Autores

Meira, S.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Nascimento, M.A.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; Silva, E.V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo

O Parque Nacional de Jericoacoara (PNJ), estado do Ceará, configura-se enquanto uma unidade de conservação com grande geodiversidade e visibilidade midiática devido ao intenso uso por práticas turísticas. Dentre o conjunto de elementos abióticos, os aspectos geomorfológicos adquirem destaque no âmbito científico, turístico e educativo. Nesse contexto o presente trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação quantitativa do potencial de uso educativo de geomorfossítios do PNJ. Foram elencados e descritos cinco geomorfossítios, sendo eles: Duna do Pôr do Sol; Cavernas; Pedra Furada; Pedra do Frade; Duna do Funil. O método avaliativo utilizado partiu da proposta do programa GEOSSIT do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). Todos os locais alcançaram nível de relevância nacional no que tange ao potencial didático, salientando assim a necessidade na instituição de medidas de educação de cunho formal e informal.

Palavras chaves

Patrimônio geológico; Geodiversidade; Educação Ambiental

Introdução

O Parque Nacional de Jericoacoara (PNJ) está localizado no litoral oeste do estado do Ceará, estende-se pelos municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz, a aproximadamente 300 km da cidade de Fortaleza. Configura-se enquanto uma unidade de conservação (UC) de proteção integral estabelecida no dia 4 de fevereiro de 2002, com uma área de 8.816 hectares, sendo esta de grande geodiversidade e visibilidade midiática devido ao intenso uso por práticas turísticas. Dentre o conjunto de elementos abióticos da UC, os aspectos geomorfológicos adquirem destaque, seja pelo campo de dunas, a zona de praia ou o sobressalto topográfico característico da zona do Serrote. Meira (2016a), em trabalho sobre o inventário e avaliação de geossítios de caráter científico e turístico, elencou sete locais de relevância excepcional da geodiversidade do PNJ e áreas do entorno, sendo que desses, cinco geossítios expõem características eminentemente geomorfológicas, podendo ser chamados de geomorfossítios (PEREIRA, 2006). Além de potencial científico e turístico, os cinco geomorfossítios do PNJ (Duna do Pôr do Sol, Cavernas, Pedra Furada, Pedra do Frade e Duna do Funil) apresentam inegável vocação para o desenvolvimento de práticas relacionadas a educação ambiental formal e informal, demonstrando o valor didático inerente às feições. Nesse contexto o presente trabalho tem como objetivo principal realizar uma avaliação quantitativa do potencial de uso educativo dos geomorfossítios do Parque Nacional de Jericoacoara. Em um segundo momento, são elencados os conceitos e temas centrais passíveis de abordagem em cada local, tendo em consideração ações educativas de cunho formal e informal.

