Autores
Gomes, F. (CENTRO DE ESTUDOS DA CULTURA E DO MEIO AMBIENTE DA) ; Santos, L.J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR) ; Maniesi, V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR) ; Bastos, A. (CENTRO DE ESTUDOS DA CULTURA E DO MEIO AMBIENTE DA)
Resumo
Diferentes tipos de fitofisionomias compostas por formações florestais e savânicas estão presentes na área do Parque Nacional Campos Amazônicos. Este arranjo que compõem um encrave de savana em meio a floresta ocorre em região de contato lito-geomorfológico nos estados de Rondônia e Amazonas. A avaliação dos modelos propostos para a evolução geomorfológica do sul da Amazônia, juntamente com os dados das características do relevo analisados por meio de produtos cartográficos e de sensoriamento remoto mostrou indícios de que o comportamento na composição fitofisionômica encontrada na área responde ao seu posicionamento nos limites da Bacia Sedimentar e do Embasamento Cristalino, e consequentemente reflete a influência das diferenças nas atuais formas do relevo, solo e configuração da drenagem que se estabeleceram nestes distintos terrenos.
Palavras chaves
Superficies Aplainadas; Savanas Amazônicas; neotectônica
Introdução
No sul da Amazônia existe uma significativa diversidade lito-geomorfológica. Esta região localiza-se em terrenos de reduzida amplitude topográfica, conhecidos como terras baixas, que estão embasadas tanto em rochas pertencentes às bacias sedimentares, quanto sobre o embasamento cristalino adjacente. São superfícies que concentram quantidades significativas de tipos de vegetações com fitofisionomias contrastantes, principalmente nas porções sul e leste da região Amazônica. Ambientes comportam vegetações abertas configuram-se como paisagens de exceção em contraste com a floresta ombrófila adjacente (LLOYD et al., 2009; AB’SABER, 2010). As formações savânicas (savanas amazônicas) estão distribuídas principalmente nas margens norte e sul das Bacias Sedimentares Solimões e Amazonas (MMA, 2006). No sul do estado do Amazonas e nordeste de Rondônia, onde se localiza o contato da Bacia Sedimentar Solimões e o Embasamento Cristalino encontra-se o maior encrave de savana em meio à floresta do interflúvio Madeira-Tapajós e que atualmente compõem o Parque Nacional Campos Amazônicos. Na tentativa de entender a grande diversidade instalada no domínio de floresta tropical típica da Amazônia, várias teorias foram desenvolvidas e entre os aspectos ambientais considerados como preponderantes destaca-se o clima. Este elemento ganha evidência na Amazônia através das pesquisas desenvolvidas por Haffer (1969), que idealizou a Teoria dos Refúgios Florestais. Mas outras teorias que englobam aspectos geomorfológicos e processos geológicos vêm sendo desenvolvidas para explicar a evolução da paisagem na Amazônia e a origem de encraves de savana na região (HAYAKAWA 2011; ROSSETTI et al., 2012), entretanto, ainda aliadas aos aspectos paleoclimáticos (PESSENDA et al., 2001; VIDOTTO et al., 2007; AB’SABER, 2004; MENESES 2010). Modificações na paisagem por meio da atuação de falhas geológicas e influência da dinâmica fluvial dos rios foram identificadas na área. Estes processos ocasionaram mega migrações de rios, surgimento e aparecimento de banco de areias e o abandono de leitos, e acabam deixando registros dos eventos nos extensos pacotes de sedimentos, terraços e lagos. E é sobre esses segmentos aterrados de rios do passado que boa parte da vegetação mais esparsa, com predomínio de gramíneas e poucas árvores, se estabeleceu de forma natural. Desta forma, as pesquisas que envolvem estes processos têm se ampliando e produzido informações importantes para entendimento da evolução da paisagem (SILVA & ROSSETTI, 2009; HAYAKAWA, 2011; ROSSETTI et al. (2012). A partir da análise dos modelos desenvolvidas para explicar a diversidade florística instalada no domínio de floresta tropical típica da Amazônia e dos dados do meio físico da área, o estudo teve como objetivo compreender a influência da distribuição das unidades lito-geomorfológicas no desenvolvimento das fitofisionomias presentes no encrave de savana em meio a floresta na área do Parque Nacional Campos Amazônicos.
Material e métodos
Para a investigação proposta no presente trabalho foram reunidas diferentes bases de dados temáticos da área de interesse. Estas informações juntamente com as referências bibliográficas subsidiaram a fundamentação teórica e as análises dos modelos já existentes em pesquisas realizadas na Amazônia. As bases de dados utilizadas para a elaboração dos mapas e cartas imagem e posteriormente as sobreposições e análises pautaram-se em: Projeto RADAMBRASIL (BRASIL, 1978), CPRM (2013), RONDÔNIA (2002), IBGE (2004; 2006), MMA (2006), ANA (2010), ICMBio (2016), USGS - Landsat OLI 8 (2015 e 2016) Modelo Digital de Elevação (MDE) derivado do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) INPE (2016) e USGS (2014). Para o processamento e elaboração dos materiais cartográficos foram adotados os softwares ArcGIS 10.1, Global Mapper 13 e ENVI 4.8.SA. Atividades de campo, que contemplaram áreas de savana e floresta foram realizadas por meio quatro campanhas, em meses distintos. Os pontos de controle, que compreende as áreas onde foram feitos observações e validação das informações cartográficas foram georreferenciados por meio do Sistema de Posicionamento Global – GPS. Por fim, com estas informações foi possível examinar em que condições ambientais as formações da fitofisionomia instalada na área se desenvolveram, e quais aspectos do meio físico examinados na proposta desta pesquisa influenciaram de forma mais ativa a evolução do encrave de savana em meio a matriz florestal do Bioma Amazônia.
