Autores
Mello, G.S. (UERJ) ; Machado, B.A. (UERJ) ; Rocha, T.B. (UFF)
Resumo
O distrito de Atafona (RJ) vem sendo submetido a diversos problemas decorrentes de uma erosão costeira que compromete o local, como destacado por diversos autores. Essa erosão tem causado enormes prejuízos, como a destruição de edificações, por meio da retrogradação da linha de costa e do avanço das dunas ao continente. Como forma de avaliar e quantificar as destruições, para compreender de que forma a erosão vêm afetando o distrito, foi realizado um estudo no período de 2005 a 2016, buscando perceber se os dados obtidos se encontram de acordo com estudos prévios realizados, identificando o comportamento desse fenômeno na atualidade.
Palavras chaves
Erosão Costeira; Atafona; Quantificação
Introdução
Segundo Bird (1993) o problema de erosão costeira vem sendo observado e discutido em diferentes locais do mundo, sendo considerado assim, um fenômeno de escala global. De fato, em decorrência da intensa urbanização e, portanto, da expressiva ocupação da região litorânea, esse problema passou a ser tratado não somente pela compreensão dos processos físicos (dinâmica costeira), mas também sob uma ótica do planejamento urbano-ambiental a fim de amenizar os riscos e impactos para as populações residentes nessas áreas. No Brasil, os estudos relacionados ao litoral mostram uma tendência erosiva do mesmo em inúmeros estados como, por exemplo, os trabalhos de Souza e Suguio (2003) para o litoral de São Paulo, Muehe et al. (1998), para o litoral do Rio de Janeiro, o trabalho de Diniz (2002) para o litoral do Rio Grande do Norte e Muehe el al. (2006) para o litoral brasileiro e outros. No que diz respeito ao litoral do Rio de Janeiro, a localidade de Atafona, situada ao sul da foz do rio Paraíba do Sul, vem ganhando destaque nos debates acadêmicos em função dos processos erosivos e os danos causados a população, principalmente nas últimas décadas. Alguns trabalhos tentaram diagnosticar tal comportamento erosivo na localidade, Bastos (1997), por exemplo, sugere uma convergência de ortogonais de ondas como justificativa para erosão no pontal. Já Dias e Gorini (1980) apontam ainda aspectos em relação à deriva litorânea, pois para eles, essa corrente ocorre no sentido Norte-sul, portanto, os sedimentos trazidos do rio são transportados em direção ao Sul, mais especificamente em direção a localidade de Grussaí, o que geraria um déficit sedimentar na localidade de Atafona. Martin et al.(1984) aponta ainda uma interpretação desses processos erosivos como uma relação entre hidrodinâmica fluvial e costeira. Segundo esses autores, a foz atuaria como molhe hidráulico, que dependendo da vazão pode proceder, retendo o transporte de sedimentos e, portanto, alterando a dinâmica costeira. Dias (1981) aponta ainda para mudanças na orientação do curso fluvial, diminuição do aporte de sedimentos na zona costeira e inversão do sentido inverso ao padrão NE de ondas, como uma série de fatores que tentam explicar os intensos processos erosivos recentes. Apesar do aumento das discussões dos processos de erosão costeira na região, eles não são processos atuais. A partir da observação das cristas de praia, nota-se que esses constantes realinhamentos da linha de costa na planície são recorrentes no processo de evolução e construção deltaica. De fato, esses debates evidentemente aumentaram no momento em que esses pulsos erosivos tornaram-se riscos iminentes para a população local e para os aspectos socioeconômicos do balneário. Ainda nesse caminho, Azevedo (2004) aponta uma destruição de 14 quadras, totalizando 183 construções destruídas ou severamente danificadas em função da tendência erosiva verificada na área entre os anos de monitoramento (1975 – 2004). Visando atualizar esses dados, o objetivo principal deste trabalho é avaliar os impactos da erosão costeira frente a ocupação urbana no distrito de Atafona, a partir do mapeamento em planta em imagens de satélite entre os anos de 2005 e 2016. A área de estudo do presente trabalho, compreende uma faixa litorânea de aproximadamente 10 km de extensão localizado no extremo Norte Fluminense, posicionado a direita da margem do rio Paraíba do Sul, entre Atafona e Grussaí,mais especificamente no município de São João da Barra. De modo geral, a planície costeira está inserida numa área de clima tropical úmido, apresentando uma estação chuvosa no verão e uma seca no inverno. Os ventos são praticamente dominantes do quadrante Nordeste (Pinho, 2003) e em consequência ocorre também à predominância de incidência de ondas no quadrante Nordeste. No entanto, observa- se a incidência de ventos e ondas advindos do quadrante sul e sudeste, em função dos sistemas associados a passagens de frentes frias.
