Autores
Carvalho-neta, M.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Corrêa, A.C.B. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Silva, D.G. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)
Resumo
Apresenta-se um esboço geomorfológico do Geopark Araripe, Sul do Estado do Ceará. A delimitação das unidades de relevo foi realizada a partir de Modelo Digital de Elevação-MDE disponível no TOPODATA. As informações foram organizadas em Sistema de Informação Geográfica-SIG, com utilização do software ArcGIS 10.1. Demarcaram-se duas morfoestruturas, a saber: i) planalto sedimentar do Araripe e ii) Depressão Periférica. Essas foram divididas nas seguintes morfoesculturas: i) Cimeira Estrutural do Araripe; Escarpa rochosa da Chapada do Araripe; Encosta Conservada; Encosta dissecada; ii) Maciços residuais e em cristas; Superfície colinosa; Inselbergues; Pedimento dissecado e Planície aluvial. Constata-se a existência de grande variedade de feições geomorfológicas no recorte espacial do Geopark Araripe, bem como a necessidade de se conhecer essas feições, produzindo mapeamentos com maior detalhamento com vistas a implementar políticas de proteção dos geomorfossítios do Geopark.
Palavras chaves
Mapeamento Geomorfológico; Geopark Araripe; Unidades Geomorfológicas
Introdução
A caracterização ambiental e os estudos geomorfológicos possuem grande relevância para as ações de geoconservação e definição de geomorfossítios em áreas de proteção já oficialmente designadas, visto que, permitem entender a distribuição espacial das formas e as condições gerais da dinâmica da paisagem. A compartimentação do relevo, especificamente, acaba incidindo também sobre a distribuição dos demais atributos formadores da paisagem, tais como os solos e a vegetação. As pesquisas geomorfológicas ganham importância ainda maior em áreas de grande interesse para a preservação ambiental, como é o caso do Geopark Araripe, que em 2006 foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura-UNESCO e comporta elevado grau de geodiversidade. Ross (2014) aponta que o entendimento do relevo pressupõe a compreensão do funcionamento e da inter-relação entre os demais componentes naturais (águas, solos, subsolo, clima e cobertura vegetal). Não se pode esquecer que cada uma das formas de relevo é reveladora de processos endógenos e exógenos específicos em várias escalas de tempo. (SOUZA; CORRÊA, 2013). O presente estudo traz como produto um esboço geomorfológico, a partir da utilização de dados de sensoriamento remoto, no intuito de contribuir para o conhecimento das diferentes feições geomorfológicas existentes no Geopark Araripe, visando a identificação de áreas potenciais para a definição de geomorfossítios. O recorte localiza-se no sul do Ceará, com extensão de 3.520,52 km², compreendendo o território dos municípios: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda, Santana do Cariri e Missão Velha. No contexto geológico da bacia Sedimentar do Araripe, conhecida internacionalmente pela excepcional preservação e rico acervo paleontológico abrangendo uma área aproximada de 5.000 km². (BACCI et al, 2009). Dentro da bacia, o planalto sedimentar do Araripe é o compartimento geomorfológico de maior expressão regional. Segundo Santos et al (2009), trata-se de um relevo de natureza morfoestrutural, aclinal, formado a partir do preenchimento de uma bacia sedimentar do tipo rift. Apresenta topo relativamente plano, com cotas constantes, que oscilam em aproximadamente 50m. Essa morfologia tabular, elevada, reflete o soerguimento tectônico da área a partir do neo-Cretáceo (NEUMANN, 1999). A despeito da expressividade paisagística do Planalto Sedimentar do Araripe, as feições geomorfológicas e paisagens, em escala de maior detalhe, associadas a esta morfoestrutura regional não são bem conhecidas. A identificação e a classificação dessas unidades permitirá a ampliação do número de locais destinados à geoconservação, os chamados geomorfossítios. A elaboração do mapeamento geomorfológico da área, na escala de 1:400.000 constitui assim o 1° passo nessa direção. A feição cobre uma superfície de aproximadamente 180 km de comprimento (na direção leste-oeste) e largura variável entre 30 e 50 km, compreendendo o extremo sul do Ceará, noroeste de Pernambuco e leste do Piauí. No geral, o topo do Planalto encontra-se entre altitudes de 850 e 900m (SOUZA, 2007), sendo que o desnível médio do topo até a sua base pode chegar a 300m. O Planalto do Araripe, bem como os demais enclaves úmidos no semiárido do Nordestino são considerados por Ab’Saber (1999) paisagens de exceção no Nordeste do Brasil e, representam ambientes de grande riqueza biológica. Estas áreas enfrentam muitas pressões à manutenção de sua diversidade ecológica e paisagística. O mapeamento apresentado foi elaborado a partir de Modelo Digital de Elevação-MDE disponível no Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil – TOPODATA (folha 07s405) e imagens digitais do sensor OLI, satélite Landsat 8. As informações foram organizadas em Sistema de Informação Geográfica-SIG, com utilização do software ArcGIS 10.1. Os procedimentos adotados são detalhados a seguir.
