Autores
dos Santos Silva, E. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ) ; Amorim Costa, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)
Resumo
Na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, no Estado do Amapá, o nível de alteração promovido pelas atividades humanas, e a atuação de mecanismos erosivos observados, conformam problemáticas que necessitam de análises sobre os processos que configuram a dinâmica geomorfológica local. Esta pesquisa teve por objetivo caracterizar os aspectos da erosão superficial na área delimitada para o estudo, avaliando especificamente os principais fatores relacionados à evolução da dinâmica erosiva observada. Tendo em vista que o monitoramento de erosão é um método muito utilizado na pesquisa geomorfológica, o mesmo foi escolhido para as abordagens desta pesquisa. Destacou-se que a vegetação, tal como a literatura geomorfológica sugere, desempenhou função importante de regulação dos processos erosivos monitorados, mesmo quando observadas condições locais de declividade, pluviosidade e alteração antrópica fortemente favoráveis à atuação de mecanismos de carreamento de sedimentos superficiais.
Palavras chaves
Dinâmica geomorfológica; Rio Araguari; Amazônia
Introdução
O solo ganhou destaque por ser um importante elemento do ambiente natural fortemente degradado pelas modificações antrópicas desprovidas de planejamento, um item essencial à sustentabilidade das atividades humanas, tal como destacado por Falcão et al. (2005) e Jardim-Porto (2015). Diversos processos podem promover a degradação dos solos, sendo a erosão apenas um dos mecanismos responsáveis pela deterioração deste recurso (GUERRA, 2014). É consenso entre os pesquisadores que, a correta identificação de diferentes processos e fragilidades manifestados no meio ambiente, torna-se um meio fundamental na busca pela conservação dos recursos naturais em favor da sociedade atual e das futuras gerações (NETO; FERNANDES, 2015). Os estudos derivados da consolidação da pesquisa geomorfológica demonstram que, a evolução de processos erosivos em áreas urbanas ou rurais, motivados pela dinâmica natural, ou induzidos por ações antrópicas, compromete a sustentabilidade das atividades humanas, onde a continuação de pesquisas nesta área, torna-se essencial à criação de políticas públicas e estratégias de planejamento ambiental, eficazes ao manejo adequado dos solos, como destacado por Arcos et al. (2012) e Souza e Gaspareto (2012). Holanda et al. (2007) e Oliveira et al. (2014) explicam que a caracterização apropriada dos fatores controladores que atuam sobre a dinâmica de processos erosivos, viabiliza melhores diagnósticos e prognósticos da problemática em questão, indicando melhores formas de uso e ocupação do solo pela sociedade, evitando assim impactos socioambientais negativos de grandes magnitudes. Dentre os fatores controladores e suas contribuições à fragilidade ou resistência do solo à erosão, Parsons et al. (1996), Kateb et al. (2013) e Zhou et al. (2016) revelam a influência da vegetação na atenuação do processo de carreamento de sedimentos pelo escoamento difuso ou concentrado das águas pluviais sobre o solo, principalmente se considerado que a intensidade e frequência da precipitação pluviométrica, pode ter uma forte capacidade de erodir o solo, fator denominado de erosividade da chuva por Oliveira et al. (2012) e Valvassori e Back (2014). Marques et al. (1997), Huber e Souza (2013) e Schick et al. (2014) consideram também outro fator denominado de erodibilidade do solo, definindo-o como a capacidade do solo em resistir ao cisalhamento em superfície (dispersão e transporte de partículas), por características físicas ou químicas intrínsecas que podem atenuar ou favorecer mecanismos erosivos. Destaca-se ainda que, além dos fatores naturais, existem fatores antrópicos capazes de alterar a evolução da dinâmica geomorfológica, causando rápida degradação dos solos pela aceleração/indução de erosão, como apresentado nos trabalhos de Endres et al. (2006), Filho e Quaresma (2011) e Rodrigues et al. (2014). Para a avaliação adequada da interação destes fatores com a dinâmica de erosão atuante sobre o relevo terrestre, Guerra (2016) destaca que diversos métodos têm sido utilizados em estudos sobre erosão dos solos e movimentos de massa, proporcionando melhor caracterização destes processos. O monitoramento de erosão (GUERRA, 2005) é apenas um dos métodos utilizados nos estudos desta temática, adotado em diversas pesquisas por proporcionar melhores nuances das problemáticas derivadas deste processo que é natural (CUNHA, 2008; GUERRA; BOTELHO, 1996, 2001), mas que pode ser potencializado por atividades humanas (GUERRA; JORGE, 2012; GUERRA, 2016). Neste artigo, elaborado na sequência de uma dissertação de abordagem geomorfológica (SILVA, 2017), apresentam-se os resultados finais do monitoramento de erosão realizado na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, Estado do Amapá, expondo dados pouco discutidos na apresentação dos resultados preliminares no trabalho de Silva e Costa (2016).
