Autores
- IAN COSENZA IRSIGLERUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAEmail: irsigler.cosenza@estudante.ufjf.br
- ROBERTO MARQUES NETOUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAEmail: roberto.marques@ufjf.br
Resumo
Envolta aos desafios de uniformização metodológica e às profundas variações
geomorfológicas da superfície terrestre, a cartografia geomorfológica tem como
desafio permanente coadunar algum consenso metodológico e as flexibilidades
necessárias para a representação dos diferentes tipos de paisagem. No presente
artigo, tal problemática é tratada a partir de paisagens montanhosas com base no
mapeamento geomorfológico da bacia do rio Passa Quatro (MG), realizado na escala
de 1\50.000. As rotinas metodológicas empregadas foram capazes de diferenciar as
organizações geomorfológicas fundamentais entre as áreas montanhosas e as
morrarias altimontanas, coadunando a compartimentação geomorfológica segundo
tipos genéticos como pano de fundo do mapa, o trato morfométrico associado, e o
uso de símbolos para a representação de dados morfodinâmicos e morfoestruturais.
Palavras chaves
Cartografia geomorfológica; montanhas tropicais; morfometria do relevo; maciço alcalino; escarpas estruturais
Introdução
O entendimento conceitual do presente trabalho considera que o relevo montanhoso
se consubstancia a partir de amplitudes superiores a 300 metros entre as
superfícies somitais e os fundos de vale de referência, tal como considerado em
diversas propostas (PONÇANO et al. 1981; NUNES et al., 1994; FARIA, 2005). A
aplicação prática aqui apresentada se estabelece no âmbito das montanhas
tropicais, cinturões montanhosos na forma de grandes escarpamentos que ocorrem
em margens passivas, tal como na margem rifte elevada do sudeste brasileiro e do
sudoeste angolano, por exemplo.
Os diferentes tipos de paisagem tendem a impor desafios técnicos à cartografia
geomorfológica, que deve atender às mais diversas tipicidades e categorias de
paisagem, por vezes pautada em uma mesma estrutura metodológica. Paisagens
aplainadas de domínios intracratônicos úmidos ou semiáridos, litorais
escarpados, litorais de tabuleiros, topografias colinosas de bacias
sedimentares, domínios montanhosos em faixas móveis, entre outras, são algumas
tipologias de paisagem ocorrentes nos cinturões intertropicais, cada uma delas
com morfologias e processos dominantes e\ou específicos forjados em diferentes
bases estruturais e com distintas geocronologias. Por conseguinte, a cartografia
geomorfológica se vê desafiada a organizar a representação do relevo conforme
tais especificidades, adotando as famílias de cores necessárias e as simbologias
mais aderentes aos fatos geomórficos que se mapeia.
No presente paper, é colocada em debate a cartografia geomorfológica aplicada à
paisagens montanhosas, uma das tipicidades de maior valor ambiental e de mais
difícil ocupação humana, necessariamente dotada de aptidões e restrições
bastante específicas. Considerada a importância da representação cartográfica do
relevo para a apreensão das bases físico-territoriais do espaço geográfico e
para o planejamento do uso da terra, tomou-se a bacia do rio Passa Quatro como
objeto de mapeamento geomorfológico. Localizada no contexto da Serra da
Mantiqueira, a segunda e mais elevada linha de escarpamentos da margem rifte do
sudeste brasileiro, a bacia em apreço agrega distintas morfologias montanhosas
talhadas em diferentes bases geológicas, o que lhe confere uma apreciável
representatividade regional.
Material e métodos
A base escalar adotada no presente trabalho foi de 1\50.000, que permitiu, a
partir dos procedimentos metodológicos acionados, a representação de diferentes
níveis taxonômicos do relevo.
