Autores
Soares, L.C.B. (IFSP) ; Santos, A.H.B. (IFSP)
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo investigar como professores da rede municipal e estadual de ensino da cidade de Poços de Caldas (MG) principalmente da disciplina de Geografia, trabalham a formação geológica e do fenômeno das águas termais da cidade com seus alunos. A percepção inicial, era que persistia a explicação passada de geração a geração de que a cidade está localizada sobre os escombros de um vulcão, o que não é completamente verdadeiro à luz dos atuais conhecimentos geológicos e geomorfológicos, que admitem tratar-se de um complexo plutônico-vulcânico. Para a pesquisa elaboramos questionários que foram respondidos por professores da rede municipal e estadual local, com perguntas direcionadas para verificar se a formação da estrutura circular é discutida em sala de aula. Analisando as respostas averiguamos que nossa hipótese inicial foi em parte corroborada pois o assunto ou é negligenciado ou persistindo a explicação tradicional para o fenômeno.
Palavras chaves
Ensino Básico; Ensino de Geomorfologia; Fenômenos Magmáticos
Introdução
Na formação docente, questiona-se o papel da Geografia no contexto escolar e como aproximar as aulas ao cotidiano dos alunos, rompendo o estigma desta ser uma disciplina enfadonha sem aplicação prática, em que apenas se promove a memorização descontextualizada da realidade (LACOSTE, 2016). Uma forma de aproximar conteúdo e realidade é priorizar o estudo do lugar. Callai (2010) descreve que a possibilidade de constatar in loco os fenômenos faz o estudante perceber a relação direta entre conteúdo escolar e cotidiano. Conhecer a região que moramos nos dá elementos necessários para esse entendimento. A observação das evidências de processos naturais presentes na paisagem facilita o entendimento de como os fenômenos do passado influenciaram na constituição da paisagem observada hoje. Na cidade de Poços de Caldas (Minas Gerais-MG), o estudo do relevo possibilita a observação dessas evidências. Sua gênese resulta de fenômenos geológicos ocorridos na América do Sul, causados pela abertura do Atlântico Sul provocando imenso evento vulcânico que atingiu a parte meridional do nosso continente, alterando a passagem e deixando marcas na estrutura rochosa, resultando em feições morfológicas ressaltadas, observadas no pico Itatiaia, Ilha de São Sebastião e no planalto de Poços de Caldas (TEIXEIRA et al., 2009). Em Poços de Caldas, houve uma intrusão alcalina associada ao vulcanismo, produzindo o maior complexo alcalino da América do Sul e um dos maiores do mundo (ELLERT, 1959). Denominado de Maciço Alcalino de Poços de Caldas, a estrutura ocupa cerca de 800 km2 e possui forma elíptica, com eixo maior de 35 km e o menor de 30 km. Há duas hipóteses científicas para a formação dessa estrutura circular. A primeira remonta a Ellert et al. (1959), que defende o modelo de caldeira, ou seja, um domo vulcânico colapsado que resistiu às ações do intemperismo e da atividade erosiva por milhões de anos. O desabamento central da caldeira formou um terreno ricamente fraturado por onde as águas penetram no interior da terra e voltam à superfície aquecida. A segunda hipótese sugere que a cratera corresponde ao contorno de um corpo intrusivo. Motoki et al. (1987, 1988) estudaram a área e concluíram que a formação e a evolução da estrutura resultam de uma intrusão rasa que foi exposta aos processos erosivos. A primeira hipótese é mais difundida dentro e fora do meio acadêmico, embora haja divergência na sequência dos eventos ocorridos (ULBRICH,1984). A riqueza de elementos perceptíveis na região e a disponibilidade de materiais científicos de fácil acesso propicia que os conteúdos relacionados a geomorfologia fossem trabalhados nas escolas da cidade de forma que fizessem sentido para os estudantes do Ensino Básico. O docente pode, deste modo, relacionar aspectos geológicos, geomorfológicos e hidrográficos da região à formação das águas termais devido à interação desses aspectos formadores da paisagem; à influência na qualidade das águas da cidade com o turismo, atividade com forte presença em sua história; e discutir a importância dos recursos minerais locais, como o urânio, tório, bauxita e argilas refratárias, que trouxeram indústrias e mineradoras para a cidade. Nosso objetivo é verificar se os professores de Geografia da rede pública de ensino da cidade de fato trabalham a formação da paisagem local e se consideram as hipóteses cientificas para a formação da estrutura circular e o fenômeno das águas termais da cidade à luz dos conhecimentos geológicos e geomorfológicos mais recentes.
