Autores

Lopes Oliveira, F. (PPGEO-UERJ)

Resumo

O geoturismo está associado à disponibilização de meios interpretativos e serviços que visam promover o valor e os benefícios de sítios e materiais geológicos e geomorfológicos. O Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (Rio de Janeiro) é uma área protegida com aspectos da geodiversidade específica que testemunham atividades vulcânicas mesozoicas, e contém atrativos turísticos em suas geoformas, tais como: quedas d'água, poços superficiais, trilhas e mirantes. Foi realizada uma análise quali-quantitativa de sítios geológicos/geomorfológicos do Parque, com identificação de valores geoturísticos. O trabalho confirmou a potencialidade da paisagem do Parque para promoção de sua geodiversidade, o que poderá subsidiar estratégias de planejamento geoturistico na área.

Palavras chaves

Avaliação quantitativa; Geoturismo; Área protegida

Introdução

O geoturismo é uma modalidade de turismo sustentável, que visa maior promoção de valores ambientais, além do fornecimento dos benefícios da geodiversidade, por intermédio da geo-interpretação de atrativos geológicos e geomorfológicos (HOSE, 2012; JORGE; GUERRA, 2016). Portanto, o planejamento geoturístico é fundamental para melhor aproveitamento, promoção e conservação da geodiversidade. Para tanto, existem metodologias que visam identificar sítios geológicos/geomorfológicos com potencialidades e fragilidades geoturísticas. Das metodologias existentes está a análise quali- quantitativa dos sítios. A análise quali-quantitativa de sítios geológicos/geomorfológicos refere-se à aplicação de um conjunto de indicadores que possibilitam a avaliação de fatores que possam contribuir, ou não, para o uso de sítios em um determinado fim, que pode ser cientifico, educativo e/ou turístico, dentre outros (OLIVEIRA, 2017). Sendo assim, o resultado final dessa análise oferece um ranking de sítios, relacionado ao valor avaliado, que demonstrará prioridades de promoção e conservação da geodiversidade, se apresentado, dessa forma, uma estratégia de gestão dos sítios e da área que eles estão inseridos (BRILHA, 2016). Neste trabalho, a análise de sítios geológicos/geomorfológicos foi feita de modo a integrar o tema do vulcanismo, com sítios de valor geoturístico, para fins de lazer, educação e sensibilização, do patrimônio geológico-geomorfológico do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (PNMNI), Estado do Rio de Janeiro. Com uma área de 11 km2, o PNMNI foi escolhido por conter aspectos da geodiversidade específica que testemunham atividade vulcânica antiga, tais como, ocorrências de sienito, brechas vulcânicas, lapilitos e diques de traquito, o que faz dele relevante e peculiar do ponto de vista científico, educativo e patrimonial (SEMUAM, 2001; MOTOKI; MOTOKI, 2011; MOTA et al. 2012; OLIVEIRA, COSTA, 2013; MANSUR et al., 2014; DRM-RJ, 2017). Tais aspectos apresentam potencialidades interpretativas, conferindo ao Parque possível uso geoturístico. Este uso é fortalecido ao agregar valores utilitário e estético, com atrativos como: cachoeiras, poços superficiais, mirantes e trilhas, sendo assim indispensável o planejamento geoturístico de seu patrimônio geológico- geomorfológico, visando, portanto, a sua geoconservação. Nesse contexto, o trabalho objetivou o fornecimento de subsídios para o planejamento geoturístico, no contexto da geoconservação, do PNMNI, por intermédio da construção de um banco de dados analisados, referentes a sítios geológicos/geomorfológicos já identificados e utilizados no Parque.

