Autores
Mathias, D.T. (UFG - Regional Jataí) ; Santos, L.K. (UFG - Regional Catalão) ; Souza, M.R. (UFG - Regional Catalão)
Resumo
Este trabalho apresenta os resultados de uma atividade didática de campo realizada em um sítio de interesse no âmbito da geodiversidade brasileira. A área escolhida foi a Serra Dourada, localizada na porção central do estado de Goiás, tendo como municípios integrantes Mossâmedes e Goiás. A atividade foi realizada com discentes do curso de geografia da Unidade Acadêmica Especial do Instituto de Geografia (UAEIGEO) da UFG, Regional de Catalão. O conteúdo ministrado abordou tópicos importantes no âmbito do ensino de geomorfologia e, complementarmente, geografia do Brasil, os quais foram discutidos ao longo do percurso da estrada de acesso ao parque e na área do mesmo. O presente artigo ressalta a importância da localidade escolhida como local de interesse para o ensino de geomorfologia, devido às feições de relevo que se identificam na paisagem, além de contribuir com a discussão sobre a importância da realização de excursões didáticas na disciplina de geomorfologia.
Palavras chaves
TRABALHO DE CAMPO; ANALISE DA PAISAGEM; GEODIVERSIDADE
Introdução
Dentre as atividades didáticas que compõem o conteúdo programático da disciplina de Geomorfologia em cursos de Geografia e/ou de áreas correlatas, o trabalho de campo, também referido como excursão didática, se destaca por sua importância no processo de aprendizagem. A compreensão dos fenômenos que se materializam na superfície terrestre depende, em última análise, do contato direto com os mesmos e da observação realizada em campo, fato que ressalta a importância dessa atividade tanto para o levantamento de dados empíricos como para a consolidação de conteúdos ministrados em sala de aula (SOUZA; SOUZA, 2012). Na ciência geomorfológica a atividade de campo figura como uma das etapas necessárias à consecução de um trabalho de pesquisa, as quais devem necessariamente contar com o suporte das observações de campo, conforme enfatizado por Ross e Fierz (2005), que se referem a três etapas fundamentais, que são o trabalho de gabinete, o de campo e o de laboratório. No âmbito do ensino, o trabalho de campo se conceitua como “uma atividade didático-pedagógica investigativa e exploratória que ocorre fora do ambiente escolar ou acadêmico” (SOUZA E SOUZA, 2005, p. 238). Pode ser referida como aula de campo, estudo do meio, dentre outros termos, e assume a perspectiva de excursão didática (VIADANA, 2005), que se faz como complemento teórico-prático dos temas que são abordados em sala de aula. Os temas desenvolvidos em Geomorfologia são especialmente percebidos nas paisagens através da observação das formas de relevo, sejam os detalhes topográficos do terreno, evidenciados em escala local (ou de detalhe), sejam as grandes feições e compartimentos que se destacam em superfície compondo o modelado regional. Queiroz Filho (2006), aponta a escala de manifestação dos fenômenos como um ponto importante a se considerar na definição de determinado objeto de estudo, e tece considerações sobre as possibilidades e limitações intrínsecas à escala de observação. Ganham relevância os locais em que as formas do relevo são topograficamente salientes, sobretudo nos planaltos sustentados por litologias resistentes ao intemperismo e que, em geral, guardam características diagnósticas da evolução do modelado. No estado de Goiás tais feições estão associadas a diversas estruturas geológicas, grande parte herdadas de processos tectônicos que operaram ao longo do Ciclo Brasiliano. Contudo, a sequência de eventos que atuou durante os Períodos Terciário e Quaternário resultou na individualização de compartimentos do relevo tal como hoje se evidenciam (NASCIMENTO, 1991; BIGARELLA et al, 1996). A Serra Dourada, localizada na porção central do estado de Goiás consiste em uma morfoescultura que se destaca no conjunto dos relevos planálticos do Brasil central. Possui uma configuração linear, com direção ENE, sendo um importante divisor de águas regional das bacias Platina e Amazônica. A feição se destaca na paisagem devido ao controle exercido por sua estrutura e a resistência dos materiais que a compõem, de modo que resultaram, após longo episódio erosivo, em cornijas salientes no front de escarpas de Hog Back (CASSETI, 2001). Inserida no compartimento de relevo referido, encontra-se importante Unidade de Conservação, o Parque Estadual da Serra Dourada, o qual abriga também a Reserva Biológica Professor Ângelo Rizzo. Os limites do parque abarcam setores de escarpa e vertentes do reverso, circunscrevendo, na porção Leste da serra, uma área de 30.000 ha. A diversidade de feições geomorfológicas em diferentes escalas, assim como de afloramentos rochosos, confere à Serra Dourada grande potencial para a atividade didática, com especial destaque para as ciências da terra. Este trabalho objetiva ressaltar a importância da localidade em questão como local de interesse para o ensino de geomorfologia, por se constituir um sítio representativo da geodiversidade brasileira.
