Autores
- CRISLAYNE APARECIDA LUNAUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAEmail: crislayne.luna10@hotmail.com
- ALAN SILVEIRAUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAEmail: silveiraalan8@gmail.com
- JULIANA ABREU CROSARA PETRONZIOUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAEmail: julianapetronzio@ufu.br
Resumo
A Alta Bacia do Rio Bagagem se encontra no contexto de chapada, pertencente a
Bacia Sedimentar do Paraná. Para o entendimento da paisagem, se propôs a
metodologia de Hubp (1988), com a construção de cartas de Densidade de Drenagem
e Profundidade de Drenagem, combinada com as cartas Hipsométrica e de
Declividade para analisar a morfometria como ferramenta de separação de
diferentes superfícies geomórficas. Para um maior detalhamento, a investigação
de solos contribuiu para essa setorização ao considerar a ocorrência variações e
desenvolvimentos segundo o ponto de vista pedológico. Foram então definidas três
superfícies, pelo qual S1 é a mais antiga e menos dissecada; S2 está em terrenos
do embasamento e em cotas mais baixas; e S3 possui forte influência estrutural.
Com a correlação de feições identificadas em campo e os produtos digitais, é
possível delimitar a história evolutiva da S3 e identificar a atuação do Rio
Bagagem no tempo geológico.
Palavras chaves
Superfícies Geomórficas; Morfometria; Falha geológica; Pedologia; Rio Bagagem
Introdução
Historicamente, o rio Bagagem possui uma notória relevância para a indústria
diamantífera do Brasil, com destaque para os depósitos aluvionares em suas
margens (CABRAL NETO et al., 2017). Contudo, sua contribuição não se limita
apenas ao viés da geologia econômica, o qual também a agricultura mecanizada e
irrigada se utiliza principalmente do contexto de relevo tabular com espessos
Latossolos da alta bacia. Suas nascentes e canais estão contidas em Chapada da
Bacia Sedimentar do Paraná (ROSS, 1985) percorrendo os munícipios mineiros de
Patrocínio, Iraí de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte e Romaria.
A compreensão do desenvolvimento desses extensos relevos tabulares
latossolizados requer uma análise ampla e integrada sobre os aspectos contidos
na bacia. Um dos meios para avaliar esse desenvolvimento, principalmente em
estudos que relacionam geomorfologia e pedologia, se dá pelo reconhecimento das
superfícies geomórficas. Essas superfícies foram definidas por Ruhe (1956) e,
posteriormente, utilizadas e difundidas por autores como Daniels et al. (1971) e
por Schaetzl e Anderson (2005). As superfícies geomórficas são áreas mapeáveis
que possuem uma história comum, semelhante em idade e formada por um conjunto de
processos durante episódio da evolução da paisagem. Esses processos são tomados
como feições erosivas e deposicionais, que agem concomitantemente ou de maneira
isolada (RUHE, 1956). Há a possibilidade dos sedimentos contidos em uma
determinada superfície serem datados de mesma idade do ambiente pelo qual se
deposita, embora sem uma datação específica no tempo geológico (SCHAETZL;
ANDERSON, 2005).
Ao compreender a escala temporal, Schaetlz e Anderson (2005) discorrem como a
ocorrência de solos em diferentes graus de desenvolvimento passa a se tornar um
fator determinante para o estudo das superfícies geomórficas, a partir do
conceito de que apenas terrenos estáveis, com exceção à momentos de erosão e
deposição, são capazes de gerar solos com pedogênese proeminente. Quando estão
expostas às intempéries, as superfícies podem ser erodidas ou soterradas por
sedimentação, ainda que a formação de solos seja concomitante à tais ocorrências
(SCHAETZL; ANDERSON, 2005). Por isso, Vidal-Torrado et al. (2005) indica que há
a possibilidade de solos em diferentes níveis de grau de desenvolvimento segundo
as idades e características dessas superfícies.
Cunha et al. (2005) destaca o papel da cartografia de superfícies geomórficas,
chamando atenção para o maior proveito deste método geomorfológico para
levantamentos pedológicos detalhados. Segundo Vidal-Torrado et al. (2005), os
trabalhos sobre pedogênese e levantamento de solos apresentam melhores
resultados quando se faz de trabalho de campo, incluindo métodos
geomorfológicos.
Um dos métodos geomorfológicos bastante utilizados confere a cartografia
morfométrica. Compreende-se a morfometria do relevo como a quantificação de
aspectos tridimensionais da superfície que podem ser avaliados a partir de
parâmetros como declividade, dissecação, hipsometria, entre outros (SILVEIRA et
al., 2020). Hubp (1988) considera que as formas geométricas do relevo auxiliam
na compreensão das idades e características responsáveis por esculpir o modelado
de acordo como ele se apresenta atualmente.
