Autores
- LUCAS PIRES FERREIRAUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASEmail: lucasxicara@gmail.com
- HAKREN XAVIER MENDESUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASEmail: hakren.mendes@aluno.ce.gov.br
- EDVÂNIA APARECIDA CORREA ALVESUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASEmail: edvania.correa86@gmail.com
Resumo
O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise comparativa dos usos e
coberturas da terra nos cenários de 1977 e 2016 em uma pequena bacia
hidrográfica localizada na Serra dos Tapes/Pelotas/RS. O mapeamento de 1977 for
realizado utilizando fotografias aéreas da DNPM/CPRM e o mapeamento de 2016
utilizou as imagens do Google Earth. Aplicou-se técnicas de segmentação e
classificação/edição vetorial em ambiente SIG. Foi possível verificar que de
1977 a 2016 a cobertura florestal apresentou um aumento em detrimento do
rearranjo das demais classes de uso como as lavouras temporárias e as coberturas
como campestres. Este aumento é resultado de um processo de êxodo rural e também
da implementação do Código Florestal Brasileiro, que reinstituiu as normativas
da Reserva Legal e das APPs junto às nascentes, canais de drenagem, encostas e
topos de morro. Foi registrado também a implementação da cultura do fumo e da
soja transgênica mecanizada na área de estudo.
Palavras chaves
Geoprocessamento; Sensoriamento Remoto; Escudo Cristalino Sul-Riograndense; Fumicultura; Sojicultura
Introdução
Inicialmente a Serra dos Tapes era ocupada pelos povos originários,
especificamente os Tapes da etnia Tupi Guarani. A dinâmica de ocupação,
coberturas e usos da terra começou a mudar durante a primeira metade do Século
XIX quando grandes fluxos migratórios atingiram a região que hoje compreende o
Rio Grande do Sul, primariamente com os alemães e pomeranos ocupando as zonas de
planície e mais tardiamente com italianos e japoneses (SALAMONI; WASKIEVICZ,
2013, p. 79-81). Inevitavelmente houve uma remobilização das coberturas
originais, a terra foi lavrada e nela houve a disseminação de culturas
temporárias e permanentes como o fumo e pêssego; ou foi transformada em pasto
para criação de bovinos, caprinos e equinos (SALAMONI; WASKIEVICZ, 2013, p. 88-
91). Sabe-se que profundas interferências antropogênicas, sobretudo em
cabeceiras de drenagem, onde os eventos erosivos naturais são de natureza
abrupta podem desequilibrar a dinâmica natural da paisagem. Neste contexto,
grande é a importância do mapeamento dos usos e coberturas da terra
especialmente em áreas de elevada fragilidade natural e de importante histórico
de ocupação das terras como é verificado junto a Serra dos Tapes.
As geotecnologias são técnicas utilizadas na análise e compreensão espaço
temporal da informação geográfica (CAMARA et al., 2000). Assim, é uma importante
ferramenta usada não diagnóstico e solução de problemáticas da dinâmica natural
e da intervenção antropogênica. Em se tratando de informações sobre usos e
coberturas da terra, muitos trabalhos tem sido realizados na Serra dos Tapes
destacando-se os trabalhos de Prestes (2018), Sampaio (2022) e Oliveira e Aquino
(2020). Estes trabalhos, os quais contemplam os últimos 15 anos, relatam a
intensa dinâmica dos usos e coberturas da terra em pequenas propriedades de uso
familiar destinadas especialmente a fumicultura e demais lavouras temporárias.
Assim, avaliar a dinâmica dos usos e coberturas nos últimos 40 anos possibilita
a melhor compreensão dos atuais processos de degradação dos solos, processos
estes já identificados por Flach (2018) e Sampaio (2022).
Considerando o exposto, o objetivo do presente trabalho foi o de realizar uma
análise comparativa dos usos e coberturas da terra nos cenários de 1977 e 2016
em uma pequena bacia hidrográfica localizada na Serra dos Tapes/Pelotas/RS e que
apresenta elevada dinâmica dos usos e coberturas da terra por pequenas
propriedades de uso familiar.
