Autores
Marcolin, L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) ; Goulart, A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) ; Calegari, M.R. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ) ; Santos, L.J.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ)
Resumo
A aplicação de análises utilizando fitólitos em estudos de reconstituição paleoambiental ganha cada vez mais importância devido a sua capacidade de abrangência em estudos de caráter ambiental. Neste trabalho foi realizada a descrição e uma primeira aproximação quantitativa dos morfotipos atuais de fitólitos encontrados em serapilheira. As coletas foram feitas de duas formas: uma coleta acima de um perfil de solo que servirá de referência para um estudo maior e outras coletas em transectos, dentro de uma (paleo) feição erosiva, localizada em Loanda, noroeste do Paraná. Neste primeiro levantamento dos fitólitos atuais pode-se observar o predomínio de morfotipos identificados como Elongate, Irregular Cell e Bilobate, correspondendo a vegetação atual local, a Floresta Estacional Semidecidual - FES. A vegetação atual é em geral boa produtora de fitólitos e aponta para a validade de aplicação de estudos com biomineralizações no solo e planta para a região noroeste do Estado.
Palavras chaves
Fitólitos; Serrapilheira; Floresta Estacional Semidecidual
Introdução
Estudos de reconstituição paleoambiental remontam informações de períodos anteriores ao Holoceno. Grande parte desses trabalhos foca suas análises no Quaternário, período geológico de significativas alternâncias climáticas e, por consequência, de alterações na estrutura da vegetação. Essa dinâmica natural da evolução da paisagem vem sendo trabalhada por meio de estudos multiproxy possibilitando análises de restos vegetais de plantas preservados na serapilheira, solos e sedimentos. A análise de assembléia de fitólitos preservada em solos é uma técnica microbotânica proeminente, que vem sendo cada vez mais utilizada na interpretação da evolução pedogenética na paisagem (CALEGARI et al., 2013; 2017a,b; CHIAPINI et al.; 2017). Fitólitos são corpos microscópicos de sílica amorfa (SiO2.nH20), formados entre, dentro e no entorno das células de diversas plantas, sendo produzidos principalmente nas folhas e raízes de plantas herbáceas, bem como na madeira de árvores e arbustos (PIPERNO, 2006). Desta forma, cada morfotipo de fitólito preserva a forma da célula onde ocorreu a deposição da sílica no tecido vegetal, configurando um Proxy que permite a compreensão da vegetação que existia durante o processo de deposição. Os fitólitos são incorporados ao solo após a morte e mineralização da matéria orgânica e podem sofrer processos de erosão, transporte e deposição. Após a incorporação ao solo, os mesmos podem permanecer relativamente bem preservados durante grande período de tempo. Portanto, a análise das características tafonômicas dos morfotipos é um importante indicador de condições paleoedáficas (PIPERNO, 2006). Em estudos de reconstituição paleoambiental, é necessário antes compreender o significado dos morfotipos que são encontrados nas plantas atuais (coleções de referências modernas), para então compará-los aos encontrados no solo, permitindo remeter a hipóteses de alterações climáticas pretéritas (RUNGE, 1999; ALBERT e WEINER, 2001; BAMFORD et al., 2006; ALBERT et al., 2009; MERCADER et al., 2009, 2010; CORDOVA e SCOTT, 2010; RADOMSKI e NEUMANN, 2011; NOVELLO e BARBONI, 2015). Análises fitolíticas têm sido usadas para identificar mudanças de densidade arbórea em escala local em diferentes regiões do globo: África (BREMOND et al 2008; BARBONI et al 2007; DELHON, 2003), Turquia (STROMBERG et al 2007), EUA ( BLINNIKOV, BUSACCA, WHITLOCK, 2001) e no Brasil (COE, 2009, COE et al., 2012, 2014, 2015a, 2015b, 2017a, 2017b; CALEGARI et al., 2013;FELIPE EWALD et al., 2013). No noroeste do Paraná, em área de domínio dos arenitos do Grupo Caiuá, chama a atenção a presença de feições erosivas em imagens áreas datadas desde a década de 50 (aerofotografias) até modernas imagens de radar (SRTM), que permite levantar a hipótese que estas feições são cicatrizes de processos pretéritos, estabilizados antes da ocupação antrópica moderna, iniciada na região, na década de 1960 (GOULART e SANTOS, 2014). Bigarella e Mazuchowski (1985) atribuem uma evolução natural à algumas dessas formações, relacionada possivelmente a alterações climáticas que ocorreram no período Quaternário, o que as classifica como “paleoerosões”. Essas áreas atualmente encontram-se em relativa estabilidade, já apresentando áreas de reativação nas proximidades das cabeceiras, porém ainda preservam grandes áreas de remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual - FES em seu interior. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer uma primeira aproximação de reconhecimento dos fitólitos extraídos de serrapilheira em um fragmento da FES situado ao longo de uma feição (paleo) erosiva no município de Loanda, noroeste do Paraná, sob ocorrência de arenitos do Grupo Caiuá (textura média), sendo referência necessária para análise do conjunto de fitólitos (fósseis e modernos) preservados no perfil de solo amostrado, a ser realizada.
