Autores
Campos, C.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - UFTM) ; Siqueira, H.E. (UNESP - FCAV - JABOTICABAL) ; Machado, M.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - UFTM) ; Martins Filho, M.V. (UNESP - FCAV - JABOTICABAL) ; Pissarra, T.C.T. (UNESP - FCAV - JABOTICABAL)
Resumo
O objetivo deste trabalho foi identificar, por meio do sistema de informação geográfica, os compartimentos geomorfológicos em uma bacia hidrográfica e propor uma matriz de fragilidade ambiental do uso do solo, com indicações de manejo. Foram levantadas as informações locais referentes à geologia, geomorfologia, solos, vegetação, clima, uso e ocupação do solo e parâmetros morfométricos, que somadas as informações morfológicas permitiram uma avaliação e uma indicação do uso potencial do solo na bacia. Os dados obtidos indicam que há predominância de pastagens nos compartimentos, residual e medianamente dissecado, que apresentam níveis médios de fragilidade. Observou- se, em visita a campo, que os usos, em algumas áreas, não estão de acordo com as indicações da matriz de fragilidade ambiental, o que revela a ausência de compatibilidade entre o uso atual e as limitações físicas do meio natural.
Palavras chaves
Compartimentos; Morfologia; Fragilidade
Introdução
O uso intensivo dos recursos naturais de forma descabida e sem técnicas corretas, principalmente do relevo/solo e da água, vem alcançando nos dias atuais, níveis preocupantes de degradação do meio ambiente, como a redução de disponibilidade hídrica para abastecimento urbano, a dessedentação animal e o consumo agrícola a partir de técnicas irrigação. Estas atividades levam à uma redução na produtividade agrícola, perda de solo e potencializam o assoreamento dos cursos d’água, ocasionando prejuízos para a saúde humana e animal; diminuição da renda líquida dos agricultores e empobrecimento do meio rural, com reflexos prejudiciais para a economia nacional. Segundo Campos (2004), são várias as indagações que buscam respostas sobre como encontrar um ponto de equilíbrio entre produtividade e preservação ambiental. É de suma importância avaliar as agressões que a natureza vêm sofrendo, para traçar metas a serem cumpridas e buscar indicadores de sustentabilidade e o limiar de equilíbrio entre as ações da sociedade e exploração do meio natural. Os solos do cerrado, que em vários anos não possuíam um bom valor econômico agregado, são tomados por diversas monoculturas, que ocupam vários hectares. Este fato, traz a agricultura mecanizada, que é caracterizada pela ocupação de extensas áreas, o que implicana reestruturação do pensamento sobre a nova ocupação antrópica imposta à paisagem. Neste sentido, cabe à ciência a compreensão integrada deste novo padrão. Neste contexto analítico, o principal e fundamental sistema é a unidade fisiográfica do terreno estudado, sendo neste trabalho, a bacia hidrográfica, onde suas características governam, no seu interior, o fluxo superficial e subsuperficial da água e sua manutenção em condições naturais, o que é uma garantia de que a mesma seja capaz de produzir água em quantidade e qualidade para o abastecimento. Compreende-se, portanto, uma área propensa para que haja o manejo integrado dos recursos naturais no meio por ela delimitado. Para Oliveira (2009), as bacias hidrográficas integram os elementos naturais e sociais e por isso é considerada uma unidade ideal de planejamento dos recursos hídricos. Nesse contexto, o planejamento ambiental em bacias hidrográficas atua no sentido de minimizar os impactos negativos das ações antrópicas, estabelecendo relações entre as atividades da sociedade e o meio ambiente, mantendo a integridade desses elementos. Os elementos internos do sistema como as características geomorfológicas, geológicas, solo, rede de drenagem, morfometria e uso do solo na bacia hidrográfica, definem o comportamento hidrológico que o corre na unidade. A caracterização morfométrica da bacia hidrográfica auxilia no esclarecimento das questões relacionadas com a dinâmica ambiental local e regional. Segundo Antonelli & Thomaz (2007), a combinação de dados morfométricos possibilita a diferenciação de áreas homogêneas, e esses parâmetros podem revelar indicadores físicos específicos para um determinado local, podendo assim qualificar as alterações ambientais. De acordo com Morais (1997), o conhecimento do uso atual da terra é um pré- requisito significativo para o planejamento integral de uma bacia hidrográfica. Tendo em vista que a bacia hidrográfica é uma unidade de planejamento, logo a realização do diagnóstico ambiental faz-se necessário, pois este consiste na avaliação dos recursos naturais existentes e dos impactos ocasionados pelas ações antrópicas no meio ambiente. A área de estudo deste trabalho, é bacia do Ribeirão Santa Gertrudes. Esta bacia possui sua área de drenagem localizada nos municípios de Uberaba e Veríssimo, ambas localizadas à Oeste do Triângulo Mineiro, no Estado de Minas Gerais e é delimitada pelos paralelos 19°33’33” S; 19°42’13” S e meridianos 47°57’15” W; 48°17’36” W. Possui uma área total de 322,05 km². O curso principal tem o comprimento da nascente até sua foz de 47,4130km.
