Autores

Schirmer, G.J. (UFSM) ; Dal Ongaro, M. (UFSM)

Resumo

O presente trabalho apresenta um mapeamento das áreas com susceptibilidade a ocorrência de desastres naturais na Quarta Colônia- RS, com base em análises do Zoneamento Geoambiental realizado na área de estudo. Através do levantamento das características físicas da paisagem local realizadas durante a elaboração da tese de doutorado, foi possível obter informações sobre o relevo e sobre a ocorrência de eventos naturais na região. As áreas mapeadas dizem respeito ocorrência de: vendavais, enxurradas, inundações graduais e deslizamento, uma vez que estes são os principais tipos de eventos causadores de perdas econômicas na região. A partir de trabalho de campo, de posse dos mapas básicos do Zoneamento geoambiental realizado na região e do uso de SIGs foi possível mapear a áreas susceptíveis a ocorrência de desastres naturais. O zoneamento das áreas permite o desenvolvimento de ações de mitigação dos danos e estabelecimento de medidas preventivas à ocorrência de desastres.

Palavras chaves

Zoneamento Geoambiental; Desastre natural; Quarta Colônia.

Introdução

Pensar em analisar as condições de vida e problemas ambientais de uma dada sociedade, passa pela necessidade de saber quais as relações de produção que se estabeleceram e que hoje predominam no meio ambiente. A proposta do zoneamento corresponde a um instrumento que se opõe ao ideal do modelo desenvolvimentista, caracterizado por intensa atuação das políticas governamentais centralizadas e progressistas que não reconhecem as diferenciações e restrições de uso existentes em cada paisagem. Nesse sentido, define-se o Zoneamento Ambiental, a partir da ideia de “integração sistemática e interdisciplinar da análise ambiental ao planejamento dos usos do solo, com o objetivo de definir a melhor gestão dos recursos ambientais identificados.” (IBGE, 2004, p.322). O processo de re-organização das formas criadas pelo homem a partir da relação da apropriação da natureza estabelece outro processo, que segundo Leff (2006) seria a reapropriação social da natureza. Nesse sentido, amenizar as rupturas desencadeadas pela atuação do homem na natureza, enfatizando uma nova organização das formas espaciais que se materializa na paisagem, é o intuito do zoneamento geoambiental. Partindo desses pressupostos teóricos, este trabalho traz como proposta central a questão de que os estudos da paisagem devem ser desenvolvidos sob uma perspectiva sistêmica de interação entre sociedade e natureza, a exemplo do que vem sendo recomendado por Jurandyr Ross, Aziz Ab’ Sáber, Valter Casseti, Jean Tricart, Georges Bertrand, Antônio Christofoletti, entre outros estudiosos ligados as causas ambientais. Busca-se assim, um ordenamento territorial através da interpretação da paisagem. Conforme De Nardin 2010, “o zoneamento geoambiental pode ser caracterizado como um instrumento de auxílio no planejamento e no ordenamento territorial seja em escala regional ou local.” Isto se dá a partir do conhecimento da realidade, a avaliação das ações a serem tomadas e o posterior processo de transformação, visando sempre melhoramentos futuros, FLORENZANO (2008). No planejamento ambiental, o foco de estudo está voltado aos recursos naturais e as consequências da apropriação destes pelo homem, como, por exemplo, a própria vulnerabilidade humana frente aos processos desencadeados pelo desequilíbrio gerado nessa relação. Se faz necessária a adoção de sistemas de planejamento que identifiquem e integrem componentes biofísicos, econômicos, sociais e institucionais, observando a estrutura e a função dos sistemas naturais ou antrópicos, de forma a compreender os seus comportamentos diante das perturbações. Os componentes e seus intricados sistemas devem ser avaliados em função de um espaço e de um período de tempo, SANTOS (2004). No caso desse trabalho será abordado a possibilidade mapear áreas com susceptibilidade a inundação a partir do Zoneamento Geoambiental realizado na região da Quarta Colônia-RS. Comumente, em função da precariedade estrutural da defesa civil, prefeituras e outras instituições, o atendimento a desastres naturais somente é realizado depois de sua ocorrência. Porém, como Santos (2004, p.11) ressalta, “havendo vontade política, haverá um gerenciamento apropriado, ou seja, que respeita a legislação, os planejamentos e planos ambientais existentes”. A partir do entendimento de que o relevo está em constante movimento e transformação através de agentes internos e externos, podemos considerar fenômenos como deslizamentos, inundações, erosão, entre outros, como agentes transformadores naturais do relevo, bem como eventos climáticos que associados a isso podem agravar a situação como no caso dos vendavais. Parte-se da compartimentação geomorfológica definida como a representação das condições físicas da área e que somadas a elementos do uso e ocupação da terra, permitem definir a caracterização geoambiental da área de estudo e por conseguinte apresentar áreas com susceptibilidade a desastres naturais.