Material e métodos
Localização da área de estudo São vistas em imagens de radar (SRTM) várias feições erosivas de grande porte na área de ocorrência do Grupo Caiuá. Para este trabalho foi escolhida a feição mais representativa considerando que as demais áreas circundantes apresentam maior interferência antrópica em seu interior, além da facilidade de acesso de jusante a montante. Para este trabalho foi coletada a serrapilheira acima do perfil descrito em uma parede preservada da (paleo) erosão, além de coletas de serrapilheira ao longo de três transectos próximos ao perfil de referência.Esses transectos servirão para estabelecer comparações entre os morfotipos produzidos pela vegetação atual, Floresta Estacional Semidecidual. Para a escolha dos pontos de amostragem dentro da feição erosiva, levaram-se em consideração as áreas mais preservadas geomorfologicamente, além de prezar por pontos onde a vegetação ainda se encontra mais próxima à original, sendo essas áreas mais representativas para futuras comparações. A descrição marcromorfológica e coleta de amostras de solo foram realizadas por horizonte pedogenético, conforme Santos et al. (2015) para análises físicas e química de rotina, para fins de classificação do solo conforme Embrapa (2013). A coleta para análise fitolítica foi realizada sistematicamente a cada 10 cm de profundidade, da base até o topo do perfil. Para definição da assinatura fitolítica da vegetação atual ao longo da feição erosiva, e de suas possíveis variações, foram selecionados três locais para coleta de serrapilheira em transecções. A transeção 1 foi coletada em uma área à jusante da (paleo) feição. No topo de um morrote, sustentando por material ferruginoso foi amostrada transeção 2, com vegetação nativa. A transecção 3 foi coletada também em um morrote com relativa preservação da vegetação nativa, localizado nas proximidades do interflúvio regional. A extração de fitólitos de plantas modernas (atuais) foi realizada conforme procedimentos adaptados de Piperno (2006) e Campos e Labouriau (1969) denominado de dry-ashing. O material recuperado (cinzas) foi pesado e usado na preparação de lâminas para posterior contagem, identificação e classificação em microscópio ótico, em magnificação de 400x. A nomenclaturados morfotipos foi realizada conforme o International Code for Phytolith Nomenclature 1.0 (ICPN) (MADELLA et al., 2005). Para a contagem dos fitólitos foram consideradas apenas as lâminas em que puderam se diferenciar nitidamente os morfotipos em um número total que ultrapassasse os 300 corpos de sílica. Para a sistematização da contagem, a lâmina foi dividida em 20 campos por linha, em 7 linhas. A caracterização granulométrica das amostras de solos foi realizada em um granulômetro a laser, marca CILAS, modelo 1064, no Laboratório de Análises de Minerais e Rochas (LAMIR), vinculado a UFPR. As classes texturais utilizadas foram generalizadas em: Areia, Silte e Argila. Essas técnicas permitiram uma primeira aproximação do que pode ter acontecido durante paleoclimas, tanto em relação à pedogênese, quanto em relação à morfogênese da área estudada. Portanto, é válido ressaltar que os resultados aqui obtidos são incipientes e não estão totalmente quantificados e padronizados para uma reconstituição paleoambiental de referência. Esse seria o começo de um trabalho de reconstituição, que deverá ser embasado por análises quantitativas já consagradas na literatura científica para trabalhos de reconstituição.