Material e métodos
A identificação dos compartimentos geomorfológicos fundamentou-se na proposta de Ab’ Saber (1969) por meio da obra “Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário”. Em função da escala de trabalho, utilizou-se apenas o primeiro nível de abordagem da pesquisa que trata da Compartimentação Topográfica. Para a determinação dos Compartimentos Geomorfológicos, tendo como proposta a criação de uma matriz de fragilidades e potencialidades ambiental, o presente trabalho utilizou cartas topográficas e analisou os mapas temáticos de geologia, compartimentação topográfica, solos e uso dos solos. Pautou-se também em estudos realizados por Moraes et al (2014), Campos (2004 e 2005), Silva (2006), Ross (1990, 1994 e 2006). Os mapas foram realizados a partir das cartas topográficas SE-22-Z-D-VI de 1970 (Folha Veríssimo) e SE-23-Y-C-IV de 1972 (Folha Uberaba) editadas pelo IBGE, ambas na escala 1:100.000. Para a elaboração do mapa temático de uso e ocupação do solo foram utilizadas imagens do satélite Landsat 7 - ETM, bandas 4,5 e 6. As imagens são de março de 2003 e foram disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com o apoio do software ArcGIS®, versão 10.1, gerou-se o mapa de uso e ocupação do solo. Para isso foi trabalhado as imagens de satélites em um panorama geral. O mapa da compartimentação geomorfológica foi feito a partir das imagens do Google Earth, de agosto de 2011, pois esta imagem oferecia melhor resolução para delimitar os compartimentos topográficos. Contou-se com o apoio das cartas topográficas o que auxiliou na identificação dos compartimentos com base nas curvas de nível. Para obtenção dos parâmetros morfométricos da bacia, foi realizada a análise morfométrica da drenagem, que serve para indicar as medidas de proteção dos recursos hídricos tanto quantitativos como qualitativos, interferida pela disposição do escoamento das águas superficiais, de proteção da vegetação e de controle da erosão. A declividade da bacia está diretamente associada ao tempo de duração do escoamento superficial e de concentração da precipitação nos leitos dos cursos d’água. Isto irá afetar a forma e os valores máximos do hidrograma de projeto da bacia. Pode-se defini-la matematicamente da seguinte fórmula: I(%) = D. (ABH-1).(∑CNI).100 Em que:I - declividade média da bacia, porcentagem (%); D - equidistância entre as curvas de nível, metros; (CNi) - é o comprimento total das curvas de nível, metros; A BH – área da Bacia, m2. Coeficiente de Compacidade (Kc): correlaciona a forma geométrica da bacia com um círculo. Esse coeficiente é um número adimensional que varia com a forma da bacia, independentemente de seu tamanho (VILLELA e MATTOS, 1975). Se a bacia for irregular, maior será o coeficiente de compacidade. Um coeficiente inferior ou igual à unidade 1,0 corresponderia a uma bacia circular, para uma bacia alongada, seu valor seria superior a 1,0. Para a determinação do Kc utilizou-se a equação: Em que:KC - coeficiente de compacidade; P - perímetro, metros; A - é a área de drenagem, m2. Razão de Relevo é a relação entre a diferença de altitude dos pontos extremos da bacia e seu comprimento (Schumm, 1956). De acordo com Piedade (1980), utilizam-se os seguintes valores para quantificar a razão de relevo: razão de relevo baixa = 0,0 a 0,10; razão de relevo média = 0,11 a 0,30; e razão de relevo alta = 0,31 a 0,60. Segundo Mello Filho (1992), os conflitos de uso da terra podem acontecer em duas situações: quando o tipo de uso da terra contraria a destinação recomendada a partir do coeficiente morfométrico de rugosidade (RN), ou quando o uso da terra, mesmo que coincida com o indicado pelo coeficiente de rugosidade, subestime o potencial da terra com baixa produtividade por técnicas inadequadas, ineficientes ou condenáveis.