Resultado e discussão
Em termos geológicos, a área de estudo está posicionada no contato entre a
Bacia Sedimentar Solimões e o Embasamento Cristalino Escudo Brasileiro (LEAL
et al., 1978; SILVA et al., 2003; MOHRIAK, 2003).
Na área da Bacia Sedimentar, na porção oeste, onde predomina a formação
florestal, ocorrem Sedimentos Cenozóicos Inconsolidados vinculados a
Formação Iça. Conforme a compartimentação proposta em Adamy (2010) e Maia e
Marmos (2010) a referida área integra o Domínio de Tabuleiros da Amazônia
Centro-Ocidental (Figura 1).
No embasamento, savana e floresta estão dispostas sob a Formação Palmeiral,
composta por sedimentos arenosos, constituídos por conglomerados, quartzo
arenitos e arenitos arcoseanos. Contudo, afloramentos de rochas graníticas
provenientes das Suítes Intrusivas encontram-se distribuídos principalmente
no ambiente de floresta nos limites sul e norte da área (Figura 1).
No contexto de compartimentação compreende o Domínio de Superfícies
Aplainadas do Sul da Amazônia (Figura 1 e 2A), que se caracteriza como
superfícies arrasadas durante sucessivas e prolongadas fases de processos de
erosão (ADAMY, 2010). São superfícies que apresentam uma relativa
estabilidade geológica, com rebaixamento progressivo do nível de base
regional e presença de feições residuais, tais como inselbergs (Figura 2B).
Topograficamente a área de estudo abrange altitudes variando de 70 até 250
metros. O ambiente das formações savânicas encontra-se nas menores altitudes
e reveste a superfície mais plana. Entretanto, as altitudes no intervalo de
150 a 250 metros ocorrem pontualmente, onde emergem afloramentos de rochas
dentro da área de savana e próximo aos limites com a floresta.
Embasamento - Superfícies Aplainadas do Sul da Amazônia
Na parte central da área de estudo, na zona de contato dos terrenos (bacia e
embasamento) são encontradas altitudes de 70 a 90 metros. Acompanhando o
terreno, a rede de drenagem que compõem a Bacia do Rio Marmelos assume
predominantemente o sentido sul-norte, mantendo o comportamento adotado
pelos demais rios da margem direita do rio Madeira que em sua maioria segue
esta direção, como constatado em Hayakawa (2011).
A declividade nessa porção da área exibe valores entre 0 e 7%, contudo, há
porções do terreno com declividades mais elevadas (>7%) próximo aos rios e
nos relevos residuais constituídos por afloramentos dentro do ambiente de
savana.
Neste contexto de baixa declividade e altitudes inferiores a 100 metros,
esta porção da área situado em sedimentos arenosos resultantes do
retrabalhamento da Formação Palmeiral expõe drenagens que não se
estabeleceram completamente, com escoamento superficial parcialmente difuso,
sobretudo na área de influência do rio Preto (Figura 3). Nesses locais, a
densidade da drenagem é muito fraca e é frequente a presença de lagoas que
durante o período de chuvas transbordam inundando parcialmente a área.
Neste ambiente hidromórfico se estabeleceu as formações savânicas do tipo
Savana Parque (Figura 4), constituída essencialmente por estrato graminoide,
e de forma isolada plantas herbáceas adaptadas a esta condição de má
drenagem se integram a paisagem.
Por outro lado, na região leste da área, o ambiente da savana situa-se em
cotas superiores, predominantemente entre 110 e 160 metros. No entanto,
altitudes ainda maiores, no intervalo de 150 a 300 metros são verificadas
com mais frequência no ambiente de floresta de entorno.
Esta área está no domínio da Bacia Hidrográfica do rio Roosevelt, e no local
analisado, dentro da área de savana, a drenagem assume o sentido oeste-leste
conduzida precipuamente pelos igarapés Jatuarana, Taboca e Preto, mantendo
esta direção por meio da contribuição de outros rios do entorno formado por
floresta até desaguarem no rio Roosevelt (Figura 3).