Material e métodos

O presente trabalho parte de um aprofundamento do estudo realizado por Meira (2016a). Para a sua realização foi necessário o levantamento de referencial teórico sobre conceitos referentes à temática da geodiversidade, do geopatrimônio, da geoconservação, relação geomorfologia e educação e sobre a caracterização ambiental do PNJ. Os geomorfossítios aqui abordados foram definidos por Meira (2016a) por meio de trabalhos de campo para área de pesquisa, esses acompanhados de fichas de catalogação, em conjunto com o levantamento de referencial teórico. O inventário foi realizado tendo como base os critérios científicos e turísticos, porém, é de fácil constatação a potencialidade educativa/didática dos geomorfossítios inventariados, o que possibilita a aplicação de metodologias de avaliação quantitativa referente a esse aspecto específico. Para o presente trabalho foram elencados cinco geomorfossítios, dos sete inventariados por Meira (2016a), que apresentam maiores características geomorfológicas, sendo eles: Duna do Pôr do Sol; Cavernas; Pedra Furada; Pedra do Frade; e, Duna do Funil. A metodologia aplicada para a avaliação quantitativa do potencial de uso educativo teve como base a proposta do programa GEOSSIT (Sistema de Cadastro e Quantificação de Geossítios e Sítios da Geodiversidade) do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM, 2017), a qual constitui uma adaptação do método desenvolvido por Garcia-Cortés e Urquí (2009) e Brilha (2016). A mesma conta com doze critérios, aos quais são atribuídos valores de 0 a 4, a depender da realidade presente no geossítio inventariado. Após a atribuição dos valores é realizada um ponderação, ou seja, cada critério tem um importância diferenciada para o resultado final: C1 – Vulnerabilidade (peso de 10%); C2 – Acessibilidade (10%); C3 – Limitação de uso (5%); C4 – Segurança (10%); C5 – Logística (5%); C6 – Densidade populacional (5%); C7 – Associação com outros valores (5%); C8 – Beleza cênica (5%); C9 – Singularidade (5%); C10 – Condições de observação (10%); C11 – Potencial didático (20%); e, C12 – Diversidade geológica (10%). O valor atribuído ao critério é multiplicado pela relevância conferida na ponderação (Exemplo: Foi atribuído o valor 3 no critério “C4 – Segurança” do geossítio Y, o valor do mesmo será 3x10 = 30 pontos), sendo assim o valor final pode variar entre 0 e 400 pontos. A metodologia também inflige níveis de relevância aos geossítios avaliados, sendo que para aqueles que alcançam valores finais entre 0 e 199 pontos são conferidos o nível de relevância local/regional, enquanto que os que obtêm valores iguais ou maiores de 200 pontos a relevância nacional. Nesse momento é válido salientar que parte do PNJ, compreendida pela Ponta de Jericoacoara, constituí um geossítio geomorfológico cadastrado junto a Comissão Brasileira de Sítios Geológico e Paleobiológicos (SIGEP) (JULIO et al., 2013). Dos cinco geomorfossítios que constituem o alvo do presente trabalho três estão inseridos na área delimitada enquanto sítio geomorfológico brasileiro, sendo eles o das Cavernas, a Pedra Furada e a Pedra do Frade. Tal fato reafirma a relevância geomorfológica da área estudada.