A primeira etapa do trabalho consistiu na organização da base de dados que
serviu à interpretação e cartografia do relevo. No site da USGS – United States
Geological Survey (https://earthexplorer.usgs.gov/) foi coletada a imagem
Landsat 7 (bandas 5, 4, 3) com resolução de 15 metros e dados de radar
correspondentes ao projeto Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), da qual
foram extraídas as informações clinográficas e hipsométricas. Os dados
litológicos foram obtidos junto ao Projeto Sul de Minas (SOARES et al. 2002), em
escala de 1/100.000, e a drenagem e demais informações planialtimétricas foram
extraídas da Folha Passa Quatro, disponibilizada no site do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (https://www.ibge.gov.br/). Para a organização e
processamento dos dados, bem como para a geração dos mapas de base, foi lançado
mão do software ArcGIS.
Os dados SRTM foram interpretados conjuntamente às bases planialtimétricas para
uma compartimentação do relevo segundo os padrões de formas semelhantes,
conforme proposição de Ross (1992). A folha topográfica serviu ainda para o
trato morfométrico necessário para a classificação dos modelados de dissecação,
servindo de base para a mensuração da profundidade de dissecação e da dimensão
interfluvial. As diferentes categorias concernentes aos dois parâmetros
morfométricos retrocitados foram organizadas em conjuntos numéricos de 1 a 5
para composição da matriz de dissecação, quadro que associa o entalhe vertical
dos canais (profundidade de dissecação) e a extensão dos interflúvios (a citada
dimensão interfluvial), rotina metodológica que já partilha dos expedientes
levados a cabo no Projeto RADAMBRASIL (GATTO et al. 1983) e nas proposições de
Ross (1992), entre outras. Reconhecidamente, os valores mais baixos definem
entalhe vertical menos pronunciado e inteflúvios mais extensos, condição esta
que aponta para organizações geomorfológicas de baixa energia. No campo oposto,
valores altos indicam entalhe fluvial mais pronunciado, e valores mais baixos de
dimensão interfluvial indicam a presença de interflúvios estreitos, com
proximidade das linhas erosivas, o que sugere um relevo de elevada energia, que
associa, naturalmente, vales incisos e profundos e divisores estreitos em franca
retração erosiva.
Definidos os encaminhamentos morfológicos e morfométricos, as unidades de relevo
foram separadas segundo os tipos genéticos encontrados na área, quais sejam:
modelados de agradação (A) e modelados de dissecação (D). Na legenda, as letras
maiúsculas usadas para representar os diferentes grupos morfogenéticos foram
acompanhadas de letras minúsculas indicadoras das formas de relevo dominantes
associadas na unidade de mapeamento em questão. A implementação dos valores de
profundidade de dissecação e dimensão interfluvial junto às letras-símbolo
completou a simbologia alfanumérica que foi plotada nas suas respetivas unidades
de relevo, associando gênese, morfologia e morfometria.
Informações de cunho morfoestrutural e morfodinâmico foram agregadas ao mapa com
o uso de símbolos próprios. A representação simbolizada do relevo é um recurso
gráfico que já dava a base para proposições metodológicas antigas, nucleando o
sistema de Tricart (1965), sendo também adotada em diferentes esquemas
metodológicos que balizam a cartografia geomorfológica internacional
(VERSTAPPEN, 1983; GUSTAVSSON et al., 2006) e nacional (NUNES et al. 1994;
CUNHA, 2011).
Resultado e discussão
O quadro físico de Passa Quatro se divide elementarmente pelo relevo, que
distingue as superfícies altimontanas das cimeiras da Serra da Mantiqueira e
escarpas de falha associadas, das morrarias intermontanas interceptadas pelos
principais níveis de base regionais. Tal divisão reflete os grandes arranjos
regionais de paisagem, discernindo um degrau superior (SAADI, 1991), também
designado por Geossistema da Alta Mantiqueira (MARQUES NETO, 2021), e uma
sequência de patamares escalonados dissecados em morros convexos e alongados que
se arranjam em significativo controle estrutural até os contatos tectônicos com
o Planalto do Alto Rio Grande. Correspondem ao degrau intermediário de Saadi
(1991), que se relaciona ao Geossistema dos Patamares Escalonados da Mantiqueira
interpretados por Marques Neto (2021). Ainda, um mapa geológico foi elaborado
para a interpretação do relevo (figura 1).
