Autores

Frota Filho, A.B. (UFRJ) ; Louzada, C.O. (UFC)

Resumo

O presente artigo objetivou caracterizar os processos físicos de formação das ilhas longitudinais no curso inferior do rio Solimões, assim como também identificar os processos de transformação da paisagem provocados pela ação humana. A área de estudo foi a Ilha do Barroso situada na calha do rio Solimões, município de Manacapuru. A metodologia utilizada, consistiu de revisão bibliográfica, trabalhos de campo in loco e análise de imagens da série histórica do software Google Earth. Os resultados encontrados foram:a) a formação da Ilha do Barroso, se deu através da dinâmica fluvial erosão/transporte/deposição de sedimentos em suspensão pelas águas do rio Solimões; b) nos últimos anos a ilha do Barroso vem passando por um processo de estabilização apresentando vegetação mais alta a cada ano;c) o transporte fluvial intenso veem acentuando o processo de terras caídas na área. O processo intensificou-se nos últimos anos, o que colabora para o uso da ilha para a produção agrícola.

Palavras chaves

Ilhas longitudinais; Ilha do Barroso; fatores antrópicos

Introdução

O rio Solimões juntamente com o rio Madeira, são os dois principais afluentes da margem direita do rio Amazonas, são classificados como sendo rios de água branca. Sioli (1951) definiu os rios de água branca, como detentores de grande quantidade de sedimentos em suspensão contidos nas águas, onde parte tem sua origem nas proximidades da nascente do rio Solimões nos Andes peruanos, e parte são oriundas da dinâmica fluvial erosão e sedimentação e intensivas e simultâneas, que ocorrem ao longo do curso do rio Solimões. Nesse sentido Pacheco (2012) afirma que o processo de erosão e sedimentação é mais perceptivél nas planícies de inundação ou várzeas, ora erodindo-as e outras vezes sedimentando-as é responsavél pelos constantes retoques na fisionomia da paisagem em todas as escalas. Ainda sobre isso, Sioli (1951) afirmou que o terreno de várzea é sujeito a uma erosão lateral que o ataca horizontalmente. Isso devido a velocidade do rio Solimões, o que explica as terras caídas mais presentes neste rio do que, em qualquer outro da região Amazônica. O autor ainda relata, o processo de sedimentação vertical repetida após cada inundação hibernal. Em outras palavras, o autor descreve o processo de formação de ilhas longitudinais, após cada período de cheia dos rios, pois é quando uma grande quantidade de sedimentos é depósitada em lugares de menor correnteza, formando banco de areia que se desenvolvem para a formação de ilhas. Por meio dessa dinâmica o rio vai formando as ilhas fluviais, que posteriormente são ocupadas pela atividade humana. Sobre isso Silva e Noda (2016) descreveram que as interferencias no ambiente “como o desmatamento, as queimadas, criações de áreas de agricultura e pecuária, de moradias, tem transformado substancialmente a estrutura do sistema ambiental amazônico”. Sobre as ilhas, Sioli (1951) afirma que elas são mais altas nas margens e têm, no centro, quase sempre um lago, ou apresentam o formato de ferradura, cuja abertura se encontra na ponta mais baixa da ilha. A vegetação destas ilhas é sempre a vegetação típica de várzea. Pois as ilhas recebem os sedimentos do rio, assim como as sementes transportadas pelas águas. Considerando a dinâmica fluvial intensa que ocorre às margens do rio Solimões, no municipio de Manacapuru, objetivou-se caracterizar os processos físicos de formação das ilhas longitudinais no curso inferior do rio Solimões e indentificar os processos de tranformação da paisagem provocados pela ação humana. A proposta desde estudo é contribuir para a discussão, da dinâmica fluvial erosão/transporte/deposição, nas transformações da paisagem no ecossistema Amazônico, ora erodindo as margens, ora depositando sedimentos e criando as ilhas longitudinais, utilizadas pelos ribeirinhos para a produção agrícola.

Material e métodos

Tendo por base o trabalho de Sioli (1951) ao qual, descreve o processo de erosão e sedimentação pela calha do rio Solimões, assim como a formação das ilhas longitudinais na calha do rio, entre elas a da Ilha do Barroso. O presente trabalho partiu da revisão bibliográfica sobre erosão e sedimentação dos rios da Amazônia. Trabalhos de campo, para melhor compreender a dinâmica fluvial na ilha do Barroso, e como os moradores das proximidades se adaptaram a tal dinâmica. Para responder o objetivo do trabalho de caracterizar os processos físicos de formação de ilhas longitudinais no curso inferior do rio Solimões, também foram utilizadas imagens da série histórica do software Google Earth, desdo surgimento da ilha em 1995 até 2016. Para calcular o tamanho da área da ilha a cada ano da série histórica, foi utilizado a base histórica das imagens e análise de comparação.