Devido à ausência de trabalhos específicos que relacionem geomorfologia e
pedologia na alta bacia do rio Bagagem, o presente trabalho se propôs, neste
momento, a produzir documentos cartográficos morfométricos com a finalidade de
colaborar com a identificação das superfícies geomórficas. Foram organizadas 4
cartas morfométricas: de Hipsometria, de Declividade, de Densidade de Drenagem e
de Profundidade de Drenagem.Com o reconhecimento dessas superfícies, busca-se na
continuidade da investigação entender como diferentes tipos de solos agregam
para setorização das mesmas, assim como essas são também responsáveis pela
formação e desenvolvimento dos solos.
Material e métodos
Foi inicialmente estabelecido os limites da área de estudo, que inclui a alta
bacia do rio Bagagem e cabeceiras de drenagem, ao norte, do rio Marrecos e, ao
sul, do rio Araguari (Figura 1), a fim de comparação do relevo do Rio Bagagem e
os demais. A base cartográfica (Figura 1) para a realização do presente trabalho
foi obtida a partir da extração de curvas de nível das imagens MDE Alos-Palsar
(ASF DATA SEARCH, 2023), com escala 1:25.000 e equidistância de 20m. As
drenagens foram traçadas com base no plug-in QuickMapServices (NextGIS, 2023) do
QGis 3.22.12. Devido a diferença de processamento dos softwares, os
procedimentos para obtenção das Cartas de Densidade de Drenagem e Profundidade
de Drenagem (HUBP, 1988) foram realizados no software ArcGis 10.1. no
Laboratório de SIG e Geoprocessamento Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
(SIGEO).
Para um melhor entendimento da área, outras duas cartas morfométricas também
foram produzidas: hipsométrica e de declividade. Para a construção de ambas,
utilizou-se das imagens MDE SRTM (EARTH EXPLORER, 2023), dada a maior qualidade
no processamento dessas em relação às imagens Alos-Palsar. Foram estabelecidas
sete classes para o mapa hipsométrico em intervalos de 40m, com o objetivo de
demonstrar claramente as mudanças topográficas que ocorrem ao longo do Rio
Bagagem. A carta de declividade por sua vez foi organizada com base nas classes
<3%, 3-6%, 6-12%, 12-20%, 20-30% e >30%, fundamentadas na proposta de Ross
(1990), ambos produtos obtidos a partir do processamento automático do software
Qgis.
A carta de densidade de drenagem, segundo a proposta de Hubp (1988) possui como
objetivo o produto do modelamento das drenagens, seja essas fluviais ou
pluviais, cujo resultado calcula o comprimento das drenagens em relação a uma
malha quadriculada com metragem específica para o estudo. Foram propostas duas
grades para comparação dos resultados, sendo elas 100x100m e 250x250m. Após
aplicada a metodologia de se obter o valor central de cada quadricula da grade,
o resultado se demonstrou insatisfatório para a malha de 100x100m, isso porque a
escala para o cálculo não permitiu uma visualização de forma realística para a
área, ou seja, por considerar um espaço menor, o comprimento das drenagens foi
reduzido e então o contraste entre as áreas das bacias foi comprometido.
Portanto, apenas a grade 250x250m foi utilizada para a interpretação.
A carta de profundidade de drenagem (HUBP, 1988) por sua vez considera a
espacialização das curvas de nível numa determinada área, cujo objetivo é
considerar a variação altimétrica para compreender o entalhamento das drenagens.
Nesse mapa também é proposto a mesma metodologia de malha quadriculada, embora
se calcule o menor e maior valor altimétrico dentro de uma quadricula e ao final
o produto é gerado a partir do valor do ponto central das quadriculas. O mesmo
problema escalar foi observado no estudo da profundidade de drenagem e,
portanto, apenas a grade 250x250m foi considerada na interpretação dos dados. A
fim de padronizar a visualização das cartas, tanto a densidade de drenagem,
quando a profundidade de drenagem possuem sete classes, assim como proposto para
a carta hipsométrica.
Por fim, foi realizada idas ao campo para reambular os mapeamentos organizados,
bem como averiguar a morfografia, a estratigrafia e os solos presentes, com
enfoque nas áreas do Rio Bagagem e do Córrego da Vereda. Para averiguar os
solos, foram analisados perfis em cortes de estrada e sequência de tradagens ao
longo dessas vertentes.
Resultado e discussão
A alta bacia do rio Bagagem está contida na Bacia Sedimentar do Paraná, cuja
estratigrafia é marcada na região pelas Supersequência Gondwana III e
Supersequência Bauru, respectivamente representadas pelo Grupo São Bento e Grupo
Bauru, em que localmente apenas a Formação Marília é mapeada (CHAVES; DIAS,
2017). Porções do embasamento ocorrem ao sul e a nordeste da área, representado
por biotita-muscovita xisto do Grupo Araxá (CHAVES; DIAS, 2017; PINHO; FÉBOLI;
SIGNORELLI, 2017).