Material e métodos
Com o objetivo se de verificar como os docentes de Geografia da rede pública de ensino da cidade de Poços de Caldas trabalham as hipóteses da formação geológica e do fenômeno das águas termais da cidade com seus discentes, aplicamos questionários aos primeiros. A aplicação de questionário é uma técnica amplamente utilizada para investigação de um determinado grupo, mas que exige cuidado na sua elaboração. Seguimos orientações para elaboração de questionário descritas por Venturi (2011) onde definimos nosso objetivo, delimitamos o público alvo e elaboramos um formulário de questões. Realizou- se a coleta dos dados por meio de um questionário semi-estruturado, que consistiu na junção de questões fechadas e abertas, onde o entrevistado teve a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto, sem respostas ou condições pré-determinadas (Figura 1). Para a organização dos dados foram utilizadas técnicas quantitativas (porcentagem, tabelas e gráficos), no intuito de melhor visualizar os dados. Cada questão buscou possuir um sentido convergente ao que se pretendia sem estar descontextualizada ou injustificada. Também, na medida do possível, omitimos palavras na formulação das questões para que a amostra não tivesse um resultado viciado. Evitamos citar, por exemplo, as palavras: vulcânica, plutônica, tectônica de placas, fraturas, cratera. Na análise das respostas, comparou-se os dados obtidos com as explicações científicas para os fenômenos, a fim de se averiguar a existência ou não de convergência entre eles. Participaram desta pesquisa 20 (vinte) profissionais que lecionam a disciplina de Geografia na rede pública de ensino de Poços de Caldas. A cidade atualmente conta com 66 (sessenta e seis) professores da disciplina de Geografia, alguns atuando nas duas redes públicas. Deste modo, amostragem representa cerca de 30% (trinta por cento) do total. O município conta com 11 escolas da rede estadual, 25 escolas da rede municipal, e uma escola da rede federal. A seleção das escolas e dos professores se deu de maneira aleatória. A investigação se desenvolveu através de um questionário semi-estruturado com dezessete questões, entregues em oito escolas da rede estadual e sete escolas da rede municipal escolhidas aleatoriamente na cidade de Poços de Caldas. O questionário foi rigorosamente anônimo. Quanto ao preenchimento, foi solicitada sua realização individualmente pelos docentes. As respostas fechadas foram compiladas para obtenção de porcentagens e gráficos. No caso de respostas abertas, realizou-se agrupamento por semelhança para uma análise quantitativa dos resultados.
Resultado e discussão
A maioria dos professores participantes da pesquisa possui formação em
Geografia, embora seja significativa a proporção de docentes formados em
áreas afins, como História e Ciências Sociais (Figura 2a). A formação de
grande parte dos docentes ocorreu nos últimos 20 anos (Figura 2b),
principalmente em instituições privadas (Figura 2c) e têm mais de 25 anos de
experiência em sala de aula (Figura 2d). Nota-se que muitos formam-se após
ingressar na carreira, estimulados pela LDB 9394/96, que passa a exigir
formação de nível superior para atuação em áreas específicas da educação.
