Autores
Maziero Pinheiro Bini, G. (INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA) ; Henrique Oliveira Porto de Amorim, P. (INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA)
Resumo
A presente pesquisa trata de um estudo sobre o conteúdo de Geomorfologia ministrado em sala de aula. A pesquisa foi aplicada numa instituição federal em Florianópolis - SC e tem como objetivo discutir a efetividade da associação entre o conteúdo de geomorfologia ministrado no ensino médio e os perigos associados à dinâmica do relevo. Para o embasamento teórico utilizou se de autores como Selby e Kagawa (2012), Cavalcanti (2013) e outros que mostram a dificuldade dos estudantes na apropriação do conteúdo de geomorfologia. Considera-se esta pesquisa como exploratória e descritiva que, por meio de estudo de caso, procura fazer uma análise quantitativa e qualitativa dos dados obtidos a partir do questionário aplicado. Em regra, constatou-se que os estudantes do instituto federal têm facilidade com os termos e conceitos associados ao conteúdo de Geomorfologia; no entanto, quando direcionados a empregar tais termos e conceitos no seu espaço vivido, apresentam muita dificuldade.
Palavras chaves
Ensino de Geomorfologia; ameaças e perigos; dinâmica do relevo
Introdução
O estudo da Geomorfologia no ensino médio está submetido à parte do conteúdo programático da disciplina de Geografia e visa abordar de maneira sistemática as formas de relevo, baseando-se em sua gênese e evolução. Florenzano (2008) descreve a ciência geomorfológica como aquela que estuda as formas de relevo e os processos que nela atuam a partir da interação da litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera. No espaço, as formas de relevo podem ser estudadas em escala planetária, continental e local. Visualizar as formas de relevo e entender sua dinâmica é pressuposto fundamental para compreender como se dá a ocupação dos espaços, posto que as formas de relevo que constituem o substrato físico onde as atividades humanas acontecem. Tais formas podem favorecer ou dificultar essas atividades e por isso é importante o conhecimento da Geomorfologia e sua associação com os demais conteúdos da Geografia escolar. Na educação básica na maioria das vezes o conteúdo de geomorfologia é limitado a conceitos abstratos, os quais são decorados pelos estudantes para a realização de provas e tão logo são esquecidos. Quando desvinculado da realidade, o conteúdo de geomorfologia acaba sendo apenas mais um conteúdo escolar, pouco relevante à compreensão dos espaços em que vivemos. Viera e Auzani (2006), em seu trabalho de investigação sobre as dificuldades e desafios encontrados para o ensino de geomorfologia na educação básica, apontam que o desinteresse dos estudantes pelos conteúdos de geomorfologia é justificado pela inexistência da relação entre o conteúdo ministrado e a realidade vivida do estudante. O estudante não consegue sequer perceber que do trajeto da sua casa até a escola ele desce uma vertente ou atravessa um fundo de vale, (AUGUSTIN e BRUN, 1985). Por isso, é importante destacar que pensar o relevo em termos geográficos é assumir a ideia de aproximação dos conceitos cotidianos dos estudantes com os conceitos científicos. Neste sentido, o conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema adquiridos por experiências no seu dia a dia ou até mesmo da sua relação com a natureza são instrumentos significativos para o processo de aprendizagem do conteúdo de Geomorfologia (BERTOLINI e VALADÃO, 2009; CAVALCANTI, 2013). A necessidade de aprendizagem interativa, participativa, afetiva e de campo, inovação a partir do desenvolvimento de observações e de experimentos para uma conexão com o mundo real contribuem no entendimento da geomorfologia aplicada à realidade (LINDSTONE, 1996; SELBY e KAGAWA, 2012). A preocupação em estabelecer correlações do conteúdo ensinado de geomorfologia com os espaços vividos facilita o processo de ensino- aprendizagem. Neste contexto, o presente trabalho aborda a questão do ensino de geomorfologia na educação do ensino médio técnico integral, com o intuito de avaliar a apropriação de conteúdos e a conexão desses conteúdos com a realidade cotidiana dos estudantes entrevistados. O conteúdo de Geomorfologia é lecionado dentro da disciplina de Geografia e sua abordagem está submetida a uma sequência de conteúdos previstos para a carga horária destinada aos temas da Geografia Física. O tempo previsto para abordar todos os conteúdos referentes à geografia física no Instituto Federal de Santa Catarina -local onde a pesquisa foi aplicada- é de um semestre. Estudos como este são importantes porque revelam o conhecimento teórico dos estudantes em situações práticas. Para tanto, elaborou-se um questionário com perguntas teóricas e situações-problemas, a partir de cenários envolvendo ameaças e perigos da dinâmica de relevo. O questionário foi aplicado em quatro turmas do ensino médio do Instituto Federal de Educação de Santa Catarina, as quais já tiveram aulas dos conteúdos referentes à Geomorfologia e Cartografia, somando 72 alunos entrevistados. A partir das respostas do questionário, procurou-se identificar como os estudantes tornam próprio o conteúdo de geomorfologia e o associam com a realidade.
