Autores
Castelo Branco, A.O.T. (UFPB) ; Souza, J.O.P. (UFPB)
Resumo
A paisagem semiárida do nordeste brasileiro, é uma área com regime sazonal de precipitação, com forte geração de escoamento superficial, apresenta ocupação historicamente associada ao armazenamento hídrico e convivência com o clima severo. Dentre os feitos humanos, as barragens, passagens molhadas e pontes, se fazem comuns nesta paisagem, tendo como principal ator, as barragens. Este aparelho consta dentre as tecnologias utilizadas, desde o período colonial. A instalação no canal fluvial, tende a alterar, dentro da perspectiva longitudinal, o transporte de sedimentos de carga de fundo, interferindo na conectividade da paisagem de uma zona para outra. A presença de elementos antrópicos na Bacia Hidrográfica que drena para o baixo curso do Rio Piancó, que alcança os municípios de Pombal e Coremas no semiárido paraibano, tendo sido localizadas 14 passagens molhadas e 11 barragens, inseridas no interior da bacia, que tendem a promover alterações a montante e a jusante de suas estruturas.
Palavras chaves
Impedimentos ; conectividade; pombal
Introdução
As intervenções antrópicas na paisagem semiárida do nordeste brasileiro, têm como finalidade histórica e primária relação com a rede de drenagem. Entre os elementos mais comuns, se destacam: as passagens molhadas, que são aparelhos constituídos geralmente de blocos e concreto, têm por finalidade facilitar ao translado de pessoas, bens e serviços, sobre cursos fluviais sendo previsto que os rios superem sua estrutura (BEZERRA, 2010); e as barragens, onde esta última se destacam por serem as mais expressivas, justificadas principalmente pela capacidade de armazenamento e alcance populacional. Quando instalados, os elementos provocam interrupções/interferências na dinâmica geomorfológica longitudinal dos sistemas fluviais de uma bacia hidrográfica, impedindo a transmissão de água e sedimentos (VIEIRA, 2003; CASTELO BRANCO, 2017). Buscar assimilar como as atividades antrópicas vão atuar na paisagem é cada vez mais imprescindível para os mecanismos de gestão e tomada de decisões por parte do poder público. Como ferramenta e mecanismo de fomentos da atividade de gestão e planejamento, a conectividade da paisagem busca auxiliar o gerenciamento territorial (CASTELO BRANCO, 2017). A conectividade pode ser entendida como a possibilidade de interação e circulação de energia e matéria entre os compartimentos da paisagem, ou dentro de um sistema como um todo, ela é mantida através do sistema, se as entradas nas cabeceiras chegarem até o exutório de uma determinada bacia hidrográfica. Através disto, é possível identificar fatores de conectividade e/ou desconectividade na paisagem (FRYIRS et al, 2007. SOUZA e CORREA, 2012). A análise da dinâmica dos compartimentos paisagísticos, como eles se encaixam, padrão e a capacidade de conectividade entre eles, proporciona uma plataforma para interpretar a operação de processos geomórficos em qualquer sistema fluvial (BRIERLEY, FRYRIS e JAIN, 2006). As ligações entre as zonas do sistema fluvial podem ser assimiladas em diferentes escalas especiais com relativa mutabilidade temporal (HARVEY, 2002). Presente trabalho tem como objetivo, amparado pelo paradigma sistêmico, identificar os elementos dentro da perspectiva longitudinal, da bacia hidrográfica do baixo curso do Rio Piancó, que atuam como fatores desconectantes na dinâmica geomorfológica, no tocante a capacidade de transmissão de sedimentos no interior da bacia e para fora dela. A presença dos impedimentos impacta diretamente na conectividade dos sedimentos de carga de fundo no interior da bacia, o que auxilia na intensificação de processos erosivos a jusante destes elementos (FRYRS et al. 2007). A presença de barragens no interior da bacia hidrográfica tende a impactar severamente nas relações de transmissão de sedimentos de carga de fundo, isolando zonas, impedindo a passagem, que somente é alcançada quando as barragens sangram, em menores proporções, ou quando à ruptura das estruturas, ocorrendo enchentes e impactos socioeconômicos (CORREA, 2011; SOUZA e CORREA, 2012; SOUZA, CORREA, BRIERLEY, 2016). Mesmo não sendo predominantes, as barragens acumulam a maioria dos impactos atrelados as intervenções longitudinais, merecendo destaque (SOUZA e ALMEIDA, 2015). Por ser uma das tecnologias antrópicas mais utilizadas, e que de acordo com Cunha (1995) o