Autores
Bantim, R.R.M. (GEOPARK ARARIPE/URCA) ; Soares, R.C. (GEOPARK ARARIPE/URCA) ; Brasil, J.G. (GEOPARK ARARIPE/URCA) ; Freitas, F.I. (GEOPARK ARARIPE/URCA)
Resumo
O presente artigo propõe uma estratégia de intervenção geoconservacionista para um dos geossítios do Geopark Araripe caracterizado pelo forte condicionante geomorfológico, o geossítio Ponte de Pedra. Para a elaboração deste projeto, considerou-se a natureza do monumento Ponte de Pedra enquanto produto do trabalho erosivo e o aumento da ação do intemperismo sobre ela. A execução de uma obra de alargamento da rodovia estadual adjacente à localidade impulsionou esses processos sobre a ponte. Avaliou-se a evolução de fissuras e impactos de vibrações por meio da adaptação de métodos clássicos, assegurando também controle topográfico na zona de avaliação. Propôs-se então aplicar uma estrutura de escoramento definitivo à estrutura original e a construção de uma ponte paralela à original para utilização turística, salvaguardando o monumento. As estratégias foram aplicadas considerando o uso turístico e a garantia da nulidade de riscos à vida humana.
Palavras chaves
Geopatrimônio; Geomorfossítio; Geoparque Araripe
Introdução
Após a popularização dos geoparques enquanto programa oficial da UNESCO em 2015 (UNESCO, n.d.) os temas geocientíficos têm sido abordados numa perspectiva voltada à proteção patrimonial e ao direcionamento turístico. Percebe-se que, Embora registros apontem ações direcionadas à valorização e divulgação da geodiversidade, a partir de práticas conservacionistas dos elementos abióticos, há mais de 100 anos, é somente a partir das últimas décadas que pesquisas de cunho geoconservacionista vêm ganhando destaque no mundo científico (JORGE et al., 2016). Além da geodiversidade, outros conceitos constituem a base da fundamentação teórica de diversas pesquisas relacionadas a esse viés. “Geodiversidade”, “patrimônio geomorfológico”, e “geossítios” tem sido temas de destaque em gestão de áreas protegidas (PINTO e TRAVASSOS, 2013). “A valorização dessa vertente tem como principal eixo direcional o reconhecimento de geopatrimônios” (FONSECA, 2008; GOTH, 2014), como o patrimônio geológico e geomorfológico. Especificamente sobre o patrimônio geomorfológico, Pereira (2006) expõe que “trata-se de um conjunto de elementos geomorfológicos (geoformas, depósitos, processos) a várias escalas, que adquiriram um ou mais tipos de valor através de sua avaliação científica, os quais devem ser protegidos e valorizados”. Assim, percebe-se claramente a importância de se considerar os aspectos geomorfológicos no desenvolvimento das estratégias de manejo para geossítios e geoparques, entendendo-se esse último sob o conceito UNESCO (GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2012). Destaque-se a inserção das comunidades na construção e desenvolvimento dessas estratégias, imprescindível para a legitimação de um geoparque (BACCI et al., 2009). Nessa perspectiva, o Geopark Araripe engloba diversos sítios de interesse associados ao patrimônio geológico, geomorfológico, natural, histórico e cultural, objetivando o desenvolvimento territorial e o geoturismo. São 26 geossítios inventariados, dos quais nove são abertos para visitação. O presente trabalho se propõe a analisar um dos geossítios do Geopark Araripe caracterizado pelo forte condicionante geomorfológico, o geossítio Ponte de Pedra, concebido facilmente como um geomorfossítio. Propõe-se apresentar uma estratégia de adequação do local ao uso turístico, com intervenções numa perspectiva geoconservacionista. Sobre geomorfossítios, entende-se que geralmente possuem grande apelo paisagístico, por resultarem da ação de processos geomorfológicos (PANIZZA, 2001; PEREIRA, 2006; JORGE e GUERRA, 2016). A Ponte de Pedra está localizada no Sítio Olho D’água de Santa Bárbara, próximo à CE-292, trecho que conecta as cidades de Crato e Nova Olinda. Com uma área de 1.0787 ha, o reconhecimento do geossítio se justifica na existência de um monumento natural em forma de ponte. Valores geológicos e culturais são evidenciados com maior destaque (GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, 2012). O Geossítio Ponte de Pedra pode ser grosseiramente compreendido como um produto erosivo, associado diretamente com a temática de análise de riscos, monitoramento e segurança. Não obstante, tem-se percebido a ação contínua do intemperismo e processos erosivos em níveis de alto risco, inerentes à estrutura da ponte e segurança dos visitantes. Diversos relatórios técnicos da equipe de geoconservação do Geopark Araripe têm apontado os riscos das visitações ao monumento, especialmente decorrentes da forte atuação intempérica. Aplicar uma estratégia de geoconservação capaz de garantir a preservação do monumento e o uso turístico seguro do seu entorno foi inevitável. O presente estudo também teve o intuito de oficializar a situação da Ponte de Pedra para o Governo do Estado do Ceará, Administração Superior da URCA (Universidade Regional do Cariri), DER (Departamento Estadual de Rodovias) e à empresa privada CLC (Construtora Luiz Costa) responsável pela ampliação da rodovia estadual CE-292, que ocorre atualmente nas adjacências do sítio.
