Autores
- LEONARDO VOMAROUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEEmail: leonardovomaro@id.uff.br
- GUILHERME BORGES FERNANDEZUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEEmail: guilhermefernandez@id.uff.br
- TIAGO FERNANDO DE HOLANDAUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEEmail: tiagofh@id.uff.br
Resumo
Os principais mapas geomorfológicos nas escalas regionais são elaborados por
instituições públicas de pesquisa, como IBGE e o SGB/CPRM. Nesta escala, os
mapeamentos nas planícies costeiras acabam por simplificar a ocorrência das
diferentes formas, em função destas áreas apresentarem baixa variação
altimétrica, sendo relacionados muitas vezes a uma única ou até no máximo quatro
feições. Nos três últimos anos, tem havido um esforço conjunto entre as
instituições públicas mencionadas e a UGB, no sentido de se criar um Sistema
Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR). O SBCR parte de um esquema
taxonômico, em que diferentes formas poderiam ser mapeadas, em relação à escala.
Um debate importante está não somente na escala, mas como mapear as planícies
costeiras, envolvendo a geomorfologia, ou levando-se em consideração a
morfogênese. Dessa maneira, este estudo teve como objetivo mapear a planície da
Marambaia, utilizando um critério morfogenético.
Palavras chaves
Mapeamento Geomorfológico; Planície Costeira; Restinga da Marambaia; Classificação do Relevo; Geomorfologia
Introdução
De forma abrangente, o mapeamento geomorfológico tem como objetivo espacializar
e delimitar a área de abrangência das diferentes classes geomorfológicas,
levando-se em consideração formas e/ou processos que permitem sua efetiva
individualização na superfície terrestre, não raramente permitindo a
compartimentação do relevo, em função de critérios determinados. Neste sentido,
Ross (1990) e Bishop et al. (2012) enfatizam que para realização de mapeamentos
que possam efetivamente levar a compartimentação do relevo é mais que necessária
a consideração de aspectos cronológicos, morfológicos, estruturais e os
processos morfogenéticos atuantes. Estes esforços, por sua vez, se dão em função
da escala trabalhada para o mapeamento, na qual será evidenciado uma maior ou
menor diversidade de formas do relevo.
No Brasil, os principais mapas geomorfológicos, quando definidos em escala
regional, foram elaborados majoritariamente por instituições públicas de
pesquisa, destacando-se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
e o Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais
(SGB/CPRM). Os avanços sobre o mapeamento geomorfológico foram materializados
principalmente pelo projeto RADAM Brasil, que ao longo de 15 anos, entre 1970 e
1985, permitiu um salto significativo sobre mapeamentos não somente a
geomorfologia do país, mas em diferentes áreas das geociências (IBGE, 2018
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101614.pdf). De maneira
subsequente, o IBGE disponibiliza, em 1995, e posteriormente lança uma versão
atualizada em 2009, o Manual Técnico de Geomorfologia, o qual abordou alguns
importantes fundamentos da cartografia geomorfológica, determinando a partir de
uma análise taxonômica a incorporação dos processos morfológicos como
categorização principal para legendas-classes identificadas nos relevos,
servindo talvez como o principal norteador para os mapeamentos realizados em
território nacional. A estruturação taxonômica do Manual muito se fundamentou no
trabalho de Ross (1992), que traduziu de forma bastante eficiente os
procedimentos de mapeamento, a partir de escalas de detalhamento em táxons,
determinando de maneira sistemática a elaboração de mapas.
Mais recentemente, a partir dos esforços institucionais envolvendo não somente o
IBGE, assim como a SGB/CPRM, em conjunto com a União da Geomorfologia Brasileira
(UGB), foi criado o Comitê Executivo Nacional (CEN), para a elaboração do
Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR), que tem sua organização
descrita em Botelho e Pelesh (2019). Mais recentemente, o próprio CEN (2023)
disponibiliza para a comunidade geomorfológica os avanços em relação ao SBCR, em
que fica evidente que serão necessários esforços adicionais na elaboração do sub
sistema costeiro, que estariam diretamente vinculadas ao 5º táxon, representando
um táxon mais detalhado.
Dada a diversidade geomorfológica nas planícies costeiras, diferentes esforços
já foram realizados no mapeamento das planícies costeiras do litoral fluminense,
como por exemplo; a Massambaba (SILVA FIGUEIREDO et al., 2018), Cabo Frio e Peró
(FERNANDEZ et al., 2017) e o delta do rio Paraíba do Sul (Pacheco e Fernandez,
2014; DA ROCHA et al., 2017; 2013a; 2013b). Não obstante, em áreas cujo acesso é
difícil, ainda não foram realizados mapeamentos com o grau de detalhamento
esperado para a identificação dos diferentes processos costeiros, como é o caso
da planície costeira da Marambaia. Neste sentido, o presente trabalho tem como
objetivo mapear as classes geomorfológicas localizadas na Marambaia, adotando o
critério morfogenético que foi preconizado pelo CEN (2023), ou seja, a distinção
das formas, pelos processos geradores.