Resultado e discussão
Descrição Macromorfológica e atributos físicos do solo
O perfil (Figura 01) possui 740 metros e apresenta três horizontes
pedogenéticos:
Figura 01- mapa de localização da área de estudo
Fonte: Org. autores (2017)
O horizonte superficial A, é pouco espesso e possui 13 cm de profundidade.
Apresenta cor bruno-avermelhado escuro (5 YR 3/3), estrutura grumosa,
pequena, sem plasticidade, com transição difusa plana para o horizonte A/B,
subjascente que possui 30 cm de espessura (14 - 44 cm de profundidade). Este
horizonte apresenta cor bruno-avermelhado escuro (5 YR 3/3), com estrutura
grumosa e em blocos pequenos, coesas, sem plasticidade, com transição difusa
plana para o horizonte B latossólico (BW). O horizonte Bw possui cerca de
700 cm, (44-740 cm+) e apresenta cor bruno-avermelhado escuro (2,5 YR 3/4),
estrutura em blocos que se desfaze em estrutura granular, muito pequena,
firme e muito firme e com plasticidade média. A partir de 80 cm o horizonte
Bw apresenta cor vermelho escuro (2,5 YR 3/6) e predomínio de estrutura em
blocos sub-angulares e médios.
De acordo com a descrição macromorfológica o solo foi classificado como um
Latossolo Vermelho-Amarelo, espesso, com grande desenvolvimento vertical,
transições difusas, boa porosidade e drenagem, reflexo de uma significativa
pedogênese progressiva durante sua evolução. Esses Latossolos são solos
comuns do Noroeste paranaense, frequentemente encontrados em paisagens
suavemente onduladas, apresentando vertentes longas e de baixa declividade
(NAKASHIMA, 1999). A estrutura do solo indica que a evolução do processo
erosivo ainda não atingiu o perfil, que este ainda resguarda as
características esperadas de um Latossolo em uma área de interflúvio do
noroeste paranaense (NAKASHIMA, 1999).
A granulometria dos horizontes pedogenéticos também se assemelha à citada na
literatura corrente para os solos da área (BIGARELLA e MAZUCHOWSKI, 1985;
NAKASHIMA, 1999) (Figura 02).
Figura 02: Granulometria do Perfil de Latossolo Vermelho-Amarelo, Loanda/PR
Fonte: Org. autores (2017)
O teor de areia ao longo do perfil decresce com a profundidade variando de
760 g.kg-1 (horizonte A) à 580 g.kg-1, enquanto as frações silte e argila
apresentam tendência inversa, variando, respectivamente de 180 g.kg-1 à 350
g.kg-1 e 50 g.kg-1 à 70g.kg-1.A interpretação desses dados corrobora a
tendência observada em cobertura latossólica dos interflúvios da região, com
transformações verticais e horizontais nas vertentes inferiores, podendo até
apresentar transformação em horizonte Bt em direção a jusante (NAKASHIMA,
1999; COUTO, 2014; FUMIYA, 2016).
Tal interpretação assegura a utilização deste perfil como um perfil modal,
de referência para estudos de reconstituição paleoambiental e entendimento
da trajetória evolutiva da vegetação na área da paleoerosão, em escala local
(interior da feição) e regional.
Neste perfil de referência foi analisado o conjunto de fitólitos preservados
na serrapilheira soba vegetação atual, a FES, presente na área do perfil e
no interior da feição (paleo)erosiva em estudo. Os resultados de contagem de
fitólitos foram: 315 morfotipos no Perfil de referência, 334 morfotipos no
transecto 2 e 300 morfotipos no transecto 3. Na figura 03 são apresentados
os principais morfotipos encotrados na serrapilheira do perfil de solo. Em
breve descrição dos morfotipos identificados na serrapilheira destaca-se a
predominância de Elongate (sem significado taxonômico) e Bilobate (produzido
por granimeas da subfamilia Panicoid, de padrão fotossintético C4), seguidos
por estômatos, também sem significado taxonômico.