Material e métodos
Para a elaboração e desenvolvimento deste projeto, considerou-se a natureza do monumento Ponte de Pedra. Trata-se de “(...) uma feição erosiva (ação da água), na forma de uma ponte natural que permite a passagem sobre um vale seco, estreito e profundo, que concentra uma vegetação mais densa em relação ao entorno” (MOCHIUTTI, et al., 2012). Geologicamente, têm-se arenitos representativos da Formação Exu (ASSINE, 2007). Desse modo, descreve-se que: Recobrindo a Formação Araripina, ocorrem os arenitos fluviais da Formação Exu. Na porção oeste da bacia, se apresentam em granodecrescência ascendente, com níveis centimétricos de conglomerados na base e arenitos grossos superpostos, em estratificação cruzada planar e acanalada. Na porção leste, os arenitos são mais grossos e imaturos, com conglomerados mais presentes, com estratificação cruzada planar e/ou acanalada. A associação de fácies caracteriza uma deposição em ambiente fluvial entrelaçado (SOARES, 2012). Inicialmente, o trabalho de monitoramento desenvolvido pela equipe técnica de Geoconservação do Geopark Araripe produziu diversos relatórios internos. O comparativo de dados apontou o avanço de processos de intemperismo e erosão. As fissuras identificadas no corpo rochoso do monumento foram analisadas e reavaliadas. Para medir a evolução dessas fissuras, foi utilizado um fissurômetro. (...) Trata-se de um pequeno instrumento destinado a medir, de forma expedita e econômica, os movimentos relativos que se verificam num ponto de uma fissura ou fenda existente no bloco rochoso, nesse caso é possível medir com ele duas componentes de deslocamento e uma de rotação (BACCI et al., 2003). Posteriormente, para verificação do impacto de vibrações, utilizou-se o método de controle de abertura de trincas/rachaduras e surgimento de fissuras através da implantação de curativos de gesso. Assim, qualquer tipo de movimentação estrutural, implica na abertura e dilatação no gesso. Esse controle foi executado em dois exercícios no período de um mês, sendo aplicado na primeira quinzena, e reaplicado na segunda quinzena. O controle topográfico de precisão foi mais um método utilizado, a partir da implantação de um Marco ou Ponto de Controle (PC - situado fora da estrutura da Ponte) e quatro Pontos de Observação (PO) distribuídos ao longo (e de forma alternada) do corpo da estrutura principal. Para o balanço, foram executadas cinco medições semanais. A análise foi estruturada considerando que, atualmente, a CE-292 passa por obras de alargamento. O impacto das obras tem provocado vibrações na ponte, comprometendo ainda mais sua estrutura. A avaliação do impacto de vibrações foi adaptada da Norma Brasileira (NBR 9653) - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As medições das vibrações ocorreram semanalmente, durante a fase de execução das obras, principalmente na fase de compactação das camadas do leito da rodovia, com a utilização de vibrômetros. Em paralelo, objetivando garantir permanentemente a preservação da estrutura original, foi apresentado um projeto de escoramento preventivo, e definitivo. Essa estrutura mista foi composta de concreto e vigas de aço, com sistema intercalado de amortecimento de choques e vibrações com colchão de neoprene. Ao mesmo tempo, estará sendo desenvolvida a construção de uma ponte paralela ao monumento natural, a fim de permitir a visitação segura no geossítio e garantir acesso visual privilegiado à estrutura original, sem a necessidade de se trafegar por cima dela. Entende-se que, acima de quaisquer discussões sobre medidas interventivas, deve estar o exame do grau de risco à vida. Isso representou um parâmetro decisivo na adoção dessa estratégia.
