Autores
Pontes, R.C. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Werlang, M.K. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Dalla Lana, N.K. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Saldanha, C.S. (UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Aguiar, L.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA)
Resumo
O trabalho busca descrever as peculiaridades geomorfológicas de locais em pontos pré-estabelecidos no trajeto realizado em aula de campo entre Santa Maria até São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul. No roteiro desenvolvido foram observados a conformação do relevo em relação ao controle estrutural, litológico e aos processos erosivos atuantes na dinâmica do modelado do relevo. Como procedimento metodológico, adotou-se a abordagem dedutiva, baseado nos conceitos teóricos apresentados em sala de aula. Foram realizadas abordagens descritivas dos modelos estáticos e dinâmicos, para assim buscar compreender a relação entre o modelado do relevo, o perfil e forma das vertentes, o comportamento do manto pedológico na conformação geral do local em estudo e contatos geológicos entre formações geológicas. Durante o trajeto percorrido, foram observados os relevos em sedimentos recentes de terraços fluviais, bem como os relevos em litologias das formações geológicas presentes na área de estudo.
Palavras chaves
Ensino; Geomorfologia; Relevo do sul do Brasil
Introdução
Atividades da aula de campo proporcionam aos alunos uma ideia sistêmica das complexas dinâmicas e processos naturais. No dia 5 de julho de 2017, os alunos da disciplina Geomorfologia B do Curso de Geografia-Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, junto com o professor da disciplina e um geólogo do Departamento de Geociências, realizaram uma saída de campo, tendo como roteiro desde Santa Maria até São Pedro do Sul. A atividade teve como objetivo apontar, observar e registar o comportamento do relevo face ao controle estrutural, litológico e a dinâmica erosiva atuante nos processos de modelado do relevo e reforçar alguns dos conceitos trabalhados em sala de aula. Buscando compreender a relação dos processos morfogenéticos a partir da estrutura, dinâmica erosiva, o perfil e forma das vertentes, a relação entre o modelado do relevo, o comportamento do manto pedológico na conformação geral da paisagem, foram consideradas abordagens descritivas a partir de modelo estático e dinâmico para a evolução do relevo. O trajeto da aula incluiu a parte oeste do município de Santa Maria e a parte leste e oeste do município de São Pedro do Sul, ambas localizado na compartimentação da Depressão Periférica Sul-riograndense, na região central do estado do Rio Grande do Sul. Desta maneira, se procurou descrever as formas características de relevo em cada ponto de parada realizada no trajeto. Ao todo, foram realizadas nove paradas, onde procurou-se observar o comportamento do relevo conforme o controle estrutural, controle litológico e a dinâmica erosiva. Durante o roteiro realizado, foram observados relevos assentados em sedimentos atuais, terraços fluviais, além de contatos litológicos entre a Formação Sanga do Cabral e Formação Santa Maria (Membro Alemoa), Formação Santa Maria (Membro Alemoa) e Formação Botucatu e Formação Botucatu e Formação Caturrita. Ressalta-se que o relevo ao ser observado em um breve espaço de tempo apresenta aparência estática, porém, está sendo permanentemente trabalhado por processos erosivos ou deposicionais resultantes das condições climáticas existentes. Também observa-se, que apesar do consenso em considerar que o modelado terrestre evolui, surgem questionamentos da razão e forma do processo do desenvolvimento das formas de relevo, condições de gênese e até o momento que se processa a evolução. Então, no âmbito da observação, considera-se que o trabalho de campo, nos moldes de uma aula, apresenta-se como uma atividade positiva e importante para complementar as observações e explicações. Sendo assim, no trabalho de campo procurou-se observar o comportamento do relevo a partir de conceitos apresentados em sala de aula, a partir de uma abordagem dedutiva. Como objetivo, o trabalho buscou identificar e descrever as formas de relevo observadas nos pontos de parada ao longo trajeto, visando observar e compreender a relação entre o controle estrutural, litológico e a dinâmica erosiva presente.
