Autores

Moraes, M.V.A.R. (UFPI) ; Portela, J.P. (UFC - CE)

Resumo

No presente artigo, tratou-se da compartimentação geomorfológica da região estuarina do litoral do município de Acaraú (CE), como também da identificação das feições geomorfológicas. Para tanto, utilizou-se como metodologia a análise de dados bibliográficos e cartográficos, com enfoque na temática do trabalho, que trata de assuntos específicos sobre a abordagem geomorfológica. Para a compartimentação geomorfológica, foram utilizadas imagens orbitais Landsat 5 TM (2001 e 2008), obtidas gratuitamente no site do INPE, por meio de técnicas de sensoriamento remoto, bem como trabalhos de campo para identificar as feições ambientais e geomorfológicas. Concluiu-se que o estuário do rio Acaraú apresenta um importante sistema ambiental do litoral Oeste do Ceará. Apresenta um delta de maré em sua desembocadura, evidenciando complexa evolução, relacionada de uma forma direta com o aporte de sedimentos para o desenvolvimento de flechas e bancos arenosos que, foram colonizados pelo manguezal.

Palavras chaves

Geomorfologia; litoral; ambiente estuarino

Introdução

Na região litorânea têm se concentrado os principais centros urbanos do País, ocasionando intensa interferência humana nos ecossistemas costeiros, em consequência isto resulta nos mais variados impactos ambientais. Trata-se de um ambiente que se encontra em constante mudança, seja por fatores antropogênicos seja por fatores naturais, aspectos que lhe conferem dinâmica constante. Consiste em uma região que apresenta grande variabilidade temporal e espacial, e se comporta como um sistema ambiental instável, que vem de um passado remoto até os dias atuais, em função de uma série de processos geológicos continentais e marinhos, os quais são fundamentalmente controlados por fatores meteorológicos. A urbanização e a exploração irracional dos recursos naturais são consequências do crescimento acelerado de metrópoles e cidades localizadas na planície litorânea (BAPTISTA NETO et al., 2004). O ambiente praial representa, sem dúvida, o mais bem distribuído entre os ambientes costeiros de sedimentação; ou seja, uma região de depósitos de sedimentos costeiros que muda em resposta às condições variáveis de erosão e deposição. Acrescente-se que modificações na topografia são respostas aos processos (ondas, marés, correntes e ventos) primários que operam na modificação desses ambientes (DUARTE, 1997). A praia é constituída por três elementos: o material sedimentar, uma área costeira, na qual este material se move, e uma fonte de energia para movimentá-lo. Os fenômenos erosivos e de sedimentação marinha concentram-se na faixa de pós-praia e antepraia. Conforme Lima (2004), as praias são depósitos de sedimentos, constituídos geralmente por areias, cascalhos, conchas, dentre outros. Acumulados predominantemente por ação das ondas que, por apresentarem mobilidade, se ajustam às condições hidrodinâmicas. Por esta razão, elas representam, importante elemento de proteção costeira, ao tempo em que são amplamente usadas para o turismo e o lazer. As praias e barreiras – ou cordões arenosos – compõem o ambiente frontal de muitos sistemas costeiros como deltas, estuários e lagunas, sendo essas características marcantes na área em estudo. São regiões extremamente dinâmicas, cujas características morfológicas refletem o agente modificador predominante, no caso de ondas ou marés, e os atributos dos sedimentos que as compõem, principalmente a granulação, normalmente arenosa (BAPTISTA NETO et al., 2004). De acordo com Suguio (2003), as praias arenosas se desenvolvem em trechos de costa com abundante suprimento arenoso, como, por exemplo, nas adjacências de desembocaduras fluviais com predominância da ação das ondas ou marés, que, na área em estudo, apresenta de forma marcante o complexo estuarino do rio Acaraú. Segundo Baptista Neto et al. (2004), os diferentes setores que caracterizam e influenciam diretamente no comportamento morfológico das praias definem seus compartimentos fisiográficos principais. As zonas morfológicas do ambiente praial estarão desempenhando sua função ambiental de proteção da costa com eficácia, portanto em equilíbrio, quando houver reserva de espaço e de sedimentos suficientes para que os processos costeiros se desenvolvam naturalmente, como, por exemplo, acomodação dos recuos naturais da linha de costa e manutenção do balanço sedimentar equilibrado (PONTES, 2008). A presente pesquisa teve como objetivo caracterizar as feições geomorfológicas do litoral do município de Acaraú, costa Oeste do Ceará.