Material e métodos
A atividade didática a que se referem os resultados deste estudo teve como orientação metodológica as premissas apontadas por Rodrigues e Otaviano (2001), as quais fornecem suporte teórico para o planejamento e execução de trabalhos de campo voltados ao ensino de ciências geográficas. Segundo os autores “o trabalho de campo como recurso didático é de primordial importância, porque oferece potencialidades formativas que devem ser levadas em conta no processo ensino-aprendizagem” (RODRIGUES; OTAVIANO, 2001, p. 36). De acordo com Cavalcanti (2011, p. 167), “o trabalho de campo é gerador de conhecimento geográfico, pois representa o lugar de onde se extraem informações para a elaboração de conhecimentos teóricos, bem como é também o local onde as teorias são testadas”. O mesmo autor acrescenta que considerado como um instrumento didáticopedagógico, o trabalho de campo é “de importância fundamental para a Geografia, pois é através dele, que os geógrafos entram em contato com a realidade, construindo o conhecimento geográfico” (p. 174). De acordo com Alentejano e Rocha-Leão (2006), as atividades de campo representam um momento importante do processo de produção do conhecimento, desde que atrelado à teoria e, portanto, ao conteúdo ministrado em sala de aula. É executado, assim, como uma observação dirigida, guiada pelo embasamento teórico. Tendo por base tais premissas, a atividade foi realizada em três etapas, a primeira referente ao planejamento, considerando a logística, os recursos, bem como a autorização para visitação do parque. A segunda etapa consistiu na apresentação de uma aula preparatória, contemplando os temas que seriam abordados em campo e a terceira no trabalho de campo propriamente dito. Os principais recursos utilizados na atividade de campo foram as imagens orbitais obtidas através da plataforma Google Earth, assim como os instrumentos de registro (câmera fotográfica, caderneta de campo). O geoposicionamento dos pontos de parada ao longo do percurso se deu com o uso de um GPS Garmim E-Trex 30. A logística do trabalho de campo consistiu em transporte, efetuado em micro-ônibus próprio da UFG, do município de Catalão até os limites do Parque Estadual de Serra Dourada, no município de Mossâmedes. O restante do trajeto foi realizado à pé, contemplando uma distância de 8 quilômetros da base da serra até o setor de topo onde se localiza o centro de visitação do parque. Por se tratar de um percurso com moderado grau de dificuldade, dado pelo gradiente clinográfico da subida da serra e a distância percorrida, foram feitas recomendações aos discentes no que se refere à vestimenta, preparação física e alimentação. No tocante aos temas tratados foi dada ênfase aos pressupostos teóricos que norteiam a interpretação sobre a evolução do modelado segundo os paradigmas clássicos da geomorfologia, tais como a teoria do Ciclo Geográfico de Davis (1954) e a Teoria da Pediplanação de King, conforme explicitadas por diversos autores (CHRISTOFOLETTI, 1981; CASSETI, 2001; LATRUBESSE; CARVALHO, 2006). Tais conteúdos além de constarem na programação da disciplina, serviram de suporte às observações de campo, sobretudo no que se refere as formas do relevo e sua consequente evolução ao longo do tempo geológico. Outras premissas metodológicas foram levadas em consideração ao longo das paradas para observação, com destaque para a Teoria Geral dos Sistemas, a partir da qual são inferidos alguns dos processos atuantes na modelagem do relevo. Foram também tecidas considerações acerca dos níveis de abordagem na análise geomorfológica segundo os pressupostos de Ab’Saber (1969), que consistem na compartimentação topográfica, individualização da estrutura superficial e identificação dos processos atuantes na fisiologia da paisagem.