O Grupo São Bento é subdividido entre a Formação Botucatu, representada por
arenitos eólicos e a Formação Serra Geral, mapeada como derrames basálticos do
Cretáceo que sobrepõe os arenitos da Formação Botucatu. Apesar de existir
divergência quanto à ocorrência espacial do Grupo São Bento entre os mapeamentos
geológicos da área (CHAVES: DIAS, 2017; PINHO; FÉBOLI; SIGNORELLI, 2017), em
campo, afloramentos da Formação Botucatu a tornam mais expressiva do que há
registrado na literatura.
A estratigrafia da Formação Marília foi contestada por Soares et al. (2020) e,
portanto, o antigo Membro Serra da Galga foi elevado à Formação Serra da Galga.
Seu ambiente de deposição é compreendido como um sistema fluvial sob regime de
clima árido (SOARES et al., 2020; MILANI et al., 2007). Contudo, a
espacialização dessa formação não foi observada de maneira tão notória como
mapeado por Chaves e Dias (2017) e possivelmente afloramentos interpretados como
pertencentes à Formação Serra da Galga são constituintes da Formação Botucatu.
Chaves e Dias (2017) identificaram possíveis falhas ao longo do curso do rio
Bagagem, assim como no Córrego da Vereda – afluente do mesmo rio, pelo qual
estipula-se que foram reativadas até o Cretáceo. Investigações geofísicas
propuseram que a rede hidrográfica cretácea se assemelharia à atual, onde o rio
Bagagem percorreria o mesmo vale, antecedendo até mesmo a deposição da Formação
Serra da Galga (DAVINO, 1983). Relações estratigráficas vistas em campo
demonstram a presença dessas falhas, com ocorrência de rochas do embasamento em
cotas de 940m ao norte do Rio Bagagem e arenitos da Formação Botucatu em 920m em
sua planície atual.
A relação entre falha e a forma de relevo fica explicita ao observar as
vertentes do rio Bagagem, marcada por assimetria que percorre por quase que toda
a extensão da alta bacia, dado a capacidade da estrutura de agir como modelador
do terreno, ainda que, segundo Ross (1985), as idades do relevo atuam como
independentes das idades das estruturas. A chapada em que os afluentes do rio
estão é considerada como pertencente à Superfície Sul-Americana, derivado de um
ciclo responsável por erodir os sedimentos contidos na Bacia Bauru e registrar
uma expressiva extensão de horizontes lateríticos que sustentam o relevo nesse
contexto (BRAUN, 1971). A presença desse aspecto em campo foi reconhecida em
cotas próximas a 960m.
Com base na revisão bibliográfica geológico-geomorfológica em conjunto com as
cartas morfométricas produzidas (Figuras 3 e 4) e observações em campo, foram
reconhecidas três superfícies geomórficas. A primeira superfície (S1) posiciona-
se a centro da área de estudo, em cotas mais elevadas com formas tabulares e
coberturas latossolizadas. A segunda superfície (S2) posiciona-se ao sul da
área, contendo os afluentes do Rio Araguari, em cotas mais baixas em que afloram
o embasamento. Já a terceira superfície (S3) localiza-se à nordeste da área,
sendo esculpida pelas nascentes do rio Marrecos, bem como em vertentes e
planícies do rio Bagagem, em áreas nas quais as falhas foram mapeadas.
A superfície geomórfica S1 se caracteriza por ser a mais velhas das superfícies
reconhecidas. Apresenta as cotas altimétricas mais elevadas da área,
correspondendo à Superfície Sul-Americana (BRAUN, 1971), variando entre 1080 e
920m (Figura 2), com declividades inferiores 3% (Figura 2). Em campo foram
reconhecidas lateritas em cotas 960m, que marcam o seu contato com a S3. A
altitude da S1 aumenta suavemente no sentido oeste a leste, representada pelas
cores marrom e branco na carta hipsométrica A densidade de drenagem na área
(Figura 3) é em grande parte baixa (classe verde), assim como a profundidade de
drenagem (Figura 3), cujo valores só aumentam em algumas nascentes e na média
vertente em direção às drenagens, como resposta à assimetria do relevo. A
altitude da S1 aumenta suavemente no sentido oeste a leste, representada pelas
classes marrom e branco na carta hipsométrica. Grande parte de sua área é
utilizada para cultivo mecanizado e possui Latossolos como seu tipo de solo
principal.