Material e métodos
Visando atingir o objetivo que se propõe, fez-se inicialmente um recorte temporal de análise, visando complementar e atualizar o recente cenário de erosão costeira na localidade de Atafona. Desta forma, realizou-se o mapeamento em planta da área atingida pela erosão costeira, a partir da Ortofoto de 2005 e da imagem de satélite Google Earth 2016. As ortofotos do ano de 2005, com resolução de 1m, foram obtidas tendo como fonte o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a imagem de satélite, com resolução de aproximadamente 0,65m, de 2016 através do software Google Earth, a partir do acervo digital Globe. Após a obtenção das imagens, foi realizado o processo de georrerenciamento da imagem de 2016 no software ArcGis 10.1, em que as ortofotos de 2005 foram utilizadas como base para tal georreferenciamento, tendo em vista que esta se encontrava previamente georreferenciada. A área estudo apresenta 8 pontos de monitoramento do Laboratório de Geografia Física da Universidade Federal Fluminense (lagef –UFF) distribuídos entre as localidades de Atafona e Grussaí. Tendo em vista que os processos de erosão costeira estão concentrados na localidade de Atafona, o recorte espacial deste trabalho se limita entre os pontos 3 e 5 de monitoramento. O mapeamento da área afetada pela erosão entre os anos de 2005 e 2016 foi realizado a partir da criação de dois shapes de polígono, no software ArcGis 10.3 onde foi delimitada a área, em relação a linha de costa, de cada uma das imagens analisadas (de 2005 e 2016) que posteriormente, foram sobrepostas gerando o polígono da área perdida durante esses 11 anos de erosão. A partir do polígono obtido da área perdida pela erosão, iniciou-se o processo de mapeamento das edificações afetadas diretamente e indiretamente pelo processo de erosão costeira, que foi realizado a partir da criação de shapes e posterior vetorização no software ArcGis 10.3 tendo como base as ortofotos e imagem de satélite. De modo geral, foram criados dois shapes de ponto (edificações afetadas diretamente pela erosão e edificações afetadas indiretamente pelas edificações) e um shape de polígono a fim de comparar a área total perdida em metros quadrados entre os anos de 2005 e 2016. Os shapes foram plotados nas Ortofotos de 2005 visando uma comparação espacial entre os anos em questão. Por fim, a partir da análise em laboratório foi realizado o mapeamento das edificações afetadas diretamente e indiretamente pelo processo de erosão, além da área total perdida, numa escala de 1:4.600.
Resultado e discussão
São incontáveis os trabalhos que abordam sobre a erosão costeira e o avanço
progressivo do mar que vem invadindo a cidade de Atafona. A sua magnitude e a
relevância do local, que pertence ao município de São João da Barra, fizeram com
que estudos sobre a área fossem se aprofundando cada vez mais. Alguns trabalhos
foram de grande contribuição para o estudo da área, tais como: Santos et al.
(2005), Rocha (2009), Rocha et al. (2016) e Machado et al. (2017).
Rocha et al. (2016) e Machado et al. (2017), apresentaram o comportamento das
dunas em Atafona, principalmente nos pontos P4 e P5. Rocha et al. (2016), aborda
o como as dunas frontais estão constantemente avançando para o continente sobre
edificações e arruamentos, como também foi identificado por Fernandez et al.
