Autores
Santos, F.A. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ)
Resumo
Por meio da abordagem sistêmica e levantamento bibliográfico e cartográfico aliado a procedimentos técnicos e trabalho de campo, buscou-se identificar e caracterizar os sistemas ambientais, considerando-se os componentes biofísicos e seus respectivos usos, no município de Juazeiro do Piauí, situado no semiárido piauiense. A integração dos elementos ambientais aliado ao uso de geotecnologias e trabalho de campo, possibilitou mapear os seguintes sistemas ambientais: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas; Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti; Vale da Bacia do rio Poti. As principais potencialidades estão ligadas ao relevo plano e suave ondulado, predominante na área, além da presença de Latossolos e Argissolos. Por outro lado, os Neossolos e o relevo forte ondulado, em um trecho da área, constituem as limitações ao uso. Desse modo, essas informações devem subsidiar o planejamento e a gestão ambiental no município em questão.
Palavras chaves
Abordagem geossistêmica; Sistemas ambientais; Potencialidades e limitações
Introdução
Estudos sistêmicos da paisagem têm sido desenvolvidos como forma de conhecer a dinâmica dos componentes ambientais e subsidiar a realização de ações de planejamento e gestão das atividades humanas no espaço geográfico. Nessa perspectiva, Gomes et al. (2000) destacam a importância da análise integrada da paisagem como elemento basilar para sistematização conceitual, fundamentação teórica e opera¬ções técnicas para caracterização físico geográfica e avaliação dos sistemas ambientais em relação aos processos de uso da terra. Nesse contexto, cabe salientar que os sistemas ambientais apresentam-se como elementos ambientais cujo equilíbrio dinâmico é mantido por uma complexa rede de interdependência entre seus constituintes. Contudo, esse equilíbrio tem sido perturbado por distintas atividades humanas, dentre elas: o acelerado processo de industrialização e urbanização, mecanização agrícola, supressão da cobertura vegetal natural para implantação de pastagens, exacerbada exploração dos recursos energéticos e matérias-primas. Ressalta-se que os sistemas podem ser entendidos como um conjunto de elementos que estão em direto contato com outros sistemas, que evoluem diacronicamente no tempo e no espaço (CAMARGO, 2012), ao passo que mantem relações entre si e seus atributos constituintes (CHRISTOFOLETTI, 1980). Logo, pode-se notar que os sistemas naturalmente passam por processos de transformações naturais, contudo as práticas humanas têm acelerado esses processos, notadamente no que diz respeito aos fluxos de matéria e energia. Nessa abordagem, insira-se o contexto do semiárido do Nordeste do Brasil (NEB), cuja área, de acordo com Ab’Sáber (2003), constitui uma das mais homogêneas paisagens se relacionada às demais da América do Sul, no que concerne aos elementos fisiográficos, ecológicos e sociais. Por outro lado, Alencar (2010) destaca que essa região apresenta: hidrologia dependente do ritmo climático, com secas oriundas da irregular distribuição espaço temporal das chuvas; solos predominantemente rasos e pedregosos, que reduz a capacidade de absorção de água da chuva; aquíferos fissurais, exibindo água de baixa qualidade para o consumo humano, animal e irrigação das lavouras, posto que apresente elevada concentração de sais minerais; vegetação características do tipo caatinga. Nessa perspectiva, cabe destacar que ao longo do tempo o semiárido brasileiro tem passado por alterações no que concerne a sua área de abrangência e critérios para sua delimitação. Nesse sentido, utilizando-se apenas o índice de precipitação média anual ≤ 800 mm, em 1995, o semiárido teve sua área delimitada a 1.031 municípios. Em 2005, ocorreu nova delimitação considerando-se como critérios a isoieta média anual inferior a 800 mm, índice de aridez de até 0,5, para o período de 1961 e 1990, e risco de seca maior que 60%, no período de 1970 e 1990, 1.135 (BRASIL, 2004; 2005; 2007). Atualmente, a área delimitada como sendo semiárida, considerou a precipitação média anual ≤ 800 mm, índice de aridez de Thorntwaite ≤ 0,50 e percentual diário de déficit hídrico ≥ a 60%, considerando todos os dias do ano (BRASIL, 2017). A delimitação atual considera 1.067 municípios como pertencentes ao semiárido do Nordeste do Brasil, dentre eles encontra-se o município de Juazeiro do Piauí, objeto em estudo do presente trabalho (Figura 1). A presente pesquisa alicerçou-se na abordagem sistêmica e constou de pesquisa bibliográfica e cartográfica aliada a procedimentos técnicos e trabalho de campo, para construção de um banco de dados a partir de informações adquiridas em diversos órgãos governamentais. Essas informações foram armazenadas e integradas via Sistema de Informação Geográfica (SIG) QuantumGIS (QGIS), versão 2.14. Diante do exposto, objetivou-se identificar e caracterizar os sistemas ambientais, considerando-se os componentes biofísicos e seus respectivos usos, no município de Juazeiro do Piauí, situado no semiárido piauiense.
