Autores
Soares, L.N. (UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI) ; Nascimento, R.L. (UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI) ; Moura-fé, M.M. (UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI)
Resumo
A geoeducação é um ramo científico que propõe, a partir dos objetivos, princípios, conceitos e metodologias da Educação Ambiental, se consolidar como uma das estratégias da geoconservação. Seu desenvolvimento teórico tem sido realizado em paralelo com a proposição de formas de aplicação. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir uma proposta de aplicação da geoeducação no GeoPark Araripe, com ênfase nos seus geossítios. Metodologicamente foram desenvolvidas atividades em gabinete e campo, cujos resultados propiciaram a proposta inicial de categorias de análise para a geodiversidade, as quais foram aplicadas no GeoPark Araripe e, assim, se apresentam como uma proposta de análise para a geoeducação. O aprofundamento dessa proposta teórico-metodológica deve fomentar a formulação de planos de trabalho geoeducativos para cada um dos geossítios e comunidades correlatas.
Palavras chaves
Geodiversidade; Geoconservação; Geoparques
Introdução
A região sul do estado do Ceará, o Cariri cearense, se notabiliza por seu patrimônio (natural e cultural), herdado de uma história natural de milhões de anos, fomentada significativamente pelos processos de junção e separação da América do Sul e África, os quais estruturaram a maior bacia sedimentar interior do Brasil, a bacia sedimentar do Araripe, dotada de dois dos principais depósitos fossilíferos do mundo: os membros Crato e Romualdo, da Formação Santana (CARMO et al., 2010; KELLNER, 2002; VIANA e NEUMANN, 2002). A história geológica foi seguida pela modelagem das águas, dos ventos, pela gravidade, ou seja, a formação do relevo ou história geomorfológica, que tem capítulo importante no processo de soerguimento para mais de 900 metros de altura das rochas da bacia do Araripe (PEULVAST et al., 2011) na forma de um modelado que emoldura a região do Cariri, a chapada do Araripe. A estruturação da chapada e das bacias hidrográficas propiciou a convergência das águas subterrâneas e superficiais de sul para norte, ora infiltrando e brotando sob a forma de nascentes, ora escoando e modelando mais diretamente as paisagens, desenvolvendo solos e fazendo brotar uma vegetação diversa, berço de uma fauna diversificada, fazendo da biodiversidade do Cariri um patrimônio do país, demarcado e reconhecido por meio da implantação da primeira Floresta Nacional do Brasil, a Flona do Araripe, em 1946 (MOURA-FÉ, 2017). O significativo patrimônio natural do Cariri cearense permeia praticamente toda a região, ao passo que essa mesma região cresce sob o ponto de vista urbanístico e populacional, colocando em risco a integridade natural. Nesse contexto surgem diversas problemáticas e demandas, dentre elas, conhecer, valorizar e proteger o patrimônio natural, sobremaneira, o eixo menos conhecido, a geodiversidade. E como isso pode ser feito? A geodiversidade é a variedade do meio abiótico que incorpora elementos como as rochas, minerais, fósseis, formas do relevo e solos, que são suporte para a vida na Terra e que integram os processos que atuaram na sua gênese (BÉTARD et al., 2011). Esta possui grande importância enquanto testemunha científica dos acontecimentos que marcaram a história evolutiva da Terra e deve ser conservada como parte fundamental do patrimônio natural, sendo utilizada, sobretudo, para fins científicos, didáticos, culturais e geoturísticos (GODOY et al., 2013). Assim, a conservação da geodiversidade deve ser posta, principalmente, nos ambientes que dispõem de significativa diversidade geomorfológica, geológica e pedológica. Para que essa conservação aconteça algumas estratégias foram criadas, precisam e estão sendo desenvolvidas dentro do que se entende como geoconservação, que trata diretamente da proteção, valorização e conservação da geodiversidade. Dentre as atividades geoconservacionistas vem sendo desenvolvida a geoeducação, entendida como um ramo específico da educação ambiental a ser aplicado na geoconservação e que seja tratado, fomentado e desenvolvido nos âmbitos formais e/ou não formais do ensino (MOURA-FÉ et al., 2016). O embasamento teórico da geoeducação já teve encaminhamento inicial, considerando a necessidade de aplicações em âmbitos formal ou não-formal, em meio urbano ou rural, com suporte básico na educação ambiental (MOURA-FÉ et al, 2016) e nas suas bases legais estabelecidas (MOURA-FÉ et al, 2017a). Todavia, tem-se a necessidade de se avançar metodologicamente para a sua aplicabilidade. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é apresentar e discutir uma proposta de aplicação da geoeducação no GeoPark Araripe (com ênfase nos seus geossítios), principal projeto geoconservacionista do estado do Ceará.