Material e métodos

Na metodologia para Zoneamento Geoambiental tem-se efetuado a síntese de todas as informações coletadas, analisadas, interpretadas e correlacionadas durante a pesquisa, na forma de mapa para melhor visualização dos resultados. As categorias de informação analisadas e levantadas são as classes de documentos Básicos, Derivados e Interpretativos e Finais, que em termos cartográficos representam a cartografia analítica, de síntese, onde é feita uma análise integrada do uso da terra e da geomorfologia. Nesta etapa, ocorre a construção do material cartográfico com todas as informações levantadas, processadas, analisadas e correlacionadas e por fim mapeadas, servindo de base para a caracterização geoambiental no sofware ArcGis 10. Por fim são relacionados todos os parâmetros que dão origem ao Mapa Geoambiental, realizado através da sobreposição do mapa geomorfológico e do mapa de uso e ocupação. A correlação se faz necessária, pois a paisagem não pode ser apenas avaliada a partir das partes, mas pelo conjunto do todo, ou seja, encontrar áreas homogêneas a partir da heterogeneidade dos parâmetros analisados de forma sistêmica. No que diz respeito ao Zoneamento Geoambiental, foram utilizadas as concepções da cartografia geoambiental adotada por Zuquette (1987, 1993), posteriormente, De Nardin (2008) e De Nardin e Robaina (2010), onde comentam ser este “um processo que tem por finalidade básica levantar, avaliar e analisar os atributos que compõem o meio físico seja, geológicos, hidrogeológicos, hidrológicos e outros”. Assim o mapa com o Zoneamento Geoambiental resultou da integração e correlação dos diversos elementos da paisagem que estão sintetizados no mapa de uso da terra e geomorfológico. Essa setorização da paisagem, tem como objetivo potencializar o uso sem comprometer o meio ambiente, e propor alternativas que minimizem as limitações características de cada unidade de paisagem. Cabe ressaltar que a elaboração do Zoneamento Geoambiental da região da Quarta Colônia-RS, foi elaborado para a tese de doutorado de Schirmer (2015), nesse sentido não será discutido do processo metodológico que envolve esse estudo, mas sim a determinação de áreas com susceptibilidade a ocorrência de desastres naturais a partir desse mapa. No que tange a determinação das áreas com susceptibilidade a ocorrência de desastre natural, neste trabalho levou-se em consideração a interpretação das características da paisagem, principalmente do relevo e sua influência no mapa geoambiental. Primeiramente foi analisado a caracterização dos mapas de declividade, de geomorfologia e de uso e ocupação da área de estudo. Posteriormente foi analisado o zoneamento geoambiental realizado na área de estudo e sua caracterização a fim de encontrar as áreas com maiores fragilidades. De posse dessas informações, foi realizado no Arcgis 10.1, uma sobreposição do mapa de unidades de relevo e da rede de drenagem com o mapa geoambiental, para determinar as áreas com susceptibilidades a ocorrência de inundação, enxurradas e maiores possibilidades de ser afetado com vendavais. Para determinação das áreas com ocorrências a deslizamento foi analisado o mapa de declividade concomitantemente com o mapa geoambiental. Além disso, foi buscado em jornais locais registro da ocorrência de eventos extremos que resultaram em prejuízos. A partir da elaboração do mapa com as áreas susceptíveis a ocorrência de inundação fez-se algumas análises.

