Autores

Cardoso, M.A.A. (URCA) ; Silva, J.L. (URCA) ; Moura Fé, M.M. (URCA)

Resumo

A geodiversidade engloba elementos da geologia, geomorfologia e pedologia e, por conta de sua importância e dos riscos sociais de degradação, demanda estratégias de geoconservação, dentre as quais, destaca-se o geoturismo. Santana do Cariri apresenta demandas socioeconômicas, embora elementos relevantes do patrimônio natural sejam identificados no seu território. Nessa balança desigual, o geoturismo se apresenta como uma possibilidade de desenvolvimento regional sustentável. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar e analisar o potencial geoturístico de Santana do Cariri, como forma de conhecimento e valorização da geodiversidade. Metodologicamente foram desenvolvidas atividades em gabinete, campo e laboratório, cujos resultados propiciaram a identificação, mapeamento, caracterização e análise de pontos que podem compor um roteiro geoturístico específico para Santana do Cariri, com possibilidades de interrelação com o patrimônio cultural.

Palavras chaves

Patrimônio Natural; Geodiversidade; Geoturismo

Introdução

A geodiversidade pode ser entendida como a variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra (SILVA, 2007). Nesse contexto, esse ramo do patrimônio natural apresenta valores, pois, conforme Nascimento et al. (2008), o ato de preservar e de conservar algo está diretamente relacionado à atribuição de algum valor. Assim, faz-se necessário ressaltar os seus valores fundamentais, identificados por Gray (2005) como: intrínseco, cultural, estético, econômico, funcional, científico e didático. Vale destacar aqui dois deles: científico e didático. O científico é significativo ao permitir conhecer e interpretar a geodiversidade e, consequentemente, obter informações sobre a evolução da Terra, bem como ajuda a melhorar a relação entre a sociedade e a geodiversidade. Por sua vez, o valor didático requer um contato prático com a geodiversidade, que pode se dar de modo formal, no âmbito escolar, e de modo informal, para o público em geral (GRAY, 2005). Conhecer e interpretar a geodiversidade e seus elementos componentes significa, também, visualizar diversos elementos que possuem caráter de “patrimônio” e que precisam ser conservados, tendo em vista que, segundo Pereira e Farias (2016), a geodiversidade é fundamental para a manutenção do meio biótico, servindo também como forma de sustento para a vida. Diante desses valores e considerando a sociedade como o principal agente modificador dos elementos geológicos, geomorfológicos e pedológicos, se fazem necessárias estratégias para sua conservação, que pode ser feita através da geoconservação, “um ramo de atividade científica que tem como objetivo a caracterização, conservação e gestão do patrimônio geológico e processos naturais associados” (BRILHA, 2005, p. 51), mas que pode ser ampliado e aplicado para a geodiversidade como um todo: geologia, geomorfologia e pedologia (BÉTARD et al., 2011; MOURA-FÉ, 2015a). Dentro do conjunto de atividades geoconservacionistas destacam-se duas: o geoturismo e a geoeducação (MOURA-FÉ et al, 2016; 2017a). O geoturismo é a atividade turística com conotação geocientífica, que propõe a visita organizada e orientada a locais que testemunham uma fase do passado ou da história de origem e evolução do planeta, que se notabilizam como uma herança coletiva e que devem ser preservados para as gerações futuras. Neste contexto, se inclui o conhecimento científico sobre a gênese da paisagem, os processos envolvidos e os testemunhos registrados em rochas, relevos e solos (SILVA e PERINOTTO, 2007; VIEIRA e CUNHA, 2004). Aliás, o geoturismo é um segmento do turismo sustentável que tem seu surgimento relacionado à necessidade de entendimento das áreas visitadas por parte dos turistas, mas que também se apresenta como uma significativa forma de divulgação e valorização da geodiversidade (BENTO e RODRIGUES, 2010; MOURA-FÉ, 2015b). Além de promover a geoconservação, o geoturismo pode ainda proporcionar a geração de empregos diretos, com considerável capacidade de envolver as comunidades locais através de atividades econômicas sustentáveis, garantindo crescimento econômico para as localidades e beneficiando o (geo)turista a partir da disponibilização de serviços, produtos e suprimentos (LOPES et al. 2011; MOURA-FÉ, 2015b). Considerando o potencial socioeconômico do geoturismo e o quadro socioeconômico atual do município de Santana do Cariri, este trabalho objetiva apresentar e analisar o potencial geoturístico de Santana do Cariri, como forma de conhecimento e valorização da geodiversidade, bem como uma alternativa para o desenvolvimento regional sustentável.

