Autores
- INOCENCIO DE OLIVEIRA BORGES NETOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEmail: iobngpb@gmail.com
- LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOSUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEmail: santos.ufpr@gmail.com
- JOSÉ JOÃO LELIS LEAL DE SOUZAUNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSAEmail: jjlelis@ufv.br
- BARTOLOMEU ISRAEL DE SOUZAUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBAEmail: bartolomeuisrael@gmail.com
- RAFAEL ALBUQUERQUE XAVIERUNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBAEmail: xavierra@uol.com.br
Resumo
Os inselbergs são feições de relevo que se destacam nas paisagens e apresentam
condições edáficas e microclimáticas extremas, servindo muitas vezes de refúgio
para flora e fauna. Eles ocorrem em uma ampla gama de climas e biomas, além de
deterem alto valor científico, ecológico, cultural, paisagístico e econômico.
Baseado na importância desses relevos, realizamos uma análise bibliométrica para
identificar o panorama global da produção científica acerca dos inselbergs. O
levantamento ocorreu na plataforma Scopus, em todo o período amostral
disponível. Os dados foram trabalhados no software Microsoft Excel, e para a
elaboração da nuvem de palavras utilizamos a plataforma Fluorish. Os resultados
revelaram um crescimento nas publicações que remetem aos inselbergs a partir do
período 1983-92. Os campos científicos da botânica e da geomorfologia são os que
predominam. Sugerimos que estudos futuros utilizem análises de cocitação e
coautoria para identificar um fluxo acadêmico mais detalhado.
Palavras chaves
Inselberg; Botânica; Geomorfologia; Análise bibliométrica; Refúgio
Introdução
O termo “inselberg” – de origem alemã – foi criado pelo pesquisador Wilhelm
Bornhardt, em 1900, para descrever as abruptas elevações rochosas, isoladas,
encontradas nas extensas planícies da Namíbia, África (LIMA et al., 2009).
Segundo Bastos et al. (2021) essas feições são formadas por rochas mais
resistentes ao intemperismo, geralmente oriunda de litologias graníticas e
gnáissicas (POREMBSKY; BARTHLOTT, 2000), correspondendo a massas rochosas
escarpadas, com morfologias côncavo-convexas, isoladas ou agrupadas, que afloram
em superfícies erosivas (MIGOŃ, 2006; RODRIGUES; MAIA; GOMES, 2019). Migoń
(2006) e Twidale (1982; 2002) reforçam ainda que, os inselbergs ocorrem
predominantemente em ambientes tropicais/subtropicais sob contextos climáticos
que variam do semiárido ao árido, cuja evolução está associada à alternância de
fases de aplainamento (MILLOT, 1977; RODRIGUES; MAIA; GOMES, 2019). Normalmente,
os inselbergs apresentam limites nítidos, onde as condições pedológicas (BURKE,
2002), geomorfológicas (MIGOŃ, 2006; TWIDALE, 1982; 2002), ecológicas
(POREMBSKI, 2007) e hidrológicas (LUNGUINHO, 2018) se diferem bastante com a de
seus arredores (BURKE, 2001; 2019; SCHUT et al., 2014). Tais atributos favorecem
a ocorrência de ecossistemas altamente especializados e/ou endêmicos (KULKARNI
et al., 2022; YATES et al., 2019). Dependendo da escala de análise, é possível
considerar os inselbergs como “ilhas de habitats” (POREMBSKY; BARTHLOTT, 2000)
ou “ilhas terrestres” (LIMA et al., 2009). Essas áreas são conhecidas pela
topografia íngreme e até escarpada e de difícil ocupação humana para o
desenvolvimento de suas atividades apresentando baixos níveis de interações
bióticas, que fornecem locais mais estáveis e seguros às espécies nativas e/ou
endêmicas (POREMBSKI; BARTHLOTT, 2000) ou possibilitam a ocorrência de espécies
azonais (BURKE, 2001), ou seja, funcionam como verdadeiros refúgios para a fauna
e flora (BURKE, 2001, 2002; 2003; 2019; FITZSIMONS; MICHAEL, 2017; KEPPEL et
al., 2012). Baseado nas características paisagísticas icônicas e na importância
exercida para proteção e manutenção de ecossistemas raros/especializados,
realizamos um levantamento bibliométrico para compreender o panorama mundial da
produção acadêmica acerca dos inselbergs.