Resultado e discussão

Desde a formação dos primeiros agrupamentos humanos até a concepção das cidades modernas, temos convivido com a ocorrência de eventos de ordem natural que geram sérias perdas sociais e econômicas de forma a obter crescente espaço nas decisões políticas contemporâneas (VEYRET, 2007). Os desastres naturais tem estreita relação com o modo de apropriação e uso dos recursos naturais de cada sociedade. De maneira que o ser humano possui papel de aceleração dos processos e intensificação das consequências dos desastres (KOBIYAMA, 2006). Neste trabalho não será realizada uma discussão teórica aprofundada em relação aos desastres naturais e sim uma definição geral deste conceito para entender como o Zoneamento Geoambiental pode contribuir na prevenção de perdas, pricipalmente econômicas, por estes eventos estremos na Quarta Colônia-RS. Os eventos naturais estremos sempre ocorrem, porém por si só não carcateriza um desastre natural. Dessa forma, entende-se por desastre natural a difinição dada por Robaina (2008), onde afirma que a situação de dano potencial a sociedade é deflagrada por algum evento, em geral associado a condições naturais, sendo o desastre natural a materialização da vulnerabilidade social, ou seja, deflagra uma situação de perigo, perda ou dano, ao Homem e suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de processos naturais. Dentre os eventos naturais que apresentam grande potencial de se tornar um desastre natural, pode-se destacar os principais que ocorrem ou podem ocorrer na área de estudo: vendavais, granizo, deslizamentos, enxurrada e inundação. A partir do zoneamento geoambiental pode-se dessenvolver conhecimento sobre a paisagem e os elementos que a compõem, assim pode-se destacar algumas áreas com susceptibilidade a ocorrencia de desastre natural e apresentar algumas sugestões para prevenir ou minimizar perdas econômicas a partir de sua ocorrência. Porém desde já adianta-se que de um modo geral as melhores medidas a serem tomadas na ocorrência de eventos extremos é a prevenção e o planejamento para atender as poulações afetadas. Assim tem-se um ponto inicial expresso pelas restrições impostas pela paisagem, para um estudo mais detalhado sobre esta temática. Porém para as delimitações de áreas com susceptibilidade a ocorrencia de desastre, figura 1, nesta tese não levou-se em consideração registros de ocorrência de algum evento natural extremo na Quarta Colônia-RS. Dessa maneira serve aprenas de base para outros pesquisadores, para gestores públicos, comunidade em geral e para provar a importância e utilidade dos zoneamentos geoambientais. Susceptibilidade a vendavais Na Quarta Colônia, definiu-se as área propicias a sofrerem maiores danos com a ocorrência de vendavais. Estas áreas são elevações na superfície com relevo suavemente ondulado a ondulado, onde os ventos não encontram obstáculos naturais. Nessas áreas encontram-se a maior ocupação por moradias e lavouras, isso resulta em grande susceptibilidade a danos e prejuízos durante a ocorrência de vendavais, figura 2. Tendo em vista algumas medidas preventivas, em relação aos vendavais as mesmas devem ser bem estudadas e difundidas entre a as entidades governamentais e não governamentais e entre as comunidades situadas nas áreas mais propicias para as ocorrências de vendavais, para que sejam minimizados os danos. Susceptibilidade a enxurrada e a inundação por rio de grande porte A enxurrada, ocorre devido a chuvas intensas e concentradas, principalmente em regiões de relevo acidentado. A elevação dos caudais é súbita e seu escoamento é violento (CASTRO, 2003). Na Quarta Colônia, este evento está associado a rampas de fundo de vale, ocasionado pelo aumento do nível das águas de arroios afluentes do rio Jacuí. Este aumento ocorre bruscamente e devido estar em relevo com amplitude altimétrica elevada, a água escoa com muita energia, o que resulta em queda de pontes destruição de lavouras próximas a esses córrego, rompimento de estradas entre outros. Não existe rio sem ocorrência de inundação, porém quando essa planície de inundação é ocupada ocorre o desastre natural. Essa ocupação se refere a todas as atividades antrópicas existente nessa área. Para determinar as áreas de inundação neste trabalho levou-se em consideração a amplitude altimétrica determinada pelas curvas de nível, a declividade, o tamanho do rio e o tipo de ocupação existente. Assim as áreas com susceptibilidade a ocorrência de inundações por rios de grande porte estão associadas a altitudes entre, aproximadamente, 20 e 45 metros, declividades menores que 5%, próximas a zero, a ocupação é predominantemente por lavouras de arroz e rios maiores de 40 metros. Este tipo de evento extremo tem grande potencial de ocorrência na região, principalmente em anos e El Ñino, figura 3. Pode afetar tanto a áreas urbanas quanto rural. Pode se destacar que este tipo de evento pode trazer grandes perdas econômicas para região, principalmente para o cultivo do arroz. Como medida preventiva para minimizar ou solucionar os danos causados pela ocorrência deste evento, deve-se ter primeiramente estas áreas bem mapeadas. Deve-se também, evitar construções próximo a estes córregos, observar as condições meteorológicas e retirar animais domésticos destas áreas, não cultivar próximo a estas áreas, manter a vegetação nativa nessas áreas, a construção de pontes deve ser feita com elevação da cabeceiras acima do nível máximo atingível pelas águas. Deve-se sempre observar as previsões meteorológicas, para prevenir-se de ficar isolado, para evitar plantar nessas áreas quando se ter previsão de muita chuva. Além disso, quem mora perto destas áreas, sempre ter bote em casa, para caso de urgências poder sair de áreas isoladas. Susceptibilidade a movimento de massa Os movimentos de massa são processos dinâmicos que ocorrem, em geral, em vertentes. Esses eventos podem ser desencadeados pela interação entre diferentes fatores endógenos, tais como tipo de solo, de rocha ou de forma do terreno, e fatores exógenos, como variáveis climáticas, fatores antrópicos, entre outros. Para determinar a susceptibilidade a ocorrência deste tipo de desastre natural levou-se em consideração apenas as variáveis do terreno, uma vez que em condições de chuvas intensas, essas áreas podem ser maiores ou menores. Estes processos são parte da dinâmica natural da formação do modelado, mas tornam-se um problema quando encontram-se relacionados à ocupação humana, ou seja, quando há ação antrópica em áreas naturalmente potenciais à sua ocorrência, além de também serem induzidos por esta ação. Nessa perspectiva de relação entre eventos naturais e ação antrópica, o fenômeno é enquadrado como sendo de risco, ou seja, fenômenos de origem natural ou induzidos antropicamente e que acarretam prejuízos aos componentes do meio biofísico e social (Varnes, 1978; Cerri, 1993; Zuquette et al., 1995). Na Quarta Colônia, foram delimitados neste trabalho áreas susceptíveis á ocorrência de movimento de massa, vertentes com declividades superiores a 30%. Normalmente estas rupturas do relevo estão associadas falhas tectônicas e cabeceiras de drenagens. Em períodos de chuva intensa podem ocorrer deslizamentos, tombamento de blocos de rocha e escorregamento, figura 4. Assim, como medidas preventiva sugere-se evitar construir casas próximo a esses locais, evitar ocupar essas áreas com lavouras e procurar desviar estradas destes locais.

