Autores
Rangel, L.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Guerra, A.J.T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO)
Resumo
As Unidades de Conservação (UCs) são áreas delimitadas e protegidas por lei que visam à preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. Neste sentido, o geoturismo vem ganhando relevância dentro das UCs, pois é uma vertente da atividade turística, que tem como objetivo valorizar e estimular a conservação do patrimônio geológico e geomorfológico. Os atrativos geoturísticos podem estar localizados em áreas de difícil acesso, sendo necessária abertura de trilhas. Esta pesquisa tem como objetivo analisar o impacto da utilização das trilhas que dão acesso à Piscina Natural do Caixa D’Aço, geossítio localizado no Parque Nacional da Serra da Bocaina, no município de Paraty. A partir da pesquisa descritiva de observação dos impactos e das análises físicas do solo, concluiu-se que o aumento da visitação, quando não é bem planejado, pode impactar negativamente nas condições da trilha, bem como, na atividade geoturística, havendo necessidade de implementação de estruturas de manejo.
Palavras chaves
Unidades de Conservação; Impacto Ambiental; Trilhas
Introdução
A adoção de práticas de conservação da natureza está se tornando cada vez mais frequente. Uma das formas mais comuns de tentar disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais de uma determinada área é através da criação de Unidades de Conservação (UC). Segundo o SNUC (BRASIL, 2000) uma UC é um espaço territorial instituído pelo poder público com a finalidade de conservar características naturais relevantes presentes na área, podendo ser de Proteção Integral ou de Uso Sustentável (BRASIL, 2000). O conceito de UC agrega a função de instrumento de gestão de recursos naturais e de gestão territorial, adotando desde a proteção integral da natureza, até a gestão ordenada do território e dos bens que o ser humano pode obter dos ecossistemas. Sendo assim, o uso público de UCs é cada vez mais frequente e o turismo é uma das atividades predominantes nessas áreas. Diante disso, destaca-se que uma das razões para a criação de um Parque Nacional é a existência de atrativos naturais que possibilitem a integração de atividades de lazer com a educação e sensibilização ambiental da população. Apesar disso, Moreira (2008) afirma que nas UCs brasileiras a maior parte dos meios interpretativos está centrada nos aspectos bióticos, deixando em segundo plano os aspectos geológicos e geomorfológicos. Assim, as UCs estão mais voltadas para a conservação e contemplação e não para a realização de atividades interpretativas. Neste sentido, o geoturismo vem ganhando relevância dentro das UCs e apresentando como uma vertente da atividade turística, que tem como, entre outros objetivos, valorizar e estimular a conservação do patrimônio geológico e geomorfológico (LOPES, 2011), elucidando o potencial educativo e ambiental desses ambientes, já que visa promover aos turistas, o entendimento dos locais visitados, através da interpretação da geodiversidade (BENTO; RODRIGUES, 2013). Pensando na valorização e conservação do patrimônio geológico e no estímulo à preservação das Unidades de Conservação – que devido à sua beleza cênica e à distância de áreas urbanas, muitas vezes, se localizam em áreas de difícil acesso - Andrade (2005) destaca que as trilhas podem ser os únicos meios de acesso às UCs, oferecendo oportunidade do contato efetivo com a natureza. Além disso, elas podem incentivar o geoturismo e a preservação da geodiversidade se forem planejadas e manejadas adequadamente. As trilhas no interior de áreas protegidas podem impactar não só na dinâmica do solo, mas também, no ecossistema como um todo. Costa et al. (2008) destacam que existe uma deficiência no estudo dos impactos causados pelo uso indiscriminado das trilhas no interior das Unidades de Conservação. Costa et al. (2007) ainda afirmam que: É importante o estudo da resiliência em trilhas, pois são importantes indicadores das condições de seu uso, da degradação que pode ser causada pela intensidade e intensificação da visitação, da qualidade e da segurança de serviços oferecidos e possíveis alterações no patrimônio natural (biodiversidade e paisagens) (COSTA et al., 2007, p. 119). Fonseca Filho et al. (2011), destacam que impactos negativos causados à biodiversidade agravam-se pelo fato de que as trilhas costumam ser tratadas somente como um meio de deslocamento a atrativos turísticos naturais e não são conservadas de modo adequado. Ademais, o turismo desenvolvido de forma desordenada pode afetar os preceitos de conservação de uma UC impactando negativamente na preservação de fragmentos florestais, provocando erosão, compactação e perda de matéria orgânica do solo devido ao pisoteio e redução de espécie vegetal no entorno (SIMIQUELI; FONTOURA, 2007). Assim, grande parte das áreas naturais com capacidade para desenvolvimento do geoturismo encontra-se em áreas protegidas, o que levanta um dos grandes desafios dessas áreas: a conciliação da conservação ambiental com a visitação pública (BENTO; RODRIGUES, 2013).