Material e métodos
O trecho de orla fluvial urbana selecionado para esta pesquisa, localiza-se no município de Ferreira Gomes, mesorregião sul do Estado do Amapá, situado às margens do rio Araguari (médio curso), um dos importantes rios que compõem um complexo sistema fluviolacustre no Estado (IEPA, 2008). Segundo Cunha et al. (2014) e Lima et al. (1974) o rio Araguari é ainda, a drenagem central da bacia hidrográfica homônima, a qual ocupa 1/3 da área total do território estadual e, sendo exorréica, deságua na planície costeira do Cabo Norte (CUNHA, 2001), com vazão fluvial média de 1.500 m³/s, chegando a 4.000 m³/s em eventos extremos de chuva-vazão (CUNHA et al., 2014). A Geologia da área de estudo é definida pelo Grupo Barreiras (IBGE, 2004a), com ocorrência de metamorfismo (Arqueano) de médio a baixo grau (TORRES; EL-ROBRINI, 2006). Na mesma região, são observados afloramentos gnaisse-graníticos e zonas de contato entre embasamento cristalino e terrenos sedimentares (GUERRA, 1952; IBGE, 2004a). Os solos, sem boa disponibilidade de nutrientes (PERES et al., 1974), encontram-se em uma zona pertencente à transição dos domínios pedológicos Latossólicos e Concrecionário Lateríticos (IEPA, 2008). IBGE (2004b) destaca a área urbana do município recoberta por Argissolos Vermelho-Amarelos, situando-se em domínio morfoestrutural de bacias sedimentares e coberturas inconsolidadas com superfícies de modelados de dissecação fluvial (IBGE, 2004c), de perímetro drenado por boa densidade de rios e igarapés (BOAVENTURA; NARITA 1974). O relevo regional é caracterizado por formas de topos convexos e vertentes declividade suave. O relevo local, onde as técnicas da pesquisa foram implantadas, caracteriza-se, por sua vez, por regiões de planície sujeita a inundações sazonais, e pela ocorrência de baixos terraços fluviais bem delimitados, com depósitos de colúvio transportados através das vertentes adjacentes a estas formações (IBGE, 2004c). O clima é equatorial quente-úmido (IBGE, 2004d), com registro anual de temperaturas do ar e médias pluviométricas que chegam respectivamente, a 27.5ºC e 2.900 mm/ano (OLIVEIRA et al., 2010). A composição vegetal da orla urbana é tipicamente secundária com alguns fragmentos de vegetação primária na área periurbana, cujas características são semelhantes às de áreas de transição dos biomas cerrado/várzea amazônica, sem a presença de fauna de grande porte predominando, neste local, três tipos de uso intenso do solo como, o uso habitacional, oferta de serviços do poder público, além do uso comercial (FERREIRA GOMES, 2013). Para a obtenção de dados referentes ao monitoramento de erosão, houveram trabalhos de campo divididos em duas fases, sendo a primeira para caracterização prévia da área da pesquisa, visando analisar os principais fatores controladores de erosão atuantes sobre a área e demais características locais, e a segunda para a implantação das técnicas da pesquisa na área de estudo. O monitoramento foi realizado por meio da técnica de plotação de pinos no solo a partir de uma adaptação do trabalho de Guerra (2005). As estações foram implantadas em pontos escolhidos na faixa de orla urbana de Ferreira Gomes após a divisão da mesma em setores conforme as principais diferenças observadas. Foram projetadas quatro estações de monitoramento de erosão para a utilização da técnica na área avaliada, sendo uma para cada setor de orla urbana. Pela inviabilidade técnica do setor 3, que apresentou condições de má drenagem e alteração do solo, optou-se pela instalação da estação em outro local, denominado de área periurbana, a fim de realizar-se efeitos comparativos com as demais estações. O monitoramento de erosão ocorreu entre julho de 2015 e junho de 2016, abrangendo dois períodos climáticos distintos, o período de estiagem (junho a novembro) e chuvoso (dezembro a maio) a fim de avaliar as principais transformações ocorridas no solo por meio dos mecanismos de erosão superficial.
