígneas e metamórficas de
idades entre o Arqueano e início do Paleozoico, do embasamento cristalino,
denominado de Escudo Paranaense (MINEROPAR, 2001). A Serra do Mar Paranaense
apresenta o Cinturão Granitóde Costeiro (BASEI et al. 1992), que sustentam um relevo
acidentado de morros e serras (ALMEIDA; CARNEIRO, 1998), refletidos nos topos
caracterizados no mapeamento como linhas de cristas e com gênese denudacional
destrutiva. Potencializado pelo efeito orográfico, elevado volume pluviométrico e
solos rasos, as referidas porções têm alta suscetibilidade à deflagração de
movimentos de massa (SILVEIRA et al, 2014; ALMEIDA; CARNEIRO, 1998).
O mapeamento morfogenético, portanto, tem grande potencial de aplicação ao
zoneamento de processos morfodinâmicos. A partir do inventário de cicatrizes no
contexto serrano, verificou-se que a classe denudacional-destrutiva se vincula aos
deslizamentos e a fluvial-destrutiva às corridas de detritos. Na bacia do rio
Jacareí, por exemplo, que concentrou a maior parte dos registros catastróficos de
movimentos de massa em março de 2011, a margem direita (elevação de ~1400m e mapeada
como serras montanhosas altas) teve predomínio de deslizamentos translacionais e um
conjunto de corridas de detritos, enquanto a margem esquerda(elevação de ~350m e
mapeada como serras montanhosas baixas) registrou deslizamentos rotacionais e poucas
corridas de detritos(SILVEIRA et al, 2014).
Em suma, as técnicas de análise digital do relevo demonstraram potencial para o
refinamento da modelagem e detalhamento do mapeamento a partir da inclusão de
variáveis geomorfométricas afins, tal como a modelagem dos leques aluviais publicada
por Silveira e Silveira (2020).
Considerando que a cartografia geomorfológica deve contemplar elementos
morfográficos, morfométricos, morfodinâmicos, morfogenéticos e morfocronológicos,
outro exemplo é o estudo de Silveira e Silveira (2016), que trouxe um mapeamento
morfográfico detalhado da Serra da Prata. Nesse sentido, o presente trabalho buscou
avançar nas discussões teórico-metodológicas acerca da Serra do Mar no estado do
Paraná.
A figura apresenta a localização, permite identificar a toponímia das principais serras e hipsometria, apresenta os padrões de relevo e a declividade.
A figura apresenta uma amostra espacial que permite visualizar em detalhe as informações para todo o ambiente de Montanha da Serra do Mar do Paraná.
A figura permite a visualização com maior detalhe os padrões de vertentes que representam a morfogênese e morfometria, disponível para toda a S.M.P.
Considerações Finais
A Serra do Mar Paranaense é uma das principais paisagens montanhosas do Brasil e é o
único conjunto de relevo de montanha presente no estado do Paraná, com destacada
diversidade de formas e processos. A aplicação das técnicas empregadas para o
mapeamento geomorfológico, apoiadas nos preceitos da análise digital do relevo,
demonstrou a exequibilidade da proposta metodológica, em acordo com os objetivos
estabelecidos de alcançar o quarto e quinto táxon geomorfológico.
A vinculação de classes morfográficas e morfogenéticas potencializa a utilização do
mapa geomorfológico para fins de gestão e ordenamento territorial, sobretudo em áreas
onde o relevo exerce grande influência na deflagração de processos. Além disso, a
utilização de atributos geomorfométricos oportuniza a reprodutibilidade do método e
reduz a subjetividade nas etapas operacionais de delimitação, uma vez que os parâmetros
possam ser testados e adaptados conforme o contexto geomorfológico local. Ressalta-se,
nesse sentido, a importância do embasamento conceitual acerca dos objetos que foram
modelados, conforme distinção apresentada neste trabalho, referente às serras e às
montanhas.
Agradecimentos
Ao PPGGEO-UFPR, à CAPES pela bolsa PROEX e ao CNPq pelo recurso de fomento ao projeto
de pesquisa Desenvolvimento Metodológico e Aplicações Modelagem Digital do Terreno no
Mapeamento Geomorfológico, Processo: 434343/2018-8.
Referências
AB'SABER, A. N. Notas sobre a geomorfologia do Jaraguá e vizinhanças.Boletim FFCL - USP, São Paulo, v. 12, n. 10, p.15-25, 1948.
AB’SABER, A. N. Formas de relevo: Texto basico. Sao Paulo, FUNBEC/Edart, 80p., 1975.
AB'SABER, A. N. O Ribeira de Iguape: uma setorização endereçada ao planejamento regional. Boletim Técnico Sudelpa, São Paulo, n. 1, p. 1-35, jan. 1985.