Resultado e discussão
Conforme mencionado anteriormente, a bacia do Ribeirão Santa Gertrudes é
tributária direta da bacia do Rio Uberaba, sendo a mesmo localizada a margem
direita deste importante rio, o qual apresenta papel de suma importância
econômica para as cidades de Uberaba e Veríssimo, conforme sua localização
na figura -1.
Considerando os aspectos morfoesculturais e seus níveis de dissecação, foram
identificados na bacia do Ribeirão Santa Gertrudes, segundo Moraes et al.
(2014), quatro Compartimentos Geomorfológicos sendo: Áreas de Chapada com
topos planos amplos e largos, Áreas de Relevo Residual, Áreas de Rupturas
Estruturais com depósito de colúvio e Áreas de Relevo Medianamente
Dissecado. A Figura 2 representa o esboço da compartimentação geomorfológica
da bacia do Ribeirão Santa Gertrudes e o quadro 1 a proposta de
fragilidade.
Áreas de Chapadas:
Baccaro (2001) e Feltran Filho (1997) definem as chapadas como compartimento
de relevo mais elevado do Triângulo Mineiro, com altitudes entre 950 a
1050m, a paisagem é caracterizada por relevo suave e ondulado, com topos
planos, vertentes longas e convexizadas.
Os topos dos chapadões na Formação Marília apresentam-se, predominantemente,
nas cores róseas e esbranquiçadas com fácies argilosa ou siltosa,
intercaladas por conglomerados ferruginosos e lente de calcário”.
Os solos nas áreas elevadas são caracterizados por Latossolo Vermelho
Amarelo Distrófico (LVAd), com presença de floresta tropical subcaducifólia.
A vegetação divide espaço com as pastagens e algumas culturas nos topos
(BACCARO, 1991).
Os processos geomorfológicos são os principais responsáveis pela remoção dos
detritos finos, principalmente pelo escoamento pluvial difuso e laminar.
Nas áreas de topos planos a vegetação encontra-se antropizada. O uso pela
agricultura altamente mecanizada e pela pecuária extensiva que recobre as
extensas chapadas gera uma nova configuração para a paisagem.
Áreas de Relevo Residual:
Essa unidade apresenta, no topo dos residuais, “caráter denudacional tabular
plano” sendo delimitado por bordas escarpadas. Os desníveis topográficos
podem alcançar 150m e a declividade até 45º nas bordas. Apresenta amplos
anfiteatros dissecados e as vertentes são convexas, representadas
principalmente, nas cabeceiras dos rios. O entalhamento dos vales dos
anfiteatros próximos às escarpas erosivas varia de 20m a 80m, sendo as
dimensões interfluviais de média a pequena, variando de 250 até 1750m.
(BACCARO, 2001, p. 122).
Nesta área, encontra-se predominantemente, os Latossolos Vermelho Amarelo
que são ocupados, principalmente, por pastagens.
Os processos erosivos como ravinamentos, movimentos de massa, escoamento
pluvial, propiciam o transporte dos sedimentos finos para o leito dos rios.
Áreas de Rupturas Estruturais:
As Rupturas Estruturais são caracterizadas por áreas escarpadas com depósito
de colúvio, ou seja, são as bordas das unidades de relevo residual e dos
chapadões. Essas áreas, com acentuado declive, são caracterizadas por
formações litológicas do Grupo Bauru, principalmente arenitos da Formação
Marília sobreposta pelos sedimentos inconsolidados do Cenozóico. Essas
bordas escarpadas apresentam desníveis topográficos e podem alcançar 150m e
a declividade até 45º nas bordas da bacia (BACCARO, 2001).
Áreas de Relevo Medianamente Dissecado:
Esta unidade é representada pelos arenitos da Formação Uberaba e corresponde
ao setor com topos aplainados entre 700 a 900 metros. Apresentam vertentes
ora suaves ora convexas e em alguns pontos, vertentes retilíneas. Possui
canais de drenagem bem entalhados, sendo o nível de base o basalto da
Formação Serra Geral.