semiárido brasileiro se destaca ter a maior quantidade de reservatórios superficiais do globo terrestre. Os impactos nas barragens nas paisagens semiáridas se fazem relevantes e necessários a serem estudados, entretanto, a ausência de dados pretéritos à instalação destes aparelhos no semiárido nordestino se faz presente, dificultando o apanhado de informações (CAVALCANTE e CUNHA, 2012). Os elementos antrópicos, podem sujeitar aos sistemas fluviais alterações que exigem ao sistema buscar novos estágios de equilíbrio em decorrência as mudanças. Esta busca pode durar de dezenas à até mais de 100 (cem) anos, dependendo da capacidade do sistema se ajustar às alterações provocadas (JIONGXIN, 1990, 1996).
Material e métodos
A bacia hidrográfica que drena para o baixo curso do Rio Piancó, está localizada na mesorregião do sertão paraibano, encavada na depressão sertaneja na porção norte da seção transversal do planalto da Borborema, e abarca áreas dos municípios de Cajazeirinhas, Coremas, Condado, São Bentinho, São José da Lagoa Tapada, São Domingos e Pombal. A bacia hidrográfica do Rio Piancó, tem área aproximada de 9.242,75 Km², donde 774Km² fazem parte do baixo curso, correndo sentido SO-NE (MOURA, 2007; PARAÍBA, 2009a, 2009b; CORREA et al., 2010). A geomorfologia da região é tipicamente encontrada nas paisagens semiáridas do nordeste brasileiro, inserida na unidade geoambiental da depressão sertaneja, que se caracteriza como superfície pediplanizada e extensa, com conformação geral do relevo suave-ondulado. A vegetação é predominantemente de caatinga hiperxerófila, com fragmentos de floresta caducifólia. Com clima influenciado diretamente pela Zona de Convergência Intertropical – ZCIT. A pluviosidade média anual da região varia entre 800 e 1.200 mm, tendo seu período chuvoso entre os meses de fevereiro e junho. A geologia da bacia é cortada por zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais, que correm nos sentidos W-E e WN-ES, com presença de unidades litoestratigráficas compostas por rochas de variados tipos: arenitos finos e grossos, siltitos, argilitos, granitos e granodiorítos, ortognaisses, rochas máfica, e mármore, majoritariamente (EMBRAPA, 1999; CPRM, 2016; PARAÍBA, 2006a, 2006b; CORRÊA et al., 2010; CAVALCANTI, 2014; CASTELO BRANCO, 2017). A altimetria na área da bacia fica entre 250 a 800 metros aproximadamente, com declividade predominante de plano a inclinado. A presença de áreas mais elevadas e com declividades mais acentuadas encontram-se próximas aos relevos residuais e divisores topográficos da bacia. A bacia hidrográfica do baixo curso Rio Piancó apresenta peculiaridade quanto ao seu regime fluvial, dispondo do canal principal perenizados através da regularização de fluxo possível devido a construção dos açudes públicos de Curema (Barragem Estevam Marinho) e Mãe-D’água (Barragem Egberto Carneiro da Cunha), que tem capacidade conjunta de armazenar 1,360 bilhões de m³, localizados a montante do baixo curso que se inicia após estes reservatórios (MARINHO, 1939; AGUIAR, 1941; MOURA, 2007; DNOCS, 2016). A identificação dos elementos antrópicos longitudinais se deu através de sensoriamento remoto e saídas de campo, buscando alcançar pontos previamente levantadas. Após identificados, foram então classificados e caracterizados em 5 tipologias de elementos comuns na paisagem semiárida. A tipificação dos elementos antrópicos foi dividida em: barragens rústicas pequenas; barragens rústicas médias; barragens de engenharia, pontes e; passagens molhadas. Os elementos foram caracterizados observando uso dos materiais utilizados, tamanho longitudinal, altura do objeto para o leito dos canais onde estavam instalados e morfologia dos canais a montante e jusante dos impedimentos (FRYRS et al, 2007; SOUZA, CORRÊA, BRIERLEY, 2016). Os impedimentos provocam interferências a passagem de sedimentos de carga de fundo, alterando assim a dinâmica de transporte. Dito isto, um impedimento, levando-se em consideração as magnitudes e as frequências dos eventos de precipitação, pode não interferir na capacidade de transporte do fluxo de sedimentos deixando-o conectado, pode também parcialmente conectar a capacidade de transferência de sedimentos atrapalhando, mas não a cessando, ou pode desconectar a transmissão dos sedimentos impedindo que os alojados a montante sigam a jusante (FRYRS et al, 2007; SOUZA, 2011; SOUZA, CORRÊA, BRIERLEY, 2016).