Nesta parte da savana a declividade encontra-se no intervalo de 7 a 23% e se
reflete no estabelecimento da rede de drenagem e no escoamento superficial
mais eficiente comparada a área de influência do Rio Marmelos. Em
decorrência de condições ambientais mais favoráveis, a fitofisionomia de
savana nesta área é composta por uma combinação de Savana Parque juntamente
com a Savana Arborizada (Figura 4). Esta última também apresenta um estrato
graminoide, porém, com presença mais intensa de fisionomia arbustiva,
representada por uma composição florística semelhante à do Cerradão
(indivíduos lenhosos tortuosos e arbustos perenes ou semideciduais). São
reflexos de um ambiente mais bem drenado, com processos mais atuante de
geodispobilidade de elementos, que possibilita a incorporação e adaptação de
indivíduos lenhosos no ambiente.
Bacia Sedimentar - Tabuleiros da Amazônia Central-Ocidental
Ao se analisar o entorno de floresta no extremo oeste, sob o embasamento,
verifica-se um terceiro nível (90 a 110 metros) localizado na área de
influência da Bacia do rio Maici. Nesta área, composta pelos sedimentos
incosolidados se estabeleceu a vegetação classificada como Floresta
Ombrófila Densa de terras baixas. Entretanto, entremeada em meio a esta
vegetação existem ainda pequenas feições alongadas de forma descontínua de
vegetações abertas mapeadas por por Hayakawa (2011) como paleocanais e
classificados como Formações Pioneiras (Figura 4). Ao analisar estes
ambientes Hayakawa (2011) traz indicativos de que este antigo sistema de
drenagem abandonado possa ter sua origem associada a neotectônica.
A influência destes eventos na região também é reforçada pela situação
verificada na porção sul da área, onde encontra-se a Bacia do rio Machado.
Este rio seu curso em direção geral sul-norte até a latitude 8º 57’ sul, a
partir deste ponto há um desvio brusco para oeste, onde acompanha a direção
sudoeste-nordeste da Bacia do rio Maici, até seu curso desaguar no rio
Madeira. O desvio do rio foi denominado por Cruz (1974) como cotovelo de
captura relacionado à interferência de reativação holocênicas de estruturas
antigas e soerguimentos com reajuste da drenagem. Na área, da mudança de
curso, os afluentes do rio Machado também apresentam direção oeste-leste.
Assim, as interpretações realizadas nas propostas de estruturação da
paisagem no sul da Amazônia, abordadas em Barbosa et al (1977) BRASIL (1978)
para o projeto RADAM e em Adamy (2010) e Maia e Marmos (2010), nos modelos e
teorias para explicar a diversidade instalada na Amazônia em conjunto com a
análise dos produtos de sensoriamento remoto produzidos neste trabalho,
demonstraram que as diferentes unidades geológicas e formas do relevo
estabelecidas na área de contato da Bacia Sedimentar e o Embasamento exercem
influência na composição da fitofisionomia instalada na área marcada por
tensão ecológica, bem como o arranjo e padrões da rede de drenagem que
exibem distintas configurações, acompanhando os diferentes terrenos e níveis
altimétricos.
Desta forma, a evolução deste ambiente de contato lito-geomorfologico que
abriga um encrave de savana em meio a floresta traz indícios da atuação de
eventos tectônicos que alteraram a paisagem em distintas intensidades ao
longo de diversos eventos durante o Quaternário, como demonstrado em
pesquisas na região por Rossetti et al (2011; 2012), Hayakawa (2011).
Contudo, a incorporação de indicadores como o clima, considerado em Absy e
Van Der Hammen (1976), Ab’Saber (1982), Pessenda et al (1998), Gomes (1995),
Gomes (2009) se faz necessária para o desenvolvimento das pesquisas e a
reconstituição de paleoambientes na Amazônia.
Mapa do contato lito-geomorfológico. Unidades geológicas (cenozoico e proterozoico) e unidades do relevo.
A.Superfícies aplainadas no ambiente de savana. B. Afloramentos rochosos (relevos residuais) localizados no ambiente de savana.Autora Rafaela D’Amic
Modelo digital de elevação (MDE) com a organização da rede de drenagem na área de estudo.
Mapa de vegetação com as unidades do relevo localizadas na área de estudo.
Considerações Finais
A significativa geodiversidadade da área e sua fitogeografia atual (paisagem de exceção) representam condições de equilíbrio dinâmico. Observa-se na área de estudo, uma significativa resposta da vegetação e do sistema de drenagem em relação ao contato lito-geomorfológico identificados na área. Assim, floresta e savana evoluem na paisagem, respectivamente, conforme às suas condições ambientais. Investigações considerando a história geológica, geomorfológica e do clima do sul da Amazônia, bem como a relação da hidrologia com a topografia acompanhadas de levantamentos florísticos devem ser aprofundadas. O presente trabalho vem contribuir para a compreensão do cenário ambiental do sul da Amazônia, apontando que as dinâmicas da vegetação ocorreram de forma diferenciada, e que a incorporação de diferentes indicadores é imprescindível para a compreensão da evolução da paisagem.
Agradecimentos
Agradecemos o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo Amazônia. Os autores agradecem ainda, ao Centro de Estudos Rioterra, ao Grupo de Pesquisa Geociências - UNIR, ao ICMBio - PARNA Campos Amazônicos, por todo o apoio e contribuição à pesquisa.
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