Resultado e discussão
O monitoramento de erosão, através da técnica de pinos, demonstrou ser um
método muito importante de avaliação de erosão superficial, demonstrando
ainda grande relação com os fatores controladores observados na área
estudada, tal como a literatura geomorfológica sugere. Os elementos
considerados na observação realizada durante o monitoramento possibilitaram
boa caracterização dos elementos responsáveis pela regulação da forma,
magnitude e frequência com que os processos erosivos são deflagrados e,
evoluem continuamente, como observado por Oliveira et al. (2014) e Silva
(2000). Na figura 1 percebem-se, duas fases distintas observadas na evolução
das taxas de remoção de sedimentos no interior das estações, estando estas
relacionadas, principalmente, à pluviosidade e à dinâmica de transporte de
sedimentos no interior das parcelas, durante a vigência do período de
estiagem (junho a novembro) e chuvoso (dezembro a maio) na região. Tal como
destacado por Guerra (2016), as flutuações dos níveis registrados nas
estações de monitoramento de erosão (figura 2) ocorreram devido a muitos
fatores e, por isso, exigiu-se para esta análise discussões individualizadas
sobre os padrões de remoção de sedimentos nas estações de cada setor da orla
fluvial urbana do município, de forma a compreender melhor a relação entre
os mecanismos erosivos atuantes, e as diferentes características ambientais
(figura 3) locais observadas. A figura 4 apresenta a evolução dos padrões
encontrados em cada experimento ao longo do monitoramento, os quais
revelaram muitos contrastes entre os padrões delineados, fundamentando a
discussão dos resultados separadamente. De maneira geral, ressalta-se que os
índices registrados pela estação pluviométrica de Tartarugalzinho – Cód.
A243 (INMET, 2017) durante o período do monitoramento corroboram os dados de
Oliveira et al. (2010) e Souza et al. (2010) sobre a concentração de chuvas
nos meses de fevereiro a maio na região. Por outro lado, de maneira
inesperada, percebeu-se que o total precipitado de 23mm entre os meses de
agosto e novembro de 2015, no período de estiagem, não foi um contingente
suficiente para gerar as perdas observadas que, variaram nas parcelas, entre
1,25 e 10,83 mm/m² nestes meses, delegando-se, portanto, ênfase aos
desequilíbrios gerados à dinâmica de escoamento superficial nas estações
pelas modificações realizadas no solo local para a utilização da técnica da
pesquisa. Nos meses seguintes, porém, obteve-se ênfase sobre o desempenho do
recobrimento natural da vegetação sobre o solo, e sobre as características
de declividade do terreno, que demonstraram ser as duas principais
características relacionadas com a dinâmica de cisalhamento de superfície, e
carreamento de sedimentos, desempenhando significativas funções na dinâmica
de processos erosivos superficiais, do mesmo modo como discutido por Guerra
(2003), Mohammad e Adam (2010), Ochoa et al. (2016) e Zhou et al. (2016). Na
estação – área periurbana, após o início da estação chuvosa, o declínio das
taxas de erosão observadas esteve relacionado à deposição de sedimento na
base dos pinos das estações, devido às características do terreno como
inclinação moderada (26%), irregularidade da superfície do solo com feições
escalonadas, e raízes sobrepostas que facilitaram o acúmulo de sedimentos na
estação, motivando o decaimento da taxa de erosão da área que regrediu de 6,
66 mm/m² em janeiro de 2016, para 5 mm/m² no mês de fevereiro do mesmo ano.