Esses profissionais buscaram formação continuada, por meio de cursos de pós-
graduação, participação em congressos, simpósios, leituras especificas
ligados à área de atuação, entre outros (Figura 2e). Os dados reforçaram a
tendência observada por Suetergaray (2005) de redução significativa na
produção de trabalhos voltados para o ensino e pesquisa em Geografia Física
nas universidades brasileiras, mais especificamente nos cursos de pós-
graduação. Dos 20 participantes, somente dois especializaram-se em Geografia
Física e quatro se especializaram na área ambiental, enquanto seis se
especializaram na área de Educação (Figura 2f). A maioria afirma participar
de congressos e simpósios voltados para a área das humanidades, mas aponta
baixo uso de artigos científicos para atualização profissional, utilizando-
se mais de livros didáticos e paradidáticos. Esse dado pode ter relação
direta com o fato da formação geológica e geomorfológica de Poços de Caldas
ser pouco tratado em sala de aula (Figuras 2g e 2h), reforçado pela
alegação, nas respostas escritas, de que o tema não se encontra presente nos
livros didáticos. A falta de leitura de periódicos científicos pelos
docentes, que, no caso da literatura geomorfológica brasileira, é acessível
gratuitamente pela Internet, dificulta a atualização de discussões e revisão
teóricas. Os docentes entrevistados afirmam, em sua maioria, não discutir o
assunto por não constar no programa curricular básico da cidade e nem nos
projetos político-pedagógico das escolas. Deste modo, se a Geografia tem
como uma de suas funções a formação da cidadania do educando, refletir sobre
como construiu-se o ambiente que vivemos torna-se de suma importância. Os
professores de Geografia devem estimular a compreensão do aluno sobre o
espaço onde está inserido e como sua atuação modifica esse espaço. Essa
reflexão não pode deixar de lado a relevância da Geomorfologia, pois ela
permite aplicar os conhecimentos adquiridos na vida diária, levando ao
desenvolvimento de habilidades cognitivas que incorporam categorias e
conceitos de análise construindo conceitos dos fenômenos que lhe cercam.
Para essas reflexões, buscamos identificar nos pesquisados qual seria para
eles o papel e função da Geografia, quais conceitos eles consideram
importante trabalhar e quais recursos didáticos são utilizados em sala de
aula. Nas respostas (Figura 2i), a maioria diz ser a Geografia a disciplina
que possibilita a transformação de alunos em cidadãos conscientes de seu
lugar no mundo e sua importância na transformação do espaço. Citam a
importância dos conceitos de espaço, território, região lugar e paisagem, os
conhecimentos relacionados a geografia física (dinâmica da terra, clima,
solo, cartografia e etc.). Com base nesses dados, pensamos na importância de
se compreender a escala local, que, segundo Callai (2010), traz consigo as
demais, pois é onde as relações pessoais, sociais e comerciais se
concretizam. Negligenciar o estudo do local é negar ao aluno a construção de
um conhecimento que possibilite aproximar o conteúdo dos materiais didáticos
e da produção acadêmica ao cotidiano do aluno. Estudar e compreender o
lugar, em Geografia, é entender as condições naturais e humanas que se
estabelecem nesse espaço, possibilitando ao sujeito conhecer sua própria
história e como as relações sociais constituídas ali produziram o espaço
vivido, a identidade e a sensação de pertencimento e de construção de laços
de afetividade ligando pessoas a lugares. O entendimento desta relação,
muitas vezes contraditória, encaminha para compreensão do mundo. O uso de
recursos didáticos adequados e que contemplem o lugar vivido do aluno,
facilita a tarefa de ensinar a Geografia Física (Figuras 2j, 2k e 2l). Os
entrevistados relataram usar mapas, imagens aéreas e de satélites, citaram
materiais diversos, porém afirmaram que não realizam com seus estudantes
atividades de estudo do meio. Os mapas são importantes aliados na construção
de um conhecimento que possibilite ao educando compreender e desenvolver
capacidade de contextualizar as categorias da geografia, nenhum deles citou
uso de mapas geológicos e geomorfológicos. As representações cartográficas
referentes a geomorfologia local são de suma importância, uma vez que,
conforme Ross et al. (2011), elas devem representar em um primeiro momento
aquilo que se vê, como diferenças de altura de relevo, sua declividade etc.,
sendo feita uma análise do que é concreto e não do que é deduzido. Usar o
fenômeno do maciço alcalino de Poços de Caldas nas aulas de Geografia
aproximaria conteúdo e vivência diária dos alunos. A dependência dos
conteúdos curriculares tende a fazer do professor um mero reprodutor de
conteúdo, sem preocupação de atualização dos saberes científicos. Segundo
