Autores
Santos, Y.R.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC) ; Valdati, J. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA)
Resumo
Geomorfossítios são definidos por feições do relevo em que um valor é atribuído, em especial, o científico. Tais sítios possuem aspetos dinâmicos, estéticos e uma escala determinada pelo pesquisador. Baseado nesta concepção, o presente artigo visa identificar e avaliar potenciais geomorfossítios na Lagoinha do Leste, Florianópolis – SC. A área de estudo se localiza na Ilha de Santa Catarina e consiste numa Unidade de Conservação. Os sítios foram identificados pela caracterização dos aspectos físicos e por meio de observações in loco e avaliados pela metodologia elaborada por Reynard em 2007. A avaliação foi realizada considerando valores científicos, que são analisados pelos critérios de raridade, integridade, representatividade e valor paleogeográfico. Os geomorfossítios propostos por este estudo se dividem em micro, meso e macro escala, sua delimitação e descrição evidencia a geodiversidade da Lagoinha do Leste e seu potencial enquanto patrimônio natural.
Palavras chaves
Geomorfossítios; Geodiversidade; Florianópolis
Introdução
Tendo em vista a geodiversidade terrestre, propõe-se a criação de geossítios para valorizar os aspectos geológicos e geomorfológicos de um determinado local. Assim, segundo Reynard (2009a, p. 10, tradução nossa), “Geosites podem ser considerados como porções da geosfera que representam uma importância particular para a compreensão da história da Terra.”. Para Reynard (2009a), há duas abordagens dos geossítios, a primeira mais restritiva e a segunda mais abrangente. A primeira considera os geossítios apenas por sua qualidade científica, considerando a raridade de processos geológicos-geomorfológicos e representatividade da história da Terra, basicamente como compreensão e afirmação das ciências da Terra; a segunda consiste nos geossítios como objetos geológicos que possuem certo valor para a percepção ou exploração humana. Nesta perspectiva abrangente, atribuem-se valores em dois níveis, o central (científico) e os valores adicionais, como estético, cultural, econômico e ecológico (REYNARD, 2009a). Geomorfossítio (geomorphosite, em inglês), é um tipo de geossítio. Este termo foi proposto por Panizza (2001), cuja definição consiste em um geomorfossítio ser uma feição do relevo para qual um valor pode ser atribuído. De acordo com Reynard (2009a), além dos valores dos geossítios (científicos, em especial), há três aspectos específicos para os geomorfossítios: 1) Dimensão estética: a composição da paisagem geomorfológica em que é atribuído um alto valor estético. Geralmente esta é a característica central, todavia forçoso ressaltar que nunca deve ser o único aspecto a ser considerado, de forma que a expressão física precisa estar aliada à importância científica, assim como pode existir geomorfosítio sem valor estético; 2) Dimensão dinâmica: a observação dos processos dinâmicos naturais atuantes no relevo e/ou registro de processos passados. Quanto à atividade dos processos, Reynard (2009a) separa em Ativos, os processos geológicos/geomorfológicos estão ocorrendo, portanto é possível e importante observá-los na superfície, e Passivos (ou fóssil), nos quais o geossítio é a testemunha dos processos e/ou condições naturais não mais existentes. Em relação a esta dinâmica, em ambos os casos a interferência antrópica pode causar danos irreparáveis, ou pelo menos, irreversíveis na escala humana (REYNARD, 2009a). 3) Escalas: tanto geossítios quanto geomorfossítios não possuem um tamanho padrão a ser seguido, nem um máximo ou mínimo, podendo abranger formas isoladas ou grandes feições na paisagem, contudo, é importante que seus limites sejam bem delineados. Reynard (2009a) exemplifica alguns tipos de escala, como forma isolada, objeto, grupo de feições e paisagem, ou seja, podendo ser em micro ou macroescala. O fator contrastante dos geomorfossítios é sua característica dinâmica, pois se observam os processos geomorfológicos atuando na evolução da forma. Todavia, sua particularidade é também a vulnerabilidade o que é um desafio de gestão, tendo em vista que os processos ativos levam à autodestruição da feição do relevo e até de outros processos (REYNARD, 2009a). Baseado no conceito de geomorfossítios, define-se o objetivo do presente artigo, que é identificar e avaliar potenciais geomorfossítios no Parque Municipal da Lagoinha do Leste, Florianópolis – SC. A área de estudo localiza-se no distrito do Pântano do Sul, no sudeste da Ilha de Santa Catarina, o parque é uma Unidade de Conservação Municipal. Os principais elementos do parque são a praia, também denominada Lagoinha do Leste, a laguna e o Morro da Coroa, cujo topo proporciona uma visão panorâmica do local. Além disso, a área de estudo é isolada, em razão dos morros circundantes a praia formarem uma enseada, assim o acesso acontece apenas por trilhas. A Trilha do Matadeiro, com 5km de extensão e a Trilha do Pântano do sul, com 2,2km. Tais elementos e a vegetação concebem uma composição cênica que é um grande atrativo turístico da Ilha.