Foram evidenciados nesta unidade depósitos pedregosos, sendo os materiais
mal selecionados, uma espécie de seixos rolados conhecidas como linhas de
pedras ou stone lines.
A perspectiva, a partir das informações obtidas ao longo da pesquisa e com
base em estudos realizados por Valle Junior (2008), Baccaro (1994), Oliveira
et al. (2012) e Amaral et al. (2004) foi elaborada de uma matriz de
fragilidade ambiental da bacia do rio Santa Gertrudes. O Quadro 1,
estabelece a litologia, o uso atual, o nível de fragilidade, sendo: 1
(baixo), 2 (médio) e 3 (alto), além dos possíveis impactos que podem ocorrer
em cada unidade geomorfológica. A matriz de fragilidade ambiental apresenta
as indicações de manejo para cada compartimento geomorfológico de forma a
contribuir para amenizar os impactos pelas ações antrópicas, bem como,
auxiliar para o melhor aproveitamento do solo das propriedades por seus
usuários.
Análise Morfométrica
Segundo o método de Strahler (1974), a drenagem da microbacia é considerada
de 6ª ordem, apontando que o sistema de drenagem da bacia é bastante
ramificada, contendo 346 canais de drenagem de 1ª ordem, 95 de 2ª ordem, 25
de 3ª ordem. Ordem maior que 4 não é comum em pequenas bacias, considera-se
que, quanto mais ramificada for a rede, mais eficiente será o sistema de
drenagem, valorizando a microbacia em estudo.
A bacia possui área total de 322,06 km2 e um perímetro total de 145,58 km, o
comprimento de seu canal principal é de 47,4130 km, sendo que o comprimento
da bacia, medido em linha reta ao longo do canal principal é de 29,63 km. O
comprimento total de seus segmentos de canais é de 449,827 km.
De acordo com a análise dos índices físicos e morfométricos, a densidade de
drenagem de 1,3967 km/km2, e é considerada baixa, indicando que a água escoa
de forma lenta. Utilizando a mesma metodologia Siqueira et al. (2012), na
microbacia do Córrego Veríssimo localizada a oeste da Gertrudes, verificou
qua a densidade de drenagem é de 1,27 km/km2, o que indica o mesmo
escoamento. Valores baixos de densidade de drenagem geralmente estão
associados a regiões de rochas permeáveis e pouca concentração da
precipitação ou regime pluviométrico caracterizado por chuvas de baixa
intensidade.
O índice de circularidade da bacia sendo 0,19 a caracteriza como de forma
alongada, pois segundo Valle Junior (2008), o índice de circularidade tende
para a unidade 1 à medida que a bacia se aproxima da forma circular e
diminui à medida que a forma torna alongada.
A bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Gertrudes mostra-se não sujeita a
grandes enchentes, pelo fato de o coeficiente de compacidade apresentar o
valor (2,27) e, quanto ao seu fator de forma, exibir um valor baixo (0,81).
Fonte: Siqueira (2015)
Fonte:Moraes (2014)
Fonte: Adaptado de Morares (2014)
Considerações Finais
As áreas de chapadas estão, em sua maioria, ocupadas por pastagens e em menor quantidade por vegetação nativa. Ressalta-se que as chapadas têm papel fundamental no que tange ao ciclo hidrológico, e é de suma importância realizar o uso adequado dessas áreas, tendo em vista que por serem áreas planas armazenam muita água pluvial e se tornam distribuidoras hídricas dos cursos de água que nascem em suas bordas. Devido à sua planura, algumas medidas já foram adotadas como, por exemplo, a criação de bolsões para a drenagem e armazenamento de água, de forma a evitar a erosão laminar e facilitar o trânsito nas estradas em períodos chuvosos. Nas chapadas, a ocupação inadequada pode influenciar, em longo prazo, na recarga dos aquíferos locais e regionais o que pode diminuir a disponibilidade de água tanto para a população quanto para os produtores refletindo até mesmo na economia local que tem por base da economia a pecuária e a produção de grãos. Em relação às áreas de rupturas estruturais, que apresentam níveis altos de fragilidade, há presença de feições erosivas localizadas nas bordas ao Norte e Leste da bacia, principalmente nas cabeceiras e este processo pode ter sido ocosionado pela supressão da vegetação das áreas de chapadas e pela pecuária extensiva. Neste aspecto é recomendável manter a vegetação nativa, pois ela evita o impacto das gotas de chuvas, dispersão da água e diminuição da velocidade de escoamento superficial devido ao atrito com a vegetação.