Por outro lado, a continuidade da estação chuvosa e o aumento da energia
hidráulica sobre a vertente, possibilitou o aumento das taxas na estação de
maneira sensível, que variou de 5 mm/m² em fevereiro de 2016, para 11,66
mm/m² em junho do mesmo ano, revelando fatores ambientais importantes à
evolução de processos erosivos na área, como o gradiente de inclinação do
terreno, e as características da vegetação local. Na área periurbana,
encontra-se a melhor fase de recobrimento vegetal se comparada à seção de
orla fluvial urbana da cidade onde as outras estações foram implantadas.
Identifica-se nesta seção, uma floresta de dossel emergente e copas
frondosas que caracterizam os indivíduos arbóreos, típicos de zonas de
transição de cerrado e várzea da floresta amazônica. Avaliou-se pelas
condições do solo local que, não havendo a vegetação de grande porte e a
concentração de raízes na área, condicionar-se-ia forte exposição do solo ao
impacto pluviométrico quando intenso, além de permitir maior força de
escoamento hidráulico superficial sobre a vertente que, por ser bastante
íngreme, poderia apresentar taxas de erosão bem maiores que as registradas,
como indicado nos trabalhos de Eltz et al. (2001), Guerra (2016) e Strak et
al. (2011), os quais apresentam dados sobre a rápida evolução de processos
erosivos em vertentes desprovidas de fatores atenuantes tais quais citados.
Na estação – setor 1, a relevância desempenhada pela cobertura vegetal
também foi percebida, porém, com padrões diferenciados dos registrados nas
demais estações onde houve igualmente bom recobrimento vegetal. Dentre as
outras estações, foi na estação – setor 1 que foram encontradas as taxas
mais elevadas de remoção de sedimentos superficiais. Embora o local da
estação possua vertentes de baixas declividades, entre 3 e 8% de inclinação,
e recobrimento vegetal por alguns indivíduos de grande porte, não há boa
concentração de gramíneas sobre a superfície do solo, além de possuir
sensíveis alterações promovidas pelo uso e ocupação da área de entorno. O
aumento das taxas de erosão na estação que passou de 6,91 mm/m² em janeiro
de 2016, para 13,75 mm/m² em junho do mesmo ano, revela a significativa
atuação de mecanismos superficiais de erosão como o cisalhamento de
superfície por escoamento hidráulico, e salpicamento do solo em uma área com
pouca proteção por gramíneas de forragem e, bastante alterada por meio de
ações humanas. Por outro lado, na estação – setor 2, os registros observados
no início do período chuvoso em dezembro de 2015, quando o solo ainda
permanecia exposto devido à perda de gramíneas na estiagem, chegaram à um
nível de até 4mm/m², diminuindo e mantendo-se na cota de 1,66 mm/m² nos
meses consecutivos devido à boa recuperação de recobrimento vegetal na área.
O solo, outrora exposto pela ausência de vegetação rasteira, foi recoberto
por gramíneas forrageiras e arbustos que cresceram abundantemente,
protegendo o solo do impacto da força das chuvas e, consequentemente,
atenuando a perda de sedimentos causada pelo escoamento da tensão
pluviométrica sobre o solo, influenciando o padrão encontrado, tal como
apresentado por Jiamei Sun et al. (2016) e Zhang et al. (2015). Não
diferente das outras estações onde houve bom recobrimento vegetal, na
estação – setor 4, também observou-se que, com a estação chuvosa, a
recomposição da cobertura vegetal perdida durante o período de estiagem
demonstrou a importância deste fator na proteção do solo diante das forças
contidas nos mecanismos de erosão. Até mesmo o rigor das chuvas, foi
atenuado pelo crescimento da vegetação que se espalhou de maneira
proeminente no local referendando, mais uma vez, as considerações de
Oliveira et al. (2010) e Souza et al. (2010), sobre a concentração de chuvas
no regime de inverno amazônico e, corroborando, por outro lado, as
considerações de Jiamei Sun et al. (2016), Zhang et al. (2015) e Zhou et al.