Resultado e discussão
Os impedimentos localizados nos levantamentos no interior da bacia
hidrográfica do baixo curso do rio Piancó, totalizaram 26 unidades, com a
predominância das passagens molhadas, com 14 unidades, seguida das barragens
rústicas médias e pequenas que tiveram respectivamente 06 e 04 unidades, as
barragens de engenharia e as pontes contabilizaram 01 (uma) unidade cada
(Figura 01).
Cada tipo de aparelho alterou de alguma maneira a dinâmica longitudinal do
canal fluvial. Dentre as características dos impedimentos, as passagens
molhadas apresentaram extensões que variam de 17 e 70 metros e altura do
leito dos canais até o topo dos aparelhos variando de 0,3 a 2,00 metros,
dentre os materiais utilizados foram identificados, concreto, blocos e
terra. As passagens molhadas provocaram alterações locais nos níveis de
base, potencializando sedimentação a montante e o aumento dos processos
erosivos a jusante alterando a morfologia dos canais onde estavam
localizadas.
Quanto as barragens rústicas pequenas e médias, e de engenharia, foram
identificadas extensões que variavam de 60 a 660 metros para as rústicas, e
200 metros na barragem de engenharia. A altura das barragens variou de 6
metros nas barragens rústicas à 12 metros da barragem de engenharia. Os
materiais utilizados na confecção destes aparelhos foram terra, blocos e
concreto. As barragens provocam alterações semelhantes aos das passagens
molhadas, entretanto apresentam escalas temporais e espaciais mais
abrangentes, haja vista o porte e tamanho das estruturas, assim as barragens
funcionam com uma armadilha de sedimentos de carga de fundos,
impossibilitando quase que totalmente o transporte destes sedimentos.
Referente a ponte, esta tinha em sua extensão aproximada de 150 metros e
aproximadamente 8 metros de altura, construída em concreto, com presença de
colunas de sustentação. As pontes já servem como elementos de constrição dos
fluxos, diminuindo o local onde o aparelho está instalado, o espaço para a
passagem dos cursos.
Assim para cada tipologia foram aferidos dados de informações a fim de
sustentar a capacidade de interferência na transmissão de sedimentos de
carga de fundo (tabela 1).
A distribuição das passagens molhadas no interior da bacia hidrográfica
ficou atrelada a superação dos cursos fluviais em estradas rurais de terra.
As localizações dos aparelhos foram predominantemente em cursos fluviais de
regimes intermitentes, entretanto, duas unidades foram instaladas no curso
perenizado do Rio Piancó, apresentando dinâmicas diferenciadas das demais
passagens molhadas, por apresentarem passagem contínua de fluxo, devido a
regularização do canal principal.