Material e métodos
Buscando atingir esse objetivo, a natureza da pesquisa fundamentou-se em uma abordagem de cunho qualitativo que, conforme Gil (1996), visa a compreensão ou interpretação de processos de forma complexa e contextualizada e se caracteriza como um plano aberto e flexível. Quanto aos fins esta investigação se caracterizou como descritiva. No tocante às técnicas de pesquisa, os procedimentos metodológicos utilizados foram baseados, inicialmente, em um criterioso e sistematizado levantamento bibliográfico, investigando materiais publicados em periódicos relevantes, livros e títulos legais vigentes no Brasil e no Ceará, com levantamento dos principais referenciais teóricos e metodológicos. Na sequência foram feitas leituras e análises conjuntas do material selecionado, visando o domínio do arcabouço teórico pertinente, cuja base está na Educação Ambiental (EA), seus princípios, objetivos e legislação específica, com destaque para o Programa Nacional de Educação Ambiental - PRONEA (BRASIL, 2014), a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA (BRASIL, 1999) e a Política Estadual de Educação Ambiental do Ceará - PEACE (CEARÁ, 2011). A EA se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe a atingir todos os cidadãos através de um processo participativo, permanente que procura incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental (KIST, 2010). Entendendo a EA como um importante aliado na conservação ambiental, dado seu amplo e diversificado arcabouço teórico-metodológico, viu-se a possibilidade de se trabalhar com a sua aplicabilidade na geodiversidade, também amplo e diversificado. Dessa forma foi preciso delimitar uma área específica para propor o desenvolvimento de práticas (geo)educativas, nesse caso, os geossítios. O foco da proposta inicial é a EA não-formal, dada a versatilidade de aplicabilidade em qualquer local dotado de geodiversidade, não se restringindo ao ambiente escolar, mas buscando a integração escola, comunidade, governo, empresas (REIS et al., 2012). A proposta de geoeducação em âmbito não formal se dá através de programas direcionáveis para a divulgação e fomento à geoconservação, a serem aplicados fora do contexto pedagógico, mas sem perder o caráter de informar e formar (MOURA-FÉ et al, 2016). Na sequência foi feita a identificação de categorias de análise para a geodiversidade, no total de 10 (dez) e, por sua vez, dos elementos mais significativos da geodiversidade verificados nos 9 (nove) geossítios do GeoPark Araripe, base para a elaboração posterior de planos de trabalho específicos de geoeducação para cada local, os quais, por conseguinte, precisam ser propostos e trabalhados juntos às comunidades existentes no entorno de cada geossítio, o que, aliás, deve ser o foco de qualquer ação geoconservacionista. De forma concomitante à essa etapa de gabinete, foram desenvolvidas atividades na etapa de campo, realizadas em diversos momentos ao longo dos últimos meses, cujos dados e informações coletadas foram significativas para o alcance e discussão dos resultados, apresentados na sequência.
Resultado e discussão
A base teórica da geoeducação tem encontrado importante aporte no escopo
teórico-metodológico da EA, incluindo a legislação vigente e associada. Essa
base teórica deve, dentre outras possibilidades, embasar a elaboração de um
conjunto de ações e estratégias de aplicação nos níveis formais e não
formais do ensino, em meios urbanos ou rurais (MOURA-FÉ et al., 2017a).