(2016) sobre a importância da vegetação na proteção do solo mesmo em
condições climáticas intensas, tais como as observadas durante o
monitoramento desta pesquisa.
Fonte: Silva (2017)
Fonte: Silva (2017)
A e B – Área periurbana; C – Setor 1; D - Setor 1; E – Setor2; F – Setor 2 ; G – Setor 4; H – Setor 4. Fonte: Silva (2017).
Fonte: Silva (2017)
Considerações Finais
O monitoramento de erosão realizado na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes, Estado do Amapá, permitiu a avaliação de importantes fatores relacionados à dinâmica de processos erosivos locais. Tanto na área urbana, quanto na área periurbana, avaliou-se que a técnica escolhida para a pesquisa, permitiu a caracterização das principais circunstâncias que conduzem a deflagração e evolução dos mecanismos superficiais de erosão em cada setor onde as estações foram implantadas. Observou-se que o desempenho natural da vegetação na regulação dos processos erosivos locais, foi tão satisfatório quanto o desempenho demonstrado na literatura geomorfológica nacional e internacional, ainda que observadas condições de declividade e pluviosidade indicativas de maior influência na evolução de erosão em superfície. Dessa forma, as análises obtidas sugerem que, a identificação e a observação da atuação dos fatores controladores na dinâmica erosiva local, tornaram-se aspectos preponderantes no monitoramento de erosão, fundamental para a apreciação dos fatores deflagradores dos eventos manifestados nas estações experimentais, e em toda a área delimitada no campo desta pesquisa, corroborando resultados muito discutidos pela ciência geomorfológica no âmbito desta temática.
Agradecimentos
Referências
ARCOS, F.O. (et al.) Processos erosivos às margens do rio Acre: o caso área central do município de Rio Branco, Acre, Brasil. Revista Geonorte, Edição Especial, V.2, N.4, 2012. p.622 – 633.
BOAVENTURA, F.M.C; NARITA, C. (et al.) Geomorfologia. Levantamento de Recursos Naturais – Projeto RADAM – Folha NA/NB 22 – Macapá. Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. v.6. Rio de Janeiro, 1974.
CUNHA, A. C. (et al.) Evento extremo de chuva-vazão na bacia hidrográfica do rio Araguari, Amapá – Brasil. Revista Brasileira de Meteorologia. v.29, n. especial, São Paulo, p. 95-110, 2014.
CUNHA, S. B. Bacias Hidrográficas. In: Geomorfologia do Brasil. 2ª ed.- Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
_______. Geomorfologia Fluvial. In: Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 8ª ed.- Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. 472p.
ELTZ, F.L.F. (et al.) Perdas de solo e água em entressulcos em um argissolo vermelho-amarelo submetido à quatro padrões de chuva. Revista Brasileira de Ciência do Solo. v. 25, p.485-493, 2001.
ENDRES, P.F. (et al.) Quantificação das classes de erosão por tipo de uso do solo no município de Franca – SP. Revista Eng. Agrícola, Jaboticabal, v.26, n.1, 2006. p.200-207.
FALCÃO, S. M. (et al.) Alterações na paisagem da orla marítima de Cabedelo em decorrência da dinâmica de ocupação da área. Cadernos Logepa. v.4. n.1. João Pessoa – PB, 2005. p.1-14.
FERREIRA GOMES, Plano Diretor Participativo – Município de Ferreira Gomes. Prefeitura Municipal de Ferreira Gomes – AP. Ferreira Gomes, 2013. 298p.