Figura 1

Áreas com possibilidade deser afetada por algum evento natural extremo. Org: SCHIRMER, 2015.

Figura 2

Telhado arrancado por vendaval em Agudo, dezembro de 2014. Fonte: Jornal Deutsche Interation.

Figura3

Ponte destruída pelo Rio Jacuí em 2010, Praia de Tunas Inundada em 2014, Lavoura de Fumo e estrada Em Aggudo destruídos por enxurrada em 2010. Fonte:

Figura 4

Estrada interrompida por deslizamento em 2010 interior de Agudo. Org: SCHIRMER, 2015.

Considerações Finais

No presente trabalho analisou-se as características geoambientais dos municípios que compõem a Quarta Colônia, baseado em estudos sintetizados no mapa com o Zoneamento Geoambiental. Pode-se destacar algumas áreas com susceptibilidade a ocorrencia de desastre natural e apresentar algumas sugestões para prevenir ou minimizar perdas econômicas a partir de sua ocorrência. Dentre os eventos naturais que apresentam grande potencial de se tornar um desastre natural, pode-se destacar os principais que ocorrem ou podem ocorrer na área de estudo: deslizamentos, enxurrada e inundação. Destaca-se a importância do Zoneamento Geoambiental devido este apresentar as principais caracteríssticas da paisagem na Quarta Colônia, de maneira integrada e detalhada, onde a partir da interpretação dessas informações e com trabalhos de campo é possível definir estas áreas com suceptibilidade a ocorrencia de desastre natural. No que diz respeito à relevância do trabalho, a ideia é aproximar a discussão para a aplicação de planejamento e ordenamento territorial, com base na definição dos locais apropriados para os diferentes usos. Percebe- se, que as ocupações, nem sempre são precedidas de estudos que considerem as restrições dos recursos naturais, especialmente com relação à fragilidade das paisagens naturais, quando submetidos a determinados usos. Cabe aos órgãos públicos elaborarem projetos que visem atender as necessidades da população e de acordo com a aptidão ambiental de cada porção do território.

Agradecimentos

Referências

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