Autores
Ribeiro Miro, J.M. (INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE) ; Inacio da Silva, T.M. (INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE) ; Alonso Alves, L. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Rosa Bulhões, E.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)
Resumo
As discussões abordadas neste trabalho estão centradas na descrição e representação de conceitos geomorfológicos observados na paisagem da lagoa de Cima, sob a óptica de um grupo de professores que atuam na rede municipal de ensino em Campos dos Goytacazes, na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Este artigo teve por objetivo apresentar os resultados das análises dos croquis desenhados pelos professores que participaram das atividades de campo e em sala de aula. Para isso, apoiou-se na Análise Ambiental, que devido ao seu caráter integrador, viabiliza compreender a totalidade do ambiente e as correlações entre os objetos dispostos no espaço. Os resultados demonstraram que os professores absorveram de modo satisfatório os conceitos debatidos, isso ficou comprovado a partir das análises dos croquis no final da atividade. Deste modo, conclui-se que a utilização de materiais de baixo custo pode tornar as aulas formais mais dinâmicas.
Palavras chaves
Ensino de Geomorfologia; Análise da Paisagem; Conectividade
Introdução
Com o passar do tempo percebeu-se que a Geomorfologia vem se tornando uma ciência dominante na Geografia Física (GREGORY, 1992). Pesquisadores que trabalham com geomorfologia se dedicam a estudar as formas do relevo e os processos formadores de diferentes feições que se expressam espacialmente nas mais diferentes superfícies. As formas esculpidas, os processos atuantes e as relações estabelecidas, constituem um sistema geomorfológico integrado, que se materializa como modelo físico de uma área (CHORLEY et al., 1984; SUMMERFIELD, 1991; HUGGETT, 2007; MARQUES, 2009). Devido à proximidade entre as ciências, Gregory (1992) ressalta que ao elaborar questões que mencionem a Geografia Física em exames, deve-se esclarecer que ela não é sinônimo de Geomorfologia, portanto, não deve haver confusão entre as duas. Além disso, Ross (2012) deixa claro que, devido ao grau de complexidade que a Geomorfologia apresenta, muitos profissionais da área ambiental como: engenheiros, arquitetos, biólogos, entre outros, a confundem com topografia, pois para eles, esta ciência trata apenas de variações altimétricas. No contexto da Geografia escolar, o Ensino de Geomorfologia é uma área do conhecimento pouco explorada em sala de aula. Com o intuito de estimular os professores que lecionam no Ensino Fundamental da rede pública do município de Campos dos Goytacazes, região Norte do estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Educação lançou um desafio ao Laboratório Sala Verde IFF Campos, convidando-o para ministrar uma aula formal e um Trabalho de Campo com seus professores, tendo como tema central as feições do relevo. Pautada nos conceitos de Geomorfologia Fluvial e Lacustre, Conectividade da Paisagem (trabalhada por Fryirs, 2013), Planície Aluvial, Agradação e Degradação do relevo, Pulso de Inundação e Bacias Hidrográficas foi ministrada uma aula para contextualizar as discussões que seriam proferidas na atividade de campo. Como sugerido pela Secretaria de Educação e pelo Sala Verde, o Trabalho de Campo foi realizado em pontos distintos da lagoa de Cima, município de Campos dos Goytacazes, pois sua paisagem contempla os temas estabelecidos para a execução da atividade. A lagoa de Cima é um corpo lêntico alimentado pelos rios Imbé e Urubu e suas águas defluem no rio Ururaí. Resende et al. (2006) enfatiza que o relevo à sua volta está, em sua ampla maioria, abaixo da cota de 100 metros de altitude. Com origem datada no Período Terciário, sua formação geológica é a mais antiga, quando comparada com as demais lagoas da região Norte Fluminense. A dinâmica proposta foi fundamentada em Bertrand (2004) ao observar que a paisagem é algo fundamental para compreender as relações que se estabelecem no espaço geográfico, pois não se trata apenas da adição de elementos e, sim, de uma combinação de elementos físicos, biológicos e antrópicos interagindo na paisagem, podendo ser chamada de conectividade. Sobre isso e utilizando palavras de Bluntschli (1921), Sauer (1998) irá dizer que não há possibilidades de perceber a natureza por completo sem que se “tenha aprendido a vê-la como uma unidade orgânica para compreender a terra e a vida em termos recíprocos”. O trabalho se justifica pelo fato de unir profissionais que atuam nos distintos níveis de escolaridade (Ensino Superior, Médio e Fundamental) numa só ação, visando à multiplicação dos conhecimentos absorvidos durante uma atividade. A intenção é que os professores possam reproduzir as dinâmicas com seus alunos, tanto em sala de aula, quanto em futuros Trabalhos de Campo. Neste trabalho, o objetivo foi o de apresentar os resultados das análises de croquis com elementos geomorfológicos, desenhados por professores que participaram das atividades de campo e de sala de aula.