Resultado e discussão
O conjunto das análises apontou o rápido avanço dos processos preliminarmente monitorados e avaliados em relatórios técnicos elaborados pela equipe de Geoconservação do Geopark Araripe. Foram identificadas novas fissuras independentes, e/ou secundárias – quando relacionadas a uma fissura pré-existente. A análise específica das fissuras permitiu observar, no período das duas etapas quinzenais, que ocorreram alterações erosivas consideráveis principalmente com o alargamento das ravinas. Isso é visualmente percebido através do surgimento de trincaduras nos curativos (Figura 1) demonstrando que, durante o período de preparo da base de concreto para instalação do reforço estrutural da Ponte, as vibrações provenientes da obra de alargamento da CE 292 causaram aumento considerável na velocidade de perda de massa estrutural. Pondere-se ainda que avaliações complementares ainda estão sendo processadas, podendo indicar maiores impactos.
Apesar das referidas trincaduras serem relativamente de pequena monta, demonstram que a estrutura da ponte é bastante susceptível aos movimentos e estremecimentos que ocorrem no seu entorno. Esse fato corrobora ao entendimento de que a aplicação das ações propostas será de grande utilidade ao longo do tempo. A evolução de fissuras acontece também nos blocos rochosos laterais que se fazem apoio à ponte (“escarpas”), permitindo e facilitando a percolação/infiltração da água, o que aumenta as possibilidades das influências de agentes químicos e biológicos catalisadores no intemperismo. Os processos intempéricos tendem a continuar até se alcançar um equilíbrio estrutural, pela atuação natural do processo erosivo. Afinal, a erosão é um processo dinâmico e natural na superfície “(...) que ocorre devido à ação da chuva e dos ventos e é responsável por modelar a paisagem de forma a desgastar, transportar e depositar partículas ao longo de seu caminho” (JUNIOR, 2008).
Um fator de agravo é que as fissuras existentes nas estruturas que suportam a ponte permitem o contato de agentes externos diretamente com os minerais componentes da rocha matriz, fragmentando as principais estruturas de apoio da ponte e comprometendo seus eixos de sustentação. O solo do entorno é bastante compactado e facilita o deslocamento/direcionamento de corpos d’água pela estrutura do monumento.
Apesar das variações do relevo influenciar os processos de erosão, a maioria das investigações é quantitativa e não relaciona o desenvolvimento do solo com os processos de erosão. Por outro lado, se as superfícies geomórficas são porções mapeáveis da paisagem com limites geográficos definidos, as avaliações da variabilidade espacial dos atributos dos solos dessas superfícies podem auxiliar no entendimento dos processos erosivos (CAMPOS, 2008).
As análises observadas a partir do estabelecimento do Ponto de Controle (PC) e dos Pontos de Observação (PO) (Figura 2), desdobrados em cinco medições semanais, permitiu inferir que não houve alteração significativa anterior ao início das obras no trecho de referência.
O último relatório descreve o aumento na quantidade de material solto, esfoliação e descamação nas adjacências da ponte, ações do forte intemperismo que contribui no enfraquecimento de seu arcabouço como um todo. Salienta-se que a ação intempérica em um sistema de processos erosivos atuantes, já que a ponte está sobre uma drenagem parcialmente ativa. Atente-se ainda para o agravante climático:
No que diz respeito ao Nordeste, mais precisamente ao semiárido, os processos erosivos tornam-se preocupantes, já que o solo é/está cada vez mais vulnerável, devido à ação antrópica intensificadora e à própria fragilidade do material pedológico: solos rasos, cascalhentos e muitas vezes arenoargilosos (BRASILEIRO, 2009).
A evolução de cicatrizes laterais na superfície do bloco rochoso (Figura 3) também é perceptível assim como o aumento de materiais provenientes de descamamento e da soltura do arenito na parte inferior do bloco. Essa desagregação é naturalmente ocasionada por gravidade, além se tratar de um componente sedimentar friável e susceptível a esse efeito, porém o processo é agravado em função da ação da água. Trata-se de uma área com curso de drenagem ativo em épocas chuvosas, e os arenitos da Formação Exu possuem alta permeabilidade e porosidade que facilita as ações intempéricas e erosivas pela infiltração no bloco suspenso, afetando suas bases laterais. Essas condições são oriundas de sua própria gênese geológica, pois esses arenitos são produtos de um paleoambiente conduzido por processos fluviais, em uma dinâmica de rios entrelaçados e meandrantes (ASSINE, 2007).