Agradecimentos
Referências
AB’ SABER, Aziz Nacib. Um conceito de Geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia 18, São Paulo, 1969.
_______. Limitações dos informes paleogeográficos das linhas de pedras no Brasil. InterFacies, São José do Rio Preto, SP. V.1 n. 1, p.1-27, 1979.
ABDALA, V. L. Diagnóstico hídrico do rio Uberaba-MG como subsídio para a gestãodas áreas de conflito ambiental., 2012, 64 f. Tese (Doutorado em Ciência do Solo) -Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal ,
2012.
ABDALA, V.L. Zoneamento Ambiental da Bacia do Alto Curso do Rio Uberaba-MG como Subsídio para a Gestão do Recurso Hídrico Superficial. 2005, 73 p. (Mestrado em Geografia).Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
AMARAL, Fernando Cézar Saraiva do. et al. Mapeamento de solos e aptidão agrícola das terras do Estado de Minas Gerais. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2004. 95 p. n. 63. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento.
ANTONELI, V; THOMAZ, E.L. Caracterização do meio físico da bacia do Arroio Boa Vista, Guamiranga-PR. Rev. Caminhos da Geografia, Uberlândia, v.8, n.21, p46-58, jun. 2007.
BACCARO, C. A. D. Unidades Geomorfológicas do Triângulo Mineiro: estudo preliminar. Revista Sociedade & Natureza. Uberlândia, n. 5 e 6, p. 37-42, dez., 1991.
BACCARO, C. A. D. As unidades geomorfológicas e a erosão nos chapadões do município de Uberlândia. Revista Sociedade & Natureza. Uberlândia, n. 11 e 12, p.19-34, jan/dez,1994.
BACCARO, C. A. D; et al. Mapa Geomorfológico do Triângulo Mineiro: uma abordagem morfoestrutura-escultural. Revista Sociedade & Natureza. Uberlândia, n. 25. p 115-127,jan/dez, 2001.
do Triângulo Mineiro, Cartas Topográficas (Folha Veríssimo Uberaba - Escala 1:100.000). 1970 e 1972.
CAMPOS, C. A. A. Manejo de microbacia hidrográfica em áreas urbanas: estudo de caso da microbacia do córrego Lagoinha em Uberlândia-MG. In: XI - Simpósio Nacional de GeografiaFísica, 2005, São Paulo. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada,2005.
CAMPOS, C. A. A. O uso de estações experimentais para avaliação da erosão laminarem área agrícola, em condições de vertente e fundo de vale – Córrego Pantaninho –Romaria – MG. 2004. 127 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de Geografia,Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2004.
CARVALHO, W. A. Relações entre relevos e solos da bacia do rio Capivara - município de Botucatu, SP. Botucatu, 1981. 193 p. (Tese de Livre-Docência) - FCA/UNESP, 1981.
COSTA, Felipe Provenzale Mariano. Utilização de sistemas de informação geográfica na identificação de áreas vulneráveis à contaminação do lençol freático: o caso da bacia do alto e médio curso do rio Uberabinha – MG. 2008. 136 f. Dissertação (Mestrado emAnálise e Planejamento Sócio-Ambiental) – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Uberlândia, 2008.
CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.I.] [2005]. Disponívelem: <http//www.funape.org.br/geomorfologia/>. Acessado em: 12 de agosto de 2013.
GOOGLE EARTH. Disponível em: <https://www.google.com/intl/pt-PT/earth/>.Acesso em: outubro de 2013.
CRUZ, L. B. S. Diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do Rio Uberaba - MG. 2003. 182 f. Tese (Doutorado em Água e Solo) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos – Levantamento de reconhecimento de meia intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras do Triângulo Mineiro. Rio de Janeiro, 1982, 562p.
Environmental Systems Research Institute. ArcGIS® 10.1.
FELTRAN FILHO, A. A estruturação das paisagens nas chapadas do oeste mineiro. Tese (Doutorado em Geografia Física). FFCLH-USP. São Paulo, 1997.
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Catálogo de Imagens Landsat 7. Disponível em: http://www.dgi.inpe.br/CDSR/; acesso em: outubro de 2013.
LEPSH, I.F.; BELLINAZZI JUNIOR, R.; BERTOLINI, D. ESPÍNDOLA, C.R. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas: SBCS, 1991. 175p.