(2008), Rocha (2009) e Rocha et al. (2013). A autora utiliza uma década de
monitoramento das dunas frontais para obter uma taxa de erosão de 3,0 m/ ano ao
longo dos últimos 10 anos de monitoramento, valor similar ao obtido por Santos
(2006), que realizou um monitoramento de 1954 a 2004, obtendo uma taxa de erosão
de 3,2 m/ano e uma área erodida estimada em 906.368 m². Já Machado et al.
(2017), a partir de um mapeamento em planta das dunas frontais entre 2005 e
2016, mesmo período de monitoramento do trabalho em questão, apresenta uma taxa
de erosão de aproximadamente 2,9 m/ano.
As taxas de erosão demonstram que o distrito de Atafona ainda é
comprometido pelo fenômeno da erosão costeira causando inúmeras destruições no
local, sendo evidenciado de forma mais severa do P3 ao P5. Outro ponto
importante é o avanço das dunas frontais em direção ao continente que afeta,
principalmente, o perfil 4. O avanço das dunas em direção ao continente, segundo
Rocha et al (2016), é provocado por alterações da morfologia das dunas, como
formação de cortes eólicos e o aumento do topo da duna, sendo elas responsáveis
pelo processo de migração das dunas. Além disso, praias que sofrem com os
processos de erosão seguem a tendência de produzir dunas frontais que apresentam
uma largura menor e uma altura maior, consequência do empilhamento de sedimentos
disponibilizados pela erosão local.
Para contextualizar todo este processo, foi realizada uma análise do Perfil 4,
como demonstrado na Figura 1. Observou-se que, neste perfil, ocorre um recuo do
topo da escarpa, que é um indicador para avaliar o processo de erosão costeira,
ocasionando em um recuo da linha de costa, ao longo dos 11 anos apresentados no
perfil, o que evidencia as destruições e a erosão costeira severa que ocorrem no
distrito. Segundo o trabalho de Rocha et al. (2016), foi possível identificar no
perfil 4, metade de um quarteirão destruído pela erosão costeira.
Figura 1: (1A): O perfil 4, da rede de monitoramento do Laboratório de geografia
física da UFF (2005-2016) representa o setor mais severo de erosão costeira,
conforme se observa o grande recuo da escarpa do pós-praia entre 2005 e 2016.
(1B): O gráfico corresponde a distância desse recuo ao longo dos anos, nota-se
que entre 2005 e 2007 ocorreram os maiores pulsos erosivos, com aproximadamente
33 metros de recuo da escarpa do pós-praia.
Azevedo (2004), em seu trabalho, relatou o tema da erosão costeira no local
quantificando as edificações e moradias destruídas pela erosão costeira no
período de 1975 a 2004, relatando os problemas no ordenamento urbano de Atafona
que culminaram em um avanço dessas destruições. Nesses 29 anos de monitoramento,
a autora identificou que houveram 183 unidades destruídas ao longo 14 quadras
perdidas. Entretanto, cabe ressaltar que, em sua quantificação, foram utilizados
somente dados de imóveis cadastrados pela Secretaria de Fazenda e, por isso,
acredita-se que este número seja superior ao quantificado por ela, devido à
grande quantidade de casas que foram construídas precariamente e não foram
regularizadas.
Segundo uma reportagem citada em sua dissertação, publicada em 2004 pelo Jornal
O GLOBO, o número de unidades destruídas estaria em cerca de 400 edificações,
mostrando ser um número bem superior ao estimado pela autora. Por essa razão,
para dar prosseguimento a pesquisa iniciada por Azevedo (2004), foi realizada
uma nova quantificação que não utilizou dados de cadastramento, que se
apresentou falho devido à falta de informações, perdidas ao longo do tempo. Para
esta nova quantificação, foi utilizada a ortofoto (2005) e a imagem de satélite
(2016) para comparação, levando a resultados que demonstram que as destruições
ainda comprometem o local.
A Figura 2 apresenta o polígono da área perdida demonstrada na ortofoto de
2005. Dentro deste polígono encontram-se as edificações que foram afetadas pela
erosão costeira em 11 anos de monitoramento. Desta forma, o polígono destacado
em vermelho, demonstra a área que foi destruída em relação a perda de
edificações no distrito de 2005 até 2016. Através desse polígono obtido da área
afetada pela erosão costeira, foi possível calcular os dados necessários para
quantificar esta perda em Atafona. Foram no total 40 edificações perdidas e 7
quadras afetadas totalizando uma área erodida de aproximadamente 29 mil m².
