Autores

Bombonatto Danelon, J.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Barcelos, A.C. (U)

Resumo

Os distúrbios acarretados pelo desequilíbrio na relação sociedade e natureza tem ganhado foco no meio acadêmico, devido aos impactos oriundos da inconstância dessa dinâmica. O atual estado de degradação em que se encontram os recursos hídricos ilustra perfeitamente este cenário. A expansão dos adensamentos urbanos e a mudança na lógica dos meios de produção ocasionou um significativo crescimento na produção de resíduos e com isto, o aumento dos impactos gerados por estes junto ao meio ambiente. Dessa maneira o presente artigo objetiva constatar se uma área de ocupação urbana no interior de uma bacia hidrográfica acarreta diretamente prejuízos a qualidade das águas da mesma. A aplicação do presente estudo dar-se-á na bacia hidrográfica do Córrego do Glória, situada no município de Uberlândia, Minas Gerais.

Palavras chaves

Qualidade de Água; Recursos Hídricos; Córrego do Glória

Introdução

A temática ambiental e os estudos a ela relacionados têm conquistado cada vez mais notoriedade no meio acadêmico. Fato este motivado pela atual conjuntura apresentada na dinâmica sociedade e natureza, a qual tem apresentado certo descompasso em sua relação e como consequência disto uma significativa gama de consideráveis impactos ambientais de cunho negativo têm sido gerados ao longo dos anos. Estes impactos podem ser constatados nos diversos segmentos que compões os aspectos físico-naturais e biológicos do meio ambiente. E tendo os aspectos físico-naturais como pano de fundo para o desenvolvimento do meio biológico é possível colocar que distúrbios que prejudiquem os primeiros, com certeza também acarretarão danos aos seres integrantes do meio biológico. Dessa maneira cabe ter atenção as ações que venham culminar em rupturas no equilíbrio dinâmico existente nesses meios, uma vez que após os danos serem gerados, torna-se complexa a recuperação das áreas afetadas. Os recursos hídricos servem como exemplo de um recurso natural que sofreu enorme degradação com o passar dos anos. Uma vez que, por se tratar de um recurso indispensável no desenvolvimento das atividades humanas, este foi utilizado de maneira inconsequente, fato que acarretou na sua degradação. Pedrosa (2012) coloca que a qualidade dos recursos hídricos sofreu enormes prejuízos, principalmente devido às ações antrópicas. No entanto deve-se colocar que a dinâmica natural e as ações antrópicas deveriam coexistir de forma integrada, mantendo-se me uma perspectiva de equilíbrio dinâmico. A dinâmica socioeconômica existente a partir do século XX demandou uma nova estruturação urbana, que gerou uma dinâmica de social fortemente ligada aos centros urbanos, que passaram a ser multiplicar e expandir como grande velocidade (PEDROSA, 2012). Fato, este que contribuiu na ocorrência de impactos gerados devido à coexistência não harmônica entre meios antrópicos e naturais. Nesse contexto Ross (1994) versa que bacias hidrográficas adjacentes ou próximas a áreas urbanas se apresentam fortemente vulneráveis a impactos que venham alterar seus níveis de qualidade ambiental. E seguindo essa linha de raciocínio o presente estudo tem como objetivo defender a ideia de que a área de ocupação urbana existente no interior a bacia hidrográfica do Córrego do Glória, tem contribuição direta com níveis insatisfatórios de qualidade das águas constados para o ponto amostrado na área de estudo. A ocupação da área pertencente ao campus Glória da Universidade Federal de Uberlândia, teve início no ano de 2012, foi realizada por integrantes do Movimento dos Sem Teto do Brasil (MSTB). Atualmente vivem no local denominado de Acampamento Élison Prieto cerca de 2.200 famílias, atingindo o número de 15.000 moradores. O local por se tratar de uma ocupação irregular, não detém recursos de infraestrutura, como arruamentos asfaltados, sistema de galerias pluviais e sistema de água e esgoto. Este fato ocasiona prejuízos tanto aos moradores locais, os quais se encontram desamparados pela ausência dos recursos supracitados, assim como ao meio ambiental, uma vez que parte da carga de resíduos produzida na ocupação é despejada de forma inadequada na área da bacia hidrográfica. A bacia hidrográfica do Córrego do Glória se localiza entre as coordenadas geográficas 18º57’30”S e 48º12’00”W na região sudeste do município de Uberlândia - MG. O acesso à área de estudo pode ser realizado através da rodovia BR – 050 e da rodovia BR – 365.