Resultado e discussão
O trabalho de campo ao Parque Estadual da Serra Dourada (GO) foi realizado no dia 12 de agosto de 2017, tendo como participantes os discentes do segundo ano do curso de geografia da Unidade Acadêmica Especial do Instituto de Geografia (UAEIGEO) da Universidade Federal de Goiás, Regional de Catalão. A atividade foi componente do plano de ensino das disciplinas Geomorfologia Geral e Geografia do Brasil.
A partir da chegada ao município de Mossâmedes, o veículo (micro-ônibus) seguiu pela estrada de acesso à Reserva Biológica Professor José Ângelo Rizzo até um ponto determinado, a partir do qual deu-se início ao percurso realizado a pé. Após percorrer uma distância de 700 metros foi feita a primeira parada para observação e registro da paisagem, em setor de topo de colina. Neste local foi possível observar as vertentes da serra orientadas no sentido Sul, bem como parte da superfície intermontana, na qual o setor referido se insere.
Dentre as observações efetuadas neste local se destacam as que se referem aos níveis de abordagem preconizados por Ab’Saber (1969), com especial destaque para a compartimentação topográfica, uma vez que se evidencia na paisagem o contato entre a feição planáltica e a mencionada superfície intermontana. No tocante à estrutura superficial foram apontados aspectos tais como a equivalência altimétrica de topos de colinas e rampas coluvionares, como feições indicativas de processos morfogenéticos pretéritos e consequente formação de depósitos correlativos.
Também atentou-se para os aspectos relacionados à fisiologia da paisagem, à partir de considerações sobre processos erosivos e movimentos do regolito, à medida em que se identificavam algumas formas indicativas de tais processos (incisões nas vertentes e degraus de abatimento por rastejo, ou creeping). O relacionamento entre a dinâmica processual e o uso da terra verificado, no caso agropastoril, foi indicado em termos de mudanças no meio físico decorrentes das atividades antrópicas e seus consequentes impactos.
A próxima parada efetuada pelo grupo foi feita durante a subida da serra, em setor posicionado à altitude de 780 metros. O nível altimétrico mais elevado proporciona uma visão panorâmica que permite observar a extensão da superfície interplanáltica já mencionada (figura 1). Além disso, são observados afloramentos rochosos que evidenciam aspectos relacionados à estrutura geológica da serra, os quais foram destacados no trabalho.
Figura 1 – Superfície interplanáltica a sul do reverso do hog back de Serra Dourada
Fonte: acervo do autor. Ano: 2017
De acordo com Casseti (2001), a Serra Dourada classifica-se como um relevo do tipo Hog Back, sendo uma feição elaborada sobre estruturas monoclinais com mergulho superior a 30º. Sua morfogênese é vinculada à processos deformacionais de caráter tectônico e, subsequentemente a processos denudacionais, que proporcionaram sua atual configuração como um maciço elevado. Possui forma aproximadamente linear, de orientação ENE (60-80º NE), com um front voltado para o norte exibindo proeminente cornija estrutural sustentada por quartzitos muscovíticos. Em seu reverso ocorrem sequencias metassedimentares que são realçadas pela dissecação de cursos d’água cataclinais.
O local de parada para observações se localiza em um trecho da estrada que tem seu percurso acompanhando um vale em “V”, o qual disseca o reverso do hog back. A incisão do canal cataclinal propiciou um corte transversal ao acamamento metassedimentar, possivelmente controlado por uma linha de fraqueza. Este ponto mostra-se, portanto, como um quadro didático de ampla repercussão por tornar evidentes as estruturas que compõem o substrato litológico da serra e sua disposição espacial, com mergulhos de 30º a 40º e sentido SSE ou SW (figura 2).
Figura 2 – Afloramentos de litologias metassedimentares no reverso da Serra Dourada.
Fonte: acervo do autor. Ano: 2017
Em relação à evolução geológica da paisagem, foram discutidos os possíveis eventos tectônicos que resultaram na deformação dos estratos metassedimentares (Grupo Araxá), tais como a intrusão dos corpos batolíticos do Complexo Goiano, e os falhamentos relacionados ao episódio de Reativação da Plataforma Brasileira, conforme detalhados por Hasui et al (2012).