Some-se a isso os abalos decorrentes da passagem de veículos nas proximidades e potencializados pelo fluxo intenso de transportes pesados que acabam gerando tremores mais fortes, causando novas rachaduras, aprofundando rachaduras antigas e já alterando visualmente a estrutura física da ponte.
Em diversas ocasiões de visitas técnicas até o início do projeto de escoramento da ponte, ficou evidente o não cumprimento, por parte dos visitantes, das recomendações descritas nas sinalizações, especialmente o indicativo de restrição sobre a capacidade de carga da Ponte de Pedra. Na literatura, diversos artigos sobre geoturismo (a exemplo de Folmann et al., 2010; Bezerra et al., 2014; Guimarães e Mariano, 2015) expõem preocupação com a sinalização adequada de trilhas, mas não apontam sobre estratégias para garantia do cumprimento das mesmas. Em poucos trabalhos percebe-se essa ponderação (a exemplo de Godoy et al., 2017).
A placa indica a possibilidade segura para duas pessoas adultas estarem na ponte simultaneamente. Contudo, foi possível observar casos de mais de quinze pessoas ao mesmo tempo sobre a ponte. Nas redes sociais, também fica fácil observar essa problemática, posto que diversos turistas postam suas fotos publicamente na internet, evidenciando claramente o descumprimento dessa recomendação de segurança. Hoje, com a interdição provisória da ponte, não se tem acesso de visitantes. Apenas profissionais responsáveis pelas obras de infraestrutura e melhoramento têm o acesso.
O conjunto do estudo e das observações inferidas permitiu a definição da estratégia para contenção do intemperismo e do sistema erosivo, atuantes sobre a estrutura da ponte, incluindo a decisão sobre os tipos de matérias a serem utilizados. Contudo, a avaliação dos resultados quanto ao efeito da aplicação do sistema de amortecimento para choques e vibrações com aplicação do neoprene só poderão ser percebidos ao longo do tempo. A estrutura de assentamento para a consolidação do apoio inferior da Ponte de Pedra já se encontra aplicada, pronta para receber as colunas de escoramento e reforço para as estruturas originais do monumento (Figura 4).
Quanto à execução do projeto de construção da estrutura paralela de apoio para os visitantes e turistas, será iniciada como próximo passo, consolidando o plano de estratégia de geoconservação proposto para o geossítio Ponte de Pedra, do Geopark Araripe.
Presença de fissuramentos no curativo de gesso atestando alguma movimentação no corpo da ponte.
Inserção de Ponto de Observação sobre o corpo rochoso da ponte.
Evolução de cicatrizes laterais na superfície do bloco rochoso.
Área inferior à ponte já condicionada à recepção das estruturas de apoio.
Considerações Finais
Em relação ao monitoramento de áreas protegidas e patrimoniais, tem-se no acompanhamento preventivo através de visitas técnicas regulares uma estratégia bastante viável para detecção de problemas que demandem rapidez de resolução. Para o monitoramento das ações do intemperismo em estruturas rochosas e regolíticas, é interessante ressaltar a aplicação de metodologias distintas complementares, para se obter resultados mais conclusivos. Centralizou-se a composição do método nas problemáticas centrais, as fissuras e as vibrações. O Controle Topográfico de Precisão mostrou-se ferramenta ideal para calibrar possíveis oscilações estruturais. Reitera-se a importância da cooperação entre as instituições mantenedoras dos geossítios no território. Nesse caso, a Universidade Regional do Cariri, responsável pela identificação dos problemas, diagnóstico de situação, e proposta executiva; e o Governo do Estado do Ceará, que financiou a execução do plano proposto. Evitou-se discutir sobre medidas intervencionistas em áreas protegidas, sob a ótica da descaracterização dos locais, interferência em “processos naturais”, e redimensionamentos paisagísticos culturais. São temas polêmicos, minimizados diante do principal fato na tomada de decisões, para esse caso: Garantir nulidade de riscos graves à vida, e a conservação, ou preservação, do monumento Ponte de Pedra. Na situação, optou-se por se desenvolver estratégias em uma perspectiva conservacionista, considerando a vocação turística do local.
Agradecimentos
Referências
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