Material e métodos
Para avaliar a efetividade da apropriação do conteúdo de geomorfologia pelos estudantes foi aplicado um questionário com dez questões divididas em cinco perguntas diretas e cinco situações-problema. As perguntas diretas são as seguintes: 1. Você já teve aulas de Geomorfologia ( ) Sim ou ( ) Não. O que você entende por Geomorfologia? Justifique. 2. Quais as formas da superfície da Terra que você aprendeu na escola? Cite-as. 3. Na sua vida cotidiana você já visualizou alguma forma de relevo? Qual/Quais? Onde? Como foi? 4. Quais ações humanas você acha que podem modificar o relevo? Você se vê envolvido em alguma dessas ações? Justifique sua resposta. As situações-problema foram pensadas a partir dos perigos da dinâmica do meio físico natural que se manifestam na Grande Florianópolis. 5. Perigo de enxurradas, enchentes e inundações para edificações construídas ao longo do fundo de vale. Nesta situação é apresentada uma figura que mostra o relevo dissecado de uma área de Santo Amaro da Imperatriz, localizada na Grande Florianópolis. O recorte da imagem foi realizado no Programa Google Earth com exagero vertical para evidenciar a área de contribuição da bacia. Nesta perspectiva, os estudantes poderiam relacionar processos ligados à competência e a capacidade dos rios que compõe a bacia hidrográfica, bem como supor episódios de inundação a partir do rio principal e alagamentos das áreas mais baixas. 6. Perigo de movimentos de massa a partir de corte na encosta e aterro para construção de edificação. Observado a partir de uma ilustração retirada do site Watanabe, 2009 a qual corresponde a um corte de talude e uma área aterrada. A intenção é que os estudantes percebam a alteração na geometria da encosta e o consequente aumento da declividade-capaz de causar ou intensificar perigos decorrentes de movimentos de massa-, bem como o incremento no peso do aterro o qual pode causar instabilidade da encosta devido ao aumento da tensão cisalhante. 7. Perigo de processos erosivos como erosão de cabeceira e movimentos de massa mostrados a partir das curvas de nível de uma base cartográfica da cidade de Florianópolis. Nesta situação buscou identificar os conhecimentos geomorfológicos a partir da observação das curvas de nível, posto que os estudantes já tiveram aulas de cartografia. A figura apresentou curvas de nível equidistantes em 1 metro, rios, edificações em área de encostas com alta declividade e também em topos de morros. Pela base cartográfica os estudantes poderiam sugerir que em tais condições apresentem-se perigos relacionados a escoamento superficial concentrado, movimentos de massa e enxurradas. 8. Perigos mostrados a partir das formas de relevo apresentado pelo sombreamento -hillshade- de uma área também em Florianópolis. Ainda buscando conhecimentos acerca da interpretação de material cartográfico, foram trabalhados os perigos relacionados à erosão em cabeceiras de drenagem, áreas de ocupação em quebra de declives, edificações sobre talvegues e fundo de vale. Nesta questão a figura mostra o relevo em 3 D- hillshade - da área do maciço do Morro da Cruz em uma região central de Florianópolis. A ilustração foi extraída do trabalho de Bini e Luiz (2017, no prelo) que discutem os perigos na bacia do rio Cachoeira, localizada no Maciço do Morro da Cruz, área central de Florianópolis. 9. Perigos de erosão costeira devido à proximidade da edificação frente a episódios de ressacas. Foi mostrada a partir de uma pequena área da praia do Campeche, onde há edificações muito próximas ao mar, construídas em cima de extensas áreas de dunas. Na figura extraída do Google Earth é possível perceber as ondas chegando à orla, fato que sugere erosão costeira em casos de ressacas, episódios que são bastante comuns no litoral da grande Florianópolis. E por último mais uma questão teórica: 10. Quais disciplinas ajudaram você a responder as perguntas deste questionário? Sua experiência de vida também contribuiu?