Material e métodos

Sobrepondo a ocupação dos índios buxixés, que se instalaram às margens do rio Cariús, várias famílias colonizadoras ocuparam as proximidades do riacho Brejo Santo, formando pequenos povoados até a constituição do município de Santana do Cariri, criado oficialmente em novembro de 1885 (CIDRÃO, 2001; NUVENS, 1985). Santana do Cariri situa-se na região sul do Ceará, região Nordeste do Brasil, ocupando uma área de 855,6 km² e possuindo uma população estimada de 17.489 pessoas (dados de 2017). Em 2010 a população estimada era de 17.170 pessoas, com percentual de 56,5% da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo e com percentual das receitas oriundas de fontes externas alcançando 90,1% em 2015 (IBGE, 2017). Conforme os dados apresentados, Santana do Cariri se notabiliza como um município que apresenta demandas socioeconômicas significativas, em contraponto a uma geodiversidade considerável e ainda pouco conhecida e decodificada. Considerando esse “desequilíbrio” entre a riqueza natural, a pobreza econômica municipal e o geoturismo como um fator de “peso na balança”, vem sendo desenvolvida esta pesquisa. A natureza da pesquisa fundamentou-se em uma abordagem de cunho qualitativo que, de acordo com Gil (1996), visa a compreensão ou interpretação de processos de forma complexa e contextualizada e se caracteriza como um plano aberto e flexível. Quanto aos fins esta investigação se caracterizou como descritiva. No tocante às técnicas de pesquisa, os procedimentos desenvolvidos foram baseados, inicialmente, em um criterioso levantamento bibliográfico, com a realização de um estudo sistematizado, investigando materiais publicados em periódicos de revistas científicas estrangeiras e nacionais, em livros e títulos legais vigentes no Brasil e no estado do Ceará, com levantamento dos principais referenciais teóricos e metodológicos pertinentes ao objetivo proposto aqui, com ênfase nos elementos geoturísticos identificados em Santana do Cariri, bem como direcionáveis e aplicáveis à geoconservação. Na sequência foram feitas leituras e análises conjuntas da literatura científica selecionada, visando o domínio do arcabouço teórico pertinente. Dominados os conceitos, foram feitas a identificação e caraterização dos atrativos (geo)turísticos potenciais e existentes em Santana do Cariri, os quais se notabilizam por sua vinculação ao patrimônio natural, mas que apresentam também um patrimônio cultural relacionado. De forma concomitante à essa etapa de gabinete, foram desenvolvidas atividades na etapa de campo, onde realizou-se rotas piloto, interligando os atrativos turísticos identificados, considerando as vias de acessos e equipamentos de apoio existentes. Com esse conjunto de informações, houve a etapa de laboratório, com a elaboração do mapeamento digital utilizando o software livre/open source multiplataforma de sistema de georreferenciamento QGIS da(s) rota(s) turísticas em uma versão inicial, em linguagem e escalas compatíveis com o público alvo do projeto, ou seja, turistas, visitantes e moradores, os quais deverão ser os atores sociais principais no desenvolvimento das atividades geoturística. Em paralelo, com os atrativos turísticos identificados, caracterizados, mapeados e organizados numa rota, estão sendo elaborados minicursos e oficinas com a finalidade de apresentar o conteúdo elaborado para a população santanense, visando divulgar e melhorar o roteiro turístico proposto, o qual é apresentado e analisado a seguir no contexto do potencial geoturístico de Santana do Cariri.