Coltrinari (2010), os professores não devem esquecer que se aprende a
pesquisar, pesquisando. Freire (2014) também mencionava a importância da
pesquisa, sendo ela parte da natureza da prática docente, estando este
preparado para formular um projeto a ser desenvolvido com forma, conteúdo e
organização, para disciplinar o pensamento. O estudo do meio é outra
ferramenta indispensável tanto para quem se pretende geógrafo, quanto para
alunos de geografia na escola regular. Segundo Venturi (2011), o estudo do
meio possibilita uma conexão direta com a realidade onde podemos fazer uma
análise integrada do que vemos com o que é ensinado em sala de aula. No
campo, a realidade complexa dos conceitos de paisagem, lugar, região, espaço
se materializam e fragmentação do conhecimento deixa de existir, ampliando-
se a compreensão da interação e das conexões existentes tanto em escalas
regionais e mundiais. A socialização que ocorre no campo entre professores e
alunos também enriquece a vivência tanto acadêmica quanto escolar. Essa
aproximação torna a Geografia mais atraente e a pesquisa geográfica mais
legítima cientificamente. No caso especifico da cidade de Poços de Caldas,
um estudo do meio com destino ao mirante do Cristo Redentor (Figura 3), no
topo do anel colinoso adjacente à cidade, facilitaria o entendimento dos
fenômenos ocorridos ali, e como a escala geológica, histórica, a
transformação e apropriação dos recursos da natureza construíram o espaço
onde os alunos vivem. Nesse contexto, a maioria dos pesquisados respondeu
que nas suas aulas a formação geomorfológica e o fenômeno das águas termais
estão presentes de maneira eventual quando discutem a formação geológica,
dinâmica da Terra, teoria das placas tectônicas e vulcanismo. Quanto aos
entrevistados que mencionarem a utilização de metodologia e teorias que
fazem sentido para explicação do fenômeno, a menção aos conceitos é feita,
mas não há explicações mais aprofundadas e criteriosas que demonstrassem
conhecimento científico desses fenômenos. Os professores entrevistados têm
percepção de que os alunos possuem algum conhecimento ligado ao senso comum
de como a formação da paisagem e das águas termais ocorreram, mas, como eles
próprios relatam, não interferem ou discutem com eles em suas respectivas
aulas. Deste modo, permanece no imaginário local a explicação de ser a
paisagem da cidade formada a partir de um antigo vulcão ainda passível de
entrar em atividade, uma explicação popular que perdura a gerações e que
persistem dentro das salas de aula. Podemos dizer que a busca por conhecer
além do que já está posto não é incentivada.
Questionário sobre o ensino da formação geomorfológica de Poços de Caldas. Fonte: Elaborado pelos autores.
Compilação das respostas ao questionário sobre o ensino da formação geomorfológica de Poços de Caldas. Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 3 – Vista da cidade de Poços de Caldas a partir Mirante do Cristo. Obtida por Barbosa, Luzia de Cássia, 2016.
Considerações Finais
Neste trabalho, investigou-se como a formação geológica e geomorfológica de Poços de Caldas é ensinada nas escolas da rede municipal e estadual da cidade. A hipótese inicial era que até os dias atuais persistiria a explicação de que os fenômenos observados na paisagem e a presença de águas termais decorreriam do fato de a cidade se localizar sobre os escombros de um vulcão, passível de entrar em atividade. Após analisarmos as respostas obtidas nos questionários aplicados, podemos afirmar que a hipótese foi parcialmente corroborada. Não encontramos menção de que as explicações se dão dessa forma, mas confirmamos que o assunto é relativamente secundarizado nas salas de aula, talvez pela dificuldade dos professores com os temas da Geomorfologia. Entendemos que não utilizar a paisagem local para explicar os fenômenos geológicos e geomorfológicos da magnitude que ocorreram na cidade constitui uma perda significativa para os discentes e para toda a comunidade. Um estudo do meio para observar a paisagem e o uso de trabalhos científicos que explicam os fenômenos dariam tanto ao discente quanto ao docente a possibilidade de deixar de lado as aulas focadas somente no conteúdo e observar na pratica as inter- relações entre clima, solo, relevo, hidrografia, vegetação que produziram ali um fenômeno relativamente raro. A construção de um material didático apropriado facilitaria que o ensino da geomorfologia relacionasse esses fenômenos observados na paisagem com o cotidiano do estudante.
Agradecimentos
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), pela bolsa de estudos concedida pelo projeto institucional PIBIFSP.
Referências
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