Resultado e discussão

- Processo de Formação da Ilha do Barroso no curso do rio Solimões A bacia Amazônica é a mais extensa rede hidrográfica do mundo, é limitada ao norte com o Planalto das Guianas, ao leste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Planalto central brasileiro, e a oeste com a Cordilheira dos Andes, onde nasce um dos principais rios da bacia Amazônica, o rio Solimões. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2006), classifica a formação Solimões, como Terraços Fluviais (N4t) que correspondem a amplos depósitos sedimentares constituídos por argila, areia e cascalho, via-de-regra, inconsolidados a semi-consolidados e com dezenas de metros de espessura, apresentando diferentes ciclos de erosão e deposição ao longo do tempo geológico (CPRM, 2006). Graças à sua constituição e formação, o rio Solimões submete suas margens e leito à intensos e constantes processos erosivos de deposição e erosão. Como parte da dinâmica fluvial o pacote sedimetar movimentado tende a ser transportado aos poucos pela água do rio, seja por tração, saltação, suspensão e solução (CHRISTOFOLETTI, 1981; SUGUIO e BIGARELLA, 1990), sendo depositado a jusante, dando origem a formação de ilhas longitudinais. A ilha do Barroso ocorre devido a proximidade do talvegue a margem, quando o rio inverte em oura direção, cria uma área de calmaria onde a deposição de sedimentos é facilitada, e os depósitos constituídos pelos processos de sedimentação fluvial originam novas áreas em formato longitudinal (SIOLI, 1951), que nos anos seguintes se tornaram ilhas que posteriormente são apropriadas pelos ribeirinhos para atividades agrícolas e moradias (PINTO, 2016). As ilhas formadas tendem a ser ocupadas em fases, ocorrendo em 03 etapas: (i) Primeiramente surge uma vegetação pioneira, comumente de gramíneas, ervas e arbustos. Uma das espécies pioneiras na formação de novas ilhas é a ourana ou ouraneira (Salix marthan Leyb), essa vegetação auxilia na fixação dos novos sedimentos, inicia-se assim o processo de formação de uma nova ilha fluvial; (ii) Na segunda etapa começa o aproveitamento da área para fins econômicos, com atividade para o cultivo agrícola e/ou de pastoreio do gado; (iii) Na terceira etapa a nova área está consolidada. Nessa fase, além das atividades agropecuárias, também ocorre à apropriação das novas terras pela ocupação humana de acordo com a delimitação designada pelos ribeirinhos locais, semelhando ao descritos por autores como Pacheco (2012), para outras regiões dos rios de águas barrentas. Sobre ocupação de ilhas para a produção agrícola, Louzada (no prelo) relata se tratar de uma prática comum entre os moradores das proximidade das ilhas, que surgem nos curso dos grandes rios de água branca, isso porque, essas ilhas “estão frescas” no sentindo de solo que ainda foi plantado, portanto espare-se uma produção maior, do que em áreas que já foram plantadas. A ocupação das margens da Ilha do Barroso para a produção agrícola, realizado pelos moradores da comunidade da Bela Vista, município de Manacapuru, por causa de seus solos férteis em seu período seco (FIGURA 1). Sobre isso Silva e Noda (2016) afirma que a prática de desmatar, e queimar a vegetação, para posterior plantio, tem afetado substancialmente o sistema ambiental amazônico. A ilha do Barroso é uma deposição relativamente recente, aproximadamente 27 anos, todavia, tem apresentado cultivos agrícolas somente a partir de 2010 (FIGURA 02), a ilha ainda passa pelo processo de deposição e crescimento, e consequente estabilização. - Identificação dos fatores humanos que colaboram para aceleração da dinâmica fluvial do rio Solimões e suas consequências Os fatores antrópicos apenas intensificam a dinâmica pluvio-fluvial existente, a exemplo disso nota-se que os eventos de “terras caídas” aumentaram em quantidade e dimensão. Na região amazônica entende-se como terras caídas o movimento gravitacional de massa ocorrido nas margens dos rios de água barrenta (água clara), notórios pela sua alta velocidade, potencial erosivo nas margens côncavas e grande capacidade de transporte de sedimentos (CARVALHO, 2006; MAGALHAES, 2011; PACHECO, 2012; FROTA FILHO e PINTO, 2014; 2015; PINTO, 2016). Como aponta Carvalho (2006) às terras caídas são eventos que abrangem escalas que variam do imperceptível, pontual, recorrente e não raro ao catastrófico afetando em muitos casos distâncias quilométricas. Esses eventos ocorrem durante a vazante dos rios, sendo desencadeado pelo desnível hidrostático entre o pacote sedimentar das margens e o nível do rio, à medida que esse desnível aumenta o pacote perde estabilidade (MAGALHAES, 2011). Outro processo que ocorre concomitantemente é a erosão das margens do rio proporcionado pela velocidade do rio, no qual há o processo de desbarrancamento da parte inferior, desestabilizando a parte superior (PINTO, 2016). Ambos os processos são naturais, porém, vem sendo intensificados pelo homem nas últimas décadas, dentre os fatores que colaboram para isso, destacam-se a retirada da cobertura vegetal plenamente adaptada à geomorfologia local, fazendo com o que o solo perca a camada protetora, tornando-o vulnerável ao processo de escoamento superficial, acelerando a perda da capacidade de coesão do solo, facilitando o processo natural de terras caídas. A derrubada da vegetação, normalmente é seguida pela plantação de alguma cultura de ciclo curto (PACHECO, 2012; PINTO, 2016) devido à dinâmica fluvial e os processos de cheia e vazante do rio, e posteriormente a criação bovina ou bubalina, ambas comuns na região. A criação de animais na área faz com que as taxas de compactação do solo aumentem, juntamente com a densidade aparente do solo e facilitando a remoção do pacote sedimentar. Com o solo mais compacto, a água leva mais tempo para infiltrar e percolar no perfil de solo, corroborando para o aumento do desnível hidrostático. O transporte fluvial, seja de pessoas ou de mercadorias e produtos via embarcações de médio porte como barcos e lanchas de recreio e seus motores de centro de maior potência, até navios de carga que navegam em alta velocidade e muito próximos as margens dos rios gerando ondas (popularmente conhecidas como banzeiros) e intensificam o processo de erosão marginal (CRUZ, 2007; PINTO, 2016), causadas pelo impactos das ondas nas margens, provocando o processo de solapamento que por sua vez intensifica o processo erosivo de terras caídas. A figura 03 mostra a margem direita do rio Solimões, na qual pode ser observada a falta de vegetação na parte superior da margem, além de cicatrizes de movimentos gravitacionais de massa do tipo escorregamento translacional (setas laranja), além de parte mais baixa da margem, no contado com nível d’água há um processo de erosão marginal (setas vermelhas).