Resultado e discussão

Patrimônio pode ser compartimentado em: patrimônio natural, subdividido em geodiversidade e biodiversidade; ou patrimônio cultural, que pode ser caracterizado como material ou imaterial. A partir dessa compartimentação e das características específicas de Santana do Cariri, elaboramos a base do roteiro geoturístico do município, a saber: O patrimônio natural pode ser caracterizado como o conjunto de recursos não- renováveis de valor científico, cultural ou educativo e/ou de interesse paisagístico ou recreativo, que podem ser formações rochosas, estruturas, acumulações sedimentares, ocorrências minerais, paleontológicas e outras formas que permitam reconhecer, estudar e interpretar a evolução da história geológica da Terra (RIVAS et al. 2001). Santana do Cariri possui diversos elementos desses em seu território e, por conta disso, faz parte do GeoPark Araripe (Figura 1), apresentando em seu território dois geossítios abertos para visitação: Parque dos Pterossauros e Pontal da Santa Cruz (Figura 2). O Parque dos Pterossauros é um ponto de pesquisa e estudos da URCA e também de visitações, sendo procurado por especialistas e pessoas leigas em paleontologia, atraídos pela qualidade de preservação dos fósseis do Membro Romualdo da Formação Santana (MOURA-FÉ, 2016). Esse ambiente proporciona ao visitante a possibilidade de observação de como é realizado o trabalho de um paleontólogo, além de possibilitar o trabalho de “imaginação” como era este ambiente há milhões de anos atrás. O Pontal da Santa Cruz situa-se a aproximadamente 750m de altitude, no topo da chapada do Araripe, modelada nos arenitos da formação Exu. Por sua beleza cênica, sobretudo, esse é um dos pontos turísticos mais visitados da região do Cariri. Possui um mirante que proporciona ao visitante uma visão panorâmica da chapada, do vale do rio Cariús e da sede do município (CORDEIRO et al, 2015). Ainda no contexto do GeoPark Araripe, Santana do Cariri possui o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, situado no centro da sede municipal, o qual recebeu em 2016 quase 30 mil visitantes registrados no seu livro de visitantes, praticamente o dobro de habitantes do município. Este histórico equipamento foi criado em 1988 com o intuito tanto de reunir e apresentar a riqueza fossilífera da região quanto, também, como tentativa de evitar o tráfico e a venda de fósseis. Reúne mais de 7.000 peças fósseis, com um excepcional estado de conservação da diversidade paleobiológica (CEARÁ, 2012). Outro ponto significativo do patrimônio natural é o Vale dos Buritis, localizado na encosta da chapada do Araripe, a 9 km da sede municipal. Esse local possui várias fontes e olhos d’agua, que advém do contato das duas formações estratigráficas capeadoras da bacia Sedimentar do Araripe, as formações Exu (arenitos permeáveis no topo) e Arajara (arenitos silicificados abaixo). Como se sabe, a formação Exu absorve a água da chuva devolvendo para a superfície em forma de fontes. Esse mecanismo faz com as fontes do entorno da chapada, inclusive as do Vale dos Buritis, forneçam águas perenes, diferenciando-os da maioria das demais regiões do semiárido nordestino (CEARÁ, 2012). Em que pese, na sua maior parte, serem pontos conhecidos no contexto regional do Cariri cearense, notadamente por conta do GeoPark Araripe, os pontos mapeados ainda requerem maior articulação entre si, bem como com outros equipamentos turísticos regionais e estaduais. Além disso, pari passo, é fundamental que projetos geoturísticos e educacionais que envolvam as comunidades locais sejam estabelecidos, considerando problemáticas já existentes e que são direta e indiretamente relacionadas ao turismo, tais como: disposição inadequada de resíduos sólidos, efluentes líquidos, supressão vegetal e ocorrência de queimadas. O artigo 216 da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) conceitua que: Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II -os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. (BRASIL, 1988, art. 216). Considerando essa conceituação e sua formação histórico-cultural, o Cariri cearense é dotado de um significativo patrimônio cultural, erigido de forma siamesa com seu patrimônio natural. Como se sabe, essa relação com o meio natural sempre existiu, se diferenciando a partir dos instrumentos e das formas com que modificamos e transformamos o espaço, imprimindo marcas e causando impactos na natureza, ao passo que a mesma, dialeticamente, também influenciou as formas de vida dos diversos segmentos humanos, estreitando portas por um lado, abrindo possibilidades por outro, influenciando no surgimento, na consolidação ou no desaparecimento de inúmeras culturas (MOURA-FÉ et al, 2017b). Nesse contexto, vem sendo desenvolvida uma proposta para o que denominados como geocultura, um ramo científico com base no arcabouço teórico geográfico (conceito de paisagem e geografia cultural), que estuda a geodiversidade e seus segmentos: geoconservação, geoturismo e geoeducação, com ênfase na influência que as rochas, os minerais, os fósseis, as formas relevos, as geoformas e os solos tiveram e têm sobre as manifestações culturais humanas, sejam elas materiais ou imateriais, as implicações associadas e suas possíveis aplicabilidades (MOURA-FÉ et al, 2017b). Em que pese a necessidade de seu desenvolvimento teórico, a geocultura apresenta elementos interessantes de estudo no território do GeoPark Araripe, os quais podem, inclusive, subsidiar o desenvolvimento de estudos de caso, incluindo Santana do Cariri. Desta forma, em paralelo à proposta geoturística mais direta, ou seja, elencando elementos da geodiversidade, são apresentados aqui elementos culturais relevantes de Santana do Cariri, os quais se relacionam com seu patrimônio natural e podem ser abordados numa abordagem geoturística mais holística. Assim, considerando o fator indenitário da população de Santana do Cariri sobre o que é entendido como patrimônio cultural, foram inventariados pontos turísticos, os quais precisam ser estudados de forma específica para o desenvolvimento de um roteiro geoturístico integrado, a saber: Igreja Matriz de Nossa Senhora Sant’Ana, Casarão do Coronel Felinto Cruz, Vila Medieval, Casa de Pedra, Santuário da Menina Benigna e Museu da Memória Histórica Santanense (Figura 3). A elaboração, adoção e divulgação dessas informações entre geodiversidade e cultura no geoturismo, pode trazer, para além da notoriedade da cultura das comunidades que vivem no Cariri, melhorias na qualidade de vida das mesmas, ao passo que o geoturismo inclui, necessariamente, vale frisar, a participação das comunidades em suas atividades (MOURA-FÉ, 2015b). A aplicabilidade turística das informações que deverão surgir com o desenvolvimento da geocultura poderão se dar sob as mais diversas formas, sendo agregadas, por exemplo, às placas, aos textos que apresentam o escopo de apresentação dos geossítios e outros pontos turísticos, às maquetes, aos mapas, às falas dos guias e condutores turísticos (MOURA-FÉ et al, 2017b), agregando valor e ampliando a capacidade de atração turística dos pontos mapeados e apresentados aqui (Figura 4).