Material e métodos
Procedimentos metodológicos A presente pesquisa teve como base teórica a abordagem geossistêmica e pode ser considerado um estudo exploratório. Para tal fim efetuou-se, inicialmente, levantamento bibliográfico e cartográfico que, posteriormente, foi associado ao uso de geotecnologias e trabalho de campo, realizado dias 4 e 15 de março de 2017. Ressalta-se que para a caracterização geoambiental foram utilizados arquivos vetoriais e matriciais, adquiridos em diversos órgãos governamentais, quais sejam: - arquivo vetorial da geodiversidade do estado do Piauí, em escala: 1.000.000 (CPRM, 2006); - dados matriciais do Modelo Digital de Elevação (MDE) da Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM), resolução espacial de 30 metros (USGS, 2017); - dados de precipitação mensal de cinco postos pluviométricos, considerando a série histórica de 1963 a 2001 (ANA, 2017); - arquivo vetorial dos solos da Folha SB.24 - Jaguaribe, em escala 1:250.000 (INDE, 2014); Destaca-se que as informações, supracitadas, foram integradas e resultaram na identificação de sistemas ambientais, a partir do critério geomorfológico, considerando-se as cotas altimétricas e as classes de declividade, associado ao trabalho em campo. Caracterização da área em estudo O presente estudo ora exposto foi desenvolvido numa área do semiárido piauiense, particularmente no município de Juazeiro do Piauí, que está situado na Microrregião de Campo Maior, setor nordeste do estado do Piauí. O município compreende uma área de 827,2 km2 e sua sede municipal localiza-se cerca de 158 km de Teresina, capital do estado (Figura 1). O município pesquisado situa-se sobre formações geológicas de natureza sedimentar, particularmente da Era Paleozóica, quais sejam: Cabeças, que abrange 78,2% da área do município e é formada por arenitos e siltito; Pimenteiras, que se estende por 21,8% e é composta por arenitos vermelhos friáveis, siltitos e folhelhos (BRASIL, 1973; CPRM, 2006). Atualmente, sobre essas formações atuam processos de intemperismo notadamente de natureza física, resultando em dissecação e rebaixamento do relevo, ao passo que o mesmo apresenta altitudes que variam de 100 m a 260 m. ressalta-se que prepondera cotas altimétricas situadas entre 180 a 260 m, em 58,3% do município. Predomina em 81,4% da área relevo plano a suave ondulado e, ainda, relevo forte ondulado a montanhoso em 3,2% do município (USGS, 2017). O município estudado situa-se no médio curso da bacia hidrográfica do rio Poti que, de acordo com Lima (1982), é constituída por rochas sedimentares, cujas formações dispõem-se sucessiva e paralelamente em camadas sub horizontais, mergulhando suave no sentido de leste para oeste. O município em questão é banhado, ainda, pelo rio Parafuso e riacho Vertente. Por sua vez, as chuvas na área pesquisada estão sob influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), com totais pluviométricos concentrados entre janeiro a abril. As médias de cincos postos pluviométricos (Figura 1), da Agência Nacional de Águas (ANA, 2017), considerando o período de 1963 a 2001, indicam que em 75% da área do município ocorrem precipitações que variam de 900 mm a 1.200 mm. Nesse município, foram identificadas quatro subordens de solos, a saber: Latossolos Amarelos, que predominam na área e se distribuem por 44,6% (368,9 km2); os Neossolos Litólicos, os Neossolos Quartzarênicos e os Planossolos Háplicos que ocupam, respectivamente, 39,2% (324,3 km2), 13,1% (108,4 km2) e 3,1% (25,6 km2) da área do município (INDE, 2014). Esses solos são recoberto por vegetação que exibem diferentes fisionomias e encontra-se em distintos estágios de conservação e regeneração, posto que apresentem formações baixas e abertas, a exemplo do estrato herbáceo, a mais encorpadas, podendo-se citar as arbóreas. Cabe destacar, também, a presença de cerrado rupestre, situado ao longo dos principais cursos hídricos e afloramentos rochosos (ALBINO, 2005).