Conceitualmente e conforme o art. 1º da Lei Federal nº 9.795/1999,
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e
sua sustentabilidade (BRASIL, 1999, art. 1°).
Esta lei reconhece a EA como um componente urgente, essencial e permanente
em todo processo educativo, formal e/ou não formal, não devendo se
restringir ao âmbito de educação formal, mas que deve abranger também os
tomadores de decisão, gestores, agentes dos meios de comunicação da mídia,
líderes comunitários (CARVALHO, 2006).
Para isso é necessário o desenvolvimento de ações e práticas educativas
voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à
sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente
(KLEYN et al. 2011). A partir desses princípios e com base no que foi
apresentado até aqui, na sequência segue a proposta de aplicabilidade
inicial da geoeducação, o GeoPark Araripe.
O GeoPark Araripe, 1º geoparque das Américas e do hemisfério sul com selo da
UNESCO e componente da Rede Global de Geoparques (Global Geoparks Network –
GGN), foi criado em 2006 e situa-se na região sul do Ceará, no contexto
geológico da bacia sedimentar do Araripe e geomorfológico da chapada do
Araripe (MOURA-FÉ, 2016).
Composto por 6 (seis) municípios: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão
Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri (Figura 1), nos quais 9 (nove)
geossítios estão abertos para visitação, sendo eles: Colina do Horto,
Cachoeira de Missão Velha, Floresta Petrificada do Cariri, Batateiras, Pedra
Cariri, Ponte de Pedra, Parque dos Pterossauros, Pontal da Santa Cruz e, por
fim, Riacho do Meio (Figura 2), em uma área total aproximada de 3.796 km².
A geodiversidade da região do Cariri, representada parcialmente nos
geossítios do GeoPark Araripe e atrelada à significativos elementos da
biodiversidade e da cultura, proporcionam inúmeras formas de realizar o
geoturismo e atividades de geoeducação, fundamentais para promover o
conhecimento e, por conseguinte, uma maior identificação e formas mais
concretas de proteção e geoconservação desse patrimônio tão singular (MOURA-
FÉ, 2016).
Tais atividades precisam alcançar maior presença, relevância e importância
socioeconômica nos municípios do território, o que, se considerando o
potencial conhecido e ainda inexplorado da região e que deve ser utilizado
de forma pensada, planejada e sustentável, podem e devem trazer maior
desenvolvimento, sobretudo, para as comunidades locais, objetivos que estão
no DNA do GeoPark Araripe. Desta forma, no tocante específico da geoeducação
segue o escopo de uma proposta específica para os geossítios do GeoPark
Araripe.
Percebe-se que construção de uma proposta teórico-metodológica deve-se dar
pari passo entre o desenvolvimento teórico e (em perspectiva dialética) com
formas de aplicação. Nesse sentido, entende-se que para realizar uma relação
analítica entre geodiversidade e geoeducação e, a partir daí, fazer
propostas específicas de trabalho para cada local, deve haver uma proposição
de categorias de análise, as quais possam ser utilizadas como uma base
inicial de discussão.
Sendo assim, o Quadro 1 apresenta uma proposta de 10 categorias de análise
da geodiversidade, buscando ampliar metodologicamente o seu escopo e assim,
dentre outras finalidades, possibilitar o diálogo com as diversas nuances da
EA e, por fim, permitir o desenvolvimento teórico-metodológico da
geoeducação dentro das etapas futuras da pesquisa.
Obviamente, essas categorias de análise precisam ser postas diante da
realidade, etapa necessária para corroborar ou refutá-las. Nesse sentido foi
feita uma correlação básica com os geossítios do GeoPark Araripe. Nesse
roteiro teórico-metodológico a 1ª etapa passa pela identificação da(s)
categoria(s) de análise da geodiversidade; na 2ª etapa tem-se a análise
específica da relação entre a geodiversidade do geossítio e formas
específicas e ideais de geoeducação, a priori, utilizando as categorias de
análise propostas.