A bacia do rio Passa Quatro reflete aspectos regionais cujos terrenos albergam
as aludidas organizações geomorfológicas. O mapa geomorfológico da figura 2 e
sua legenda (figura 3) trazem tais distinções, bem como diferentes fatos
geomórficos que desvelam as tipicidades internas à bacia.
Os domínios altimontanos são dados pelas cristas escarpadas fundamentalmente
gnáissicas da Megassequência Andrelândia (Neoproterozoico) (SOARES et al. 2002)
mas também pelas estruturas montanhosas talhadas nas intrusões batolíticas em
nefelina-sienitos que intrudiram a crosta pré-cambriana entre o Cretáceo
Superior e o Paleoceno, e cuja evolução morfológica definiu corpos montanhosos
dissecados por drenagem radial separados por brecha de falha em dois maciços
congêneres: maciço alcalino do Itatiaia e de Passa Quatro. Define-se aqui a
diferenciação fundamental nos sistemas geomorfológicos altimontanos, que no
batólito alcalino tipifica um relevo circular radialmente dissecado e de
altitude extrema no âmbito das margens passivas em função de componentes
tectônicos (CHIESSI, 2004) associados à maior resistência dos sienitos,
atingindo 2798 metros na Pedra da Mina. Nos domínios gnáissico-graníticos regem
formas escarpadas forjadas em relevos alongados correspondentes a importantes
falhas regionais, dissecados por drenagem em padrão dominantemente paralelo a
subparalelo convergentes a vales incisos adaptados às linhas de falha. Essa
diferença estrutural implica em distinções muito mais de ordem morfológica do
que morfométrica, uma vez que o entalhe vertical é profundo nas duas estruturas,
bem como os padrões de declividade.
As áreas altimontanas também apresentam morfologias agradacionais na forma de
planícies alveolares. Essas zonas de estocagem sedimentar suspensas tem sido
relacionadas na região à atividades tectônicas (SANTOS, 1999; CHIESSI, 2004;
MARQUES NETO; PEREZ FILHO, 2013; SILVA, 2023). Ocorrem associadas ou não a
morros altimontanos, que avultam de forma também descontínua. Na bacia do Passa
Quatro, as mamelonizações localizadas são restritas às cristas de estrutura
gnáissico-graníticas, ausente nos relevos em rochas alcalinas, onde o
reafeiçoamento das escarpas é mais restrito e resulta, quando muito, na formação
de degraus.
Nos níveis intermontanos do rio Passa Quatro, o grau de dissecação é variável,
consorciando morros medianamente dissecados (entalhe vertical entre 200 e 300
metros) e fracamente dissecados (entre 100 e 200 metros), além de pequenos
morrotes. Além dos níveis de base locais em ambientes altimontanos, o rio Passa
Quatro partilha de um dos principais níveis de base regionais, posicionado ao
redor de 900 metros de altitude, na coalescência das planícies fluviais dos rios
Passa Quatro, Capivari e Verde.
As morrarias intermontanas tem uma disposição pronunciadamente linear definida
no eixo central da bacia, onde morros paralelos circundam o rio Passa Quatro,
sugerindo um alinhamento de falha ao qual o canal se adapta e retrocede sua vaga
erosiva até a linha interfluvial, chegando a capturar extensões de canais que
drenavam para a bacia do rio Paraíba do Sul. A conexão com os ambientes
altimontanos é mais abrupta na parte alta do vale do rio Passa Quatro e mais
suavizada na porção média da bacia, onde os desníveis altimétricos são mais
graduais e intermediados por patamares. Pelas duas margens, os patamares marcam
um franco estreitamento da bacia, fazendo com que as conexões entre os
interflúvios e o nível de base do rio Passa Quatro fiquem muito mais diretas.
No mapa e na sua respectiva legenda, as organizações geomorfológicas acima
apresentadas foram dispostas a base de uma diferenciação elementar entre tipos
genéticos denudacionais e agradacionais. Sobre o mapa, as diferenciações
morfológicas representadas foram baseadas nas cores atribuídas aos diferentes
polígonos representativos dos padrões de formas semelhantes (sensu ROSS, 1992).