Material e métodos

Caracterização da área de estudo O município de Acaraú está localizado na costa Oeste do Estado do Ceará, a 248km de Fortaleza, capital do Estado, com cerca de 50km de costa. Possui clima quente semiárido brando com temperatura média de 26º a 28º, alcança uma pluviometria média anual de aproximadamente de 1.139,7mm (IPECE, 2007). A velocidade média dos ventos variam de 3,4 a 9,57m/s, com média de 6,79m/s com direções dominantes e reinantes de Leste, de acordo com dados da estação anemográfica implantada na localidade de Pecém no município de São Gonçalo do Amarante (CE) no ano de 2002. O relevo da bacia do rio Acaraú apresenta características dependentes do conjunto de interferências de ordem geológica, paleoclimáticas e de processos morfoclimáticos passados e atuais. Na bacia apresentam-se, ao Norte, sedimentos recentes Cenozoicos do período Quaternário e do período Terciário da Formação Barreiras. Ocorre, também, a presença do Aluvião (solos Aluviais) marginal ao rio Acaraú, no médio e baixo curso (DINIZ; JIMÉNEZ-RUEDA, 2010). De acordo com Meireles e Vicente da Silva (2003), o estuário do rio Acaraú representa expressivo sistema geoambiental e ecodinâmico do litoral Noroeste cearense. A presença de um delta de maré em sua desembocadura evidencia complexa evolução, relacionada diretamente com as variações ao nível relativo do mar e aportação de sedimentos para o desenvolvimento de flechas de areia e de bancos areno-argilosos que, em parte, foram colonizados pelo manguezal. Enfatize-se que tal presença – desde a zona de plataforma continental proximal – está atualmente representada pela linha de praia, entre o ambiente tipicamente estuarino e o delta de maré. Procedimentos metodológicos Nos procedimentos metodológicos, foram coletados dados bibliográficos e cartográficos, com enfoque na temática do trabalho, que discorrem sobre assuntos específicos acerca da abordagem geomorfológica. Para a compartimentação geomorfológica, foram utilizadas imagens orbitais Landsat 5 TM (16/08/2001 e 14/10/2008), obtidas gratuitamente no site do INPE, por meio de técnicas de sensoriamento remoto, bem como trabalhos de campo para a identificação das feições ambientais e geomorfológicas. Segundo Crósta (1992), as imagens geradas por sensores remotos estão sujeitas a uma série de distorções espaciais (rotação da Terra, curvatura da Terra, variações de altitude, posição e velocidade da plataforma, dentre outras), não tendo, deste modo, precisão cartográfica quanto ao posicionamento dos objetos, superfícies ou fenômenos representados. Torna-se necessário aplicar correções (georreferenciamento) que vão reorganizar essas informações em relação a um sistema de projeção cartográfica. O pré-processamento das imagens de satélites consta do processo de georreferenciamento, o qual foi realizado no Software ER Mapper v.6.4. Inicialmente, as imagens de satélites passam pelo processo merging, ou seja, todas as bandas espectrais são fundidas para, posteriormente, serem georreferenciadas. Uma forma frequentemente aplicada de dados fundidos é a combinação de multirresoluções de dados adquiridos pelo mesmo sensor. A aplicação desse processo para imagens LANDSAT 5 TM consiste em 30m de resolução espacial para as bandas 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 120m de resolução espacial para a banda 6 (banda termal). Após o georreferenciamento dos dados brutos, com base na imagem LANDSAT Mr. SID (2000), foi realizado o georreferenciamento da carta planialtimétrica da Sudene (SA. 24-Y-B-IV) em escala de 1:100.000, através do Datum fornecido por esta carta (Córrego Alegre). No entanto, após se concluir este processo, o Datum da carta foi modificado para WGS84. As composições coloridas em RGB 543 foram submetidas às mudanças no histograma por meio de técnicas de PDI para o realce do limite entre áreas emersas e áreas submersas. A etapa de campo foi realizada a fim de verificar a situação da morfologia costeira da área estudada, identificando as feições em campo.