Resultado e discussão
A partir das respostas dos estudantes entrevistados, realizou-se uma análise
tanto quantitativa quanto qualitativa. Observou-se que muitos dos estudantes
não se apropriaram do conteúdo de Geomorfologia. Eles decoram os termos e
conceitos apenas para provas e por isso tão logo esquecem. Isso se traduz já
na primeira questão quando perguntado se os estudantes já tiveram aula de
Geomorfologia. Dos 72 estudantes entrevistados 34 responderam sim, 35 que
nunca e 3 não responderam ou não lembravam. Ou seja, mais da metade dos
estudantes não se lembravam das aulas.
Quando perguntado o que o estudante entendia por Geomorfologia, de
maneira geral as respostas foram: Estudo do terreno, área, região; estudo do
relevo e das formas de paisagem; estudo dos solos e dos seus relevos; estudo
das mudanças no terreno; estudo da forma do espaço; da mudança no espaço
geográfico; estuda a forma da geologia da Terra; aulas dos tipos de rochas e
relevos; estudo das rochas e sedimentos; a ciência que estuda a forma do
terreno/superfície do planeta; um ramo da geografia que estuda as
transformações da Terra; as mudanças que o planeta Terra sofre ao longo do
tempo; a formação e transformação da terra. As respostas que mais aparecem
são: estudo das formas da superfície terrestre, das formas do terreno, da
superfície da terra e do relevo. Via de regra os entrevistados associaram o
entendimento de Geomorfologia com o estudo do relevo, ou com questões que
são estudadas dentro do ensino de Geomorfologia, como por exemplo, as
mudanças no terreno, sedimentos e formas de paisagem.
Quanto às formas de relevo aprendidas na escola (Pergunta 2/a) as
mais citadas foram: planalto, planície e depressão, conforme revela a Figura
1.
Cordilheiras, chapadas e morros estão entre os menos citados, mesmo
a grande Florianópolis apresentando um relevo bem dissecado, com presença
morros em praticamente toda sua extensão.
Sobre a visualização das formas de relevo em seu cotidiano (Pergunta
2/b) as respostas foram quase sempre associadas a viagens realizadas, mesmo
a grande Florianópolis apresentando áreas de morros, montanhas, vales e
planícies são poucos os estudantes que identificam as formas de relevo em
seu espaço vivido. A Figura 2 expressa às formas mais visualizadas em grande
parte identificada pelos estudantes durante viagens dentro do próprio estado
catarinense.
Os estudantes também identificam as feições devido ao seu nome.
Exemplo disso é quando eles descrevem que conheceram uma serra quando foram
a Serra do Rio do Rastro, ou que visualizaram um morro quando avistaram o
Morro da Cruz (que na verdade trata-se de um maciço).