Resultado e discussão

A geomorfologia do PNJ pode ser dividida em quatro domínios (ICMBio, 2011), sendo eles: planície litorânea; planície fluviomarinha com manguezal; serrote da Pedra-Furada; e, tabuleiros pré-litorâneo. A planície litorânea pode ser definida como “uma faixa de terra que bordeja o mar, com largura de 5 a 10 km, constituída de sedimentos intensamente trabalhados pela dinâmica eólica” (SOUZA et al., 1979, p. 79). No contexto do PNJ, o domínio abrange as seguintes feições: dunas fixas de primeira geração; dunas móveis de segunda e terceira geração; planície de aspersão eólica; praia leste fonte de sedimentos; praia leste receptora de sedimentos, e; praia norte rochosa. Dos geomorfossítios elencados para o presente trabalho todos estão dispostos na planície litorânea. Sendo válido nesse momento uma breve caracterização de cada um dos locais. O geossítio Duna do Pôr do Sol (Figura 1a) localiza-se nas coordenadas 02º48’03.5”S e 40º31’14,2”W. É caracterizado por uma duna móvel do tipo barcana com migração de leste para oeste em zona de by-pass. A formação do campo de dunas do PNJ deu-se em períodos de nível de mar mais rebaixado que propiciava a existência de uma maior zona de estirâncio, permitido o retrabalhamento máximo dos sedimentos e a instituição de dunas de grandes dimensões (MEIRELES, 2011). O geossítio Cavernas (Figura 1b), coordenadas 2°47'19,6"S e 40°20'45,2"W, localiza-se na face norte-nordeste do litoral do PNJ Jericoacoara, o qual é marcado pelo contato abrupto de rochas metamórficas da Formação São Joaquim (Serrote) com a linha de costa. É caracterizado por feições erosivas oriundas do trabalho marinho e do clima sob a encosta rochosa, sendo que as fraturas presentes no quartzito contribuíram para o processo de entalhamento, uma vez que os processos erosivos e abrasivos das ondas se concentraram nessas zonas de menor resistência. As cavernas encontram-se a aproximadamente seis metros acima do nível do mar atual, sendo testemunho de períodos de contas mais elevadas (MEIRELES e RAVENTOS, 2002). O geossítio Pedra Furada (Figura 2) localiza-se nas coordenadas 2°47'07,2"S e 40°30'05,4"W. É caracterizado por um arco marinho (arco natural) formado por processos erosivos originados pela ação do mar. O arco é esculpido em quartzitos bastante fraturado da Formação São Joaquim, onde devido a erosão marinha as rochas se encontram bem polidas. Julio (2012) aborda que a formação da Pedra Furada se deu concomitante a das cavernas, anteriormente descritas, ocorrendo na penúltima transgressão marinha, a aproximadamente 120.000 A.P. O geossítio Pedra do Frade (Figura 3a) está localizado nas coordenadas 2°47'09,8"S e 40°29'41"W. É caracterizado por um pilar marinho de feição erosiva, ou seja, porções mais resistentes de rocha que permanecem como testemunho mesmo após a ação erosiva das ondas. O geossítio Duna do Funil (Figura 3b), coordenadas 2°51'52,1"S e 40°43'45,3"W, está localizado à margem da zona de amortecimento do PNJ. É reconhecida pela sua grandiosidade e constitui parada nos passeios realizados à oeste do PNJ. É uma duna barcana com presença de lagoa interdunar em seu sopé, sendo que dela é possível ter visão panorâmica do campo de dunas a oeste do PNJ, das planícies costeira e fluviomarinha com manguezal e da Lagoa da Torta. Após a aplicação da avaliação do potencial educativo dos geomorfossítios elencados, chegou-se aos dados apresentados na Tabela 1. Todos os locais apresentam relevância nacional no que tange à potencialidade educativa, sendo que o geossítio Pedra Furada adquire destaque, alcançando 305 pontos (dos 400 possíveis), sendo isso influenciado pela baixa vulnerabilidade e limitação de uso do local, por ser uma ocorrência de aspecto raro e dispor de uma diversidade geológica considerável. Por sua vez, o geossítio Cavernas foi o que apresentou a menor pontuação, com 230 pontos (Tabela 1). Tal fato deu-se pelo baixo valor atribuído à categoria potencial didático, mediante o local apresentar conteúdos