FILHO, A. P.; QUARESMA, C. C.. Ação antrópica sobre as escalas temporais dos fenômenos geomorfológicos. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.12, n.3, 2011. 8p.
GUERRA, A. T. Contribuição ao estudo da Geologia do Território Federal do Amapá. Revista Brasileira de Geografia, Ano XIV, n. 1, 1952. 128p.
GUERRA, A.J.T. Degradação dos Solos – conceitos e temas. In: Degradação dos Solos no Brasil. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2014.
______. Encostas e a questão ambiental (Cap. 6). In: GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. (orgs). A questão ambiental – diferentes abordagens. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2003.
______. Erosão dos Solos e Movimentos de Massa: Abordagens Geográficas. Curitiba: CRV, 2016. 222p.
______. Experimentos e monitoramentos em erosão dos solos. Revista do Departamento de Geografia, v.16, p. 32-37, 2005.
GUERRA, A. J. T.. BOTELHO, R. G. M. Características e propriedades dos solos relevantes para estudos pedológicos e análise de processos erosivos. Anuário do Instituto de Geociências, v.19, 1996.
______. Erosão dos solos. In: Geomorfologia do Brasil. 2ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Geomorfologia do cotidiano – A degradação dos solos. Revista Geonorte, Edição Especial, v.4, n.4, p.116 – 135, 2012.
HOLANDA, F. S. R. (et al.) Análise multitemporal e caracterização dos processos erosivos no baixo São Francisco sergipano. Revista Brasileira de Geomorfologia, ano 8, n. 2, 2007.
HUBER, R.; SOUZA, B. S. P. Estudo da fragilidade do relevo-solo através da resistência à penetração de estaca em argissolos e neossolos. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.14, n. 3, 2013. 9p.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE (Brasil). Mapa de geologia do Estado do Amapá. Rio de Janeiro, 2004a. 1 Mapa. Escala 1: 750.000.
______. Mapa de pedologia do Estado do Amapá. Rio de Janeiro, 2004b. 1 Mapa. Escala 1: 750.000.
______. Mapa de geomorfologia do Estado do Amapá. Rio de Janeiro, 2004c. 1 Mapa. Escala 1: 750.000.
______. Mapa de Clima do Brasil. Rio de Janeiro, 2004d. 1 Mapa. Escala 1: 5.000.000.
INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS DO ESTADO DO AMAPÁ - IEPA. Macrodiagnóstico do Estado do Amapá: primeira aproximação do ZEE. 3. ed. rev. ampl. Macapá: IEPA, 2008.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA –INMET. Dados em gráficos de estações automáticas. Estação Cód. A243 –Tartarugalzinho –Amapá (2015-2016). Brasília: DF, 2017.
JARDIM-PORTO, C. Diagnóstico da qualidade ambiental de trechos de orla costeira urbanizada do litoral médio e sul do RS, a partir de indicadores ambientais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Rio Grande, 2015. 110p.
JIAMEI SUN, X. Y. (et al.) Simulated erosion using soils from vegetated slopes in the Jiufeng Mountains, China. Catena, v.136, p.128–134, 2016.
KATEB, H. E. (et al.) Soil erosion and surface runoff on different vegetation covers and slope gradients: A field experiment in Southern Shaanxi Province, China. Catena, v.105, p.1-10, 2013.
LIMA, M.I.C. de. (et al.) Geologia. Levantamento de Recursos Naturais – Projeto RADAM – Folha NA/NB 22 – Macapá. Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. v.6. Rio de Janeiro, 1974.
MARQUES, J.J.G.S.M. (et al.) Índices de erosividade da chuva, perdas de solo e fator erodibilidade para dois solos da região dos cerrados – primeira aproximação. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 21, Viçosa, p.427-434, 1997.
MOHAMMAD, A. G.; ADAM, M. A. The impact of vegetative cover type on runoff and soil erosion under different land uses. Catena, v.81, Issue 2, n.15, p. 97–103, 2010.
NETO, M. C. P.; FERNANDES, E. Fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Seridó (RN/PB – BRASIL). Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 16, n. 3, 2015. 13p.