Material e métodos
A Serra dos Tapes é uma região de elevada altitude e relevo predominantemente
ondulado localizada na porção sul do Estado do Rio Grande do Sul. Tal região
está inserida no Planalto Dissecado de Sudeste o qual possui uma extensão de
aproximadamente 46.700 Km² e engloba trinta municípios no estado do Rio Grande
do Sul (RADAM BRASIL, 1986). É possível distinguir duas áreas distintas na
região, a encosta e o interior. Na encosta sul, localiza-se a serra dos Tapes, e
ao norte encontra-se a serra do Erval. Ambas dão lugar gradualmente à Planície
Costeira, que se estende até as costas das Lagoas dos Patos e Mirim
(SUERTEGARAY; MOURA, 2012, p. 20-23).
A área do estudo, com aproximadamente 18km², é uma pequena sub bacia
hidrográfica do Arroio Quilombo, sendo este um dos principais tributários do
Arroio Pelotas e que está localizado no município de Pelotas (RS). É uma bacia
hidrográfica exorréica e apresenta padrão de drenagem dendrítica
(CHRISTOFOLETTI, 1980).
Segundo a classificação climática de Köppen (1928), a Serra dos Tapes apresenta
clima classificado como Cfa. Apresenta clima temperado com temperaturas mensais
superiores a 10ºC no mês mais quente, ocorrência de chuvas durante todo o ano e
ausência uma estação seca pré-definida, com temperaturas médias anuais
superiores a 18ºC (LEAL; PEREIRA, 2005).
Quanto à geomorfologia, a área está situada sobre o Planalto Uruguaio Sul-rio-
grandense, uma zona de confluência dos dois principais compartimentos
geomorfológicos do Rio Grande do Sul, o Escudo Cristalino Sul-Rio-Grandense e a
Planície Costeira. Apresenta relevo predominantemente ondulado à fortemente
ondulado podendo apresentar também outras feições como coxilhas, planícies e
várzeas circundantes aos rios e arroios (SUERTEGARAY; MOURA, 2012, p. 16-19).
Quanto aos solos, tem-se a ocorrência de Neossolos Regolíticos e Litólicos
(FLACH, 2018). São solos arenosos, rasos, cascalhentos e de baixa fertilidade
natural. Seus usos e manejos são restringidos devido sua baixa profundidade,
presença de rochas e os declives acentuados que limitam o
Foi utilizado o SIG QGIS v3.28.5, sendo toda a base de dados organizada
considerando o Sistema UTM, Fuso 22S, Datum SIRGAS 2000. Foram usados os dados
presentes nas bases cartográficas em escala de 1:50.000 (HASENACK; WEBER, 2010)
e 1:25.000 (SEMA, 2018).
Foram usadas as fotografias aéreas obtidas junto a CPRM em escala 1:25.000,
provenientes dos aerolevantamentos realizados pelo DNPM/CPRM em1977 (CPRM,
1977). As classes de uso e cobertura da terra foram obtidas através técnicas de
segmentação e posterior interpretação visual no software QGIS, e também da
aplicação da técnica de estereoscopia junto às imagens aéreas impressas. Foi
considerada a chave de classificação presente em Prestes (2018), a qual
considera dos seguintes usos e coberturas: silvicultura, campestre, cobertura
florestal, cultura temporária, cultura permanente e áreas descobertas.
O que foi denominado silvicultura compreende as áreas de plantio de acácias,
eucalipto e pinus. Cobertura campestre e florestal compreendem as áreas de
vegetação nativa do Bioma Pampa. As áreas de cultura temporária compreendem os
plantios de legumes, hortaliças, porém nela destaca-se o plantio de fumo e soja.
Cultura permanente refere-se aos pomares de pêssego, maçãs e caqui. As áreas
descobertas correspondem as estradas e as feições descobertas provenientes de
processos de ravinamento e sulcamentos presentes em pastagens.