Material e métodos
O Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) foi criado através do decreto Federal n° 68.172, de 04 de fevereiro de 1971, com área de 134.000 ha, sendo posteriormente modificado pelo Decreto Federal n° 70.694, de 08 de junho de 1972, passando a ter área de 104.000 ha. Do total, cerca de 60% localiza-se no Estado do Rio de Janeiro (municípios de Angra dos Reis e Paraty) e 40% no Estado de São Paulo (municípios São José do Barreiro, Ubatuba e Cunha), segundo dados do MMA (2012). A trilha para a Piscina do Caixa D’Aço está localizada na vila de Trindade, e possui, aproximadamente, 450 metros de extensão (Figura 1). A vila de Trindade, onde está localizada a Piscina do Caixa D’Aço, está inserida parcialmente nos limites do PNSB e se destaca como um dos principais destinos do turismo na área da UC (CONTI; IRVING, 2014). Em função da beleza cênica dos pontos turísticos, várias trilhas têm sido exploradas, destacando-se as duas trilhas que dão acesso à piscina natural: a trilha da praia do Meio até a praia do Caixa D’Aço (PMC) e a trilha da praia do Caixa D’Aço até a piscina natural (PCN). O clima do PNSB é o tropical úmido, sendo influenciado pela compartimentação regional do relevo e pelo desnivelamento altimétrico, produzindo descontinuidades na distribuição pluviométrica e da temperatura. Este fator reflete o efeito orográfico da Serra do Mar que atua sobre o comportamento dos sistemas frontais, principais responsáveis pela pluviosidade regional (COELHO NETO; DANTAS, 1995). Com relação às características geológicas e geomorfológicas o PNSB situa-se no Planalto da Bocaina e corresponde ao relevo de Montanhas e Morros (PONÇANO et al., 1981; ALMEIDA, 1974). Guerra et al. (2013), ressaltam que a constituição litológica de Paraty é composta por aproximadamente 50% de rochas granitoides, 30% de gnaisses e menores proporções de migmatitos, granitos e sedimentos holocênicos. Os solos residuais encontram-se principalmente nos sedimentos de praias e nas planícies fluviais provindos dos sopés das encostas da serra. Já os solos superficiais da região, possuem textura argilosa ou argilo-siltosa, correspondendo a associações de Cambissolos Háplicos Distróficos, ocorrendo também Latossolos Vermelhos-Amarelos com horizonte A moderado e proeminente nos topos e encostas mais suaves (MMA, 2002). A área de estudo situa-se dentro dos domínios florísticos da Zona Neotropical e agrupa formações de Floresta Ombrófila Densa (Submontana, Montana e Alto Montana), expressão dominante na região, Floresta Ombrófila Mista Alto Montana e os campos de altitude (IBGE, 1992). Segundo o MMA (2002), na área de Trindade há predomínio de Floresta Ombrófila Densa secundária, em estádio médio e avançado de recuperação. Foram coletadas amostras de solo em dois pontos no talude da PMC (P1 e P2) e em três pontos no talude da trilha PNC (P3, P4, P5), na profundidade de 0-10 cm nos meses de abril e maio de 2015. Para cada ponto coletado foram realizadas três repetições e os resultados apresentados correspondem às médias dessas repetições. Além disso, foram mapeados impactos e degradações presentes na trilha, como processos erosivos, presença de lixo e falta de estruturas de manejo. A análise da textura do solo foi realizada a partir do método de dispersão das partículas (EMBRAPA, 2011). Já para a determinação da densidade do solo foi utilizado o método do anel volumétrico, proposto pela Embrapa (2011), onde foram coletadas amostras em anel de aço de volume conhecido (100 cm³). E a porosidade do solo (que determina o volume de poros totais ocupado por água e/ou ar, estando diretamente relacionada com a densidade e a compactação do solo) também foi calculada a partir do método proposto pela Embrapa (2011).