Ao Sul das Figuras 2 e 3, a superfície S2, identificada pelas cabeceiras do rio
Araguari, está contida no rebordo da chapada e em contato com o embasamento. A
densidade de drenagem não se demonstrou muito acentuada, mas estipula-se que
esse resultado é derivado do espaçamento entre as grades. A declividade supera
os 30% em algumas áreas, cuja mudança litológica entre a Formação Serra da Galga
e o Grupo Araxá (PINHO; FÉBOLI; SIGNORELLI, 2017) é fortemente indicado pelo
entalhamento das nascentes na Carta de Profundidade de Drenagem. Em um contexto
mais amplo, essa superfície pode ser entendida como pertencente ao Ciclo Velhas
(BRAUN, 1971), em transição em relação à Sul-Americana, variando em cotas
aproximadas de 840 a 920 m. Nesses locais, Motta et al. (2004) identifica
Cambissolos Háplicos Tb Distróficos como os solos principais e uso destinado à
pecuária.
A complexidade na divisão entre as superfícies, no entanto, está em grande parte
direcionado ao contexto observado para a S3. Seu comportamento é observado em
dois setores, o qual à nordeste das figuras, as características observadas na S3
não são tão marcantes. Nos afluentes do Rio Marrecos, a assimetria das vertentes
é evidenciada nas cartas de hipsometria (Figura 2), declividade (Figura 2) e
profundidade de drenagem (Figura 3). Embora não haja falhas mapeadas no local,
as drenagens atingem cotas em que aflora o embasamento (PINHO; FÉBOLI;
SIGNORELLI, 2017). A superfície geomórfica S3 é entendida como a dissecação
progressiva da S1 e, portanto, a evolução da paisagem entre as duas é direta e a
S3 mais nova em relação à S1.
A planície do Rio Bagagem se caracteriza pelo local que há mais facilidade em
setorizar a S1 da S3, isso porque as vertentes que levam ao rio demonstram
feições e solos capazes de remontar uma história evolutiva. Na vertente norte,
foram encontrados níveis lateríticos, seguidos de cascalheiras compostas em
maioria por arenitos e por fim, Latossolos se desenvolvendo vertente abaixo,
mesmo que o mapa de declividade indique valores entre 6 a 30% (Figura 2). A
profundidade de drenagem (Figura 3) demonstra que o canal entalhou com maior
facilidade nessa vertente, provavelmente como resposta à falha mapeada por
Chaves e Dias (2017).
Na vertente sul, a rampa entre o topo e o vale é indicada por uma declividade
média entre 3 e 6% até atingir a planície e obter valores abaixo de 3% (Figura
2). Na carta Hipsométrica, esse setor pertence ao domínio das cotas 920m a 960m,
indicada pela cor verde escuro (Figura 2). A assimetria nessa vertente é
indicada pelo baixo entalhamento da drenagem conforme a carta de Profundidade de
Drenagem indica, com valores entre 0 e 11,4m de amplitude (Figura 3).
Ao atingir a cota de 960m, o mesmo nível laterítico seguido pela cascalheira
majoritariamente composto por arenito foi observado, podendo correlacionar com a
vertente norte do Rio Bagagem e definindo este local como a transição entre a S1
para S3. Em 940m, Latossolos foram identificados, contudo os mesmos possuem
características de um provável paleohidromorfismo. Um pouco abaixo dessa
altitude, solos com horizontes plíntico foram observados, seguidos por
Gleissolos Melânicos associados a Organossolo, presentes na planície atual do
rio Bagagem. Também na planície foram identificados afloramentos da Formação
Botucatu, com feições erosivas características de modelamento por caráter
fluvial – as marmitas.
Localização da alta bacia do Rio Bagagem
Cartas hipsométrica e de densidade de drenagem da alta bacia do Rio Bagagem.
Cartas de densidade de drenagem e profundidade de drenagem da alta bacia do Rio Bagagem.
Considerações Finais
A compreensão de que as ações exógenas atuam concomitantemente com as ações
endógenas colabora para a construção de uma história da paisagem em que uma
tendência causada pela estrutural pode ser evidenciada no relevo e na formação de
solos. A união entre estes campos, a análise da morfometria e campo permitiu
setorizar três superfícies geomórficas para a área, o qual a superfície S1 e S3
são capazes de posicionar antigos percursos do Rio Bagagem.
Os solos presentes na S3 agregam fatores específicos para seu desenvolvimento,
relacionado principalmente com a variação do regime hídrico de subsuperfície. A
latossolização de solos que foram submetidos ao hidromorfismo posiciona cotas de
940m como terraços do Rio Bagagem, aspecto demonstrado também pelas feições dos
afloramentos da Formação Botucatu na planície atual. O entalhamento das drenagens
e as vertentes assimétricas atuam como resposta à geologia estrutural, pelo qual
Davino (1983) demonstrou a atuação do rio nas proximidades em tempos geológicos
mais antigos.
Agradecimentos
Agradecemos à coordenadora Dra. Luziane Indjai do Laboratório de SIG e
Geoprocessamento Engenharia de Agrimensura e Cartográfica (SIGEO) por autorizar a
utilização do laboratório.
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