Resultado e discussão

Descrição das feições geomorfológicas A deriva litorânea ocorre por meio de correntes induzidas por ondas que se aproximam obliquamente do litoral. Estas correntes movimentam enorme quantidade de sedimento (silte, argila, areia e biodetritos) que são transportados ao longo do litoral. O estuário do rio Acaraú e grande parte do bosque de manguezal estão vinculados a um extenso delta de maré e às flechas de areia ao longo da linha de costa (Figura 1A). Foi através da deriva litorânea dos sedimentos e dos eventos eustáticos (mudanças do nível relativo do mar), à época Holocênica, que se processou um acúmulo diferenciado de sedimentos a partir das flechas de areia (MEIRELES; VICENTE DA SILVA, 2003). A costa do Estado do Ceará quanto à deriva litorânea está orientada (NW-SE) entre o Rio Grande do Norte e Fortaleza (WNW-ESE), entre Fortaleza e a foz do rio Acaraú e (E-W) entre Acaraú e a fronteira do Piauí. Feições de praia (Flechas litorâneas) - As flechas e bancos de areia, estruturas que evoluíram a partir da dinâmica litorânea, proporcionaram as condições ambientais para a ampliação do ecossistema manguezal a Oeste e Leste da desembocadura dos rios Acaraú e Zumbi (IBAMA, 2005). As flechas litorâneas (barriers, barrier, spits) são marcantes no litoral Leste de Acaraú, onde a linha de costa é marcada por essas feições (flechas de Cacimbas, Boqueirão, Espraiado e Volta do Rio). No litoral Oeste de Acaraú, observa-se certa morfodinâmica bem diferenciada (flechas de Aranaú e Barrinha) da observada no litoral Leste, caracterizada principalmente pelo complexo estuarino de Acaraú (Figura 1B). As flechas litorâneas de Acaraú são feições que estão em constante mudança ao longo do tempo, em razão dos aspectos ecodinâmicos. Por exemplo: - Campo de dunas - O fluxo eólico atua de forma preponderante na evolução dos baixos cursos dos rios do litoral Oeste, e está relacionado à sazonalidade climática regional (ventos mais intensos, maiores índices de insolação e baixa pluviosidade no segundo semestre). No rio Acaraú, parte da sedimentação do ecossistema manguezal procedeu-se com base no aporte de sedimentos transportados pelo vento. Sobre os terraços marinhos e as flechas de areia, os sedimentos eólicos alcançam setores interno do canal principal, atuando como aporte de areia para a origem do apicum e banco de areia ao longo dos canais de maré (MEIRELES; VICENTE DA SILVA, 2003). - Planície de maré - O ambiente de planície de maré é peculiar a regiões costeiras muito planas e de baixa energia. As condições necessárias à sua formação incluem amplitudes de maré mensuráveis e ausência da ação de ondas mais fortes. Grande parte dos sedimentos recém-depositados nesse ambiente é submetida à exposição subaérea nas fases de refluxo de maré ou maré baixa (SUGUIO, 2003). A planície de maré de Acaraú possui declividade suave (considerando a inclinação dos perfis topográficos realizados na área, onde a inclinação variou de 1:16 a 1:97) e grande aporte de sedimentos; fica quase integralmente coberta pelas águas na preamar (maré alta ou maré cheia) e exposta na baixa-mar, que, em geral, é pouco inclinada; essa área é chamada de zona intermarés (Figura 2A). Ainda de acordo com Suguio (2003), a velocidade das correntes de maré (tidal currents) atinge de trinta a cinquenta centímetros, o suficiente para formar marcas onduladas de pequena escala em sedimentos arenosos. Entretanto, nos canais de maré, pode ser superior a 150 cm/s, podendo gerar marcas onduladas de grande escala até antidunas. A vegetação típica é de manguezais, que ocorrem na zona intermarés, próxima a desembocaduras fluviais (Figura 2C). - Estruturas sedimentares na planície de maré de Acaraú - As marcas onduladas são definidas como feições de ondulação que aparecem nas superfícies dos sedimentos, geralmente arenosos e depositados por correntes de tração sob condições de regime de fluxo inferior (SUGUIO, 2003). A Figura 2B apresenta marcas onduladas tipo linguoide na superfície de areia misturada com lama em sedimentos recentes na planície de maré de Acaraú. A seta mostra a direção da corrente e observa-se também a quebra de composição (argilosa e arenosa). De acordo com Suguio (2003), as marcas onduladas de corrente exibem uma encosta mais suave a montante (ou a barlavento) e uma encosta mais abrupta a jusante (ou a sotavento), definindo, portanto, um perfil geralmente assimétrico. Chamley (1990) definiu as marcas onduladas de corrente como lenticular-bedding, resultado da direção de corrente de baixa energia. As marcas onduladas que apresentam um perfil mais simétrico são as marcas onduladas de oscilações; dispõe-se paralelamente à superfície e as marcas onduladas simétricas por movimentos oscilatórios (Figura 2D). A unidade geomorfológica – planície fluviomarinha – recebe influência mútua da dinâmica marinha e de processos fluviais (NASCIMENTO, 2006), acaba por gerar uma importante conectividade entre as bacias hidrográficas, a partir de sistemas estuarinos intermediários e de pequeno porte. Nos estuários em que o aporte de dunas fornece sedimentos para a formação de flechas e bancos de areia em suas desembocaduras e canais, respectivamente, o fluxo litorâneo é, neste caso, o grande responsável pela dinâmica morfológica destes importantes setores do ecossistema manguezal (MEIRELES; VICENTE DA SILVA, 2003). O estuário do rio Acaraú, identificado por Nascimento (2006) como estuário tipo vale de rio inundado, apresenta elevada densidade de setores de apicum associado ao bosque de manguezal, demonstrou que a evolução espaço/temporal foi em grande parte regulada pela dinâmica imposta pelas reações ambientais diretamente vinculadas ao fluxo estuarino. - Tabuleiros Litorâneos - Os tabuleiros costeiros formam amplas planuras de deposição, constituindo depósitos correlativos, relacionados à erosão diferencial processada no semiárido, constituindo típicos glacis de deposição pré-litorâneos. Situam-se à retaguarda do campo de dunas em contato não ruptural com as depressões sertanejas em até 40 km a montante. Apresentam leques colúvio/aluviais coalescentes, mostrando que o nível do mar era mais baixo que o atual, com camada de sedimentos sotopostos da Formação Barreiras (NASCIMENTO, 2006). Conforme Souza (1993), cerca de 5-10 km da costa de Acaraú, desenvolvem-se os baixos tabuleiros fracamente sulcados pela drenagem, com coberturas arenosas espessas e revestidos por uma vegetação de médio porte e elevada densidade. Caracterização geomorfológica da região litorânea de Acaraú A dinâmica geomorfológica da planície litorânea de Acaraú é caracterizada por processos geodinâmicos e hidrológicos, tais como a ecodinâmica e a interação dos fluxos de matéria e energia com as peculiaridades locais. A Figura 1A mostra a região litorânea de Acaraú e seus diversos ambientes (ambiente marinho, sistema fluviomarinho, fluvial e a região de tabuleiros). Os estudos geomorfológicos em ambientes fluviomarinhos abordam a análise das formas de relevo resultantes dos processos controladores da interação entre os agentes dinâmicos (hidrodinâmicos, erosão, transporte e deposição de sedimentos). Este sistema ambiental guarda em suas margens e leito uma sequência de morfologias representadas por mangues atuais e antigos, bancos areno/argilosos internos ao leito principal, planícies de maré circundadas por vegetação de mangue, e entre o contato erosivo com o leito do estuário e o interflúvio tabular (com morfologias localmente denominadas de apicum e salgado) e terraços marinhos (Figura 3). Seu limite fluviomarinho interior foi marcado pela presença de terraços fluviais e vegetação característica de mata de tabuleiro, com a presença marcante de carnaubais (MEIRELES; VICENTE DA SILVA, 2003). A Figura 3 mostra a integração dos fluxos de matéria e energia ao longo da planície litorânea de Acaraú e as fazendas de camarão (detectadas em imagens Landsat 5-2001/2008) encontram-se inseridas no ecossistema manguezal, em setores de apicum e de vegetação de mangue.