Material e métodos
A utilização de um método de investigação adequado pode apontar o melhor caminho a ser percorrido numa pesquisa científica. Sua aplicação faz com que os objetivos propostos sejam alcançados de modo satisfatório. Neste contexto, o embasamento teórico-metodológico aplicado ao desenvolvimento deste trabalho apoiou-se na Análise Ambiental, que devido ao seu caráter integrador viabiliza compreender a totalidade do ambiente e as correlações entre os objetos dispostos no espaço. De acordo com Silva e Souza (1988), através da Análise Ambiental é possível assegurar que os fenômenos possuem localização, no tempo e no espaço; extensão, pois ocupam uma determinada porção no espaço geográfico; evolução, visto que se modificam no decorrer do tempo, uma vez que não são estáticos e; correlação, permitindo serem comparados com outros fenômenos, embora nem sempre seja possível determinar sua natureza. Com a definição destes Princípios Lógicos Geográficos os fenômenos observados podem ser logicamente estudados através do conjunto de técnicas e procedimentos descritos abaixo. A atividade desenvolvida com os professores foi dividida em 3 etapas distintas: 1ª Etapa – Planejamento das Ações: nesta etapa reuniram-se as equipes do Laboratório Sala Verde IFF Campos com representantes da Secretaria de Educação do município de Campos dos Goytacazes. Na reunião foram definidos os conceitos a serem abordados, o público alvo e que haveria uma aula expositiva identificando os pontos a serem visitados em campo, para em seguida preparar o material de apoio. Para tal, foi providenciada uma imagem do software Google Earth Pro (versão 7.3) de cada ponto, em escala compatível com o que seria observado na paisagem, tais como: meandros do rio Ururaí na nascente; ocupação irregular da Faixa Marginal de Proteção no Balneário de São Benedito; o trabalho da rede de drenagem construindo vales, como calhas de forte declividade, sempre valorizando a conectividade entre os elementos da paisagem. Na escolha dos pontos onde as atividades seriam desenvolvidas levou-se em consideração os aspectos geomorfológicos presentes nos locais como: a nascente do rio Ururaí, onde há uma dinâmica de inundação bem definida; o balneário no entorno da lagoa com presença de ocupação humana; planícies flúvio-lacustres que drenam em direção à lagoa; maior elevação no seu entorno e; o Iate Clube Lagoa de Cima, local com mata ciliar fechada. 2ª Etapa – Aula Expositiva: Foi ministrada no dia 28 de setembro de 2017 uma aula expositiva no auditório do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, intitulada “Introdução a Geomorfologia Lacustre: o caso da lagoa de Cima”, onde foram debatidos os conceitos de geomorfologia, a saber: Bacia Hidrográfica, Conectividade, Geomorfologia Fluvial e Lacustre, Pulso de Inundação, Paisagem e Escala. Além disso, os professores foram informados sobre o local e horário de saída do transporte responsável pela atividade, que ocorreu no dia 30 de setembro de 2017. Neste momento os professores tiveram o primeiro contato com os membros do Sala Verde. 3ª Etapa – Incursão à Campo: No início do trabalho de Campo os professores foram divididos em 5 grupos, compostos por bolsistas licenciando em Geografia e, pelo menos, dois professores da disciplina de geografia, visto que participaram docentes de outras áreas, pois no final das atividades haveria uma culminância elaborada em grupo. No campo foram apresentadas as atividades a serem elaboradas, de modo que cada grupo tivesse como missão analisar um dos cinco pontos percorridos durante a dinâmica. Em cada ponto do trajeto foram discutidos os conceitos geomorfológicos observados na paisagem, com foco na preservação e conectividade entre os ambientes, de modo a enfatizar a ideia de que todos os elementos se encontram integrados e interagindo entre si. Dessa forma, o resultado deste trabalho advém de croquis produzidos pelos grupos de professores após as atividades, os quais serão qualificados a seguir.
Resultado e discussão
A atividade de campo contou com a participação de 32 professores que atuam na rede municipal de ensino de Campos dos Goytacazes. A base para a análise dos croquis elaborados pelos grupos foi pautada em Ross (2012), pois o autor destaca pontos importantes quando o assunto se refere a pesquisas sobre o relevo, assim como, informações morfográficas e unidades taxonômicas.