Material e métodos
Cada pesquisador ou linha de pesquisa adota seus critérios para a avaliação de geomorfossítios, usando etapas quantitativas e/ou qualitativas. Por tratar-se de bens naturais, na seleção de geomorfossítios certa subjetividade é inevitável (LIMA, 2008), para diminuir tal caráter, critérios foram estabelecidos para avaliação. Entre os critérios, o mais frequente é o caráter científico, que consiste na descrição das feições de relevo e sua gênese, aliados a fatores de raridade, representatividade e integridade. Para os geomorfossítios, Reynard (2009a) salienta a inclusão da perspectiva de potencial para uso (turístico, educacional...), bem como a boa representação dos resultados, especificadamente em mapas de detalhe. A metodologia de autoria de Reynard et al. (2007), baseia-se nos critérios constatados na Figura 1-A para avaliação de sítios de patrimônio geomorfológico. Segundo Reynard (2009b), é um método qualitativo, pode-se dizer que é até didático, por enfatizar seu objetivo de aplicação por estudantes. Embora tenha sido desenvolvida visando a escala regional, o método de Reynard também é apropriado em escala local, sem qualquer alteração. A seleção dos geomorfossítios realizada para este trabalho foi apoiada nesta metodologia, com ênfase nos valores científicos, que são detalhados na Figura 1-B. Nesta pesquisa também se considerou a geodiversidade da área de estudo como critério científico para valorização. Adotou-se o conceito de Gray (2004), assim sendo, a geodiversidade é a diversidade natural das características geológicas, geomorfológicas e pedológicas. Ou seja, é a variedade do meio físico abiótico, sua conjuntura e relações. Além dos valores científicos como parâmetro a ser delimitados geomorfossítios na Lagoinha do Leste, foram feitos também alguns apontamentos sobre valores adicionais, especialmente quanto a estética, haja vista ser este um grande atrativo turístico da área. Por meio da demarcação de pontos “geopanorâmicos” definiu-se pontos estratégicos de observação da paisagem e dos geomorfossítios identificados. No processo de avaliação dos geomorfossítios, foi fundamental a caracterização dos aspectos físicos da área de estudo com base em referências bibliográficas e mapeamentos já existentes e trabalhos de campo. Esta caracterização forneceu o que se adotou como valor científico, considerando os processos geomorfológicos em escala local. Posteriormente, foram feitos trabalhos de campo específicos nas principais trilhas do parque, são elas: a trilha do Matadeiro, a do Pântano do Sul, ambas dão acesso à praia. Além a trilha do Morro da Coroa, esta possui aproximadamente de 400m de extensão e se inicia do sul da praia, tem o intuito de atingir o topo do morro, onde há visão panorâmica da Lagoinha do Leste. Após tais procedimentos, os resultados foram expressos em um mapa, que é apresentando na próxima seção. O mapa dos geomorfossítios foi gerado com base do Modelo Digital de Terreno da Ilha de Santa Catarina com precisão altimétrica de 1m, disponibilizados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina – SDS-SC. Os sítios foram delimitados com base nas coordenadas obtidas com GPS em campo e pela orfotos georreferenciadas da Ilha. O mapa foi construído em escala 1:10.000 no software ArcGIS 10.1. Cabe ressaltar que são sítios geomorfológicos apenas as feições do relevo que se atribui um valor. Nem todas as feições podem ser um geomorfossítio. Portanto, deve-se ter um método de avaliação de potencial, para assim selecionar as áreas representativas de determinado valor, considerando o processo depende também da experiência do pesquisador. Visto que, tratando- se de paisagem e geomorfossítios, há sempre aspectos subjetivos envolvidos, pois, os mesmos passam pelo “filtro do observador”. Contando que não se pode quantificar o valor de cada variável ambiental, graus de subjetividade são inevitáveis (REYNARD, 2009b).