É importante destacar que a maioria dos estudantes que citaram mais
de uma forma aprendida na escola na Pergunta 2/a, responderam na pergunta
2/b que conseguiam identificar apenas uma ou no máximo duas forma em seu
espaço vivido. Novamente infere-se a questão da dificuldade dos estudantes
de associar o conteúdo de sala de aula à realidade. Há ainda aqueles
estudantes que descrevem a emoção de presenciarem lindas paisagens
geomorfológicas, porém não sabem descrever quais feições compõem a paisagem
que viram.
Quando perguntado se notavam em seu bairro algum tipo de perigo do
meio físico natural, 30 estudantes responderam que sim, outros 40 estudantes
disseram que não e 2 estudantes não souberam responder. Dentre os perigos
observados pelos 30 estudantes destacam-se as enchentes e os deslizamentos
de terra. Alguns reconhecem a suscetibilidade de perigos onde moram devido a
desastres recorrentes, há exemplo do caso do bairro Ponte de Imaruí,
localizado no município Palhoça, Grande Florianópolis, onde em episódios de
chuvas excepcionais o rio inunda em vários trechos.
Quanto às modificações do relevo (Pergunta 4) a maioria dos
estudantes respondeu que se vê como agente modificador do relevo. 25
estudantes responderam que, por fazerem parte de uma sociedade que se
utiliza da agricultura e por comporem o espaço urbano, estão de alguma forma
contribuindo para a alteração do relevo. 18 dos estudantes entrevistados não
se vêem como agente modificador do relevo. 26 estudantes não responderam e 3
disseram não que não sabiam responder a pergunta. É interessante o fato de
26 estudantes não responderem. Isso traduz a dificuldade que eles têm de se
perceberem como parte do ambiente.
As perguntas subsequentes são situações problemas relacionadas a
lugares da grande Florianópolis, representados por figuras, conforme
sintetizado na Figura 3.
Pela interpretação da Figura 5, 49 dos estudantes entrevistados
observaram perigo de deslizamento, seguido de 36 que argumentaram haver
perigo de enchente, 2 de inundação e 1 que respondeu visualizar perigo de
alagamento. Os que não responderam ou não sabiam responder somaram 5
estudantes e outros 3 não identificaram perigo algum. Sabendo que o
município de Santo Amaro da Imperatriz é composto por um relevo muito
dissecado, é natural que o deslizamento de terra seja o perigo mais citado.
Na situação-problema exposta pela Figura 6, 67 estudantes
visualizaram perigo de deslizamento, 3 identificaram perigo de enchente, 2
citaram problemas de erosão e 5 não responderam. Sobre a instabilidade
causada pelo solo inconsolidado do aterro, nenhum estudante comentou.
Na situação-problema 7, os estudantes, na sua maioria, notaram
perigos associados a tão somente movimentos de massa (deslizamentos). Isso
porque identificaram os topos dos morros pela disposição das curvas de
nível, bem como as áreas íngremes. 40 dos estudantes acusaram perigos de
deslizamentos de terra, 5 não identificaram perigos, 13 não entenderam a
figura e 2 não responderam. Nota-se a partir das respostas dos estudantes
que muitos ainda não conseguem interpretar uma base cartográfica. Apesar de
40 estudantes terem citado perigos de movimentos de massa, percebe-se que
esta resposta não está associada a interpretação da figura, mas sim ao fato
de saberem que em morros pode ocorrer deslizamentos. Nesta área da figura os
movimentos de massa são do tipo queda de bloco e rolamento, visto que são
áreas de solo pouco espesso.
Na situação-problema da questão 8 foi exibida uma figura que
demonstrava o relevo em 3D de uma área central de Florianópolis, onde há
problemas associados a quedas de blocos e rolamentos. A maior parte dos
entrevistados (26 estudantes) observou perigos de deslizamentos, seguidos de
perigos de enchentes (16 estudantes). Outros 7 estudantes não responderam, 6
não entenderam a imagem e outros 4 estudantes não identificaram perigo
algum. Apesar de identificarem movimentos de massa, os perigos a inundação,
enxurrada e alagamento que podem ocorrer no fundo dos vales não foram
citados; nem as edificações construídas sobre cabeceiras de drenagem foram
citadas como área suscetível a perigos.