Material e métodos
O trabalho foi desenvolvido conforme as propostas de Ab’Saber (1969) e Tricart (1977), onde foi adotada a proposta metodológica da análise sistêmica da paisagem e o método hipotético-dedutivo. Os procedimentos metodológicos foram organizados conforme Libault (1971), possibilitando conduzir o estudo baseando-se em quatro níveis de pesquisa: compilatório, correlatório, semântico e normativo. A área de estudo encontra-se nas Cartas Topográficas de Santa Maria, Folha SH.22-V-C-IV-1, MI-2965/1, entre coordenadas geográficas 29º 30’ e 29º 45’ de Latitude Sul e 53º 45’ e 54º 00’ de Longitude Oeste; São Pedro do Sul, Folha SH 21-X-D-VI-2, MI-2964/2, entre coordenadas geográficas 29º 30’ e 29º 45’ de Latitude Sul e 54º 15’ e 54º 00’ de Longitude Oeste e Mata, Folha SH 21-X-D-VI-1, MI-2964/1, entre coordenadas geográficas 29º 30’ e 29º 45’ de Latitude Sul e 54º 15’ e 54º 30’ de Longitude Oeste, no Rio Grande do Sul e na escala 1:50.000. Os municípios de Santa Maria e São Pedro do Sul localizam-se na região central do Rio Grande do Sul. Foram selecionadas nove pontos de parada apresentando exemplos para a compreensão das dinâmicas geomorfológicas. Sobre a Geomorfologia da área, conforme a proposta de Ross (1996) corresponde a macroforma estrutural Bacia Sedimentar do Paraná, onde são reconhecidas duas unidades esculturais como Depressão periférica sul-rio- grandense e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Conforme Sartori (2009) na Depressão periférica sul-rio-grandense ocorrem as Formações Sanga do Cabral, Santa Maria e Caturrita e a unidade Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná abrange as Formações Botucatu e Serra Geral. Segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (2017) a Formação Sanga do Cabral apresenta-se em corpos tabulares ou lenticulares alongados, brechas e conglomerado intraformacional, com siltito e raro argilito. Depósito de ambiente continental, fluvial entrelaçado, contendo fragmentos de vertebrados, depositado no Triássico Inferior. A Formação Santa Maria divide-se em dois membros, Passo das Tropas e Alemoa. O primeiro varia entre arenito e arenito conglomerático, com presença de elementos da flora Dicroidium. O segundo, de acordo com Bortoluzzi (1974), caracteriza-se por ser constituído de rochas sedimentares de textura maciça (sem orientação) de caráter argiloso a síltico (lamito com presença de concreções calcárias). Bortoluzzi (1974) e Maciel Filho et al (1990) enfatizam sobre a Formação Caturrita, que encontra-se constituída por camadas de arenitos finos, médios e grossos a conglomerados, róseos a alaranjados, com laminação cruzada de médio à grande porte, podendo conter vertebrados fósseis (terápodes), fragmentos vegetais (troncos silicificados) e perfurações de invertebrados (icnofósseis). Oriundo de ambiente continental, associado a canais fluviais e corpos lacustres, depositado durante o Triássico Superior. Conforme Bortoluzzi (1974) a Formação Botucatu é composta por arenitos quartzosos contendo feldspatos alterados, cimentados por sílica, ou por óxido de ferro. São arenitos finos a grossos, de coloração avermelhada, grãos arredondados e com alta esfericidade, com estratificações cruzadas de grande porte. A formação corresponde à ambiente continental desértico, depósitos de dunas eólicas. Foi depositado durante a segunda metade do Jurássico . A Formação Serra Geral, segundo Veiga (1973), é constituída por duas seqüências vulcânicas, uma básica e outra ácida, com intercalação de sedimentação eólica, conhecidos como arenitos intertrápico, depositado durante o Cretáceo. Apresenta estrutura de fluxo de lava, disjunções esferoidais e zonas vesiculares. Por fim, os depósitos aluviais quaternários, originários da dinâmica presente e pré-atual de acumulação sedimentar. Encontram-se associados aos atuais agentes de sedimentação. São constituídos de areia grossa a fina, cascalho e sedimento síltico-argiloso, em calhas de rio e planícies de inundação e depositados durante o Holoceno.
Resultado e discussão
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ponto de Parada 1 - 29°40'24.30"S - 53°59'15.10"O
Nesse primeiro ponto, cerca de 12 km distante do município de Santa Maria
foi possível visualizar unidade litoestratigráfica Formação Santa Maria
(Membro Alemoa). Neste local foi observado o comportamento do relevo (Figura
1A) face ao modelado de dissecação e a forma do perfil das vertentes. Também
a presença de processos erosivos acelerados (agradação e degradação),
voçorocamento e “piping” (processo de erosão interna acelerada) puderam ser
visualizados.
Ponto de Parada 2 - 29°40'2.90"S - 54° 4'12.50"O
Na parada seguinte, cerca de 25 km de Santa Maria, foi observado a interface
entre a Formação Sanga do Cabral, Formação Santa Maria e os Depósitos
recentes do Quaternário. Também enfatizou-se o modelado do relevo (Figura
1B), a forma do perfil das vertentes, feições erosivas e o manto pedológico.