A integridade morfográfica foi completada com os dígitos correspondentes à
morfometria (dimensão interfluvial e profundidade de dissecação) e sua matriz de
dissecação. Conforme a legenda do mapa, os tipos genéticos e modelados
associados, mapeados a partir destas rotinas metodológicas mais recorrentes e
consagradas, foram organizados segundo os níveis pelos quais são reconhecidos na
paisagem. Considerou-se, portanto, um primeiro nível de abordagem no mapeamento
pautado na compartimentação morfológica, no trato morfométrico associado, e na
adequação dos resultados segundo as tipicidades montanhosas regionais, onde a
distinção de níveis topográficos é providencial e necessária.
A representação das formas e padrões de formas de relevo devem ser priorizadas
com hierarquia pela cartografia geomorfológica. As cores preenchem parcialmente
a área do mapeamento, diferenciando as morfologias, além de espacializar as
formas de maneira resoluta, admitindo uma leitura mais clara e fluida,
potencializando seu uso para a gestão do território. Os dígitos numéricos
associados à matriz de dissecação complementam o mapa com informações
importantes acerca do quadro morfodinâmico vigente, permitindo conjugar as
formas à energia do relevo associada.
A seguir, o segundo nível da abordagem metodológica resultou em informações
complementares representadas pelos símbolos a elas atribuídos. Garantindo a
espacialidade das formas e de sua base morfométrica, variáveis por sua vez
determinantes para a energia do relevo, outros fatos geomórficos de interesse
podem ser representados pelo uso de símbolos lineares e pontuais, uma tradição
em diversas propostas metodológicas da cartografia geomorfológica (TRICART,
1965; GUSTAVSSON et al., 2006), e tratada como um nível de abordagem específico
na proposição metodológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(1994). No presente trabalho, a inserção de fatos geomórficos a partir de
símbolos gráficos lineares e pontuais serviu para realçar elementos estruturais
e tectônicos que auxiliaram a interpretação do quadro geomorfológico em apreço.
Os símbolos lineares foram acionados para representar escarpas de falha e
escarpas estruturais, uma opção que reforça a diferenciação entre os
compartimentos montanhosos e reconhece as escarpas eminentemente morfotectônicas
daquelas preservadas pela maior resistência das rochas alcalinas, apesar de
influências tectônicas também afetarem o maciço. Também foram representados os
copiosos vales tectono-estruturais, muitos deles relacionados aos escarpamentos.
O uso de símbolos lineares é essencial em sistemas geomorfológicos fortemente
controlados, nos quais os elementos retilíneos do relevo e da drenagem são
conspícuos.
Os símbolos pontuais foram acionados para sublinhar alguns aspectos
morfogenéticos. O mapeamento de capturas fluviais e segmentos de interflúvio
rebaixados são processos valiosos para a interpretação da morfogênese
interfluvial, trazendo informações relevantes para a compreensão da evolução da
bacia. Sobretudo na alta bacia, capturas consumadas e rebaixamento dos divisores
estão claramente relacionados a alinhamentos estruturais, como pode ser
observado no mapa.
Bacia do rio Passa Quatro (MG): localização e base geológica.
Bacia do rio Passa Quatro (MG): mapa geomorfológico.
Legenda do mapa geomorfológico da bacia do rio Passa Quatro (MG).
Considerações Finais
Para o reconhecimento da espacialidade do relevo em regiões de topografia
acidentada, tal como se verifica na região dos grandes escarpamentos do sudeste
brasileiro, a diferenciação de níveis topomorfológicos é fundamental,
diferenciando-se os tipos genéticos ocorrentes em cada nível, bem como os níveis
de base locais e\ou regionais que controlam as organizações erosivas e
deposicionais em cada nível. Nessa linha, a estandardização das abordagens
metodológicas para a cartografia geomorfológica consagradas na cultura geográfica
brasileira se mostraram flexíveis ao ponto de atenderem às especificidades dos
tipos de paisagem em apreço sem que as linhas gerais dos modelos tenham sido
pervertidas.