Material e métodos

Para que fosse possível definir a condição da qualidade das águas no ponto de interesse da bacia hidrográfica do Córrego do Glória e a relação desta qualidade com as atividades de uso da terra praticadas na mesma, dando-se ênfase a área de ocupação urbana presente na bacia, se fez necessário desenvolver uma primeira parte da pesquisa em campo e posteriormente uma parte em gabinete. A fase de campo abarca a escolha do ponto de amostragem (PA), as coletas para as análises de laboratoriais de qualidade de água e o levantamento fotográfico da área. Quanto a etapa realizada em gabinete entende-se as análises laboratoriais realizadas no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) Uberlândia, o tratamento estatístico e os cálculos referentes a construção dos Índices de Qualidade de Água (IQA). O que diz respeito à periodicidade das coletas procurou-se dividi-las temporalmente de modo que as características sazonais fossem passíveis de serem analisadas. Haja vista que a sazonalidade é um dos principais fatores que causam oscilações nos níveis de determinados parâmetros indicadores de qualidade de água (CARVALHO, 2004; DANELON, 2012 & 2013; LUZ NETTO, 2011; PIASENTIN, 2009; SAAD, 2007; SILVA, 2008), de modo que concentrar as coletas em uma única estação climática poderia condicionar do estudo. Nesse contexto foram realizadas quatro coletas em campo, sendo dispostas duas no período chuvoso, nos dias e 23/10/13 e 26/03/14, duas durante o período seco, nos dias 29/08/13 e 26/06/14. As coletas foram realizadas segundo a APHA - American Public Health Association (1999) utilizando a metodologia dos Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, a qual é a mais utilizada no meio científico e a melhor aceita pelas agências ambientais no Brasil (PIASENTIN, 2009). A definição do PA (PA – Ocupação) utilizado para coleta amostral de deu origem aos índices de qualidade de água para aquele ponto específico da bacia se deu devido à proximidade que o mesmo se encontra da ocupação urbana existente no interior da bacia de estudo. As análises físico-químicas e microbiológicas ficaram sob a responsabilidade do Laboratório de Ensaios em Alimentos e Meio Ambiente – LAMAM / SENAI de Uberlândia, visando conferir as mesmas maior credibilidade e, por conseguinte atribuir maior peso os resultados da presente pesquisa. O LAMAM é um laboratório creditado e certificado, como material e corpo técnico responsável, fato que contribuirá para a maior confiabilidade aos resultados. Utilizou-se na aferição dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos de qualidade de água basicamente a metodologia da APHA (1999) com exceção do parâmetro Nitrogênio Total, para o qual foi utilizada a metodologia proposta pela ABNT NBR 13796 (1997). Os parâmetros que compõe o IQA utilizado no presente trabalho são: demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo total (FT), nitrogênio total (NT), oxigênio dissolvido (OD), pH, sólidos totais (ST), turbidez (TU) e coliformes termotolerantes (CF). No desenvolvimento do cálculo de IQA, tomou-se com referência a metodologia desenvolvida pela CETESB (2011), assim como a utilização das equações normalizadas apresentadas por GRUNITZKI, (2013).