Outros atributos realçados neste ponto foram os tipos de solos ocorrentes nas vertentes com forte gradiente clinográfico (Neossolos Litólicos), assim como as fitofisionomias do bioma Cerrado que se associam às condições morfológicas e de solos encontradas nestas porções do relevo.
Ao avançar no percurso estabelecido, o grupo atingiu os setores de topo, onde afloram as rochas quartzíticas em complexo mosaico que mescla caos de blocos a relevos ruiniformes (figura 3). Os matacões dispersos sobre ampla área apresentam-se fortemente esculpidos pelos agentes exógenos, exibindo diversas feições de detalhe indicativas de intemperismo químico, tais como fendas e caneluras acompanhando planos de fraturas e de acamamento das rochas.
Figura 3 – Matacão exibindo feições de esculpimento pelos agentes intempéricos.
Fonte: acervo do autor. Ano: 2017
Bigarella et al (1994), apresentam um modelo de evolução que atribuí a muitas das ocorrências de caos de blocos nas vertentes uma gênese associada a alternâncias climáticas ditadas por períodos glaciais, quando então prevalecem condições de semi-aridez no interior dos continentes. Parte-se do pressuposto de que durante as fases secas ocorre a exumação de blocos que compunham o regolito formado após longo período úmido. Tais blocos tiveram forte ataque químico nas fases úmidas, estando sob o manto de alteração e, após serem exumados, exibem as feições indicativas de ataque químico.
No alto da serra foram percorridas áreas pertencentes à Reserva Biológica, fato que permitiu o contato com experimentos efetuados por botânicos no parque, com destaque para o manejo e preservação de espécies do bioma Cerrado.
Outro ponto visitado na área do parque foi o denominado “areal”, que trata-se de um campo de areias com tonalidade esbranquiçada formadas pela erosão das rochas quartzíticas, localmente concentradas em bolsão que se destaca na paisagem e que, portanto, se integra ao conjunto de elementos da geodiversidade que são também referidos como atrativos turísticos no contexto do parque.
Por fim resta mencionar que o último setor visitado pelo grupo antes do regresso à base da serra foi o rebordo norte da mesma, onde há um “mirante” a partir do qual têm-se a vista panorâmica (figura 4), abarcando tanto as demais porções da escarpa de hog back como a depressão ortoclinal, ou setor intermontano “que corresponde ao anfiteatro granito-gnaissico do Complexo Goiano” (CASSETI, 2001, s/p.). Nas porções da escarpa que se delineiam tanto a Leste como a Oeste é possível verificar a existência de um plano de cimeira, o qual se considera como sendo uma paleosuperfície com morfogênese atribuída ao período Terciário (BIGARELLA et al, 1994).
Figura 4 – Vista panorâmica do mirante: cornijas estruturais do hog back e depressão ortoclinal
Fonte: acervo do autor. Ano: 2017
É marcante a correlação altimétrica nas colinas interplanalticas, que atestam o modelo cíclico de aplainamentos ocorrido durante os períodos Terciário e Quaternário, conforme referido por diversos autores. Nascimento (1991), ressalta que a alternância climática teve ocorrência paralela com episódios epirogenéticos, os quais salientaram o entalhamento dos talvegues durante as fases úmidas, o que “favoreceu a evolução das vertentes, ficando restos de paleoplanos, testificando aplanamentos terciários” (NASCIMENTO, 1991, p. 3)
O conjunto de observações que podem ser efetuadas no alto da serra permite uma reconstrução hipotética da evolução do modelado à medida que são inferidas as paleosuperfícies e o padrão imposto pelos processos Quaternários. Tais fatos corroboram as afirmações contidas na bibliografia, o que no processo de aprendizagem vem a ser uma materialização dos conceitos tratados em sala
Superfície interplanáltica a sul do reverso do hog back de Serra Dourada
Afloramentos de litologias metassedimentares no reverso da Serra Dourada.
Matacão exibindo feições de esculpimento pelos agentes intempéricos.