AB'SABER, A. N. Montanhas de blocos falhados. Scientific American Brasil, n. 47, p. 98, 2006. Tradução. Disponível em: biblio.fflch.usp.br/AbSaber_AN_1667445-_MontanhasDeBlocosFalhados.pdf.
ALMEIDA, F.F.M.; CARNEIRO, C.D.R. Origem e evolução da Serra do Mar. Revista Brasileira de Geociências, n.28, v.2, p.135-150, 1998.
BASEI, M. A.S.; SIGA JR., O.; MACHIAVELLI, A.; MANCINI, F. Evolução tectônica dos terrenos ente os cinturões Ribeira e Dom Feliciano (PR-SC). Revista Brasileira de Geociências,v. 22, n. 2, p. 216-221, 1992.
BORTOLINI, W; SILVEIRA, C. T.; SILVEIRA, R. M. P. Emprego de técnicas geomorfométricas na identificação de padrões de relevo. Revista Ra’e Ga, v. 41, p. 131-150, 2017.
COMITÊ EXECUTIVO NACIONAL – CEN/SBCR.Breve estado da arte do Sistema Brasileiro de Classificação de Relevo (SCBR): contribuições de e para a sociedade científica geomorfológica.Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 67, n. 2, p. 212-227, jul./dez. 2022.
COSTA, R.C.; BUSS, M.D.; ROSA, R.O. Capítulo 2 – Geomorfologia. In: Levantamento de Recursos Naturais, Volume 35: folha SG.22 Curitiba, parte da folha SG.21 Asunción e folha SG.23 Iguape (Relatório técnico do extinto Projeto RADAMBRASIL), Org. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro, 2005.
DEMEK, J. (Ed.) Manual of Detailed Geomorphological Mapping. IGU Commission for Geomorphological Mapping. Academia, Prague, 1972.
HUTCHINSON, M. F. A new procedure for gridding elevation and stream line data with automatic removal of spurious pits. Journal of Hydrology, 106, p. 211-272, 1989.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica. Mapa de unidades de relevo do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. Escala 1: 5000 000. Projeção policônica.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica. Manual Técnico de Geomorfologia. 2 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 182p.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica. Relatório Técnico do 1º Workshop sobre o Sistema Brasileiro de Classificação de Relevo. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 77p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101731.pdf. Acesso em: 15 mar. 2023.
KLIMASZEWSKI, M. Landform list and signs used in the detailed geomorphological map. Geographical Studies, n. 46 (Problems of geomorphological mapping), p. 139-177, 1963a.
KLIMASZEWSKI, M. The principles of the geomorphological map of Poland. Geographical Studies, n. 46 (Problems of geomorphological mapping), p. 67-72, 1963b.
LESER, H.; STÄBLEIN, G. (eds.). GeomorphologischeKartierung. RichtlinienzurHerstellunggeomorphologischerKarten 1:25000. Berliner Geogr. Abh., Sonderheft: 25 S.; Berlin, 1975.
MORAES REGO, L. F. Ensaio sôbre as montanhas do Brasil e suas gênesis. Revista doClube Militar, v. 4, n. 20, p. 83-89, 1931.
NASCIMENTO, E. R.; SALAMUNI, E.; QUEIROZ, G. L.; SILVA, P. A. H.; FIORI, A. P. Evidências de determinação morfotectônica e neotectônica no relevo da Serra do Mar no estado do Paraná. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.14, n.3, p. 287-299, 2013.
RAPOSO, M. I. B. Episódios intrusivos no Arco de Ponta Grossa, determinados através de estudos paleomagnéticos. Revista Brasileira de Geociências, v. 25, n. 1, p. 3-19, 1995.
ROSS, J. L. S. Relevo Brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia. FFLCH - USP. São Paulo. n. 4, p. 25-29, 1985.
ROSS, J. L. S. Registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. Revista Geografia. São Paulo, IG-USP, p. 17-29, 1992.
ROSS, J. L. S. Os Fundamentos da Geografia da Natureza. In: ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp. p.13 – 65, 1996.
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
SARTORI, P.L.P.; SARTORI, M.G.B. Um Brasil de montanhas. Ciência e Natura, UFSM, v. 26, n. 2, p. 61-74, 2004.
SILVEIRA, C. T.; FIORI, A. P.; SCHILIPACK, P.; DIAS, S. M. Mapeamento preliminar da suscetibilidade natural a movimentos de massa da Serra do Mar Paranaense apoiado na análise digital do relevo. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 15, n. 1, p. 3-22, 2014.
SILVEIRA, R. M. P.; SILVEIRA, C. T. Análise digital do relevo aplicada à cartografia geomorfológica da porção central da Serra do Mar Paranaense.Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 17, nº 4, 615-629, 2016.
SILVEIRA, R. M. P.; SILVEIRA, C. T. Método geomorfométrico para mapeamento de topos, cristas e vales. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 21, p. 697-717, 2020.