O Quadro 2 apresenta a síntese dessa correlação, que se constitui como uma
proposta de escopo básico dos planos de trabalho a serem desenvolvidos, bem
como, a indicação das comunidades a serem trabalhadas prioritariamente, após
a discussão e elaboração conjunta de um plano de trabalho específico para
cada área e temas.
Como se percebe através desse quadro resumido, os geossítios abertos para
visitação e que compõem o GeoPark Araripe são propícios à diversas formas de
aplicação geoeducativas. Tais aplicações, enquanto estratégias
conservacionistas, têm amplo potencial para exercer seu papel na
geoconservação e, ao mesmo tempo, contribuir para a divulgação desses sítios
naturais. Todavia, há um longo caminho a ser percorrido até sua concreta
implementação, ao passo que a elaboração de planos de trabalho são
imprescindíveis.
Uma base importante para o desenvolvimento posterior dos planos de trabalho
está no Programa Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 2014), que possui
diretrizes relevantes, tais como a transversalidade, transdisciplinariedade,
descentralização espacial e institucional, sustentabilidade socioambiental,
democracia e participação social, aperfeiçoamento e fortalecimento dos
sistemas de ensino, meio ambiente e outros que tenham interface com a EA
(KIST, 2010).
Outra base, em nível estadual, é a Política Estadual de Educação Ambiental,
criada pela lei estadual nº 14.892/2011 (CEARÁ, 2011), que apresenta entre
seus objetivos: o desenvolvimento de uma consciência ambiental e a
integração entre os municípios visando fomentar a troca de conhecimentos.
Por fim, as propostas de aplicabilidade a serem desenvolvidas devem levar em
consideração as particularidades de cada local, tanto dos geossítios quanto
das comunidades, o que, obviamente induz à proposição de diferenciadas
formas de geoconservação.
Figura 1: Mapa do território do GeoPark Araripe, região sul do Ceará, com indicação dos geossítios. Fonte: Moura-Fé et al.(2017b)
Figura 2: Alguns pontos turísticos de Santana do Cariri. Elaboração: autores.
Quadro 1: Categorias de Identificação e Análise – Geodiversidade. Elaboração: Marcelo Moura-Fé.
Quadro 2: Escopo de trabalho da Geoeducação nos geossítios do GeoPark Araripe.
Considerações Finais
Com o apoio da base teórico-metodológica da Educação Ambiental o conceito da geoeducação tem sido desenvolvido e, assim, a geoconservação ganha a consolidação de mais uma estratégia e mais uma contribuição na promoção do conhecimento e divulgação da geodiversidade. Esse processo de construção de uma proposta teórico-metodológica está sendo feita dialeticamente entre o desenvolvimento teórico e suas formas de aplicação. Assim, buscando responder ao objetivo de apresentar e discutir uma proposta de aplicação da geoeducação nos geossítios do GeoPark Araripe, foi elaborada uma proposição de relação analítica entre geodiversidade e geoeducação, a qual, por conseguinte, pode facilitar a elaboração de propostas específicas de trabalho para cada local analisado. A proposição é de que a aplicação se dê nos níveis não-formais de ensino, dada sua flexibilidade, mas o ideal é que as propostas cheguem aos currículos das escolas de cada município do território do GeoPark Araripe, localizadas tanto em meios urbanos quanto rurais. O roteiro metodológico apresentado passa pela proposta de 10 categorias de análise da geodiversidade e sua correlação com elementos de cada geossítio, mas, obviamente, podem e devem ser analisadas criticamente e revistas, sobretudo em função das especificidades locais de cada estudo. O que entende-se como elemento norteador e que deva ser considerado, é a manutenção de um escopo amplo que possibilite o permanente diálogo com a Educação Ambiental.
Agradecimentos
Os resultados deste trabalho fazem parte do projeto de pesquisa intitulado: “Geoeducação: contribuição teórica e desenvolvimento da aplicabilidade no GeoPark Araripe”, desenvolvido pelos autores deste artigo, o qual foi financiado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNCAP, a quem agradecemos pelo apoio concedido através da concessão de duas bolsas de iniciação científica.
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