Material e métodos
A produção cartográfica geomorfológica dispõe de um razoável arcabouço teórico e
conceitual, além de disponibilidade técnica que veio a permitir avanços nos
mapeamentos em escalas mais detalhadas. Isto foi facilitado pelo maior acesso às
tecnologias de sensoriamento remoto, a disponibilização de ortofotos, a
disponibilidade de imagens gratuitas em diferentes resoluções e também pela
popularização de sistemas de informação geográfica (SIG). Entretanto, ainda se
encontram bastantes restritas as possibilidades de mapeamentos em escala de
detalhe, principalmente no que diz respeito às planícies costeiras. Isso se deve
à dificuldade de determinar os diferentes ambientes, marcados por baixa
altimetria, difícil de ser abarcado em maiores escalas. Dessa forma, para a
realização de mapeamentos no litoral, é mais que necessário o entendimento da
ocorrência simultânea de diferentes agentes na modelagem do relevo local.
O mapeamento geomorfológico apresentado neste trabalho foi realizado possuindo
como referência as fotografias aéreas ortorretificadas do Projeto RJ-25,
desenvolvido pelo IBGE no ano de 2005. Com relação aos metadados do Projeto RJ-
25, as fotografias aéreas disponibilizadas podem ser utilizadas em mapeamentos
na escala de detalhe de 1:25.000, em composição colorida (RGB), com resolução de
em média 5m por pixel, projetadas no sistema de coordenadas UTM fusos 23 e 24, e
referenciadas no sistema geodésico SIRGAS 2000. O órgão responsável pela
produção das ortofotos foi a Coordenação de Cartografia (CCAR) do IBGE, lotada
na Diretoria de Geociências (DGC).
Para que o mapeamento fosse feito, foi realizado um processo de aerotriangulação
em blocos e o resultado final do ajustamento ficou entre 3 e 7m, compatível com
a escala final do trabalho de 1:25.000. Para a realização do mapeamento
geomorfológico da planície da Marambaia, cinco ortofotomosaicos foram
necessários para cobrir a área de estudo. Para melhorar as condições de
mapeamento, também foram utilizados compilados de imagens de satélite gratuitas
provenientes da Maxar Tecnologies, disponíveis no software do Google Earth
7.3.6. Essas imagens possibilitaram uma melhor visualização das diferentes
feições geomorfológicas presentes na área de estudo. Uma vez que o software
possui um amplo banco de fotografias aéreas, foi possibilitado o mapeamento
consorciado entre as ortofotos e as imagens, o que veio a permitir uma maior
acurácia na interpretação das feições localizadas na planície. Para
processamento dos dados vetoriais e matriciais, utilizou-se o programa QGIS 3.16
Hannover, que foi adotado para execução de todas as etapas referentes ao
mapeamento, desde o tratamento das ortofotos, passando pela delimitação das
feições identificadas à edição e confecção do layout final do mapa.
A legenda do mapeamento foi elaborada a partir da discriminação das diferentes
feições e de uma estrutura taxonômica determinada pelos processos
morfogenéticos, sendo o primeiro táxon a classe de Planície Costeira. Dessa
maneira, foram subdivididas em um segundo táxon: Feições Dominadas por Ondas;
Feições Dominadas por Marés; Feições Dominadas por Ventos; Feições Lacustres e
Outras Classes (Figura 1). No entanto, embora esta proposição de categorização
das classes processuais seja bastante precisa, há casos em que a constituição
das feições obedece a fatores específicos. Nesse contexto, tem-se como exemplo a
classe “Feições Dominadas por Ondas”, na qual as feições identificadas podem ser
geradas a partir do contato direto ou indireto com as ondas. Assim, pode-se
atribuir a essas feições, respectivamente, as classificações “Feições Dominadas
por Ondas Marinhas” ou “Ambientes Restritos”, esta última também gerada por
ondas, porém provenientes do interior da Baía de Sepetiba. Uma classe individual
para adequar os objetos integrantes da planície costeira e não relacionados a
processos geomorfológicos costeiros, descrito por “Outras Classes”.
Resultado e discussão
As diferentes classes de mapeamento, assumindo a descrição e a biblioteca de
formas mapeadas então expostas na figura 2. O mapeamento geomorfológico
propriamente dito está na figura 3.