O mapeamento de uso e cobertura da terra referente ao cenário de 2016 foi
coletado de Prestes (2018). Para tanto, a autora utilizou 39 imagens do Google
Earth referentes ao cenário de 2016 as quais foram coletadas em escala de
visualização de 1:10.000. As imagens foram mosaicadas e segmentadas considerando
os valores espectrais de pixels vizinhos.
Posteriormente os resultados de ambos os cenários foram quantificados e
comparados.
Resultado e discussão
Verifica-se que na área de estudo há uma predominância de fisionomias antrópicas
fruto do processo histórico de ocupação, remobilização além da instauração de
novos usos da terra (CORDEIRO et al., 2009).
No cenário de 1977 pode-se classificar a distribuição espacial das coberturas e
usos de seguinte maneira: áreas com culturas temporárias ocupando 57% do total;
áreas de cobertura florestal ocorrendo em 13,8% da área; áreas com cobertura
campestres ocupando 15,5% da área; as áreas com cultura perene presentes em
10,74% da área; silvicultura com 1,97% da área; as áreas descobertas com 0,98%
da área e as massas d’água com 0,01% da área (Figura 2).
Já no cenário de 2016 predominam as culturas temporárias as quais ocupam 45,3%
do total da sub-bacia e as áreas de cobertura florestal que ocupam 20,98% da
área. Em sequência, as pastagens ocupam 15% e as coberturas campestres 11,4% da
área; as áreas com cultura perene ocupando 3,04% da área; silvicultura com 2,34%
da área; as áreas descobertas com 1,89% da área e as massas d’água com 0,05% da
área (Figura 2).
Fazendo uma comparação entre os dois cenários pode-se perceber as seguintes
mudanças nas dinâmicas de coberturas e usos da terra na área de estudo: aumento
significativo das áreas de coberturas florestal; e a diminuição das áreas com
culturas permanentes e temporária além de redução das áreas campestres, estas
últimas sendo vegetação nativa do bioma Pampa.
A literatura aponta alguns fatores para estas mudanças de dinâmica de coberturas
e usos como Froehlich (2011) que descreve o processo de êxodo rural que ocorreu
em meados do Século XX no Rio Grande do sul, Gerhardt (2016) que que descreve o
processo de mecanização nos campos agrícolas sulinos; Henzel (2021) e Cardoso et
al. (2016) que falam sobre a importância da implementação do Sistema
Agroflorestal na recuperação das coberturas vegetais originais. Existe ainda a
implementação do Código Florestal Brasileiro que readotou medidas
preservacionistas visando a mitigação dos impactos ambientais e a conservação do
meio natural.
Muitos trabalhos tem observado a redução de vegetações nativas do bioma Pampa
como a vegetação Campestre. Neste contexto, Mengue et al. (2018) observaram
redução de 58% de vegetação campestre ao longo de 30 anos junto ao município de
Tupanciretã (RS). Ainda na Serra dos Tapes (RS), Sampaio (2022) observou redução
de 47% de vegetação campestre durante o pequeno período de 6 anos. Ambos os
trabalhos relatam que a redução das áreas campestre, no geral, está associada a
expansão de cultivos temporários, o que pode ser compreendido como reflexo do
mercado de commodities agrícolas o qual intensifica a dinâmica dos usos e
coberturas em prol de determinados cultivos, como a soja e o fumo (MOREIRA,
2019). Neste contexto, o processo de mecanização e expansão do plantio de soja
no Rio Grande do Sul ocorreu ao longo do Século XX, impulsionado pelo avanço
tecnológico e pela demanda crescente por alimentos e produtos agrícolas
(GERHARDT, 2016).
A expansão do plantio de soja assim como da fumicultura no Rio Grande do Sul
também foi impulsionada pela busca por culturas mais rentáveis e pela rotação de
culturas, que contribui para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas (no caso
da soja). Esse processo resultou em transformações significativas no cenário
agrícola do estado, com um aumento expressivo na área plantada com soja e fumo.