Resultado e discussão
Caracterização dos sistemas ambientais
A partir das informações coletadas foi possível realizar a caracterização
geoambiental do município de Juazeiro do Piauí, sendo possível mapear três
sistemas ambientais no município em questão, a saber: Superfície Pedimentada
Dissecada em Morros e Colinas; Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti;
Vale da Bacia do rio Poti (Figura 2). A seguir esses sistemas serão mais bem
detalhados.
Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas (SPDMC)
Esse sistema ambiental abrange 59,6% (493 km2) do município estudado. A
mesma está assentada sobre as formações Cabeças, que ocupa 92,1%, e
Pimenteiras, que abrange 7,9% (CPRM, 2006). Nessa unidade, podem-se
encontrar extensas superfícies tabulares que se encontram em processo de
dissecação, logo foram identificados morros e colinas. A unidade possui
cotas altimétricas que variam de 180 a 380 m, predominando relevo plano a
suave ondulado que ocorre em 83,9% e, ainda, área de 7,4% com relevo forte
ondulado.
Em 93,1% desse sistema ambiental ocorre clima subúmido úmido, cujas
precipitações variam de 1.000 a 1.100 mm em 44,3% da área, além da
existência de cinco meses secos, em 99,5% de sua área. Nesse sistema
ambiental foram identificadas as seguintes ordens de solos: Latossolos, que
se distribuem por 60,8%; Neossolos, encontrados em 23,6%; Argissolos que se
estendem por 14%; Plintossolos e Luvissolos que ocorrem em 1,5% e 0,1%,
respectivamente.
A SPDMC apresenta cobertura vegetal com moderada proteção aos solos,
particularmente ligada ao tipo caatinga arbustiva aberta. Ressalta-se,
ainda, que nesse sistema ambiental ocorrem áreas com solos expostos e, como
tal, sujeitas a processos erosivos. As atividades humanas desenvolvidas
nesse ambiente estão associadas à extração vegetal para produção de lenha,
bovinocaprinocultura, pastagem e cultivo de milho.
Diante das informações apresentadas, pode-se observar que esse sistema
ambiental apresenta diversas potencialidades, notadamente litadas às
extensas áreas plana e suave ondulada, presença de Latossolos e Argissolos.
Por outro lado, deve-se atentar para área com risco a desencadeamento de
processos erosivos em áreas fortemente onduladas, onde se desenvolvem solos
jovens e pouco desenvolvidos, a saber: os neossolos.
Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti (PEBP)
Os PEBP estendem-se por 35% (289,5 km2) da área do município pesquisado. No
que concerne às formações geológicas ocorre em 67,8% a formação Cabeças e em
32,2% a formação Pimenteiras (CPRM, 2006). Nesse ambiente podem-se encontrar
superfícies intermediárias, ou seja, em forma de degraus compreendidos entre
áreas mais elevadas e áreas mais baixas IBGE. As cotas altimétricas variam
de 140 a 300 m e preponderância de relevo plano a suave ondulado, que ocorre
em 78% da área.
O clima do tipo subúmido úmido distribui-se por 83,4% desse sistema, ao
passo que os níveis pluviométricos oscilam entre 1.000 a 1.100 mm em 62,7%.