FIGURA 1

A) ambientes da planície litorânea de Acaraú; B) flechas litorâneas do litoral de Acaraú.

FIGURA 2

A) planície de maré na baixa-mar; B) marca ondulada linguóide; C) vegetação de paleomangue/planície de maré; D) marcas onduladas simétricas.

FIGURA 3

Aspectos geomorfológicos no sistema fluviomarinho no litoral de Acaraú. Fonte: IBAMA (2005);Meireles(2008);Meireles e Vicente da Silva(2003).

Considerações Finais

O estuário do rio Acaraú apresenta, conforme dito anteriormente, importante sistema geoambiental do litoral Oeste do Ceará. Com um delta de maré em sua desembocadura, evidencia complexa evolução, relacionada de forma direta com as variações ao nível relativo do mar e o aporte de sedimentos para o desenvolvimento de flechas e bancos arenosas que, em sua maioria, foram colonizados pelo manguezal. Verifica-se que a dinâmica morfológica do estuário é influenciada pela alternância dos fluxos de água fluvial e das marés, além dos efeitos da ação eólica no transporte e acúmulo de sedimentos. O clima vai, portanto, influenciar significativamente na dinâmica do relevo, predominando a ação de agentes hídricos no período chuvoso. Por fim, à época de estiagem, quando a ação das águas pluviais se faz menos presente nos processos de erosão, sedimentação e reações ecodinâmicas locais, o vento assume o papel de principal agente modificador, e, pela ação da deriva litorânea (E-W), adquire um desempenho atuante nas formações eólicas assim como na deposição e sedimentos na planície fluviomarinha e de maré.

Agradecimentos

Referências

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