O processo de êxodo rural no estado do Rio Grande do Sul, ocorreu em
paralelo com a expansão e mecanização da soja no estado. Foi um movimento
significativo da população rural em direção às áreas urbanas. Esse fenômeno foi
impulsionado por fatores como a modernização da agricultura, a industrialização,
a busca por melhores oportunidades de emprego e acesso a serviços básicos, como
saúde e educação. A consequência deste movimento em direção das cidades foi o
abandono de algumas propriedades rurais.
Verifica-se também uma expansão de sistemas agroflorestais junto à área de
estudo. O sistema de cultivo agroflorestal é uma prática que combina agricultura
e conservação ambiental. Ao implantar esse sistema, ocorre a restauração da
biodiversidade, proteção do solo e melhoria da qualidade da água. Além disso,
reduz-se o uso de agrotóxicos e ocorre o sequestro de carbono, contribuindo para
mitigar as mudanças climáticas (HENZEL, 2021). Em resumo, o cultivo
agroflorestal promove a recuperação das coberturas vegetais naturais, integrando
a produção agrícola com a preservação do meio ambiente.
A implementação do sistema de cultivo agroflorestal apresenta uma série de
benefícios que contribuem para a recuperação das coberturas vegetais naturais.
Ao combinar agricultura e conservação ambiental, esse sistema promove a
restauração da biodiversidade ao criar condições favoráveis para a regeneração
de espécies vegetais e animais (CARDOSO et al, 2016). Além disso, as árvores
presentes nesse sistema ajudam a proteger o solo, evitando a erosão e mantendo
sua fertilidade. A diversidade de plantas no agro florestamento também melhora a
ciclagem de nutrientes, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos.
Temos também como fator para a recuperação das áreas de coberturas
naturais a instauração do Código Florestal Brasileiro. Suas políticas
conservacionistas estabeleceram a obrigatoriedade de áreas de preservação
permanente (APP) e reservas legais (RL) em propriedades rurais. As APP são
destinadas à proteção dos recursos hídricos e incluem margens de rios, nascentes
e áreas íngremes. As RL visam à preservação da flora e são áreas com vegetação
natural (SPAROVEK, 2011).
Estas medidas foram fundamentais para proteger a biodiversidade, a
qualidade do solo e a disponibilidade de água, além de desempenharem um papel
crucial na mitigação das mudanças climáticas. Através do estabelecimento de
regras bem como do Cadastro Ambiental Rural e dos Programas de Regularização
Ambiental, o Código Florestal brasileiro tem contribuído para a expansão das
áreas de cobertura vegetal original, promovendo a sustentabilidade e preservação
dos recursos naturais do país (SPAROVEK, 2011).
Considerações Finais
As coberturas florestais, ao longo dos 40 anos de análise, apresentaram um
aumento significativo sendo este atribuído a dois fatores principais: o êxodo
rural e a implementação de políticas conservacionistas estabelecidas pelo Código
Florestal brasileiro.
Este estudo destaca a importância da implementação do sistema agroflorestal para
a conservação e recuperação das coberturas vegetais naturais. Essas descobertas
contribuem para o conhecimento sobre os impactos da educação ambiental e podem
fornecer subsídios para a elaboração e implementação de estratégias futuras
voltadas para a conservação e expansão das áreas florestais em outros contextos.
No entanto, é importante ressaltar que a expansão da soja e de demais cultivos
temporários como a fumicultura no Rio Grande do Sul. Nos cenários avaliados bem
como na bibliografia, observou-se a expansão destes usos em áreas nativas de
vegetação Campestre. Assim, a expansão de tais culturas, impulsionados pelo
agronegócio e pelo mercado de comodities agrícolas, podem gerar impactos
ambientais em áreas naturalmente frágeis. Assim, tendo em vista as condições
físico naturais da Serra dos Tapes, a qual apresenta relevo predominantemente
ondulado a forte ondulado e solos frágeis como Neossolos Litólico e Regolítico,
atenção deve ser dada as alterações do uso e cobertura da terra especialmente em
se tratando da implementação de lavouras temporárias.
Agradecimentos
Referências
CÂMARA, G. et al., org. Geoprocessamento: teoria e aplicação. São José dos Campos: INPE, 2000. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/geocomp/. Acesso em maio/2023.