Material e métodos
Para a realização da análise bibliométrica, utilizamos a plataforma Scopus
(https://www.scopus.com). Essa plataforma é o maior banco de dados de resumos e
citações de literatura revisada por pares, com ferramentas bibliométricas para
acompanhar, analisar e visualizar a pesquisa. Empregamos o termo “inselberg*”,
nos campos do título, resumo e palavras-chave (TITLE-ABS-KEY) das produções
existentes na plataforma. Consideramos todos os registros encontrados, sem fazer
qualquer processo de triagem/elegibilidade, ou seja, foram incluídos todos os
registros que de alguma forma fizessem menção ao termo de busca definido,
conforme os critérios pré-estabelecidos. Também utilizamos todo o período
amostral disponível, exceto o ano de 2023. As primeiras buscas ocorreram em
janeiro e, atualizadas em março do corrente ano. Todas as informações
bibliométricas (tipos de documentos, língua, autores, periódicos,
países/territórios, áreas temáticas, além da evolução temporal das publicações)
foram importadas em formato csv para o software Microsoft Excel 365, visando
facilitar a organização e contabilidade dos dados bibliométricos. Também
elaboramos uma nuvem de palavras “word cloud” na plataforma da Fluorish*
(https://flourish.studio), para identificar a predominância dos conceitos modais
presentes.
Resultado e discussão
No total foram encontrados 883 registros, divididos em artigos (795 - 90,0%),
capítulos de livro (36 - 4,1%), revisões (22 - 2,5%), trabalhos em eventos (20 -
2,3%), cartas (5 - 0,6%), notas (3 - 0,3%), livro (1 - 0,1%) e breve pesquisa (1
- 0,1%). Sobre a língua da escrita, o inglês é amplamente mais utilizado (762 -
86,3%), depois temos o português (36 - 3,6%), francês (21 - 2,4%), alemão (19 -
2,2%), espanhol (14 - 1,6%), polonês (10 - 1,1%), russo (7 - 0,8%), italiano (4
- 0,5%), húngaro (2 - 0,2%), chinês (1 - 0,1%) e sueco (1 - 0,1%). A ampla
predominância de documentos em formato de artigos e da língua dominante já era
esperada, pois são os meios mais utilizados mundialmente para divulgação do
conhecimento científico (FUZA, 2017). Por meio da distribuição temporal da
produção acadêmica, observamos um crescente interesse dos estudos que de alguma
forma fazem referência aos inselbergs (Figura 1). Conforme mostrado na Figura 1,
os trabalhos publicados a partir de 1983-92 aumentam gradualmente, representando
assim um alto nível de interesse acadêmico e popularidade sobre o tema (R2 =
0,86). Para se ter ideia, só na última década (2013-22) foram publicados 44,6%
de todos os registros encontrados.
Figura 1. Evolução temporal da quantidade de estudos. Fonte: Scopus (2023).
A Figura 2 revela as listas de autores, periódicos e países/territórios mais
influentes. O geomorfólogo australiano Charles Rowland Twidale é o pesquisador
com maior número de publicações (40), seguido de perto pelo botânico alemão
Stefan Porembski (38). O também alemão e botânico Wilhelm Barthlott e o
geomorfólogo polonês Piotr Migoń compartilham a mesma quantidade de publicações
(20). O primeiro brasileiro da lista é o botânico Dayvid Rodrigues Couto,
contando com 17 registros. Em relação aos periódicos temos a Phytotaxa (31),
Geomorphology (18), Rodriguesia (18), Zootaxa (16) e a série de livros
denominada World Geomorphological Landscapes como os principais em números de
registros. Em relação aos principais países/territórios, o Brasil destaca-se no
número de publicações, contando com 237, que representam cerca de 20,7% do
total. Logo em seguida temos a Alemanha (115), Estados Unidos (99), Reino Unido
(87), Austrália (75) e França (69).