principais de difícil entendimento para a boa parcela da população, como temas relacionados à tectônica e à processos de deformações das rochas. Alguns critérios permitiram a boa avaliação para os geomorfossítios, já que todos (ou a maioria) receberam pontuações semelhantes devido à proximidade locacional. Dentre esses o principal é o de associação com outros valores, ao qual foi atribuída importância máxima a todos, uma vez que nas proximidades dos geomorfossítios há uma diversidade de elementos biológicos e riqueza cultural (expressos pelas vilas de Jericoacoara e Tatajuba). Cada geossítio apresenta temas distintos relacionados à geomorfologia passíveis de abordagem em medidas de educação e conscientização ambiental. Sendo assim, é válido elencar quais são os principais conteúdos e a qual público alvo são orientados. Na Duna do Pôr do Sol é passível abordagem de temas relativos a evolução do campo de dunas do PNJ. Do seu topo em direção ao interior visualiza-se a extensão e tipologias de dunas, por outro lado, em direção ao mar é possível tratar do estágio final do campo dunar, devido a mesma estar em zona de by- pass, sendo assim, explica-se o processo da dinâmica sedimentar. A importância da ação eólica para a configuração geomorfológica do campo de dunas do PNJ também é de fácil enfoque, posto que o vento constante, predominantemente no sentido de leste-oeste, possibilita o arraste dos grãos de areia e o modelar do geossítio. Por fim, é passível no local tratar do papel da ação antrópica na dinâmica sedimentar, já que estudos apontam que o aumento antropização do litoral adjacente ao parque e na Vila de Jericoacoara tem contribuído para a diminuição do volume e da extensão da Duna do Pôr do Sol e de todo o campo de dunas do PNJ (MEIRELES, 2011). Os temas abordados no geossítio são passíveis de entendimento para diversos públicos (ensino fundamental ao superior), sendo necessária apenas a adequação da linguagem e do aprofundamento pretendido. Nas Cavernas é possível tratar de assuntos com maior complexidade, os quais requerem conhecimento prévio de conceitos e temas das geociências. O caráter estrutural das feições pode ser um tema passível de abordagem. A presença de dobras e fraturas na rocha que orienta o processo erosivo e a disposição das cavidades pode ser tratado com alunos de diversos cursos das Ciências da Terra. A disposição das feições em cotas elevadas atribui valor paleoambiental ao geomorfossítio, sendo também passível de abordagem para público especializado. Na Pedra Furada o principal tema a ser tratado é a ação do mar enquanto agente erosivo, tal temática pode adquirir diversos níveis de complexidade, sendo necessária a adaptação do conteúdo por parte do interlocutor a depender do grupo. A forma diferenciada do geossítio chama atenção do público, sendo a mesma uma potencialidade/curiosidade do local. Tentar explicar a gênese e a raridade dessa feição é um fator complicado, mas que gera atenção por parte dos visitantes. Subtemas como a regressão da escarpa rochosa e o papel da variação do nível do mar podem ser tratados caso o público tenha conhecimentos mais aprofundados no campo das geociências. Na Pedra do Frade é possível abordar sobre erosão diferencial, uma vez que a base do bloco rochoso, mais atingida pela ação marinha, apresenta-se mais erodida. Devido à proximidade e à semelhança dos temas passíveis de abordagem o geossítio pode ser utilizado em conjunto com o da Pedra Furada. Outro ponto relevante nesses dois geomorfossítios é a toponímia, a qual remete a lendas/estórias locais (MEIRA, 2016a). Devido ao seu caráter panorâmico a Duna do Funil pode ser utilizada para abordar diferentes temas relacionados a geomorfológica costeira. O local apresenta uma ótima visão do campo de dunas, da planície costeira, da planície fluviomarinhas, de lagoas interdunares, dentre outros aspectos. Sendo assim, o sítio configura-se enquanto espaço propício ao desenvolvimento de atividades educativas em diversos níveis.