figura 02

Pontos significativos do Patrimônio Natural de Santana do Cariri.

figura 03

Pontos significativos do Patrimônio Cultural de Santana do Cariri.

figura 04

Alguns pontos turísticos de Santana do Cariri. Elaboração: autores.

figura 01

Mapa de localização do Município de Santana do Cariri -CE

Considerações Finais

Santana do Cariri apresenta uma geodiversidade significativa e que já vem sendo apropriada por algumas iniciativas turísticas, embora, vale informar, ainda haja diversos outros pontos relevantes e que não tem acesso disponível para o público turístico. Embora seja percebida uma movimentação em torno do turismo no município, sobretudo, em volta do Museu de Paleontologia, acredita-se que há potencial para crescimento e melhorias, em todos os sentidos. O GeoPark Araripe possibilitou uma significativa visibilidade estadual e nacional e aporte em investimentos nos geossítios através do governo do estado do Ceará, todavia, para além dos avanços alcançados por esse importante projeto para a região, entende-se que outros atores sociais possam e devam fazer suas contribuições. Percebe-se, por exemplo, a ausência de integração dos pontos identificados em uma rota, de mais equipamentos de apoio (bancos, postos de saúde, locais para estadia e alimentação), de programas mais regulares e sustentáveis de integração das comunidades locais em atividades turísticas e, ainda, divulgação em escala estadual e nacional. Conhecer e valorizar a geodiversidade, entender a importância do seu uso sustentável através do geoturismo, bem como, as possibilidades de desenvolvimento socioeconômico sustentável, são passos importantes para que Santana do Cariri possa melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes. Nesse contexto, acredita-se que este trabalho se apresente como uma pequena contribuição.

Agradecimentos

Este trabalho faz parte do projeto de extensão intitulado: “Patrimônio natural de Santana do Cariri, Ceará: aplicabilidade no geoturismo e na geoeducação”, desenvolvido pelos autores deste artigo, aprovado na seleção PROEX - 05/2017 - Pró-reitoria de extensão da URCA, a quem agradecemos pelo apoio concedido através da concessão de duas bolsas de extensão. Agradecemos também aos nossos colegas João Victor Mariano e a Luana Soares por suas contribuições na elaboração dos mapas.

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