Figura 03-Morfotipos encontrados em serrapilheira coletada acima do Perfil
de solo descrito. A) Traqueia (Cylindric echinate); B-C)Elongate psilate; D)
Elongate echinate e Bilobate; E-F) Bilobate;G)Polylobate; H-I)Fragmentos
quebrados -não identificados; J) Globular psilate; K)Polygonal epidermical
cell (Eudicotiledoneae); L-M) Tabular thicksinuate; N) Stomata e Articulado
Irregular Cell. (Escala 10 µm).
Fonte: Org. autores (2017)
Na figura 04 são apresentados os principais morfotipos encotrados na
serrapilheira das amostras coletadas ao longo dos transectos: Elongate,
Bilobate, Globular, Stomate e alguns que não foram classificados, mas
possuem representatividade taxonômica.
Figura 04-. Fitólitos encontrados em serrapilheira coletados a partir de 2
transectos. Transecto 2: A-B) Block polygonal cell (Irregular cell -
Eudicotiledoneae); C)Elongate psilate; D) Bilobate; E) Elonga tethick. F)
Block polygonal (Eudicotiledoneae). G, H, I, J) Articulado de polygonal
epidermic cell (Irregular cell- Jigsaw puzzle); J) Estomato e base hair;
Transecto 3: K-L) Articulado de polygonal epidermiccell (Irregular cell-
Jigsaw puzzle); Stomate (Escala 10 µm).
Fonte: Org. autores (2017)
O conjunto de morfotipos encontrado em serrapilheira dos transectos
apresentaram semelhanças com a serrapilheira do perfil descrito, à exceção
dos articulados de polygonal epidermic cell (Irregular cell - Jigsaw
puzzle), que indicam condições mais estáveis no ambiente edáfico,
favorecendo a preservação da matéria organica em detrimento da decomposição
e da mineralização, dois processos que frequentemente atuam,
respectivamente, na quebra da matéria orgânica por ação de microorganismos e
na transformação e liberação de nutirentes constituinte da matéria organica
da serrapilheira ( SCHLESINGER, 1997).
A interpretaçaõ dos morfotipos identificados na serrapilheira, expressa a
estrutura da vegetação sobrejacente. Tal assembleia corresponde a assinatura
fitolitica composta predominantente por bilobateepolilobate (produzidos por
Poaceae C4- sub-família Paniccoideae); elongate (produzido por todas as
Poaceae) (TWISS, 1992).; Globular (psilate e rugose), polygonal epidermic
cell (irregular cell) e block polygonal são porduzidos por Eudicotiledoneae,
de hábito arbóreo, o que corrobora com a vegetação atual encontrada acima do
perfil de referência e dos transectos; stomates, produzidos nas folhas das
plantas em geral, possuem um significado tafonômico, pois demonstrambaixa
decomposição do material vegetal da serrapilheira (pouca
mobilização/transporte na superficie do solo).
Nos transectos 2 e 3 são observados, como comentado anteriormente aumento de
articulados de fitólitos produzidos nas folhas de especies arbóreas e
arbustivas, indicando maior estabilidade do material e condições edáficas
favoráveis a preservação da materia organica, isto é, condições mais úmidas
e temperaturas mais anemas e menor ataque microbiano) (SCHLESINGER, 1997).
A reconstituição da trajetória evolutiva das condições ambientais pretéritas
ainda necessita de informações mais concretas, como a quantificação final do
número de morfotipos de fitólitos por camada de solo (coletada a cada 10 cm
de profundidade)e a partir de então a aplicação dos índices fitolíticos
(índice de cobertura arbórea – D/P; Indice climático – IC e Índice de aridez
- IPh)para uma conclusão mais significativa e correta das condições que
vigoravam durante a formação da feição erosiva.