Figura 1 - Geomorfossítios da Duna do Pôr do Sol (a) e Cavernas (b)

Foto dos geomorfossítios da Duna do Pôr do Sol (a) e Cavernas (b) localizados no Parque Nacional de Jericoacoara

Figura 2 - Geomorfossítio da Pedra Furada

Foto do geomorfossítio da Pedra Furada localizado no Parque Nacional de Jericoacoara

Figura 3 - Geomorfossítios da Pedra do Frade (a) e Duna do Funil (b)

Fotos dos geomorfossítios da Pedra do Frade e Duna do Funil localizados no Parque Nacional de Jericoacoara

Tabela 1 - Valor Educativo dos Geomorfossítios do Parque Nacional de J

Tabela descritiva dos valores educativos encontrados

Considerações Finais

Os geomorfossítios do PNJ dispõem de diversidade de temas passíveis de abordagem em atividades educativas formais e informais. Sendo isso salientado pelo alto valor do potencial educativo obtido, onde todos adquiriram relevância nacional. A geomorfologia representa um componente do cotidiano, sendo essa uma das suas potencialidades didática. Mesmo sem embasamento cientifico, as populações atribuem definições e conceitos aos elementos do relevo, muitas vezes usando de percepções, analogias, nomes populares, ou seja, imputando o etnoconhecimento a esse elemento da geodiversidade. Sendo assim, o público abrangido pelas temáticas presentes nos geomorfossítios são variados, indo desde pessoas com nível fundamental ao superior, assim como do público infantil ao adulto. Essa diversidade remete a necessidade de adequação da linguagem e do nível de aprofundamento dos conceitos das geociências tratados. Os usos de estratégias de interpretação ambiental para o entendimento das feições são válidos, sendo algumas pontuadas por Meira (2016b) e Meira et al. (2016). Cabe ao órgão gestor da UC incentivar o uso dos locais descritos e avaliados em atividades educativas formais, por meio do apoio a visitas de campo de escolas da região e/ou universidades. Mas, especialmente, em ações de cunho informal, englobando o público turístico, na busca da consolidação de uma consciência ambiental e de uma experiência turística mais gratificante que transpasse somente a contemplação da paisagem.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de doutorado concedida ao primeiro autor.

Referências

BRILHA, J. Inventory and Quantitative Assessment of Geosite and Geodiversity Sites: a Review. Geoheritage, n. 2, v. 8, p. 119-134. 2016.
CPRM - Serviço Geológico Brasileiro. Geossit – Cadastro de Sítios Geológicos. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/geossit/>. Acesso em 25 de agosto de 2017.
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Plano de Manejo do Parque Nacional de Jericoacoara – Encarte 3. Brasília: 2011. 158p.
GARCIA-CORTÉS, A.; URQUÍ, L. C. Documento metodológico para la elaboracion del inventário español de lugares de interés geológico (IELIG). Madrid: Instituto Geológico y Minero de España, 2009.
JULIO, K. A Ponta de Jericoacoara e seu potencial como sítio geológico no Brasil no patrimônio Mundial (World Heritage Comitte – UNESCO). Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais). Instituto de Ciências do Mar. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 2012.
JULIO, K.; MAGINI, C.; MAIA, L. P.; CASTRO, J. W. A. Ponta de Jericoacoara, CE - Belo promontório de rochas neoproterozóicas associadas a praias e dunas quaternárias com registros de variações do nível do mar. In: WINGE, M. et al. (Ed.). 2013. Sítios geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília: CPRM, v. 3, 2013.
MEIRA, S. A. Pedras que Cantam: O Patrimônio Geológico do Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, Brasil. Dissertação (Mestrado em Geografia). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2016a.
MEIRA, S. A. Folheto interpretativo como ferramenta de valorização de geossítios da Ponta de Jericoacoara, Ceará, Brasil. Revista de Geociências do Nordeste, v. 2, n. especial, p. 1168-1178, 2016b.
MEIRA, S. A.; BRITO, D. S.; MORAIS, J. O. Interpretação Ambiental e Geodiversidade: Proposta de um Painel Interpretativo sobre o Geossítio Pedra Furada, Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará. Espaço Aberto, v. 6, n.2, p. 9-27, 2016.
MEIRELES, A. J. A; RAVENTOS, J. S. Um modelo geomorfológico integrado para a planície costeira de Jericoacoara/Ceará. Mercator – Revista de Geografia da UFC, n. 1, p. 79 – 94, 2002.
MEIRELES, A. J. A. Geodinâmica dos campos de Dunas Móveis de Jericoacoara. Mercator – Revista de Geografia da UFC, v. 10, n. 22, p. 169-190, 2011.
PEREIRA, P. Património geomorfológico: conceptualização, avaliação e divulgação: Aplicação ao Parque Natural de Montesinho. Tese (Doutoramento em Ciências. Área de conhecimento em Geologia). Escola de Ciências, Universidade do Minho, Portugal. 2006
SOUZA, M. J. N.; LIMA, F. A. M.; PAIVA, J. B. Compartimentação topográfica do estado do Ceará. Ciên. Agron., v. 9, p. 77-86, 1979.