Material e métodos

Foi realizada uma análise quali-qualitativa de 12 sítios geológicos/geomorfológicos já identificados e utilizados para interpretação, educação e lazer no PNMNI. A análise dos sítios geológicos/geomorfológicos foi realizada tendo como base os seguintes trabalhos: Barbosa e Dourado (2004; 2009); Geraldes, et al. (2009); Guedes e Mansur (2004); Medeiros, Ragatky e Mansur (2004); Vieira e Klein (2004); Valente, Mello e Palermo (2005); Mota e Geraldes (2006); Motoki et al. (2007; 2008a; b); Mello (2008); Geraldes e Netto (2009); Guedes (2009); Medeiros e Ragatky (2009); Motoki e Motoki (2011); Mello e Mansur (2012); Mota (2012); Mota et al. (2012); Mansur (2012a; b; c); Pressi, Guimarães e Almeida (2011); Mansur et al. (2004; 2014); DRM-RJ (2017). Ressalta-se que, os sítios geológicos/geomorfológicos: Pedreira São José, Poço do Escorrega, Lavas e Brechas Vulcânicas, Poço das Cobras, Poço do Casarão, Falha da Varginha, Brecha Piroclástica, Lapilito e Mirante da Vigné foram reconhecidos pelo Projeto Caminhos Geológicos (DRM-RJ) e instalados painéis interpretativos, pelo referido Projeto, nos anos de 2004, no Caminho das Águas, e 2013, na Trilha da Varginha (GHIZI; MANSUR; VIEIRA, 2004; MANSUR et al., 2004; 2014; DRM-RJ, 2017). Para análise quali-quantitativa foram aplicadas as categorias de análise de valor geoturístico apontadas por Oliveira e Costa (2017), sendo estes os geovalores: Estético, Utilitário e Didático, e acrescentada, no presente trabalho, a categoria de geovalor Econômico, com base na proposta de Gray (2004; 2013). Foi aplicada também a metodologia de avaliação quantitativa de sítios geológicos, criada por Brilha (2016), representando o início de um inventário do PNMNI. Os critérios valorados foram: Vulnerabilidade, Acessibilidade, Limitações ao Uso, Segurança, Logística, Densidade Populacional, Associação com Outros Valores, Cenário, Singularidade, Condições de Observação, Potencial para Divulgação, Nível Econômico, e Proximidade a Zonas Recreativas (BRILHA, 2016). Os sítios foram georreferenciados, em mapa, utilizando o receptor GPS, em trabalhos de campo, e o SIG ArcGis 10.1, licença Kit-Lab do LAGEPRO-UERJ (Laboratório de Geoprocessamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Tais sítios foram descritos e fotografados, e posteriormente cadastrados no sistema GEOSSIT (Sistema de Cadastro e Quantificação de Geossítios e Sítios da Geodiversidade), desenvolvido pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil. GEOSSIT-CPRM é um aplicativo brasileiro destinado ao inventário, qualificação e avaliação quantitativa de geossítios e de sítios da geodiversidade, em nível nacional e também em áreas envolvendo geoparques. É de livre consulta e foi estruturado originalmente segundo as metodologias de Brilha (2005) e García- Cortés e Urquí (2009). Posteriormente, o aplicativo passou a adotar a metodologia e conceitos de Brilha (2016), com adaptações (CPRM, 2017). Optou-se por utilizar o cadastro do GEOSSIT-CPRM no intuito de contribuir para o banco de dados nacional, disponibilizando as informações, de forma organizada, sobre os sítios para consulta pública e comparações com os demais sítios geológicos/geomorfológicos cadastrados, além dos localizados na área de estudo, o que poderá subsidiar demais pesquisas no tema da geoconservação.