Resultado e discussão

O PA – Ocupação apresentou um valor de IQA de 36,30, valor este que configura um índice preocupante de qualidade de água para o ponto amostrado. No local de coleta a água apresentava-se leitosa (com coloração acinzentada) e com forte odor de material em decomposição, é possível também encontrar uma grande quantidade de lixo (sacolas plásticas, garrafas pet, latas de alumínio, roupas, fraldas e demais resíduos de origem doméstica) no local (Fig. 1). Lixo este que é trazido pelas águas do córrego em picos de cheia nos eventos chuvosos, e com a posterior redução da vazão esses materiais são depositados nas margens, galhos de árvores próximas ao leito do rio, em cercas e etc. Figura 1: Imagens ilustrativas das condições de coloração das águas no PA - OCUPAÇÃO. Fonte: Do autor, 2014. O PA - OCUPAÇÃO apresentou irregularidades em quatro dos nove parâmetros analisados, sendo estes o OD, FT, DBO e CF. Com exceção do CF que apresentou níveis acima dos permitidos apenas em uma das campanhas. Os três outros parâmetros obtiveram valores insatisfatórios em duas ou mais campanhas, tendo assim um percentual de 50 a 75% de amostras em desacordo as normas ambientais vigentes. Vale ressaltar que todos os parâmetros que se apresentaram em desacordo com a R357/05 (Resolução CONAMA n° 357 de 2005), são parâmetros indicadores de distúrbios de qualidade de água relacionados diretamente a despejos de esgotos domésticos (VALENTE ET AL, 1997; SPERLING, 2004; LIBÂNIO, 2010; TUCCI, 2010), fato que reforça a ideia defendida pelo presente trabalho que a ocupação urbana existente no interior da bacia hidrográfica, contribui diretamente com os baixos níveis de qualidade aferidos para as águas do Córrego do Glória. Estes despejos residuais domésticos são ricos em fósforo e nitrogênio (representados no presente estudo por FT e NT), compostos estes conhecidos como macro nutrientes, pois são alguns dos principais nutrientes exigidos nos processos biológicos (EPA, 1978ª; 1978b). Processos responsáveis, por exemplo, pelo rebaixamento dos níveis de OD presentes no PA - OCUPAÇÃO, pois, os efluentes domésticos que atingem as águas de um córrego chegam com elevados teores de nitrogênio orgânico, o qual em contato com a água passa pelo processo de redução a partir da hidrólise da ureia, transformando o nitrogênio orgânico em nitrogênio amoniacal (NH3). Posteriormente o grupo das bactérias nitrossonomas passa a atuar nas moléculas de amônia, causando o processo de oxidação da amônia, convertendo-a em nitrito (NO-2) e por fim o nitrito pode ser oxidado pela ação de outro grupo de bactérias as nitrobacters, onde é obtido o nitrato (NO-3). Todos esses processos que envolvem a sintetização do nitrogênio orgânico demandam de oxigênio, haja vista que as bactérias que atuam nestes são classificadas como aeróbicas (bactérias e utilizam oxigênio). E não somente o processo que envolve o nitrogênio orgânico consome o oxigênio das águas, o fósforo é outro macro nutriente abundante em esgotos domésticos e é utilizado em grandes quantidades nos processes aeróbicos, pois o mesmo é exigido em grande quantidade pelas células dos seres vivos (KATO, 1983). De modo que ele é constantemente utilizado como indicador de águas contaminadas por esgotos sanitários, pois, este composto tem sua presença evidenciada nos detergentes superfosfatados, utilizados na limpeza doméstica e industrial (PIVELI & KATO 2006). Outro parâmetro que contribui com o rebaixamento dos níveis de OD foi a (demanda bioquímica de oxigênio) DBO, a qual conforme supracitado é um importante indicador de contaminação por efluentes domésticos. O PA - OCUPAÇÃO apresentou níveis acima dos permitidos pela R357/05 na primeira e terceira campanhas de amostragem, 11,9 e 10,3 mgO2/L respectivamente para este parâmetro. Esses valores são bem próximos aos encontrados no trabalho de Plasentin (2009), que analisa a qualidade das águas do reservatório Tanque Grande no município de Guarulhos (SP). Plasentin encontro valores de DBO de 9 mgO2/L, que assim como os valores aferidos no presente trabalho para o PA - Ocupação do Córrego do Glória, são bem inferiores aos níveis de enquadramento de esgoto sanitário (110 a 400 mgO2/L), no entanto seu aumento indica impactos possivelmente oriundos dessa forma de poluição. Portanto, é a dinâmica dos processos e transformações que envolvem o FT, NT e DBO, que torna possível compreender a dinâmica da relação DBO – OD, onde os níveis destes dois parâmetros relacionam-se de maneiro inversamente proporcional. A relação DBO – OD é apresentada no trabalho de Valente (1997) onde são desenvolvidos estudos a respeito dos níveis de DBO, OD e DQO (Demanda Química de Oxigênio) no Ribeirão Lavapés, Botucatu – SP, sendo possível notar como a entrada de efluentes domésticos no sistema hídrico contribui para alteração dos níveis de OD e DBO e sua relação inversa (Fig. 2). Figura 2: Relação DBO - OD apresentada no trabalho de Valente (1997). Fonte: Valente, 1997. A figura 2 apresenta os gráficos do trabalho de Valente (1997) referente às variações de DBO e OD no decorrer dos pontos de amostragem, fazendo-se possível notar que a variação nas parábolas dos gráficos de Valente é representativa as apresentadas na figura 3, a qual representa a relação inversamente proporcional do DBO e OD para o PA - OCUPAÇÃO situado no Córrego do Glória, Uberlândia – MG. Figura 3: Apresentação da relação DBO - OD para o PA - OCUPAÇÃO. Fonte: Do autor, 2014. O parâmetro OD demonstrou valores insatisfatórios quando tomados como referências os valores estipulados pela R357/05, em todas as campanhas de amostragem para o PA – Ocupação (Fig. 4). Figura 4: Valores de OD apresentados no PA - OCUPAÇÃO, nas quatro campanhas amostrais. Fonte: Do autor, 2014. Este cenário foi parecido ao encontrado no trabalho de Souza & Tundisi (2003), realizado na bacia hidrográfica do rio Jaboatão (PE), onde a concentração de OD foi o principal problema encontrado. A diferença entre o cenário posto da bacia do rio Jaboatão e do Córrego do Glória, se refere principalmente ao tipo de uso causador de impacto, pois no trabalho de Souza & Tundisi era a cultura de cana de açúcar. Já no que se refere à bacia do Glória, e especificamente ao PA - OCUPAÇÃO, o principal agente impactante trata-se da área impermeabilizada, ou seja, a ocupação urbana presente na área de estudo.