As barragens não foram localizadas próximas ou inseridas no canal fluvial,
devido às restrições impostas pela gestão dos recursos hídricos onde o fluxo
regularizado liberado do sistema de barragens segue para abastecer a
barragem de Armando Ribeiro Coutinho no estado do Rio Grande do Norte. Assim
as barragens foram construídas em cursos intermitentes. Outrossim é que a
distribuição das barragens, principalmente as rústicas pequenas, não
apresentam levantamentos prévios, sendo confeccionadas em sequência ou
desordenadamente.
Para cada impedimento longitudinal antrópico, foi possível delimitar as
bacias de captação de cada aparelho (Figura 2) que destacam as áreas que
estão diretamente relacionadas com a localização das estruturas. As
passagens molhadas, mesmo com estruturas ínfimas quando comparadas as
barragens, podem desempenhar, principalmente quando posicionadas
sucessivamente, podem desempenhar efeitos mais abrangentes (BEZERRA, 2010;
CAVALCANTE e CUNHA, 2012).
As áreas de captação dos elementos longitudinais das barragens rústicas
médias e de engenharia são mais expressivas do que comparadas com barragens
rústicas pequenas que se apresentam desordenadamente próximas umas das
outras o que reduz as áreas de captação, as passagens molhadas apresentam
predominantes na quantidade de áreas de captação, entretanto não tendem a
interferir nos fluxos quando comparadas às barragens.
Com a delimitação das bacias de captação a partir de cada impedimento, é
possível observar a área que tem relação direta com os impedimentos,
diferente do que foi confeccionado por Souza e Correa (2012), quando os
autores identificaram as quantidades de desconexões inseridas nas sub-bacias
delimitadas a partir dos afluentes e do canal principal, o que dificulta a
observação das áreas realmente relacionadas com os elementos desconectantes.
Os materiais utilizados na construção destes aparelhos têm relação direta
com a capacidade de sustentação e a resistência frente aos eventos naturais.
O correto dimensionamento dos elementos potencializa a permanecia do mesmo,
diminuindo os riscos de ruptura e danos, estruturais ou socioeconômicos.
Mapa de impedimentos longitudinais antrópicos localizados na bacia hidrográfica do baixo curso do rio Piancó.
Tipologia de impedimentos e dados a serem aferidos em cada elemento.
Delimitação das sub-bacias de captação atreladas aos impedimentos longitudinais instalados.
Considerações Finais
O estudo das alterações proporcionadas por impedimentos antrópicos à conectividade, pode auxiliar de maneira prática a gestão territorial em uma bacia hidrográfica. Conhecendo a bacia hidrográfica, é possível traçar cenários capazes de antecipar quais estados de perturbação serão capazes de romper barragens e impossibilitar o translado de estradas e passagens molhadas. O uso da conectividade frente aos eventos extremos, que ocorrem com relativa recorrência, pode prevenir perdas substâncias às populações instaladas nas áreas mais vulneráveis. Outrossim é a aplicação do estudo da conectividade da paisagem, para assimilar o estado em que o sistema fluvial se encontra após uma intervenção antrópica.
Agradecimentos
Agradeço a Prefeitura Municipal de São José da Lagoa Tapada, por sempre de bom grado receber os componentes do Grupo de Estudos de Ambientes Fluviais no Semiárido.
Referências
AGUIAR, F. G., E Açude Curema-Mãe Dágua – estudo hidrológico do projeto de açudagem. Boletim da Inspetoria de Obras Contra as Secas-IFOCS, Rio de Janeiro, v. 15 n. 1. P 5-20, jan-mar., 1941, DNOCS, 3 D.R. Arquivo Técnico do 29 Distrito de Obras.
BEZERRA, M. B., Impactos de passagens molhadas na morfodinâmica fluvial do baixo curso do rio Jaguaribe: uma análise a partir da Barragem das Pedrinhas em Limoeiro do Norte – Ceará. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Geografia) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências e Tecnologia, Fortaleza, 114 p., 2010.
BRIERLEY, G.; FRYIRS, K.; JAIN, V., Landscape connectivity: the geographic basis of geomorphic applications. Area, v. 38, n.2, 165-174, 2006.