Resultado e discussão
A Piscina Natural do Caixa D’Aço é um geossítio, que segundo Brilha (2005) é um local delimitado geograficamente, onde ocorre um ou mais elementos da geodiversidade com singular valor do ponto de vista científico, pedagógico, cultural, turístico, sendo, portanto, um ponto de interesse geológico; e possui grande fluxo de visitantes ao longo do ano. Segundo o MMA (2002) por apresentar variada fauna marinha é extremamente sensível a impactos ambientais (Figura 1a e 1b). O acesso à piscina só é possível através da
utilização de barcos que saem da Praia do Meio ou pela trilha. Apesar do
grande fluxo de visitantes, não há nenhum tipo de ação que possibilite aos
usuários compreender aspectos da geomorfologia e da geologia de sua
formação (Figura 1c).
A trilha para a piscina natural se inicia na praia do Meio, tendo
aproximadamente 180 metros de extensão; depois é preciso caminhar pela praia
do Caixa D’Aço, por aproximadamente 750 metros; e percorrer uma outra trilha
no final da praia, próxima a diversos blocos rochosos, de aproximadamente
450 metros.
A primeira situação conflitante encontrada pelos usuários é que quando o
nível do córrego situado na praia do Meio está elevado, em caso de maré
cheia, as pessoas têm muita dificuldade em acessar as trilhas (Figura 2).
Como agravante, no córrego é despejado parte do esgoto doméstico da Vila de
Trindade, o que representa riscos para saúde do turista. Esse fato
evidencia a necessidade da instalação de uma estrutura de manejo - uma
travessia elevada, por exemplo - com urgência.
Rangel, et al. (2015) destacam que as trilhas apresentam raízes, blocos
rochosos expostos, pontos de acumulação de água, presença de lixo, ravinas e
perda de borda crítica ao longo de todo o seu traçado. Apesar da tentativa
de fazer um traçado curvilíneo, isto é, do leito da trilha acompanhar as
curvas de nível, a presença de blocos rochosos e de áreas declivosas
dificulta a experiência do usuário. Logo, os principais impactos e
degradações observadas na trilha PMC são: ravina com acumulação de
serapilheira leito da trilha ao lado de estrutura de manejo para evitar
queda da encosta (Figura 3a); ponto onde os usuários têm dificuldade para se
locomover: escada bastante danificada com degraus já erodidos, blocos e
raízes expostas (Figura 3b). E os principais impactos e degradações
observadas na trilha PNC são: Erosão com perda de borda crítica do leito da
trilha (Figura 3c); presença de lixo (Figura 3d).
Costa (2006), Kroeff e Verdum (2011) e Rangel (2014) em seus estudos sobre
trilhas, destacam que é comum deparar-se com ambientes degradados, com a
presença de lixo, pichação, queimadas e áreas erodidas por deficiência de
planejamento e manejo. É importante destacar que os visitantes, muitas
vezes, são responsáveis por essa degradação, já que, jogam lixo, picham e
geram outros impactos nas trilhas. Rangel & Guerra (2014) ao analisarem
trilhas na Reserva Ecológica da Juatinga, também encontraram problemas
semelhantes como presença de ravinas e processos erosivos iniciais e
avançados mesmo em áreas de Floresta Ombrófila.
Com relação a análise da textura do solo (Tabela 1), observa-se que a
textura predominante é a franco-argilo-arenosa (P1, P2, P4). O ponto 2
apresenta elevada concentração de argila (28,89%), partícula que permite
maior agregação do solo, sendo de difícil remoção.
Morgan (2005) destaca que as frações silte e areia fina, são de maior
propensão à erosão, pois são partículas finas e sem o manejo adequado, são
facilmente levadas pela água, aumentando o risco de processos erosivos.
Neste sentido, o ponto 3, de textura Franco Argilosa, possui elevado teor de
silte (34,02%), e ao somarmos com teor de areia fina (11,05%), percebe-se
que mais de 45% das partículas do solo são de textura fina, o que pode
caracterizar solo mais propenso à erosão.
Magro (1999) afirma que quando o pisoteio é frequente, o solo é compactado
aumentando sua susceptibilidade à erosão e perda de matéria orgânica.
Takahashi (1998) reitera a proposição de Magro (1999) afirmando que o
aumento na compactação eleva a resistência mecânica do solo à penetração de
raízes e à infiltração de água, reduzindo inclusive a regeneração natural de
plantas.
Com relação aos resultados das análises de densidade e porosidade do solo
apresentados na tabela, verifica-se que os pontos 1 e 3 apresentaram os
menores valores de densidade (1,26 g/cm³ e 1,16 g/cm³, respectivamente) e,
consequentemente os maiores valores de porosidade (49,17% e 54,18%)
evidenciando melhor estruturação do solo, maior possibilidade de infiltração
da água da chuva, menores taxas de escoamento superficial e redução de
processos erosivos.