Figura 2

Relação DBO - OD apresentada no trabalho de Valente (1997). Fonte: Valente, 1997.

Figura 3

Apresentação da relação DBO - OD para o PA - OCUPAÇÃO. Fonte: Do autor, 2014.

Figura 4

Valores de OD apresentados no PA - OCUPAÇÃO, nas quatro campanhas amostrais. Fonte: Do autor, 2014.

Figura 1

Localização da área de estudo e condições visuais da amostra coletada.

Considerações Finais

Conforme exposto e discutido anteriormente no presente trabalho, o ponto do Córrego do Glória o qual foi amostrado apresentou um IQA (índice de qualidade de água) de 36,30, fato este que enquadra as águas do local como tendo qualidade “regular” (36,1 – 51) de acordo a metodologia utilizada. Vale ressaltar que um IQA de 36,30 enquadrado como regular, fica muito próximo do intervalo considerado como “ruim” que varia de 19 a 36. Desse modo, tendo como referência o índice gerado, fica demonstrado baixo nível de qualidade das águas no PA – Ocupação. No entanto além do IQA com níveis insatisfatórios de qualidade, foi possível constatar através da análise isolada dos parâmetros que o compunham, que as alterações encontradas nesses parâmetros possuem forte ligação a despejos de origem sanitária / domésticos. Portanto, é factível afirmar que a ocupação urbana existente no interior da bacia hidrográfica do Córrego do Glória, contribui de maneira significativa e direta com os prejuízos contatados na qualidade das águas do PA – Ocupação.

Agradecimentos

À Fapemig pelo apoio concedido para participação XI Simpósio Nacional de Geomorfologia.

Referências

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