Já a Figura 3A, apresenta a quantificação das unidades perdidas pela erosão. Ao
fazer a análise da quantidade total de edificações perdidas percebeu-se que
haviam dois tipos de destruição proveniente da erosão costeira em Atafona: As
edificações afetadas diretamente, ou seja, aquelas que foram completamente
destruídas devido ao recuo da linha de costa e se encontravam dentro do polígono
de destruição, no período de 2005 a 2016 e as edificações afetadas
indiretamente, ou seja, aquelas edificações que não se encontravam dentro do
polígono de destruição na ortofoto de 2005, porém, ao fazer a análise das
edificações perdidas observou-se que haviam casas próximas a área delimitada de
destruição que já não mais se encontravam na imagem, sendo assumido que essas
edificações foram destruídas por estarem próximas de ser afetadas pelo avanço do
mar, principalmente pelo avanço das dunas frontais em direção ao continente,
outro fenômeno que compromete o distrito de Atafona.
Figura 2: Shape de polígono da área perdida em 2016 sobreposto na Ortofoto de
2005. Após a sobreposição do polígono foi possível calcular a área total
afetada, o número de edificações e o número de quadras afetadas.
Figura 3: (3A): Shape de pontos de edificações afetadas diretamente e
indiretamente pela erosão costeira entre 2005 e 2016, sobreposto na Imagem de
Satélite Google Earth 2016. É possível observar o recuo da linha de costa o que
provocou diversos danos socioeconômicos para a população local. (3B): Fotografia
tirada entre o P3 e o P4 representativa da erosão costeira direta. (3C):
Fotografia tirada entre o P4 e o P5 representando uma forma de dano indireto
causado pela erosão costeira.
O avanço das dunas é responsável pela a destruição indiretamente afetada pela
erosão, pois, a partir do avanço delas, as edificações se tornam impróprias para
moradia. Este avanço é reflexo da erosão costeira local, pois, por meio da
erosão são disponibilizados sedimentos que, com a ação dos ventos de mar para
terra, permite o maior desenvolvimento das dunas. Por essa razão, as casas
acabam por ser afetadas indiretamente e passam a não existir mais no local, já
que os seus moradores não conseguem mais habitá-la. Um exemplo de uma edificação
indiretamente afetada pela erosão é apresentado na figura 3C, demonstrando como
as casas são afetadas pela migração das dunas em direção ao continente. Já a
figura 3B, apresenta uma casa em ruínas, representando a edificação que foi
afetada diretamente pela erosão costeira que ocorre na área.
Portanto, foi possível quantificar e compreender os danos causados pela ocupação
urbana frente a erosão costeira por meio de dados e análises, buscando entender
como a erosão vem afetando a área, de forma direta e indireta e alertando que
este fenômeno provavelmente ainda comprometerá outras edificações.
Considerações Finais
Ao comparar os dados obtidos neste trabalho com o de Azevedo (2004), conclui-se que a erosão costeira em Atafona ainda vem comprometendo os imóveis da área que, associada a uma falta adequada de planejamento urbano, tornou-se uma área de risco e de desvalorização econômica. Azevedo (2004) quantificou em seu estudo aproximadamente 183 imóveis perdidos, totalizando uma média de 6 casas perdidas por ano ao longo dos 29 anos de monitoramento, aproximadamente. Já neste trabalho, ao longo dos 11 anos de monitoramento, foram quantificadas 40 edificações perdidas, totalizando uma média de 4 casas por ano, aproximadamente. Cabe, desta forma, dizer que as edificações próximas a linha de costa em Atafona ainda corem grande risco de entrarem para a estatística da destruição visto que durante esses 40 anos de estudo a erosão não sessou e nem diminuiu sua intensidade em relação às destruições.
Agradecimentos
A minha mãe, pois, sem ela, eu não estaria submetendo este trabalho hoje. Obrigada por tudo.
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