Resultado e discussão
Antes de descrever os geomorfossítios propostos para a área de estudo, se
faz necessário uma breve caracterização dos aspectos físicos da Lagoinha do
Leste e conhecimento dos critérios de avaliação, expostos na Figura 1.
A geologia é composta de granitos maciços da Suíte Pluto-Vulcânica Cambirela
da Era Neoproterozóica. Conforme o mapa geológico da Ilha de Santa Catarina,
elaborado por Tomazzoli e Pellerin em 2014, o maciço rochoso que circunda a
praia da Lagoinha do Leste consiste em tufos e ignimbritos indiferenciados,
ou seja, rochas piroclásticas. Além disso, encontra-se cristaloclastos,
bombas e lapillis, bem como concentrações de lapillis e bombas de riolito
fluidal com formas arredondas, retorcidas e elipsóidicas (TOMAZZOLI;
PELLERIN, 2001). No maciço rochoso há também diques de diabásio da Formação
Serra Geral, do magmatismo do Período Jurássico (TOMAZZOLI; PELLERIN, 2001).
Quanto a hidrografia, o principal elemento é a laguna, que se situa na área
central do parque, e fica, geralmente, isolada do mar pelo compartimento
praial. A laguna é abastecida por canais fluviais retilíneos que estão nas
encostas dos morros. Este canal lagunar possui uma dinâmica particular
relacionada a alta pluviosidade e ressaca marítimas, quando ocorre tais
fenômenos o canal rompe o compartimento praial, assim permitindo que a água
flua para o mar (SANTOS, 2016). Deste modo, o volume de água baixa, a
energia diminui, fazendo os sedimentos advindos da laguna serem depositados,
juntamente com a deposição marinha, se reconstitui o compartimento praial,
assim barrando a laguna.
Na geomorfologia, de acordo com Herrmann e Rosa (1991) há dois tipos de
modelados, o de dissecação e o de acumulação, cuja distinção é dada pela
gênese do relevo, assim, o primeiro é onde ocorre a erosão, no segundo, a
deposição. Na área de estudo há o modelado de dissecação de montanhas, em
virtude das elevações possuírem mais de 200m de altura; no de acumulação, o
compartimento praial, eólico e colúvio-aluvionar (LUIZ, 2004).
Além disso, a vegetação do bioma Mata Atlântica recobre as encostas dos
morros com a subformação Submontana e a subformação de Terras Baixas da
formação Floresta Ombrófila Densa (IBGE, 2012). A formações da vegetação de
Restinga ocupam a ante-duna, as dunas móveis ou semi-fixas e as dunas fixas
(BRESOLIN, 1979) e as Comunidades Aluviais consistem na vegetação adjacente
a laguna.
A partir da caracterização dos aspectos físicos, trabalhos de campos e
aplicação da metodologia de avaliação de Reynard (2009b), identificou-se
potenciais geomorfossítios, como estão representados na Figura 2. Os sítios
foram divididos conforme sua dimensão: 1) pontuais ou microescala, que
abrangem formas únicas; 2) areais ou mesoescala, comportam formas e
processos numa determinada área, sendo esta de tamanho variado; 3) paisagem,
ou seja, de macroescala em relação a área de estudo, envolvendo toda área.
Os critérios adotados para definição das escalas foram os quão
significativos eram os valores científicos perante toda a área de estudo,
justificando assim, sua necessidade de isolamento.
Os campos de blocos norte e sul (Figura 3-A e B) compõem geomorfossítios
areais, pela existência de matacões e blocos originados pela erosão
diferencial e por estar em processo de erosão alveolar, havendo feições de
favos de mel (Figura 3-C) e Tafone (Figura 3-D). Na falta de pesquisas e
mapeamento sobre este tema na Ilha de Santa Catarina, não se pode fazer um
comparativo, contudo, é possível estabelecer algum grau representatividade
na Ilha, bem como certa raridade em haver inúmeros matacões e blocos
expostos a salinidade marinha num mesmo local. A integridade é uma questão
complexa por fatores naturais, como a erosão, logo, é uma área
autodestrutiva.
Dentro destes geomorfossítios de mesoescala, há dois em microescala que
configuram pontos geopanorâmicos, são eles: o ponto de visão panorâmica de
norte (Figura 4); e a “coroa”, que proporciona a visão panorâmica de sul
(Figura 4), ambos pontos possuem representatividade por seu valor
paleogeográfico, posto que permitem a visualização do resultado de eras
geológicas, como os de formação da laguna e dos depósitos do Holoceno e
Pleistoceno. Além deste fato, a partir destes pontos se pode observar o
conjunto de processos que estão atuando na construção da paisagem atual.