CASTELO BRANCO, A. O. T., Análise da conectividade da paisagem no baixo curso do Rio Piancó – Pombal: semiárido paraibano. Monografia (Graduação Bacharel em Geografia) Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Exatas da Natureza, João Pessoa, p.92, 2017.
CAVALCANTE, A. A.; CUNHA, S. B., Morfodinâmica fluvial em áreas semiáridas: discutindo o vale do Rio Jaguaribe-CE-Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia. v.13, nº 1, jan-mar, p. 39-49, 2012.
CAVALCANTI, L. C. S.; Cartografia de Paisagens: Fundamentos, São Paulo: Oficina de Textos, p.95, 2014.
CORREA, A. C. B.; TAVARES, B. A. C.; MONTEIRO, K. A.; CAVALCANTI, L. C. S.; LIRA, D. R., Megageomorfologia e morfoestruturas do planalto da Borborema. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, v. 31(1/2), p. 35-52, 2010.
CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Geodiversidade do Estado da Paraíba. p.124, 2016.
CUNHA, S. B., Impactos das Obras de Engenharia Sobre o Ambiente Biofísico da Bacia do Rio São João (Rio de Janeiro – Brasil). Rio de Janeiro: Ed: Instituto de Geociências, UFRJ, 378p. 1995.
DNOCS, Sistema Curema-Mãe D’água, www.dnocs.gov.br/barragens/curema/curema.htm, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, acessado em: 30/06/2016.
FRYIRS, K. A.; BRIERLEY, G. J.; PRESTON, N. J.; KASAI, M. Buffers, barriers and blankets: The (dis)connectivity of catchment-scale sediment cascades. Catena. v. 70, p. 49-67, 2007.
HARVEY, A. M., Effective timescales of coupling within fluvial systems. Geomorphology, v. 44, p. 175-201, 2002.
JIONGXIN, X., Na experimental study of complex response in tiver channel adjustment downstream from a reservoir. Earth Surface Processes and Landforms, v. 15, 43-53, 1990.
JIONGXIN, X., Channel pattern chage downstream from a reservoir: An example of wandering braided rivers. Geomorphology, v. 15, p. 147-158, 1996.
MARINHO, E., A locação definitiva da barragem do açude “MãeDágua”, do sistema do Alto Piranhas. Boletim da Inspetoria de Sêcas. v.12, n. 2, p.82-88, 1939.
MOURA, E. M., Avaliação da disponibilidade hídrica e da demanda hídrica no trecho do Rio Piranhas-Açu entre os açudes Coremas-Mãe-D’água e Armando Ribeiro Gonçalves. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, p.140, 2011.
PARAÍBA, Mapa de Geomorfologia do Estado da Paraíba, 2006.
PARAÍBA, Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, Mapa de Pluviometria Média do Estado da Paraíba, 2006.
SOUZA, J. O. P. Sistema fluvial e açudagem no semi-árido, relação entre a conectividade da paisagem e dinâmica da precipitação, na bacia de drenagem do Riacho Do Saco, Serra Talhada, Pernambuco. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. Programa de pós-graduação em geografia. Recife, p. 166. 2011.
SOUZA, J. O. P.; CORRÊA, A. C. B. Conectividade e Área de Captação Efetiva de um Sistema Fluvial Semiárido: Bacia do Riacho Mulungu, Belém de São Francisco-PE. Soc. e Nat., Uberlândia, ano 24 n.2, 319-332, mai/ago. 2012.
SOUZA, J. O. P.; ALMEIDA, J. D. M. A. Processos Fluviais em Terras Secas: uma revisão. Revista OKARA: Geografia em debate, v.9, n.1, p. 108-122, 2015. João Pessoa, PB, DGEOC/CCEN/UFPB.
SOUZA, J. O. P.; CORREA, A. C. B.; BRIERLEY, G. J., Na approach to assesss the impact of landscaoe connectivity and efferctive catchemente área upon bedload sediment flux in Saco Creek Watershed, Semiarid Brazil. Catena, 138, p.13-29, 2016.
VIEIRA, V. P. P. B. Desafios da Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Semiárido. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Volume 8 n.2 Abr/Jun 2003, 7–17.