Cita-se, também, que prevalecem cinco a seis meses secos em 89,2%. Em
relação ao elemento pedológico, diga-se que foram identificadas as seguintes
ordens de solos: Neossolos, que abrangem 39,5% de sua área; Latossolos, que
compreendem 35,7% do sistema ambiental; Argissolos e Luvissolos que se
estendem por 22,2% e 2,6%, respectivamente, da área desse sistema.
Os citados solos são recobertos por vegetação que gera moderada proteção aos
solos, ligados à caatinga arbustiva aberta ou carnaubal, destacando-se,
também, áreas com solo exposto. Nos PEBP desenvolvem-se atividades
associadas à extração de arenitos da formação Cabeças, que provocam
degradação visual da paisagem, particularmente devido ao acúmulo de rejeitos
a céu aberto (Figura 3), e a pecuária bovina e caprina.
Nesse sistema ambiental as áreas planas e suaves onduladas, além da
existência de Latossolos e Argissolos constituem as potencialidades desse
ambiente. Citam-se, ainda, os afloramentos areníticos da formação Cabeças
cuja exploração é possível, contudo deve-se atentar-se para a
disponibilidade adequada dos rejeitos e medidas compensatórias devido a sua
exploração. Por outro lado, a presença de solos expostos apresenta-se como
grande desafio ao uso sustentável desse ambiente e, por conseguinte, demanda
ações de planejamento adequadas a sua recuperação e recomposição vegetal.
Vale da Bacia do rio Poti (VBP)
Esse sistema ambiental é aquele que ocupa a menor área no município de
Juazeiro do Piauí, apenas 5,4% (44,7 km2). O Vale do rio Poti está
localizado sobre as formações Cabeças, que abrange 92,1%, e Pimenteiras, que
compreende 7,9% da área do município (CPRM, 2006).
O referido vale apresenta-se encaixado no Lineamento Transbrasiliano, com
leito rochoso arenítico apresentando marcas do intemperismo químico,
particularmente marmitas de dissolução (Figura 4), ressaltando-se que esses
afloramentos encontram-se recobertos por cerrado rupestre e de cactos.
Destaca-se, ainda, que o relevo apresenta altitudes que variam de 100 a 220
m e declividades que variam de plano a suave ondulado, ocorrendo em 92,1%.
No que concerne ao clima, em 51,4% da área do VBP ocorre clima do tipo
subúmido seco, com prevalência de precipitações entre 1.000 a 1.100 mm em
60,6% e ocorrência de cinco a seis meses secos em 63,3% de sua área. Por sua
vez, foram identificadas três ordens de solos, quais sejam: Neossolos que se
distribuem por 45,9% da área; Latossolos que se estendem por 38,9%;
Argissolos que foram localizadas em 15,2%.
Nesse ambiente ocorre extração vegetal, para a produção de lenha, ao passo
que a realização de queimadas, em área de transição do tipo vegetal caatinga
arbustiva/carnaubal, tem deixado o solo desprotegido. Cabe mencionar que os
afloramentos areníticos da formação Cabeças possibilitam a extração de
rochas areníticas (quartzitos ornamentais), pela ECB Rochas Ornamentais.
A presença de relevo plano a suave ondulado predominante nesse ambiente
associado aos Latossolos e Argissolos, constituem as principais
potencialidades desse sistema ambiental. O principal desafio nesse ambiente
está relacionado à busca alocar de forma adequada os resíduos oriundos a
extração arenítica da formação Cabeças.
Fonte: IBGE (2015); SUDENE (2017).
Fonte: Santos (2017).
Fonte: Arquivos do autor (2017).
Fonte: Arquivos do autor (2017).