O Tafone da Figura 3-D é também um geomorphosite. Primeiro é preciso
explanar o que é Tafone, este é resultado de rochas em processo de erosão
alveolar. Este tipo, em particular, ocorre em rochas de granulação média a
grossa, geralmente em arenitos e granitos, resultando em cavidades de
variados tamanhos e de formas elipsoidais ou circulares (BOXERMAN, 2014). As
cavidades de pequena dimensão são chamadas de alvéolos ou favos de mel, já
as grandes são conhecidas pela denominação corsa Tafone (Tafoni, no plural).
Então, o Tafone é um geomorfossítio pontual de alta representatividade e
raridade, tanto para a Lagoinha do Leste, quanto para Florianópolis. Também
se agrega de valor educacional acadêmico, pois representam o processo e
feição que podem ser confundidos com registros paleontológicos, enfatiza-se
a importância desta distinção. Os sítios em microescala se apresentam na cor
bege na Figura 2.
A variedade de elementos do sistema de drenagem, como canais meândricos e
retilíneos que deságuam na laguna tornam a área de estudo significativa na
geomorfologia fluvial, além das bacias criptorreicas e exorreicas, constata-
se diversos exemplos num mesmo local. Apesar de diversos, estes
constituintes do sistema de drenagem não agregam valores excepcionais para
serem sítios únicos.
Já para o canal lagunar, quando aberto, atribui-se o valor de raridade pela
sua dinâmica de erosão e deposição flúvio-marinha, em comparação com Ilha de
Santa Catarina, mesmo que esta possua terrenos de processos semelhantes, em
que se estabelecem os manguezais. Desta maneira, o canal lagunar é um
geomorfossítio pela sua dinâmica, os valores de raridade, representatividade
e integridade são atribuídos, considerando seu ciclo perene. Os
geomorfossítios areais estão demarcados em cor-de-rosa no mapa da Figura 2.
Um quarto sítio em mesoescala foi verificado, que compreende as paleodunas
e/ou dunas fixas. Mesmo na incerteza da coexistência de ambas as formas, ou
somente uma, o fato de existir um tipo de duna fixa indica um regime
climático diferente do atual. Para perder a mobilidade, os sedimentos que
compõem uma duna levam de dezenas à milhares de anos, para enfim permitir
processos pedogenéticos e o recobrimento vegetal (PINHEIRO; MOURA-FÉ;
FREITAS, 2013). A paleodunas e/ou dunas fixas da Lagoinha do Leste datam a
época Pleistoceno e são recobertas por vegetação de porte arbustiva e
arbórea.
Assim, localizado na parte norte da área de estudo, entre a encosta e a
laguna, o geomorfossítio de paleodunas e dunas fixas requer estudos mais
aprofundados. No entanto, já se destaca seu potencial de pesquisa e valor
paleogeográfico. No que se notou in loco, sua integridade está ameaçada, a
julgar pelas ocorrências de cortes da vegetação e pelos diversos caminhos
abertos pelos visitantes. O critério raridade não é relevante para este
sítio, pois estes tipos de dunas são encontrados em diversos locais do
litoral catarinense, como Imbituba e Garopaba, mas na Ilha é em menor
proporção, de acordo com Suguio (2010).
Por fim, propõe-se que, além dos geomorfossítios já citados, que a Lagoinha
do Leste como um todo seja um geomorphosite, haja vista sua diversidade
geomorfológica e a paisagem.
No total, se identificou três geomorfossítios pontuais, quatro areais e um
de paisagem, sendo eles:
• Pontuais ou em microescala: 1) Tafone; 2) ponto geopanorâmico 1
(norte); 3) ponto geopanorâmico 2 (sul);
• Areais ou em mesoescala: 1) campo de blocos norte; 2) canal lagunar
de maré; 3) paleodunas; 4) campo de blocos sul;
• Paisagem ou em macroescala: 1) Lagoinha do Leste, toda a área de
estudo.
Caracterização do método de Reynard (2009b; 2007). Fonte: 1-A adaptado de Reynard, 2009b; 1-B adaptado de REYNARD et al., 2007.
Mapa dos geomorfossítios da Lagoinha do Leste Fonte: elaborado pela autora, 2016.
Campos de blocos norte (A) e sul (B), favos de mel (C) e Tafone (D). Fonte: elaborada pela autora, 2016.
Ponto geopanorâmico 1-A (norte) e 2-B (sul). Fonte: elaborada pela autora, 2016.