Percebe-se, portanto, que os valores de densidade do solo variaram entre
1,16 g/cm³ (ponto 3) e 1,38 g/cm³ (ponto 4). Logo, segundo Kiehl (1979),
todos os pontos possuem solos minerais, pois os valores de densidade
aparente encontrados estão entre 1,1 e 1,6 g/cm³. Além disso, verifica-se a
relação inversamente proporcional da porosidade com a densidade do solo.
Os percentuais de porosidade encontrados, podem ser considerados de baixa a
média suscetibilidade à erosão (entre 35 e 55 %) de acordo com os dados
apresentados por Maganhotto et al. (2010), Oliveira et al. (2013) e Rangel e
Guerra (2014) que também encontraram valores médios de porosidade nas
trilhas por eles estudadas.
Portanto, nas áreas onde as feições erosivas estão desenvolvidas (Figura 5 e
6) é necessário utilizar técnicas de bioengenharia, como a aplicação de
geotêxteis. Eles são malhas de fibras ou de materiais sintéticos
biodegradáveis, que controlam a erosão e auxiliam na recuperação de áreas
degradadas. Funcionam como proteção imediata e temporária ao solo contra os
agentes erosivos, como as gotas de chuva e o escoamento superficial,
enquanto a vegetação não se estabelece na encosta. Após o estabelecimento
da vegetação, as raízes das plantas e as fibras do geotêxtil agirão juntas e
aumentarão a coesão das partículas do solo (GUERRA et al., 2015).
Além disso, é necessário o ordenamento do uso público, visto que, a Piscina
Natural do Caixa D’Aço, vem sofrendo com o número elevado de visitantes.
Sabe-se que a gestão do PNSB vem buscando limitar a visitação, visto que,
foi realizado um estudo de controle da capacidade de suporte, após eventos
extremos em feriados, quando a piscina chegou a receber mais de 500
visitantes ao mesmo tempo. A limitação do número de visitantes, ainda está
em fase de teste, mas deverá ocorrer tanto para o acesso por barco, quanto
para a utilização das trilhas. Segundo o ICMBio (2014), o limite que,
anteriormente, era de 80 pessoas e passou para 59, visa: “(...) reduzir os
impactos ambientais da visitação, garantindo que espécies da fauna e flora
marinha continuem existindo no interior do atrativo; e também ajudará a
proporcionar ao visitante uma experiência agradável e mais similar ao
ambiente natural possível”.
(a)Mapa de localização do PNSB e dos pontos de coleta. (b)Visão aérea da Piscina. (c)Piscina vista do final da trilha. Elaboração: L.A. Rangel, 2015.
Pessoas se arriscando, na maré alta, para tentar acessar a trilha para a Praia do Caixa D’Aço. Acervo: L. A. Rangel, 2015.
Principais impactos e degradações observadas nas trilhas. Acervo: L. A. Rangel, 2015.
Textura do solo em porcentagem nos pontos de coleta na profundidade de 0-10 cm. Elaboração própria, 2015.
Considerações Finais
Conclui-se, portanto, que é necessário o reconhecimento da importância do patrimônio geológico e geomorfológico existente em Unidades de Conservação. Para isso, é preciso que os gestores da UCs estimulem os trabalhos de divulgação do patrimônio geológico e geomorfológico para os visitantes. Partindo desse pressuposto, o visitante precisa compreender a relevância daquele ambiente, não só no aspecto turístico e da beleza cênica, mas também, no aspecto da sua formação. Considerando que o manejo adequado é fundamental para a manutenção da atividade geoturística, percebe-se que as trilhas precisam ser mais bem conservadas. Isto deve ocorrer, principalmente quando as mesmas estão inseridas em um Parque Nacional. É necessário realizar a capacidade de carga da trilha, bem como a recuperação das áreas degradadas e do piso da trilha evitando a circulação de água no leito da trilha e o aprofundamento de processos erosivos observados. Ademais, é fundamental conscientizar os turistas e demais usuários, no sentido de promover a adoção de condutas adequadas e menos impactantes, pois como foi constatado, os próprios usuários deixam lixo na trilha. Os resultados apontam para a importância dos estudos de campo, do planejamento e da recuperação das trilhas. O desenvolvimento dessas atividades auxilia na elaboração de diagnósticos de degradação das trilhas que venham a compor a proposição de medidas reparadoras, visando à diminuição do impacto na Unidade de Conservação.
Agradecimentos
À Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento da pesquisa.
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