Considerações Finais
É importante ressaltar que essa pesquisa se encontra em seu estágio inicial e os resultados aqui apresentados são incipientes. Foi realizado, a princípio, o reconhecimento dos principais morfotipos encontrados em serrapilheira da área de estudo, sendo eles: Bilobate, Elongate, Cylindric echinate e Irregular Cell, correspondendo a composição atual de vegetação da FES, em diferentes graus de preservação, no segmento de montante da paleovoçoroca estudada em Loanda, noroeste do Paraná. De acordo com os resultados, a vegetação atual apresenta boa produção de fitólitos, que se preserva em boa quantidade e diversidade na serrapilheira, indicando a potencialidade dessas biomineralizações em estudos de reconstituição paleoambiental na região noroeste do Paraná, onde outros proxies e indicadores biológicos são rasos ou inexistentes. Não foram ainda identificados os morfotipos presentes nos horizontes pedogenéticos, porém, em prévia análise, constatou-se que os fitólitos estão em boas condições de observação e identificação, permitindo assim a continuidade dos estudos de reconstituição paleoambiental na área da paleoerosão. Posteriormente serão contados e identificados o restante dos fitólitos do perfil de solo e comparados a coleção de referência moderna obtida a partir da serrapilheira, sendo aplicados e comparados os índices, podendo inferir quais as condições pretéritas que atuaram durante o desenvolvimento das paleofeições erosivas presentes pontualmente no Noroeste do Estado.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao PROAP pelos recursos disponibilizados para diárias em campo; ao proprietário da fazenda (Loanda-Pr) pela permissão para coleta de amostras;ao Laboratório LABESED, da UFPR e ao Técnico Daniel C. A. Paredes, pela grande ajuda para extração dos fitólitos;ao Laboratório LAPEM, do Departamento de Geologia da UFPR pela disponibilização de microscópio.
Referências
ALBERT, R.M., BAMFORD, M.K., CABANES, D. Palaeoecological significance of palms at Olduvai Gorge, Tanzania, based on phytolith remains. Quaternary International 193, 41-48.2009.
ALBERT, R.M., BAMFORD, M.K., CABANES, D.Taphonomy of phytoliths and macroplants in different soils from Olduvai Gorge (Tanzania) and the application toPlio-Pleistocene palaeoanthropological samples. Quaternary International 148,78e94.2006.
ALBERT, R.M., WEINER, S., Study of phytoliths in prehistoric ash layers using a quantitative approach. In: Meunier, J.D., Coline, F. (Eds.), Phytoliths: Applications in Earth Sciences and Human History. A.A. Balkema Publishers, Lisse, pp. 251-266.2001.
BAMFORD, M.K., ALBERT, R.M., CABANES, D. Assessment of the lowermost Bed II Plio-Pleistocene vegetation in the eastern palaeolake margin of Olduvai Gorge (Tanzania) and preliminary results from fossil macroplant and phytolith remains. Quaternary International 148, 95-112.2006.
BARBONI, D.; BREMOND,L.; BONNEFILLE, R. Comparative study of modern Phytolith assemblages from inter-tropical Africa. Paleogeography, Paleoclimatology, Paleoecology. V. 246, 2007.
BIGARELLA, J.J. e MAZUCHOWSKI, J.Z. Simpósio nacional de controle de erosão. Anais. Maringá, 1985.
BLINNIKOV, M; BUSACCA, A; WHITLOCK, C.A. New 100,000 year phytoliith Record from the Columbia basin, Washington, U.S.A. In: MEUNIER, Jean D; COLIN, Fabrice. Phytoliths: Aplications in Earth Sciences and Human History. A. A Balkema Publishers, 2001.
BREMOND, L. BREMOND, L.; ALEXANDRE, A.; WOOLLER, M.J.; HÉLY, C.; WILLIANSON, D.; SCHÄFER, P.A.; MAJULE, A.; GUIOT, J. Phytolith índices as proxies of Grass subfamilies on East Africam tropical mountais. Global and Planetary change. V. 61, 2008.
CALEGARI, MARCIA REGINA. Ocorrência e significado paleoambiental do Horizonte A húmico em Latossolos. Universidade de São Paulo ESALQ. Doutor em Agronomia. Piracicaba, 2008.