Ao procurar dialogar de forma estreita com as tipologias paisagísticas cujo relevo
está sendo mapeado, a cartografia geomorfológica consegue promover um
enquadramento mais preciso do relevo na paisagem, aproximando-se das concepções
sistêmicas na medida em que a preocupação com as relações e com o conjunto do
espaço geográfico são colocadas em pauta. Na bacia do rio Passa Quatro,
indefectivelmente, os diferentes níveis geomorfológicos cartografados são
aderentes às divisões regionais do relevo e da paisagem, conforme argumentado ao
longo do artigo e reafirmado no fecho do presente paper. Dessa forma, o trato
cartográfico empreendido também se mostrou proficiente em articular a escala de
semidetalhe que pautou o mapeamento às organizações geomorfológicas regionais.
Agradecimentos
Referências
CHIESSI, C. M. Tectônica Cenozoica no Maciço Alcalino de Passa Quatro (SP-MG-RJ). 2004. Dissertação (Mestrado em Geologia). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
CUNHA, C. M. L. A cartografia geomorfológica em áreas litorâneas. Tese (Livre Docência em Geografia): Rio Claro: Universidade Estadual Paulista, 2011.
FARIA, A. P. Classificação de montanhas pela altura. Revista Brasileira de Geomorfologia, Brasília, v. 6, n. 2, p. 21-18, 2005.
GUSTAVSSON, M.; KOLSTRUP, E.; SEIJMONSBERGEN, A. C. A new symbol-and-GIS based detailed geomorphological mapping system: renewal of a scientific discipline for understanding landscape development. Geomorphology, n. 77, p. 90-111, 2006.
MARQUES NETO, R. Regionalização físico-geográfica em domínio de relevos montanhosos tropicais: geossistemas na região da Mantiqueira Meridional, sudeste do Brasil. RA’EGA, v. 50, p. 23-43, 2021.
MARQUES NETO, R.; PEREZ FILHO, A. Análise morfoestrutural e morfotectônica da bacia do rio Capivari, sul de Minas Gerais: a neotectônica e as superfícies geomorfológicas. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 14, n. 4, p. 271-277, 2013.
NUNES, B. A.; RIBEIRO, M. I. C.; ALMEIDA, V. J.; NATALI FILHO, T. Manual técnico de geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1994. 113p. (Série Manuais Técnicos em Geociências, n. 5).
PONÇANO, W. L; CARNEIRO, C. D. R; BISTRICHI, C. A; ALMEIDA, F. F. M; PRANDINI, F. L. Mapa geomorfológico do estado de São Paulo. Vol. 1. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Divisão de Minas e Geologia Aplicada, 1981. 94p.
ROSS, J. L. S. O Registro Cartográfico dos Fatos Geomórficos e a Questão da Taxonomia do Relevo. Revista do Departamento de Geografia. FFLCH-USP. n. 6. São Paulo, 1992.
SAADI, A. Ensaio sobre a morfotectônica de Minas Gerais: tensões intraplaca, descontinuidades crustais e morfogênese. Belo Horizonte, 1991. 285p. Tese (Professor Titular), Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais.
SANTOS, M. DOS. Serra da Mantiqueira e Planalto do Alto Rio Grande: a bacia terciária de Aiuruoca e evolução morfotectônica. Rio Claro, 1999. 134p. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.
SILVA, F. P. Análise morfotectônica comparativa entre os setores meridional e setentrional da Serra da Mantiqueira, sudeste do Brasil. Tese (Doutorado em Geografia), Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. 165p.
SOARES, A. C. P; NOCE, C. M; TROUW, R. A. J; HEILBRON, M. Projeto Sul de Minas. COMIG-UFMG-UFRJ-UERJ, 2002.
VERSTAPPEN, H. Th. Applied Geomorphology. Elsevier: Amsterdam, 1983. 437p.
TRICART, J. Principés et méthods de la géomorphologie. Mason: Paris, 1965. 496p.