OCHOA, P.A. (et al.) Effects of climate, land cover and topography on soil erosion risk in a semiarid basin of the Andes. Catena, v.140, p. 31–42, 2016.
OLIVEIRA, L. L. (et al.) Características Hidroclimáticas da bacia do rio Araguari (AP). Tempo, Clima e Recursos Hídricos: resultados do projeto REMETAP no Estado do Amapá. Alan Cunha, Everaldo Souza e Helenilza Cunha (Org.). Macapá: IEPA, 2010. 216p.
OLIVEIRA, P. T. S. (et al.) Rainfall erosivity in Brazil: A review. Catena, v.100, p.139–147, 2012.
OLIVEIRA, V. A. (et al.) Soil erosion vulnerability in the Verde river basin, Southern Minas Gerais. Ciência e Agrotecnologia, v.38, n. 3. Lavras, p.262-269, 2014.
PARSONS, A. J. (et al.) Responses of interrill runoff and erosion rates to vegetation change in southern Arizona. Geomorphology, v.14, p. 311-317,1996.
PERES, R.N. (et al.) Solos. Levantamento de Recursos Naturais – Projeto RADAM – Folha NA/NB 22 – Macapá. Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. v.6. Rio de Janeiro, 1974.
RODRIGUES, F. H. (et al.) Avaliação da possibilidade de erosão natural e induzida na bacia hidrográfica do Ribeirão das Pedras, Quirinópolis (GO). Geociências, v. 33, n. 2, 2014. p.339-359.
SCHICK, J. (et al). Erosividade das chuvas de lages, Santa Catarina. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 38, p.1890-1905, 2014.
SILVA, E.S. Dinâmica de processos erosivos na orla fluvial urbana de Ferreira Gomes – Amapá. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional – Fundação Universidade Federal do Amapá. Macapá, 2017. 149p.
SILVA, E.S.; COSTA, J.A. Dinâmica de processos erosivos na orla urbana de Ferreira Gomes/Amapá – Resultados preliminares. Anais do XI Simpósio Nacional de Geomorfologia – SINAGEO: Geomorfologia: compartimentação de paisagem, processo e dinâmica. Paraná: Maringá, 2016.
SILVA, T. C. Indicadores Geomorfológicos de Sustentabilidade Ambiental – Aplicabilidade no Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 1. n.1, p.73-79, 2000.
SOUZA, V.; GASPARETTO, N. V. L. Aplicação da Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS) na bacia do córrego Pinhalzinho Segundo, Noroeste do Paraná. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 13, n.3 , 2012.
SOUZA, L. R. de. ( et al.) Aplicação do Sistema Hidrológico IPHS1 no Estudo de Chuva-Vazão em Aproveitamentos Hidrelétricos na Bacia Hidrográfica do Alto e Médio Araguari. Tempo, Clima e Recursos Hídricos: resultados do projeto REMETAP no Estado do Amapá. Alan Cunha, Everaldo Souza e Helenilza Cunha (Org.). Macapá: IEPA, 2010. 216p.
STRAK. V. (et al.) Interaction between normal fault slip and erosion on relief evolution: Insights from experimental modelling. Tectonophysics, v.513, p. 1–19, 2011.
TORRES, A. M.; EL-ROBRINI, M. Erosão e Progradacão do litoral Brasileiro. In: MUEHE, (org). Brasília: M.M.A., 2006. 475p.
VALVASSORI, M. L.; BACK, A. J. Avaliação do potencial erosivo das chuvas em Urussanga, SC, no período de 1980 a 2012. Revista Brasileira de Ciências do Solo, v. 38, p. 1011-1019, 2014.
ZHANG, L. (et al.) Effects of vegetation on runoff and soil erosion on reclaimed land in an opencast coal-mine dump in a loess area. Catena. v.128, p.44–53, 2015.
ZHOU, J. (et al.) Effects of precipitation and restoration vegetation on soil erosion in a semi-arid environment in the Loess Plateau, China. Catena, v.137, p.1–11, 2016.