Resultado e discussão

Observa-se nos 12 sítios geológicos/geomorfológicos analisados (Figuras 1 e 2; Quadro 1), que todos indicaram obter resultado de relevância nacional do valor turístico, de acordo com o aplicativo do GEOSSIT-CPRM. Isto se deve à utilização, para análise, de pontos já reconhecidos no PNMNI, inclusive selecionados pelo Projeto Caminhos Geológicos (DRM-RJ), para instalação de painéis interpretativos (GHIZI; MANSUR; VIEIRA, 2004; MANSUR et al., 2004; 2014; DRM-RJ, 2017), constatando assim uma homogeneidade nos resultados. Analisando os resultados observa-se que todos os sítios geológicos/geomorfológicos, estudados no presente trabalho, apresentaram potencialidade ao desenvolvimento da atividade geoturística. Isso se deve, principalmente, aos critérios: Logística, Cenário e Singularidade, tais encontram- se bem representados em quase todos os sítios quantificados. Esses aspectos apresentam potencialidades, que são fortalecidas ao agregarem valores geoturísticos. Quando ao valor geoturístico, todos os sítios analisados contêm valor cientifico- didático, cinco contêm valor estético, sete contêm valor utilitário, e cinco contêm valor econômico. Com relação à logística está à presença de restaurantes e alojamentos (hotéis) próximos aos sítios geológicos/geomorfológicos, quesito este fundamental para a prática turística (COSTA; COSTA, 2009). Foi identificada presença de serviços de infraestrutura turística de restaurantes e hotéis dentro de um raio de 15 km da entrada do PNMNI, distância essa considerada satisfatória, pelo critério: C5 – Logística (BRILHA, 2016), para o desenvolvimento turístico no local. Outra importante característica de atração turística é o critério C8 – Cenário, tanto para o marketing como para o usufruto do visitante. Para Brilha (2016), a representação da beleza dos elementos da geodiversidade podem atrair visitantes, aumentando o valor turístico do sítio. A avaliação do critério Cenário leva-se em consideração a utilização do sítio em campanhas turísticas. Este critério foi encontrado nos sítios geológicos/geomorfológicos: Pedreira São José, Poço do Casarão, Cachoeira do Véu da Noiva, Mirante da Vigné e Pedra da Contenda (Figura 2). Tais sítios integram em suas paisagens geomorfológicas características dos elementos da geodiversidade que atribuem a eles cenários que proporcionam, em muitas das vezes, benefícios que superam o material, como o bem-estar, por exemplo. Portanto, a peculiaridade das rochas e feições do PNMNI, relacionada à representatividade de fenômenos vulcânicos, vem, ao longo dos anos, atraindo muitos professores, pesquisadores e alunos das Geociências, porém é importante que essa atratividade se amplie, ultrapasse ainda mais este público, atingindo o cidadão comum. Tal iniciativa deve ser acompanhada de planejamento geoturístico para a promoção e conservação do patrimônio geológico-geomorfológico.

Figura 1

Localização da área de estudo e dos sítios geológicos/geomorfológicos. As letras se relacionam com o quadro 1 e a figura 2.

Quadro 1

Sítios geológicos/geomorfológicos, valores geoturísticos e avaliação quantitativa. As letras se relacionam com as figuras 1 e 2.

Figura 2

Sítios geológicos/geomorfológicos - PNMNI. As letras se relacionam com a figura 1 e quandro 1.

Considerações Finais

A análise de sítios geológicos/geomorfológicos forneceu um conjunto de dados importantes de caracterização dos sítios, quanto ao valor turístico, o que permitiu a criação de um banco de dados, que poderá subsidiar estratégias de planejamento geoturístico. A análise quantitativa dos 12 sítios evidenciou uma homogeneidade nos resultados, verificada de acordo com o aplicativo do GEOSSIT-CPRM. Isso se deveu à utilização, para análise, de pontos identificados e selecionados pelo Projeto Caminhos Geológicos (DRM-RJ). Quanto ao aplicativo do GEOSSIT-CPRM é importante mencionar que, ainda que os sítios apresentem potencialidades para o desenvolvimento de atividades turísticas, ao agregarem características em sua geodiversidade, que os diferenciam, como também por existirem infraestruturas que possibilitam tais atividades, estas não acontecem no nível de uma atratividade nacional. Também, não é identificado na área o uso recorrente do PNMNI por turistas de outras cidades e regiões do Brasil, sendo o seu público caracterizado como visitante- morador. Portanto, esses dados sugerem uma reavaliação das pontuações mínimas, estabelecidas pelo aplicativo, que classificaram os sítios analisados como de relevância nacional, uma vez que as características da geodiversidade do Parque não ocasionam a visita de pessoas de outros lugares mais distantes, acontecendo apenas em casos isolados, a exemplo do período das Olimpíadas 2016, sediada na cidade do Rio de Janeiro.

Agradecimentos

À Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), pela concessão de bolsas de doutorado e doutorado sanduíche. Ao Grupo de Estudos Ambientais (GEA-UERJ) e Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO-UERJ). Ao Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO- UERJ) e Departamento de Ciências da Terra (Universidade do Minho, Portugal).

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