COE, H. H. G.; ALEXANDRE, A. ; CARVALHO, CACILDA NASCIMENTO DE ; SANTOS, G. M. ; SILVA, A. S. ; SOUSA, L.O.F. ; LEPSCH, I.F. . Changes in Holocene tree cover density in Cabo Frio (Rio de Janeiro, Brazil): Evidence from soil phytolith assemblages. Quaternary International, v. 2, p. 1-10, 2012.
COE, H. H. G.; RAMOS, Y. B. M. ; SANTOS, C. P. ; SILVA, A. L. C. ; SILVESTRE, C. P. ; BORRELLI, N. L. ; SOUSA, L.O.F. . Dynamics of production and accumulation of phytolith assemblages in the Restinga of Maric a, Rio De Janeiro, Brazil. Quaternary International, v. 388-89, p. 1-12, 2015b.
COE, H. H. G.; RICARDO, S. D. F. ; SOUSA, L.O.F. ; DIAS, R. R. . Caracterização de fitólitos de plantas e assembleias modernas de solo da caatinga como referência para reconstituições paleoambientais. QUATERNARY AND ENVIRONMENTAL GEOSCIENCES, v. 8, p. 9-21, 2017b.
COE, H. H. G.; SEIXAS, A. P. ; GOMES, J. G. ; BARROS, L. F. P. . Reconstituição Paleobiogeoclimática através de Fitólitos e Isótopos de Carbono no Quadrilátero Ferrífero, MG. Revista Equador, v. 4, p. 1439-1447, 2015a.
COE, HELOISA H.G.; MACARIO, KITA ; GOMES, JENIFER G. ; CHUENG, KARINA F. ; OLIVEIRA, FABIANA ; GOMES, PAULO R.S. ; CARVALHO, CARLA ; LINARES, ROBERTO ; ALVES, EDUARDO ; SANTOS, GUACIARA M. . Understanding Holocene variations in the vegetation of Sao Joao River basin, southeastern coast of Brazil, using phytolith and carbon isotopic analyses. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v. 415, p. 59-68, 2014.
COE, Heloisa Helena Gomes. Fitólitos como indicadores de mudanças na vegetação xeromórfica da região de Búzios / Cabo Frio, RJ, durante o Quaternário.Universidade Federal Fluminense- Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha. Tese de Doutorado. Niterói, RJ. 2009.
COE, HELOISA HELENA GOMES; SOUZA, ROSA CRISTINA CORRÊA LUZ ; DUARTE, MICHELLE REZENDE ; RICARDO, SARAH DOMINGUES FRICKS ; MACHADO, DAVID OLDACK BARCELLOS FERREIRA ; MACARIO, KITA CHAVES DAMASIO ; SILVA, EDSON PEREIRA . Characterisation of phytoliths from the stratigraphic layers of the Sambaqui da Tarioba (Rio das Ostras, RJ, Brazil). FLORA, v. 236-237, p. 1-8, 2017a.
CORDOVA, C.E., SCOTT, L. The Potential of Poaceae, Cyperaceae, and Restionaceae Phytoliths to Reflect Past Environmental Conditions in South Africa. Palaeoecology of Africa. CRC Press Taylor and Francis Group, Boca Raton, Florida, pp. 107-133.2010.
COUTO, EDIVANDO VITOR. Evolução denudacional de longo prazo e a relação solo-relevo no Noroeste do Paraná. Tese (Doutorado em Geografia. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 113f. 2015
DELHON, C.; ALEXANDRE, A.; BERGER, J.;THIÉBAULT, S.; BROCHIER, J.; MEUNIER, J. Phytolith assemblages as a promising tool for reconstructing Mediterranean Holocene vegetation. Quaternary research. Nº 59, 2003.
EMPRESA BRASILERA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA.Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação. 353 p. 2013.
EWALD, PAULA LOUÍSE DE LIMA FELIPE. Análise da Assembléia Fitolítica do solo aplicada no Holoceno médio: caso da estação ecológica da mata Preta-Abelardo Luz (SC). Dissertação (mestrado em Geografia). Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 111f. 2015
FELIPE EWALD, P.L.L.; CALEGARI, M. R.; CECCHET, F. A. Análise fitolítica em solos modernos como ferramenta para estudos de reconstrução paleoambiental. In: XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo- O solo e suas múltiplas funções, 2015, Natal. XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo- O solo e suas múltiplas funções, 2015.