A planície costeira da Marambaia é geomorfologicamente dominada por feições
dominadas por ondas por estar localizada em um trecho em que predominam
condições de ondas de alta energia e regime de micromaré. Os diferentes
ambientes deposicionais observados no mapeamento derivam não somente da ação das
ondas oceânicas, mas também das ondulações formadas no interior da Baía de
Sepetiba, identificadas como Ambientes Restritos.
Nos trechos dominados por ondas se destacam as barreiras costeiras. As barreiras
são feições alongadas não raramente formadas por sedimentos arenosos estão
empilhados em ajuste às flutuações do nível do mar, e outros elementos
envolvendo aporte sedimentar e regime maregráfico (ANGULO; SOUZA, 2014). Na
costa fluminense as barreiras se destacam pela heterogeneidade morfológica e
arranjo da arquitetura sedimentar (FERNANDEZ; ROCHA, 2015). Ao longo da área da
Marambaia, a barreira costeira se dispõe longitudinalmente à costa, na direção
E/W, com uma suave curvatura no extremo oriental. O que se nota é que a barreira
costeira da Marambaia apresenta uma variabilidade de largura, provavelmente em
função de processos erosivos relacionados à ação de ondas de ambientes
restritos, que se associam a formação do spit lagunar promovendo uma barreira
costeira delgada na parte central, com registros mais extensos nas extremidades
leste e oeste da planície. A barreira costeira da Marambaia provavelmente
corresponde a uma ou duas barreiras paralelas, também identificada na Massambaba
(Silva Figueiredo et al., 2018; DIAS; KJERVE, 2009). O mesmo padrão morfológico
foi descrito entre Itaipuaçu e Ponta Negra, a leste da Marambaia (CARVALHO DA
SILVA et al., 2014).
Representada por meio de linhas tracejadas no mapa, as praias são depósitos
arenosos formados por empilhamento sedimentar, diretamente associada às
flutuações morfológicas de curto prazo de processos relacionados à ação de ondas
e secundariamente pela ação das marés e ventos. Para sua distinção no
mapeamento, foi adotado como indicador de linha de costa a linha de vegetação,
passível de ser discernida visualmente a partir de fotografias aéreas, tal como
preconizado por Boak e Turner (2005).
Nos ambientes dominados por ondas formadas no interior da Baía de Sepetiba foram
individualizados spits lagunares, cristas de praia e a parte final do spit,
determinado pelo flying spit. O spit lagunar apresenta uma morfologia triangular
assimétrica. A assimetria é provavelmente resultado de processos de
remobilização sedimentar de sedimentos arenosos, previamente depositados no
reverso das barreiras costeiras por ondas oblíquas. O processo de remobilização
foi proposto por ASHTON; GIOSAN (2011), que observaram diferentes spits no
litoral asiático. Foram identificados nos spits, morfologias descritas como
cristas de praia. As cristas apresentam diferentes orientações, resultado
provável da incorporação de sedimentos em consonância ao alargamento do próprio
spit. Mapeado na porção mais distal do spit lagunar central, há um flying spit,
que corresponde a parte terminal de evolução da feição maior, assumindo uma
morfologia alongada, e muitas vezes com padrão sinuoso. Segundo Ashton e Murray
(2006), os flying spits são feições terminais de spits, de forma que a
acumulação sedimentar tenha o padrão recurvado e desprovido de vegetação, em
função de uma dinâmica oscilatória, a partir de transporte litorâneo próximo ao
nulo, que determina variações na sinuosidade, sem que haja efetivamente projeção
da sedimentação.
As formas determinadas por processos eólicos também compõem a paisagem da
planície. Estas feições estão presentes em áreas dominadas por ondas, ou seja,
estão sobrepostas especificamente às barreiras costeiras. A ação dos ventos foi
identificada no desenvolvimento de cortes eólicos, formados provavelmente sobre
depósitos de dunas frontais. As dunas frontais são formadas a partir da
sedimentação depositada sobre a berma, e posteriormente removida pela ação
eólica, e fixada pela vegetação no pós-praia ou retropraia (ARENS, 1996; HESP,
2002). A identificação dos cortes foi possível pela visualização de áreas
desprovidas de vegetação. A formação deste padrão morfológico está normalmente
associada a fluxos descendentes de ventos (HESP; SMYTH, 2016), que dada a
energia deste fluxo, acabam por remover parte da vegetação, expondo areias
fixadas pela vegetação nas dunas frontais. A ocorrência destas feições eólicas
concentradas na parte mais a leste da planície pode ser interpretada utilizando
dados desta tipologia na Massambaba, em que a partir da diminuição da densidade
vegetacional observada planície, expôs determinadas áreas a ação eólica,
principalmente no extremo oriental (COUTINHO et al, 2021).