A figura 9 nos leva a lembrança de um problema bem atual pelo qual a
população da grande Florianópolis passou no segundo semestre de 2017. No
entanto, dos 72 entrevistados apenas 22 estudantes falaram sobre o perigo de
ressaca. Em seguida o perigo mais citado foi a invasão do mar. Nota-se pela
justificativa das respostas da questão 9 que a resposta “invasão do mar”
está associada à lógica do aquecimento global, derretimento das geleiras e
consequentemente o aumento do nível do mar.
Por último, a questão 9 apresenta a disciplina escolar de Geografia
como a que mais contribuiu para os estudantes responderem ao questionário.
Foram 63 estudantes que elencaram a Geografia, outros 35 que colocaram a
experiência de vida e outros 6 os noticiários. Isto evidencia a pouca
abordagem inter ou transdisciplinar dos riscos socionaturais.
Elaborado por Bini, 2017.
Elaborado por Bini, 2017.
Elaboração: Bini, 2017.
Considerações Finais
Por meio da análise do questionário aplicado foi possível concluir que a efetividade da associação entre o conteúdo de geomorfologia ministrado no ensino médio e os cenários de ameaças e perigos da dinâmica do relevo ainda é insuficiente. Nota-se que grande parte dos estudantes entrevistados não consegue aproximar o conteúdo de Geomorfologia à realidade vivida. Mesmo aqueles que descrevem perigos do meio físico natural no espaço em que vivem só assim o fizeram porque possuem memórias de desastres pretéritos. Na unidade do Instituto Federal, onde o questionário foi aplicado, a disciplina de Geografia física é lecionada em um curto período de tempo (1 semestre), fato que dificulta aos professores a exposição dos conteúdos de forma gradativa. Por outro lado, na questão 9 fica claro que a disciplina de Geografia foi a que mais contribuiu para os estudantes responderem ao questionário, seguido das experiências de vida. Vale destacar a importância dos trabalhos de campo que auxiliam em muito na apropriação do conteúdo de geomorfologia. A construção de maquetes, o uso de laboratórios para manuseio do Google Earth e outras tecnologias também contribui para que o estudante aproxime mais o conteúdo de Geomorfologia com o seu cotidiano. O fato dos estudantes reconhecerem o relevo e os processos geomorfológicos que nele atuam contribuem para diminuir a vulnerabilidade dos estudantes a riscos socionaturais.
Agradecimentos
Referências
AUGUSTIN C.H.R.R., BRUN E.C. 1985. Reflexões sobre o ensino da Geografia na Universidade. Rio Claro, Boletim de Geografia Teorética, 15(29-30): 268-280.
BERTOLINI, William Zanete; VALADÃO, Roberto Célio. A abordagem do relevo pela geografia: uma análise a partir dos livros didáticos. Terra e Didática, Campinas, v. 5, p. 27 - 41. 2009. Disponível em: Acesso em: 09 set. 2014.
CAVALCANTI, L. DE S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 2013.
FLORENZANO, T. G. Introdução a Geomorfologia. In: FLORENZANO, T. G. (org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008
LINDSTONE, J. International Perspectives on Teaching about Hazards and Disasters, Channel View Publications, Philadelphia, 1996.
SELBY, D. KAGAWA, F. Disaster Risk Reduction in School Curricula: Case Studies from Thirty Countries. Genebra: UNICEF, 2012. Disponível em unesdoc.unesco.org. Acesso em 05/01/2018.
VIEIRA, V.; AUZANI, G. M. Obstacles and challenges in the education of geomorfology in schools of secondary education in the wednesda colony of italian immigration, RS. In: VI Simpósio Nacional de Gomorfologia/Regional Conference on Geomorphology, 2006, Goiânia . Anais... . Goiânia: Universidade Federal de Goiânia, 2006. p. 01 - 09. Disponível em: http://www.labogef.iesa.ufg.br/links/Sinageo/fscommand/articles/474.pdf