Vista panorâmica do mirante: cornijas estruturais do hog back e depressão ortoclinal
Considerações Finais
O trabalho de campo, ou excursão didática, que foi objeto de análise deste artigo pode ser apontado como uma atividade pedagógica imprescindível em cursos de geografia, ou de áreas correlatas no âmbito das geociências. O exemplo apresentado contribui com a discussão sobre a importância da realização de trabalhos de campo por expor uma sequência teórico-conceitual de notável aplicação nas disciplinas Geomorfologia Geral e Geografia do Brasil. A possibilidade de se trabalhar a interpretação da evolução da paisagem no tocante à morfogênese e individualização dos compartimentos do relevo brasileiro, enriquece a experiência do ensino-aprendizagem das referidas disciplinas. Tal fato é ressaltado neste trabalho, por integrar em uma única atividade temas tais como modelos de evolução do relevo, paradigmas geomorfológicos e, sobretudo, aspectos processuais atuantes no modelado. Cabe ainda mencionar que tais conteúdos revestem-se de um sentido mais amplo à medida em que são agregados a outros conhecimentos em uma perspectiva geográfica e integrada, holística. O reconhecimento da Serra Dourada como um sítio representativo da geodiversidade brasileira, atestado pelo presente artigo e por vários outros estudos na área em questão reforça a necessidade de uma abordagem no sentido da geoconservação. O Parque Estadual da Serra Dourada consiste, assim, em uma Unidade de Conservação de valor estratégico para o ensino das geociências, fato que endossa sua importância no cenário nacional.
Agradecimentos
Ao professor Ângelo Rizzo pela autorização concedida para a visitação à Reserva Biológica da Universidade Federal de Goiás.
Referências
AB´SÁBER, A. N. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia. n. 18, IG-USP, S. Paulo, 1969.
ALENTEJANO, P. R. R.; ROCHA-LEÃO, O. M. de Trabalho de campo: uma ferramenta essencial para os geógrafos ou um instrumento banalizado? Boletim Paulista de Geografia, n. 84, p. 51-68, 2017.
BIGARELLA, J. J. et al. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Florianópolis: UFSC, 1994. 2 v.
BRILHA, J. et al. A geoconservação e o Ensino/aprendizagem da geologia
CASSETI, V. Elementos de geomorfologia. Goiânia: UFG,1994.
CASSETI, V. Geomorfologia. [S.I.]: [2005]. Disponível em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/> Acesso em: 14/07/2017.
CAVALCANTI, A. P. B. Abordagem metodológica do trabalho de campo como prática pedagógica em Geografia. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 15, n. 2, p. 165-176, 2011.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.
DAVIS, W. M. “The Geographical Cycle”, reed. in Geographical Essays, Dover Publications, New York, pp. 249-278, 1954.
DE SOUZA, J. C.; DE SOUZA, L. F. Trabalho de campo integrado em Geografia: uma experiência no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, Goiás-DOI 10.5216/ag. v6i4. 21981. Ateliê Geográfico, v. 6, n. 4, p. 237-256.
HASUI, Yociteru et al. (Ed.). Geologia do Brasil. Beca, 2012.
KING, L. C. Canons of landscape evolution. Bulletin of the Geological Society of America, n.64, p.721-725, 1953.
NASCIMENTO, M. A. S. do. Geomorfologia do estado de Goiás. Boletim Goiano de Geografia, v. 12, n. 1, p. 1-22, 1992.
PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974.
QUEIROZ FILHO, A. P de. A Escala nos Trabalhos de Campo e de Laboratório. In: VENTURI, L. A. B. Praticando Geografia: técnicas de campo e laboratório. Oficina de Textos. São Paulo-SP, 2005.
RODRIGUES, A. B.; OTAVIANO, C. A. Guia metodológico de trabalho de campo em Geografia. GEOGRAFIA (Londrina), v. 10, n. 1, p. 35-43, 2001.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil, 6º edição, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
ROSS, J. L. S.; FIERZ, M. de S. M. Algumas técnicas de pesquisa em geomorfologia. In: VENTURI, L. A. B. Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, p. 65-84, 2005.
VIADANA, A. G. A excursão geográfica didática (Pontal do Triângulo Mineiro). Rio Claro: LPM/IGCE/UNESP, 2005.