Figura 2. Lista dos 20 principais autores (A), periódicos (B) e
países/territórios (C). Fonte: Scopus (2023).
Levando em consideração a formação e área temática de atuação dos principais
pesquisadores e os periódicos mais procurados, percebemos que a botânica e a
geomorfologia – guardada as devidas proporções e suas respectivas
especificidades – são os dois campos do conhecimento mais predominantes nos
estudos que retratam os inselbergs. Sabendo que a Scopus analisa a quantidade de
documentos publicados por países/territórios de acordo com os órgãos e
instituições em que os autores estão vinculados, explicitamos que mesmo o Brasil
não tendo os autores com maior número de publicações na lista (Figura 2), ele se
destaca na quantidade de documentos publicados (237). Esse dado parece indicar
que a distribuição das publicações entre pesquisadores brasileiros é mais
equilibrada.
A Figura 3 representa visualmente uma nuvem de palavras com as 200 palavras de
maior frequência identificadas. Os resultados mostram que o conjunto de
palavras-chave e/ou conceitos modais dos estudos que remetem aos inselbergs é
bastante semelhante entre os números de registros e a frequência. De acordo com
a frequência, “inselberg(s)” revela ser a palavra-chave mais influente, seguida
por “specie(s)”, “rock(s)”, “area(s)”, “study(ies)”, “plant(s)”,
“vegetation(s)”, “granite(ic)”, “forest(s)”, “weathering”, “brazil(ian)”,
“surface(s)”, “landscape(s)”, “habitat(s)”, “outcrop(s)”, “diversity”,
“analyse(s)”, “diferente(ces)” e “soil(s)” respectivamente. Essa descoberta
reforça a ideia de predominância dos registros no Brasil, assim como nos campos
de estudo da botânica e da geomorfologia.
Figura 3. Nuvem das 200 palavras e/ou conceitos mais utilizados nos 883
documentos identificados.
Principais tendências e pesquisadores dos estudos sobre inselbergs
Com base na análise bibliométrica aqui realizada, identificamos dois caminhos
preferenciais e de certa forma bem consolidados em relação aos estudos dos
inselbergs. O primeiro voltado para os campos do conhecimento que focam na
dinâmica biótica (botânica, biogeografia, ecologia, entre outras) e o segundo a
explicar os processos geológico-geomorfológicos evolutivos dos inselbergs. Como
já mencionado anteriormente, Porembsky e Barthlott se destacam nos estudos
relacionados a biota dos inselbergs. Uma excelente revisão e resumo de
informações sobre inselbergs encontra-se em Porembski e Barthlott (2000). Com
foco principalmente nas regiões tropicais, esses autores fornecem um inventário
completo de muitos aspectos da biodiversidade, condições físicas e adaptações da
biota, sob uma análise baseada em aspectos biogeográficos e taxonômicos. Em
resumo, a literatura evidencia que a presença de inselbergs em regiões de climas
mais úmidos (tropicais) condiciona a ocorrência de plantas adaptadas a
ecossistemas xéricos, enquanto inversamente, em climas mais secos (áridos e
semiáridos), eles fornecem condições de maior umidade que permitem o
desenvolvimento de plantas adaptadas a ambientes mésicos (POREMBSKY; BARTHLOTT,
2000; POREMBSKY; 2007). Essa tendência global também é indicada por Burke
(2003), Fitzsimons e Michael (2017), Schut et al. (2014), Yates et al. (2019)
entre tantos outros.