Considerações Finais
O estudo realizado constitui importante fonte de informações, notadamente pelo seu viés sistêmico. Posto que tenha possibilitado realizar caracterização geoambiental do município de Juazeiro do Piauí que, associado ao uso de geotecnologias e trabalho de campo, permitiram mapear três sistemas ambientais, a saber: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas, Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti e Vale da Bacia do rio Poti. As informações levantadas e integradas devem subsidiar o planejamento e a gestão ambiental dos recursos naturais no município de Juazeiro do Piauí, particularmente pelo fato de que se pode delinear as potencialidades e as limitações ao uso em cada sistema ambiental. Enfatiza-se que a ocupação e uso das terras no município em questão devem ser condizentes com a capacidade de suporte dos sistemas ambientais. Esse aumento é resultado da redução dos totais pluviométricos associado às atividades econômicas praticadas na área. As informações apresentadas constituem ponto de partida para realização de planejamento no que concerne à práticas das atividades humanas, além de poder subsidiar estudos posteriores, com foco no monitoramento sistemático da dinâmica ambiental e humana naquela área.
Agradecimentos
Referências
AB’SABER, A.N. Os domínios de natureza do Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial. 2003.
ALBINO, R.S. Florística e fitossociologia da vegetação de cerrado rupestre de baixa altitude e perfil socioeconômico da atividade mineradora em Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, Brasil. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal do Piauí - UFPI. Teresina, 2005.
ALENCAR, M.T. Caracterização da macrorregião do semiárido piauiense. In: SILVA, C.M.S. LIMA, E.S.; CANTALICE, M.L.; ALENCAR, M.T.; SILVA, W.A.L. (Orgs.). Semiárido Piauiense: Educação e Contexto. Campina Grande: INSA. 2010. p.15-34.
ANA - Agência Nacional de Águas. Hidro Web - Sistema de Informações Hidrológicas. Séries históricas – ano de 1963 a 2001. Disponível em <http://hidroweb.ana.gov.br/>. Acesso em: 09 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Ministério do Meio Ambiente. Ministério da Ciência e Tecnologia. Portaria Interministerial n° 1, de 09 de março de 2005. Atualiza os critérios que delimitam a região Semi-Árida do Nordeste.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Resolução nº 107/2017. Estabelece critérios técnicos e científicos para delimitação do Semiárido Brasileiro e procedimentos para revisão de sua abrangência.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Departamento Nacional de Produção Mineral. Projeto RADAM - Levantamento dos Recursos Naturais, Vol. 02, Folha SB. 23/24 - Teresina / Jaguaribe; geologia, geomorfologia, solos, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro. 1973.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Atlas das áreas susceptíveis à desertificação do Brasil. Secretaria de Recursos Hídricos. Universidade Federal da Paraíba; Marcos Oliveira Santana (Org.). Brasília: 2007.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN-Brasil. Brasília: MMA. 2004.
CAMARGO, L.H.R. A Geoestratégia da Natureza: a Geografia da Complexidade e a Resistência à possível Mudança do Padrão Ambiental Planetário. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2012.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. -- São Paulo: Editora Blucher, 1980.
CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Ministério de Minas e Energia. Mapa Geológico do Estado do Piauí. 2ª Versão. Teresina, 2006.
GOMES, D.D.M.; MEDEIROS, C.N.; ALBUQUERQUE, E.L.S.; VERÍSSIMO, C.U.V.; DUARTE, C.R. Contextualização Geoambiental no Semiárido Cearense: o estudo da Bacia Hidrográfica do rio Jaibaras. In: MEDEIROS, C.N.; GOMES, D.D.M.; ALBUQUERQUE, E.L.S.; CRUZ, M.L.B. (Organizadores). Os Recursos Hídricos do Ceará: Integração, Gestão e Potencialidades. Fortaleza: IPECE, 2011. p.200-221.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha municipal digital do Brasil: situação em 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/malhas_digitais/>. Acesso em 20 de março de 2017.
LIMA, I.M.M.F. Caracterização Geomorfológica da Bacia Hidrográfica do Rio Poti. Rio de Janeiro. 1982. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de Geociências - Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1982.
SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Relatório final: Grupo de Trabalho para delimitação do semiárido. Portaria n. 196, de 27 de maio de 2014. Brasília: 2017.
USGS - United States Geological Service (Serviço Geológico dos Estados Unidos). Earth Explorer - Digital Elevation – SRTM 1 Arc-Second Global. 2017. Disponível em <http://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em: 03 jun. 2017.