No primeiro ponto, local em que a lagoa mantém contato superficial com o rio Ururaí, o diálogo foi sobre as dinâmicas fluviais que ocorrem em margens de rios, tendo sempre o cuidado de contextualizar os aspectos da própria região. O rio Ururaí em períodos chuvosos recebe elevada quantidade de água precipitada em sua bacia, o que ocasionalmente, traz prejuízos aos moradores que habitam às suas margens e aos produtores próximos. Nota-se que ele possui uma das margens controlada pelo relevo terciário (Formação Barreira), a outra corre livre pela planície fluvial e meandros que favorecem a deposição dos sedimentos.
A atividade realizada no ponto 1 ressalta os tipos de conectividades entre os elementos presentes na paisagem. Isto fica claro quando o grupo representa com setas as conectividades e a direção de fluxo entre lagoas-rio e canal-rio (Figura 1A). Quanto aos tipos de conectividades existentes pode-se destacar a conectividade longitudinal, estabelecida de montante para jusante entre a lagoa e o rio. Um exemplo disso foi representado pela direção do fluxo superficial. As lagoas do Sossego e Pau Funcho também tiveram suas conectividades destacadas. Os elementos expostos no croqui demonstraram que os temas abordados foram bem compreendidos pelos professores.
No segundo ponto, a igreja de São Benedito, localizada próximo ao principal balneário da lagoa de Cima, as discussões abordaram questões sobre a cobertura vegetal e o uso antrópico da planície de inundação. Neste local está situada uma localidade com casas, escola, praça com ponto final de ônibus e estabelecimentos comerciais. O croqui elaborado pelo grupo 2 (Figura 1B) representa o fluxo e a conexão entre a lagoa e o brejo encaixado entre os Tabuleiros Terciário. O grupo observou que entre estes elementos há conectividade vertical, pois, o nível freático do brejo coincide com o da lagoa. Eles também representaram os fragmentos de vegetação no entorno do corpo hídrico, por meio de hachuras, o que ressalta a importância de sua conservação. Na ocasião os processos erosivos presentes nos morros e colinas também fizeram parte das discussões.
Figura 1 - Croquis elaborados pelos professores
Elaborado pelos autores.
No terceiro ponto, (Figura 1C) os professores destacaram a conectividade lateral entre Serra do Mar, Tabuleiros, Planície Lacustre e lagoa de Cima e o escoamento do fluxo hídrico através das calhas fluviais. Estes vales são formados por erosão fluvial que ocorrem desde a Época do Mioceno (de 23 a 5 Milhões de Anos antes do Presente), transportando material para o interior da lagoa. O fundo destes vales é recoberto por áreas embrejadas, porém em períodos úmidos eles transformam-se em canais que entalham a superfície. Desta maneira, os vales agem como um sistema que podem ser entendidos como bacias endorréicas. Os compartimentos geomorfológicos discutidos são fundamentais para a construção das novas feições nas paisagens.
No quarto ponto, a atividade foi realizada no morro de Santa Rita, ponto de maior altitude vistoriado, permitindo que os professores tivessem uma ampla visão da lagoa e da paisagem no seu entorno, além disso, a imagem do Google Earth Pro fornecida foi de maior escala cartográfica. Como pode ser observado na Figura 1D, o grupo destacou a conectividade entre o rio Paraíba do Sul, canal de Itereré e o rio Ururaí, até então não desenhados por outros professores. Eles observaram que o canal de Itereré (rio natural artificializado) separa os relevos dos tabuleiros e da planície, assim como, o rio Ururaí. No croqui eles representaram, a oeste, o rio Imbé vindo da Serra do Mar, passando pelos tabuleiros antes de alcançar à lagoa de Cima e o rio Urubu, que nasce nos tabuleiros e desagua na mesma lagoa, evidentemente, estabelecendo uma conectividade longitudinal entre os recursos hídricos de oeste para leste.
Após essas primeiras análises, pôde-se conciliar que os objetivos da atividade foram atingidos, ou seja, os grupos de professores compreenderam os conceitos estabelecidos para a dinâmica, de modo que possam reproduzi-la com seus alunos. Dessa forma, pode-se passar para um nível mais elevado de análise, fazendo uma correlação entre o que foi representado pelos grupos e alguns conceitos básicos de cartografia geomorfológica. O Quadro 1, que representa os resultados obtidos em conjunto nos croquis, mostra as principais figuras de relevo desenhadas.