CARDOSO, J. H. et al. Estratégias eco-pedagógicas em processos de pesquisa-ação participativa: a experiência do projeto de sistemas agroflorestais no território da serra dos Tapes, RS. In XI Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção. Anais. Pelotas, 2016.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.
CORDEIRO, J. LP et al. Cobertura vegetal atual do Rio Grande do Sul. Campos sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade, p. 285-299, 2009.
CPRM (Serviço Geológico do Brasil). Projeto 8 Escudo Sul Riograndense. Fotografias aéreas (escala 1:20.000). CPRM, 2000.
FLACH, C. W. Esboço fotopedológico, análise morfológica e de degradação dos solos no alto curso da bacia hidrográfica do Arroio Quilombo. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.
FROEHLICH, J. M. et al. Êxodo seletivo, masculinização e envelhecimento da população rural na região central do RS. Ciência Rural, v. 41, p. 1674-1680, 2011.
GONÇALVES, J. M. S; SANTOS, N. M. dos. Análise das classificações do relevo para o Rio Grande do Sul. Boletim Gaúcho de Geografia, 2013.
GERHARDT, M. Uma história ambiental da modernização da agricultura: o norte do Rio Grande do Sul. Revista História: Debates e Tendências, v. 16, n. 1, p. 166-180, 2016.
HASENACK, H.; WEBER, E. (org.) Base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul - escala 1:50.000. Porto Alegre: UFRGS Centro de Ecologia. 2010. 1 DVD-ROM.
HENZEL, A. B. D. et al. Vozes Rurais: a racionalidade nos Sistemas Agroflorestais do sul do Brasil. 2021.
LEAL, M. J. B.; PEREIRA, M. G. Clima da Serra dos Tapes, Rio Grande do Sul. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12., 2005, Goiânia. Anais... São José dos Campos: INPE, 2005. p. 2705-2712
MENGUE, V. P. et al. Detecção de mudanças espaciais relacionadas à expansão da fronteira agrícola no Bioma Pampa. Revista Brasileira de Cartografia, Uberlândia, v. 70 n. 1, p. 40-70, 2018.
MOREIRA, J. G. Transformações produtivas no Pampa brasileiro: as mudanças na bovinocultura de corte diante do avanço da soja. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.
OLIVEIRA, L. N; DE AQUINO, C. M. S. Dinâmica Temporal do uso e cobertura da terra na fronteira agrícola do MATOPIBA: Análise na sub-bacia hidrográfica do rio Gurguéia-Piauí. Revista Equador, v. 9, n. 1, p. 317-333, 2020.
PRESTES, V. Erosão hídrica e uso da terra no alto curso do Arroio Quilombo por meio da Equação Universal de Perdas de Solos – EUPS. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.
RADAM BRASIL. Levantamento de Recursos Naturais da secretaria do Planejamento da Presidência da República. IBGE. v. 33, 1986.
SAMPAIO, P. V. O reflexo da (in)adequação dos usos da terra nas perdas de solo: estudo de caso no alto curso do Arroio Quilombo (RS). Trabalho de Conclusão de Curso (Geografia). Universidade Federal de Pelotas, 2022.
SALAMONI, G; WASKIEVICZ, C. A. Serra dos Tapes: espaço, sociedade e natureza. TESSITURAS: Revista de Antropologia e Arqueologia, v. 1, n. 1, p. 73-100. 2013.
SANTOS, H. G. et al. Sistema brasileiro de classificação de solos. 5 ed. rev. e ampl. Brasília: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, 2018.
SEMA, Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado do Rio Grande do Sul. Base cartográfica do estado do Rio Grande do Sul, escala 1:2500 – BCRS25. Porto Alegre: SEMA, 2018.
SUERTEGARAY, D. M. A; MOURA, N. S. V. Morfogênese do relevo do Estado do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul: paisagens e territórios em transformação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012. 2 ed. p. 11-26, 2012.
SPAROVEK, G. et al. A revisão do Código Florestal brasileiro. Novos estudos CEBRAP, n. 89, p. 111-135, 2011.