Os processos fluviomarinhos determinaram as Feições Dominadas por Marés.
Processos costeiros derivados pelas diárias flutuações do nível do mar, promovem
normalmente a concentração de sedimentos finos, favorecendo em que não raramente
permitem o desenvolvimento de manguezais e apicuns. Os terrenos controlados
pelas marés se concentraram no reverso da barreira costeira, mais a leste do
cordão da Marambaia, área que se apresenta com amplo domínio provavelmente
siltico-lamoso, colonizado por manguezais. De fato, estes terrenos ocorrem em
regiões costeiras abrigadas ou semi abrigadas e influenciadas pela variabilidade
das marés. Desta maneira, trechos hipersalinos descritos por Apicuns, além
canais de maré foram identificados na Marambaia. Os canais de maré,
aparentemente perenes, estão distribuídos na planície, identificados como fluxos
hidrodinâmicos, serpenteando os manguezais identificados na área. Também
associadas ao manguezal, foram descritos apicuns na região. Segundo Zack &
Román-Mas (1988), apicuns são originados em áreas de manguezal onde a inundação
das marés é o principal aporte de água, mas é reduzida a frequência de inundação
durante os ciclos de maré, e as altas taxas de evaporação, em decorrência da
elevada temperatura e radiação solar, resultam em condições hipersalinas.
Por fim, processos lacustres também foram identificados na Marambaia. As áreas
lacustres se definem por depressões cercadas por terrenos mais elevados, em que
a flutuação do freático é notada diretamente em determinadas áreas da planície.
A nomenclatura utilizada para diferenciar as diferentes feições lacustres na
planície costeira foi expressa por áreas alagadas, depressões e aréolas de
colmatação. As depressões se distribuem por diferentes trechos da planície da
Marambaia provavelmente por representar o espelho d'água flutuante em função do
regime pluviométrico da região. Correlacionadas com as depressões, as feições
lacustres classificadas como Brejos e Áreas Alagadas, se distribuem por zonas
deprimidas ou em Auréolas de Colmatação. Quanto às Auréolas de Colmatação, as
mesmas estão presentes em toda a área de intracordões da barreira costeira, mais
precisamente a oeste do cordão arenoso. Nestes ambientes lagunares, o processo
de colmatagem ocorre de forma gradual, provavelmente pela continua decomposição
orgânica vegetal presente nas margens das lagoas.
Distribuição dos diferentes processos morfogenéticos e as respectivas classes geomorfológicas utilizadas no mapeamento geomorfológico da Marambaia.
Distribuição das classes geomorfológicas e suas respectivas descrições e biblioteca de formas interpretadas.
Mapeamento geomorfológico da planície costeira da Marambaia
Considerações Finais
A planície costeira da Marambaia apresenta diferentes formas de relevo ajustadas a
processos costeiros distintos. Em função de sua baixa ocupação antrópica, a região
se destaca por ser um bom laboratório para os estudos relacionados ao mapeamento
geomorfológico, uma vez que as ocorrências de diferentes feições geomorfológicas
ainda se encontram pouco alteradas ou mesmo preservadas.
Quanto à legenda, o exemplo da Marambaia se propôs a discutir os avanços
pretendidos por pelo SBCR, mostrando que é possível que mapeamentos que considerem
os processos geradores das formas, ou seja, a morfogênese, possam levar em
consideração como este trabalho realizado na Marambaia. De toda a forma, existem
importantes lacunas a serem preenchidas, não somente nas possibilidades de
mapeamentos ainda mais detalhados, mas também na identificação geocronológica da
Marambaia. Outra relevante consideração a respeito do mapeamento diz respeito à
delimitação manual das classes por meio da vetorização, o que, embora trate-se de
um árduo e demorado processo, seu resultado pode superar expectativas. Por fim, é
importante ressaltar que o mapeamento não se trata de um trabalho acabado,
justamente pelo motivo de que novas tecnologias e interpretações do relevo local
são passíveis de surgimento, o que pode vir a contribuir com o aprimoramento não
só deste trabalho, mas também de toda a ciência que envolve o mapeamento
geomorfológico.
Agradecimentos
Agradeço ao brilhante Professor Doutor Guilherme Borges Fernandez pela orientação
e ensinamentos, e aos membros do Laboratório de Geografia Física da Universidade
Federal Fluminense, em especial Tiago Fernando de Holanda.
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