Pode-se visualizar o rebordo do planalto, apresentando a sequencia mais
elevada, a Formação Serra Geral, com capeamento vulcânico sobre sedimentos.
Foram realizadas considerações sobre o solo predominante da região, aos
argissolos, nas áreas bem drenadas e o planossolos associados a gleissolos
em áreas mal drenadas.
Ponto de Parada 3 - 29°39'39.00"S - 54° 7'50.80"O
Aproximadamente 30 km de Santa Maria, já no município de Sâo Pedro do Sul,
foi observada a várzea do Rio Ibicuí-Mirím. Nesse local foi possível
explicar o contato da Formação Caturrita com os depósitos recentes do
Quaternário, também como o controle exercido pela litologia no modelado do
relevo. Foram realizadas observações sobre os distintos graus de infiltração
da água, onde a Formação Caturrita possui uma maior densidade de drenagem
quando comparada a Formação Sanga do Cabral e Formação Santa Maria (Membro
Alemoa). Essa constatação pode ser considerada uma consequência da
composição granulométrica das formações que influenciam no mecanismos da
infiltração e do escoamento superficial. Ainda, sobre a Formação Caturrita,
foi relacionado sobre a maior capacidade de exfiltração lateral de água que
acontece no terço médio inferior das vertentes, também como a formação de
anfiteatros erosivos motivados por esse comportamento. Sobre a Formação
Santa Maria (Membro Alemoa) foi observado o típico de padrão de “sangas”
para o mecanismo de ravinamento (Figura 1C) e o rebordo do planalto (Figura
1D).
Ponto de Parada 4 - 29°38'38.20"S - 54° 9'56.40"O
No quarto ponto, aproximadamente 33 km de Santa Maria, no município de São
Pedro do Sul foi observado o contato de dois membros da Formação Santa
Maria, o Membro Passo das Tropas e Membro Alemoa (Figura 2A), onde os
materiais constituintes desses membros foram distinguidos. Granulometria
média a grossa para o Passo das Tropas e finos para o Alemoa. Também foi
possível observada à interface da Formação Santa Maria (Membro Alemoa) e
Formação Caturrita caracterizando a presença de formas típicas em
anfiteatros erosivos e nichos de nascente no terço médio inferior das
vertentes,
Ponto de Parada 5 - 29°38'7.30"S - 54°11'41.10"O
No ponto seguinte, a um quilometro depois do trevo de acesso a cidade São
Pedro do Sul, foi visitado o Sítio Paleobotânico da Piscina (Figura 2B), em
São Pedro do Sul. Esse sítio consiste em um afloramento da Formação Santa
Maria com troncos lenhosos petrificados. Foram realizadas observações sobre
o ambiente de gênese da madeira fóssil, devido à disponibilidade de sílica e
o mecanismo de soterramento ocorrido. Também enfatizou-se os processos de
permineralização dos lenhos vegetais, transformando em xilótilos (Figura
2C). Buscou-se estabelecer, para cada um dos participantes da aula, o seu
juízo de valor acerca da consciência de conservação de tais sítios
paleontológicos e paleobotanicos na região central do Rio Grande do Sul.
Ponto de Parada 6 - 29°38'7.30"S 54°16'25.50"O
Neste ponto de observação a aproximadamente 7 km de São Pedro do Sul junto a
um afloramento da Formação Caturrita (Figura 2D), na localidade de
Carpintaria, foram observados o modelado do relevo, a forma das vertentes ,
a cobertura pedológica. Novamente foram realizadas observações sobre os
distintos graus de infiltração da água, onde a Formação Caturrita que
apresenta uma maior densidade de drenagem quando comparada com a Formação
Sanga do Cabral e Formação Santa Maria (Membro Alemoa). Novamente essa
constatação pode ser atribuída a uma consequência da composição
granulométrica da Formação que influencia no mecanismo de infiltração e do
escoamento superficial da água. Uma característica importante observada
nesse ponto de parada foram os mecanismos de exfiltração lateral de água
relacionados ao surgimento de anfiteatros erosivos motivados por esse
comportamento, além de pequenos ressaltos topográficos ao longo das
vertentes.