LIMA, W. P. Princípios de hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. São Paulo: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1986. 242p.
MELLO FILHO, J.A. Direcionamento da ocupação da terra, pelo diagnóstico físico-conservacionista, das microbacias hidrográficas dos rios Alambari e Sesmaria, em Resende, RJ. Santa Maria: UFSM, 1992. 50p. Monografia Especialização.
MORAES, N. C. R. de; OLIVEIRA, E. G.; CAMPOS, C. A. A. Fragilidade Ambiental e suas Relações com os Compartimentos Geomorfológicos da Bacia do Rio Santa Gertrudes - MG. Geografia (Londrina) v. 23, n.2. p. 27-47, jul/dez, 2014
MORAIS, S. M. de J. Diagnostico quantitativo mínimo de ambiência para o manejo
integrado da sub-bacia do Arroio Cadena do município de Santa Maria-RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1997, 135 f. Dissertação de mestrado em Engenharia Florestal. Universidade Federal de Santa Maria, 1997.
OLIVEIRA, C. V. de; et al. Levantamento de solos. CAED-UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2012. 64. p.
OLIVEIRA, P. C. A. de. Cenários ambientais e diagnose da Bacia Hidrográfica do Córrego Guaribas, Uberlândia-MG. 2009. 142 f. Dissertação (Mestrado em Geografia e Gestão do Território) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009.
RIBEIRO, D. T. P. Diagênese das rochas do membro Serra da Galga, Formação Marília, Grupo Bauru (Cretáceo Da Bacia Do Paraná), na região de Uberaba, Minas Gerais. Revista Brasileira de Geociências, Volume 31, 200, p.7-12, março de 2001.
ROCHA, J.S.M. da & KURTS, S.M.J.M. Manual de manejo integrado de bacias hidrográficas. 4ª ed. Santa Maria: UFSM/CCR, 2001. 120 p.
RODRIGUES, V. A.; CARVALHO, W. A. Análise morfométrica da microbacia hidrográfica do Córrego Água Limpa. In: Workshop em Manejo de Bacias Hidrográficas. Botucatu: FCA -UNESP, 2004, p. 144 -163.
ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n.8, p.63-75, 1994.
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil, subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
ROSS, J. L. S. Geomorfologia, Ambiente e Planejamento. São Paulo: Contexto, 1990.
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE (SEMEA). Diagnóstico Ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Uberaba, 2004, 127 p.
SILVEIRA, A. L. L. Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica. In:TUCCI, C. E. M. (Org.).Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFEGS, 2001. p. 35-51.
SILVA, J. B. Avaliação da perda de solo por fluxo superficial utilizando parcelas experimentais: estudo de caso na bacia hidrográfica do Córrego do Glória em Uberlândia – MG. 2006.147 f. Dissertação (Mestrado em Geografia e Gestão do Território) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006.
SILVA, Mirna Karla Amorim. Análise geoambiental das bacias hidrográficas federais do cerrado mineiro. Dissertação (Mestrado em Geografia e Gestão do Território) - Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Uberlândia, 2009.
SOARES, A. M. A dinâmica hidrológica na Bacia do Alto Uberabinha, Minas Gerais. Tese (Doutorado em Geografia). Uberlândia, 2008. Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia.
SIQUEIRA, H. E.; TIBERY, L. R.; GUIDOLINI, J. F.; VALLE JUNIOR, R. F.; RODRIGUES, V. A.; Análise morfométrica e definição do potencial de uso do solo da microbacia do Rio Veríssimo, Veríssimo – MG Rev. Enciclopédia Biosfera, Goiânia – GO , v.8, n.15, p2236-2245, nov. 2012.
STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona: Omega, 352 p., 1974.
TONELLO, K. C.; DIAS, H. C. T.; SOUZA, A. L.; RIBEIRO, C. A. A. S.; LEITE, F. P. Morfometria da Bacia Hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães – MG. Revista Árvore, Viçosa – MG, v. 30, n. 5, p. 849 – 857, 2006.
TUCCI, C. E. M; SILVEIRA, A. L. L. et al. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 3ª ed. 1ª reimpressão, Porto Alegre: Ed. da UFRGS/ABRH, 2004.
VALLE JUNIOR, R. F. Diagnóstico de áreas de risco de erosão e conflito de uso dos solos na bacia do rio Uberaba. Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, 2008.
VILLELA, S. M. & A., MATTOS, Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.245p.