Figura 01

Plantação dos morarados de Bela Vista na Ilha do Barroso, rio Solimoes. Fonte: Louzada (2013)

Figura 02

Mosaico de imagens do Google Earth, representando a evolução da ilha do Barroso. As imagens são referentes ao mês de dezembro dos respectivos anos.

Figura 03

Margem direita do rio Solimões. Presença de cicatrizes movimentos de massa do tipo translacional (Setas Laranja) e erosão marginal (setas vermelhas).

Considerações Finais

Como demonstrado nas imagens do Google Earth, o processo de formação da Ilha do Barroso começou a ser visivelmente observado por volta de 1995. Todavia, seu inicio é anterior a esse ano, pois o processo de deposição é feito de forma muito lenta, com a deposição dos sedimentos em suspensão presentes nas águas do Rio Solimões, isto somente ocorre quando o rio converge em outra direção, criando uma área de calmaria, que posteriormente é sedimentada pelo próprio rio, criando as ilhas longitudinais. A Ilha do Barroso vem passando pelo processo de estabilização, com a presença de arvores como a ourana ou ouraneira (Salix marthan Leyb), responsável por ajudar na fixação de novos sedimentos na ilha, no período de cheia dos rios, o que por sua vez, torna a ilha mais elevada a cada ano. Todavia, atualmente as margens do rio Solimões sofrem com o processo natural de terras caídas, intensificado nos últimos anos com o aumento no número de embarcações que navegam o rio Solimões, muito próximos às margens do rio, intensificando ainda mais a erosão marginal. Os ribeirinhos das proximidades da ilha do Barroso continuam a usar a ilha apenas para a produção agrícola de alimentos de ciclo curto, e não construíram residências nela devido a vulnerabilidade no período de cheia do rio, uma vez que devido a velocidade do rio, provavelmente suas casas seriam levadas no período de cheia, portanto eles preferem navegar diariamente entre a ilha e margem do rio.

Agradecimentos

Referências

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