Considerações Finais
Primeiramente, entende-se este estudo como um primeiro passo para se trabalhar com os geomorfossítios a partir da geodiversidade e ressalta a sua importância como Unidade de Conservação. Destacando que a pesquisa ainda está em andamento, sendo que alguns pontos ainda serão aprofundados. Como se verificou ao longo desta pesquisa, a área estudada não abrange elementos de extrema raridade na escala de Santa Catarina ou Brasil, contudo, sua particularidade está justamente na sua geodiversidade, tendo em vista a quantidade de formas e processos ali situados e que se interrelacionam de maneira que compõe uma paisagem de valor científico e estético significativa e notório de Florianópolis. Dado que já ocorre turismo na área de estudo, a definição de pontos geopanorâmico a partir de critérios científicos, possibilita estratégias de geoturismo. Deste modo, com infraestrutura adequada, poderá transmitir ao visitante um conhecimento científico, sobre geodiversidade e patrimônio, aliado a beleza cênica. A partir da ideia da delimitação de geomorfossítios, agregou-se à área o valor de patrimônio geomorfológico, assim a geoconservação torna-se fundamental para fins educacionais e para proteção enquanto patrimônio natural.
Agradecimentos
Referências
BOXERMAN, J. What are Tafoni? [S.I.], 2014. Disponível em: <http://www.tafoni.com/Definition.html>. Acesso em 05 de nov. de 2017.
BRESOLIN, A. Flora da Restinga da Ilha de Santa Catarina. Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Biologia. Florianópolis, 1979. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/insula/article/view/13574/13870>. Acesso em: 28 de out. de 2016.
LIMA, F. F. Proposta Metodológica para a Inventariação do Património Geológico Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Patrimônio Geológico e Geoconservação) - Universidade de Minho, 2008.
GRAY, M. Geodiversity valuing and conserving abiotic nature. Chichester: John Wiley & Sons, Ltd, 2004.
HERRMANN, M. L. P.; ROSA, R. O. Geomorfologia. In: FLORIANÓPOLIS, Instituto de Planejamento Urbano – IPUF. Atlas de Florianópolis. Florianópolis, 1991.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro, RJ. 2012. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63011.pdf> Acesso 25 de out. de 2017.
PINHEIRO, M. V. A.; MOURA-FÉ, M. M.; FREITAS, E. M. N. Os ecossistemas dunares e a legislação ambiental brasileira. Geo UERJ, v. 2, n. 24. Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/5546/9046>. Acesso em: 01 de dez. de 2016.
LUIZ, E. L. Relevo do Município de Florianópolis. In: FLORIANÓPOLIS, Instituto de Planejamento Urbano – IPUF. Atlas do município de Florianópolis. Florianópolis, 2004.
PANIZZA, M. Geomorphosites: concepts, methods and example of geomorphological survey. Chinese Science Bulletin, 2001.
REYNARD, E. et al. A method for assessing scientific and additional values of geomorphosites. Geographica Helvetica. Lausanne, 2007. p. 148-158. Disponível em: <http://mesoscaphe.unil.ch/igul/projrech/public/projets/87-1-157.pdf>. Acesso em 20 de out. de 2017.
REYNARD, E. Geomorphosites: definitions and characteristics. In: REYNARD, E.; CORATZA, P.; REGOLINI-BISSIG, G. (Org.). Geomorphosites. München: Verlag Dr. Friedrich Pfeil, 2009a. p. 9-20.
______. The assessment of geomorphosites. In: REYNARD, E.; CORATZA, P.; REGOLINI-BISSIG, G. (Org.). Geomorphosites. München: Verlag Dr. Friedrich Pfeil, 2009b. p. 63-71.
SANTOS, Y. R. F. Geomorfossítios: valorização da geodiversidade da Lagoinha do Leste. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Geografia) – Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2016.
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
TOMAZZOLI, E. R.; PELLERIN, J. R. G. M. Aspectos geológicos-geomorfológicos do sul da Ilha de Santa Catarina. In: 8º ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA, 2001, Santiago. Anais...: 2001. Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal8/Procesosambientales/Geomorfologia/01.pdf>. Acesso em: 30 de out. de 2017.
TOMAZZOLI, E. R.; PELLERIN, J. R. G. M. Mapa geológico da Ilha de Santa Catarina. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Geociências, 2014. Disponível em: < http://lmo.ufsc.br/files/2014/08/Geolog_Ilha7.pdf > Acesso em: 30 de out. de 2017.