No contexto geomorfológico, Twidale e Migoń são grandes referências para os
estudos dos inselbergs. Os principais trabalhos utilizam predominantemente os
modelos teóricos da Pediplanação (Pediplanation) (KING, 1956) e da Etchiplanação
(Etchplanation) (BÜDEL, 1982) para explicar a origem e desenvolvimento dessas
feições excepcionais. Grande parte desses modelos teóricos concentram suas
discussões na evolução de paisagens de litologia granítica em climas secos sob
uma ótica morfoclimática. Maia et al. (2015) revelam que as concepções de duplo
aplainamento (pediplanação e etchiplanação) vêm sendo amplamente utilizadas para
explicar a exumação e exposição do embasamento rochoso em superfície, uma vez
que, o reconhecimento dos elementos que conduzem a evolução dos inselbergs estão
relacionados a processos que ocorrem na frente de intemperismo (contato entre
solo e rocha) e não apenas em superfície (MIGOŃ, 2006; TWIDALE, 1982; 2002).
Sendo assim, os inselbergs constituem verdadeiros remanescente de erosão que
pode fornecer informações importantes sobre a evolução da paisagem
geomorfológica das áreas onde ocorrem (LIMA et al., 2019; MAIA et al., 2015;
MATMON et al., 2013). Além disso, nos inselbergs várias feições morfológicas
podem ser encontradas, como por exemplo gnammas, caneluras e fraturas, que em
alguns casos possibilitam o acúmulo de umidade e consequentemente
desenvolvimento de solo (BURKE, 2002), esses por sua vez, servem de alicerce
para o desenvolvimento da biota de características singulares aqui presentes
(BURKE, 2001; POREMBSKY; BARTHLOTT, 2000; POREMBSKY; 2007), funcionando como uma
espécie de refúgio (KEPPEL et al., 2012).
Alertamos que, ainda que a maioria dos trabalhos estejam empenhados em estimar
de maneira taxonômica os elementos da flora e fauna, além dos processos
geológico-geomorfológico evolutivos dessas feições, é essencial ter uma atenção
especial em relação a variabilidade pedológica, pois na maioria dos estudos são
negligenciados. Nesses ambientes o solo é um recurso muitas vezes escasso e
valioso, e sua análise pode servir para os estudos de reconstituição
paleoambiental, como realizado por Souza et al. (2022) em inselbergs no
semiárido brasileiro. Segundo Bouma et al. (2022) funcionam como “portadores de
informações” apresentando a história do ambiente, e, portanto, precisam receber
a devida atenção por parte dos estudos realizados em inselbergs.
*Refere-se a uma série de livros publicados pela Springer.
Considerações Finais
A análise bibliométrica demonstrou um crescente número de publicações a respeito
dos inselbergs, principalmente no último período de análise (2013-22). A grande
maioria dos documentos foi publicada na língua inglesa e em formato de artigo,
representando cerca de 86,3 e 90,0%, respectivamente. Estes dados indicam um
aumento no interesse por parte da comunidade acadêmica para os estudos que fazem
referência aos inselbergs. Com os resultados referentes aos principais autores,
periódicos, países/territórios e palavras-chave, identificamos uma preferência
pelas áreas do conhecimento da botânica e da geomorfologia. Os inselbergs para a
botânica são muito importantes, pois conforme suas características físico-
ambientais extremas, a possibilidade de encontrar espécies endêmicas é bem maior
do que nas áreas mais rebaixadas de seus arredores, funcionando como refúgios.
Para a geomorfologia, os inselbergs são verdadeiros testemunhos do passado
evolutivo e, em muitos casos, permitem a manutenção de paleoambientes essenciais
para compreender o processo de evolução geológico-geomorfológico das áreas onde
ocorrem. Este trabalho pode ajudar outros pesquisadores a compreender as
tendências do conhecimento atual e estimular suas percepções acadêmicas para
estudos futuros sobre os inselbergs. Recomendamos que pesquisas futuras busquem
implementar uma análise de cocitação e coautoria para identificar um fluxo
acadêmico mais detalhado de acordo com o avanço dos estudos referentes aos
inselbergs.
Agradecimentos
Agradecemos a CAPES pela bolsa de doutorado Nº 88887.616334/2021-00 do primeiro
autor. Ao Programa de Pós-Graduação em Geografia-UFPR e a parceria entre os
autores e suas respectivas instituições.
Referências
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