Ponto de Parada 7 - 29°38'6.40"S 54°17'4.20"O
Nesta parada foi visitado o Museu Paleontológico e Arquelógico Walter Ilha
(Figura 3 A). O museu dispõe de três grandes coleções: Arqueologia,
Mineralogia e Paleontologia. Um centro de divulgação, pesquisa e preservação
do patrimônio arqueológico e fossilífero da região. Durante a visita ao seu
acervo foi possível aos estudantes entender o processo de gênese de fósseis,
minerais e rochas, sempre atrelando com a temática central da aula de campo,
a geomorfologia.
Ponto de Parada 8 - 29°38'33.80''S -54° 20'47.70''O
Na oitava parada, aproximadamente 15 km a oeste de São Pedro do Sul, na
localidade de Chiniquá foi observado um falhamento tectonico, do tipo Horst
ou Graben, onde a Formação Sanga do Cabral encontra-se acima do nível da
Formação Santa Maria (Membro Alemoa) (Figura 3B) e sugerindo que essa foi
elevada ou a Formação Santa Maria (Figura 3C) sofreu subsidência. Nesse
sentido foram levantados questionamentos sobre o tipo de falha, soerguimento
ou rebaixamento (do tipo Horst ou Graben). Observaram-se, as estratificações
planares apresentadas pelo arenito da Formação Sanga do Cabral. Ao longo da
falha, observou-se a ocorrência de facetas triangulares caracterizando o
alinhamento e o espelho, já dissecado, da falha. Nesse ponto de parada
também observaram-se as características da Formação Sanga do Cabral , como a
presença de minerais de mica e a ocorrência de blocos cimentados por
carbonato de cálcio.
Também enfatizou-se a presença de cimentos como óxidos de ferro que se
precipitam em forma de concreções ferruginosas, desempenhando o papel de
camada mantenedora do relevo. Essas são importantes na manutenção da forma
colinosa (coxilhas) do relevo.
Ponto de Parada 9 - 29°39'41.40''S -54°27'9.30''O
Neste último ponto de parada e observação, a aproximadamente 30 km de São
Pedro do Sul, já próximo à várzea do Rio Toropi, foi possível visualizar o
depósito do antigo curso do Rio Toropi, na interface entre as coberturas do
Cenozoico e do Quaternário. Nesse ponto foi possível constatar a dinâmica
dos meandros de um rio de planície. Também foram observados a litologia, o
manto pedológico e o comportamento do relevo, bem como a geometria das
vertentes. Nesse ponto, testemunhando os paleodepósitos do rio (Figura 3 D)
foram encontrados sedimentos e seixos constituídos por quartzos e
calcedônias, resultantes do material trazido da área do rebordo do planalto,
a montante do rio.
A - o comportamento do relevo; B -modelado do relevo, C - típico de padrão de “sangas” para o mecanismo de ravinamento e D - rebordo do planalto.
A - Contato na Formação Santa Maria; B - Sítio Paleobotânico da Piscina em São Pedro do Sul; C– Xilótilo e D - Afloramento da Formação Caturrita.
A - Museu Paleontológico e Arquelógico Walter Ilha ; B - Falhamento tectônico; C - Formação Santa Maria (Membro Alemoa) e D - paleodepósitos fluviais
Considerações Finais
Com base na observação realizada nos pontos de parada foi possível descrever peculiaridades geomorfológicas de lugares ao longo do trajeto realizado, desde Santa Maria até São Pedro do Sul, na região central do Rio Grande do Sul. Ao observar o comportamento do relevo face ao controle estrutural, litológico e a dinâmica erosiva atuante nos processos de modelado do relevo, foram identificados relevos desenvolvidos sobre litologias da Formação Santa Maria (Membro Passo das Tropas e Membro Alemoa), Caturrita, Botucatu e Serra Geral e relevos desenvolvidos sobre sedimentos atuais e terraços fluviais. Também foram identificados contatos litológicos entre as Formações Sanga do Cabral, Caturrita e Botucatu e, entre as Formações Botucatu e Serra Geral. Desta forma, conclui-se, que a partir da observação in situ, é possível trabalhar a relação dos processos morfogeneticos levando em conta o controle estrutural e litológico e a dinâmica erosiva na conformação do relevo nesse trajeto. Dessa forma, o aluno pode estabelecer as relações entre o comportamento do relevo face ao controle estrutural e litológico, além de entender a morfogênese das vertentes e a evolução do relevo presentes nesta área da Depressão Periférica Sul-riograndense. Por fim, considera-se adequada e positiva a metodologia para a análise do relevo, levando em conta abordagens descritivas dos modelos observados, para o entendimento da conformação e relevo presente na paisagem regional.
Agradecimentos
Referências
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