FUMIYA, MARCEL HIDEYUKI; SANTOS, LEONARDO JOSÉ CORDEIRO; MANGUEIRA, CAROLINE GONÇALVES; COUTO, EDIVANDO VITOR. Emprego do índice de concentração da rugosidade para a identificação de feições morfológicas associadas as crostas ferruginosas no Noroeste do Paraná. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 17, nº 3 2016
GOULART, A.Á.; SANTOS, L.J.C. Evolução temporal e espacial das paleovoçorocas presentes no município de Loanda/PR. Revista Geonorte, Edição Especial, v. 10, p. 81-86, 2014.
MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. 4. ed. Imprensa UEPG, Ponta Grossa, 2012.
MADELLA, MARCO; ALEXANDRE, ANNE; BALL, T. International Code for Phytolith Nomenclature 1.0. Botany, 96: 253-260, 2005.
MERCADER, J., ASTUDILLO, F., BARKWORTH, M., BENNETT, T., ESSELMONT, C., KINYANJUI, R., GROSSMAN, D.L., SIMPSON, S.,WALDE, D. Poaceae phytoliths from the Niassa rift, Mozambique. Journal of Archaeological Science 37 (8), 1953-1967.2010.
MERCADER, J., BENNETT, T., ESSELMONT, C., SIMPSON, S., WALDE, D. Phytoliths in woody plants from the miombo woodlands of Mozambique. Annals of Botany 104, 91-113.2009.
NAKASHIMA, P. Sistemas pedológicos da região noroeste do Estado do Paraná: distribuição e subsídios para o controle da erosão. São Paulo, Tese (Doutorado em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1999.
NOVELLO, A., BARBONI, D. Grass inflorescence phytoliths of useful species and wild cereals from sub-Saharan Africa. Journal of Archaeological Science 59, 10-22.2015.
OSTERRIETH, M., MADELLA, M., ZURRO, D., FERNANDA ALVAREZ, M. Taphonomical aspects of silica phytoliths in the loess sediments of the Argentinean Pampas. Quaternary International 193, 70 -79. 2009.
PIPERNO, DOLORES R. Phytolith analysis. An Archaecological and geological perspective. Academic Press, San Diego, 1988.
PIPERNO, DOLORES R. Phytolith: A Comprehensive Guide for Aschaeologists and Paleoecologists. Alta Mira Press, Lanham MD, USA, V.144. n.5. 238 p. 2006.
RADOMSKI, K.U., NEUMANN, K., Grasses and grinding stones: inflorescence phytoliths from modern West African Poaceae and archaeological stone artefacts. In: Fahmy, A.G., Kahlheber, S., D'Andrea, A.C. (Eds.), Windows on the African Past. Current Approaches to African Archaeobotany. Africa Magna Verlag, Frankfurt am Main, pp. 153-166.2011.
RUNGE, F. The opal phytolith inventory of soils in central Africa-quantities, shapes, classification, and spectra. Review of Palaeobotany and Palynology 107 (1), 23-53.1999.
SANTOS, RAPHAEL DAVID; SANTOS, HUMBERTO GONÇALVES; KER, JOÃO CARLOS; ANJOS, LÚCIA HELENA CUNHA; SHIMIZU, SÉRGIO HIDEITI. Manual de descrição e coleta de solos no campo. 7ª edição Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 101p. 2015.
SCHEEL-YBERT, RITA. Coleções de referencias e banco de dados de estruturas vegetais: subsídios para estudos paleoecológicas e paleoetnobotânicos. Arquivo do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.64, n.3, p.255-266, jul/set. 2006.
SCHLESINGER, W.H. Biogeochemistry: an Analysis of Global Change. Second Edition. San Diego: Academic Press, 588p.1997.
STROMBERG, C. A. E; WERDELIN, L.; FRIIS, E.M.; SARAÇ, G. The spread of Grass-dominated habitats in Turkey and surrounding áreas during Cenozoic: Phytolith evidence. Paleogeography, Paleoclimatology, Paleoecology. V. 250, 2007.