Quadro 1 - Conteúdos morfográficos representados pelos grupos nos croquis
Elaborado pelos autores.
* O segundo grupo não representou o cristalino porque não aparece na escala de análise do exercício.
** O quinto grupo representou um canal sem toponímia.
Os croquis elaborados pelos professores, ao representarem os compartimentos geomorfológicos presentes na paisagem e no material extraído do Google Earth, demostram que eles perceberam os elementos comuns do relevo e o mais importante, os representaram com simbologias em legendas cartográficas.
Em questão de escala, destaca-se que as atividades sugeridas aos professores estavam em escala inferior a dezenas de km², ou seja, abaixo de 1:5.000 e, segundo a literatura, trabalhos que abordam a cartografia geomorfológica nesta escala representam as morfoesculturas do relevo e são importantes para o planejamento ambiental.
As conectividades presentes na paisagem, quando observadas pela ótica ambiental, transmite uma sensação de fragilidade e de quanto os elementos relacionam-se uns com os outros. Por isso, as discussões se detiveram na conectividade dos elementos da paisagem, visando uma compreensão de preservação do ambiente, na intenção que isso possa se multiplicar entre os professores e seus alunos. No Quando 2 observa-se que os grupos 1 e 3 identificaram em suas análises todos os tipos de conectividade, demonstrando domínio sobre o referido conceito.
Quadro 2 - Conectividades representadas pelos grupos nos croquis
Elaborado pelos autores.
* O ponto não contém elementos de conectividade lateral na escala de análise.
** Representaram pulso de inundação lagoa-planície.
Segundo Ross (2012) as superfícies geneticamente homogêneas caracterizam-se como a menor unidade taxonômica, formada por processos diversos condicionados por três origens: processos endógenos, exógenos e antrópicos, observados em todos os pontos do campo, porém não representados pelos professores. Deste modo, entendeu-se que para eles, quando se trata em ensino de “Geografia Física” é como se as ações humanas não interferem nos processos geomorfológicos. Por fim, a Figura 2 apresenta um registro das atividades sendo executadas no campo pelo grupo de professores.
Figura 2 – Diferentes ações com os professores
Fonte: Arquivo do Sala Verde IFF Campos e do fotógrafo Welliton Rangel.
No mosaico aparecem imagens do Google Earth e os desenhos elaborados pelos professores
A Figura 2 mostra os professores no Trabalho de Campo.
O quadro 1 representa os conteúdos morfográficos encontrados na paisagem da lagoa de Cima.
O Quadro 2 apresenta os tipos de conectividade destacados nos croquis pelos grupos de professores
Considerações Finais
Os resultados obtidos em todas as etapas do campo demonstram-se satisfatórios, pois atenderam aos objetivos propostos pela Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes. Em vista do que se trabalhou com os professores, os croquis obtidos nas atividades sobre a Análise Ambiental, tornaram-se objetos para observações e discussões no presente artigo, podendo-se realizar correlações entre o que foi destacado por eles e a literatura especializada em Cartografia Geomorfológica, buscando um entendimento entre os conceitos abordados pelos professores. Como material para a atividade de campo foi utilizada uma imagem do software Google Earth Pro (versão 7.3). A ideia de usar uma base de Software livre, demostra que é possível elaborar atividades de baixo custo e fácil aplicação. Tendo em vista a realidade vivida pelos professores, isso possibilita que eles reproduzam com seus alunos as experiências adquiridas no campo. Pode-se observar também, a indissociabilidade entre ensino e aprendizagem da parte dos alunos de graduação ao participarem de atividade de extensão. Isso colabora para uma melhor formação profissional, pois adquirem experiências que poderá ser útil na sua vida profissional. Por fim, ressalta-se que este trabalho teve como meta difundir a Cartografia Geomorfológica como área importante da geomorfologia no âmbito da Geografia Física, tanto escolar, quanto universitária.
Agradecimentos
À Secretaria de Educação do município de Campos dos Goytacazes, em especial as professoras Aline Peixoto e Cristiane Rabelo de Barros Simão pelo convite. Aos alunos bolsistas do Sala Verde IFF Campos: Leidiana Alonso Alves, Marcos Barbosa do Espírito Santo, Mirian Viana Alves, Tales Miguel Inacio da Silva e Vinícius dos Santos Reis, obrigado pela valiosa colaboração de todos. E especialmente aos professores que participaram do Projeto.
Referências
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