Material e métodos
Para a efetivação do mapeamento geomorfológico aqui apresentado, realizaram- se levantamentos bibliográficos e interpretação dos dados de sensoriamento remoto. Os levantamentos bibliográficos contemplaram buscas a cerca de mapeamento geomorfológico a partir de dados de sensoriamento remoto, de taxonomia de relevo, de aspectos geológicos e geomorfológicos da área de estudo, entre outros. O procedimento mais efetivo no atual mapeamento está relacionado à utilização de dados de sensoriamento remoto. O esboço geomorfológico apresentado neste trabalho foi organizado em Sistema de Informação Geográfica-SIG, a partir da utilização do software ArcGIS 10.1. Entre os produtos adotados, destacam-se: i) Modelo Digital de Elevação-MDE, do Projeto TOPODATA (cena 07S405), resolução 30 m, gerados a partir do Shuttle Radar Topography Mission-SRTM; ii) Imagens digitais do sensor OLI, satélite Landsat 8, cena 217/065 de 27 de outubro de 2015, composição R4-G3- B2. Dados cartográficos digitais pré-existentes, tais como: o Mapa de Geodiversidade do Estado do Ceará, do Serviço Geológico do Brasil-CPRM (2014) e vetores dos municípios abrangidos pela área de estudo (IBGE, 2010) também serviram de fonte de informações para este trabalho. Os vetores dos limites municipais (IBGE, 2010) serviram de base para a delimitação da área de estudo e recorte das demais bases cartográficas. Os dados do TOPODATA (cena 07S405), na representação altimétrica, seguiu a estratificação em iguais intervalos com 16 classes, mantendo o mesmo intervalo entre os valores de variações. Geraram-se curvas de nível com intervalos de 20m e traçou-se perfis topográficos em diferentes setores do recorte de estudo, sendo todos esses procedimentos realizados no software ArcGIS. O banco de dados do Mapa de Geodiversidade do Estado do Ceará, sobretudo as informações sobre a geologia da área, auxiliaram sobremaneira na definição das feições geomorfológicas aqui apresentadas. Os procedimentos expostos deram subsídio para a apresentação do Esboço Geomorfológico do Geopark Araripe, representação na escala de 1:400.000. Vale apontar que, esta escala de detalhamento é apenas o primeiro estágio para o conhecimento pormenorizados das feições geomorfológicas presentes no recorte de estudo.
Resultado e discussão
O relevo é um elemento concreto da paisagem. Surge com a materialização das
feições que os geossistemas assumem diante do espaço geográfico, sendo um
conjunto indissociável de eventos naturais e humanos sucessíveis e
variáveis. (SOUZA; CORRÊA, 2013). Dessa forma, o relevo se apresenta como um
importante elemento para os estudos e preservação da diversidade da
paisagem.
Ao tratar da temática, deve-se demarcar que diferentes compartimentações do
relevo foram proposta ao longo das últimas décadas, dentre as mais citadas e
aplicadas em território brasileiro, destacam-se: Demek (1967), Ab’Saber
(1969), Ross (1992) e a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-
IBGE (2009). Ao tratar da geomorfologia do Nordeste brasileiro, registra-se
a importância dos trabalhos de Corrêa (2001) e Claudino Sales e Peulvast
(2007) no que diz respeito à compartimentação e modelos de evolução de
setores do relevo regional. Souza (2007) aporta uma significativa
contribuição ao tratar do relevo do Estado do Ceará. Ribeiro (2012) e Lima
(2015) por seu turno trouxeram contribuições basilares para o conhecimento
da geomorfologia do setor sul do Ceará, onde está localizado o nosso recorte
de análise. Estas compartimentações, propostas por Ribeiro (2012) e Lima
(2015), serviram de base para o esboço geomorfológico aqui apresentado.
Foram definidos dois domínios morfoestruturais, referentes ao maior táxon na
compartimentação do relevo: i) Planalto sedimentar do Araripe e; ii)
Depressão periférica. A partir destas, foram identificadas nove unidades
geomorfológicas, a saber: Cimeira estrutural do Araripe; Escarpa rochosa;
Encosta conservada; Encosta dissecada; Maciço residual e em cristas;
Superfície colinosa; Inselbergue; Pedimento dissecado e Planície aluvial.
O Planalto sedimentar do Araripe trata-se de uma vasta mesa de formato
alongado, cujo eixo maior de direção aproximada ENE-WSW apresenta 170-180 km
de extensão. O eixo menor, por sua vez, de direção aproximada SSE-NNW
apresenta entre 50 e 70 km de extensão. Associadas a esta morfoestrutura,
mapeou-se as seguintes unidades: Cimeira estrutural do Araripe; Escarpa
rochosa; Encosta conservada e Encosta dissecada.
A subunidade Cimeira estrutural do Araripe apresenta altimetria em torno de
960 metros, compreende uma das superfícies contínuas mais elevadas do
interior do nordeste. Trata-se de uma superfície estrutural com morfologia
tabuliforme desenvolvida em uma estrutura concordante horizontal a sub-
horizontal, com topo conservado mergulhando suavemente para oeste, cujos
limites encontram-se controlados por escarpa erosiva abrupta. Trata-se de
fonte contínua de sedimentos para as encostas, os quais podem chegar aos
canais fluviais constituindo, muitas vezes, verdadeiras cascalheiras
fluviais. A unidade está sustentada por arenitos e arenitos conglomeráticos,
de idade cretácea, da Formação Exu.
A Escarpa rochosa encontra-se disposta a partir da cota de 800m
(aproximadamente) e constitui a encosta superior que baliza a cimeira
estrutural dos setores de média/baixa encosta recobertos, sobretudo, por
material coluvial. Destaca-se na paisagem pelo seu contorno irregular e
bastante festonado, sobretudo no lado oriental da chapada. Afloram
sedimentos, também cretáceos, da Formação Santana (calcários, folhelhos,
margas e evaporitos) e, na base, arenitos de idade jurássica, da Formação
Missão Velha.
Por sua vez, a Encosta conservada com cobertura elúvio-coluvial,
topograficamente definida a partir da cota de 560/600m, trata-se de uma
feição que apresenta um padrão conservado e/ou pouco dissecada, circunscrita
entre a escarpa (superior) e a encosta dissecada (inferior). Nesta unidade,
encontram-se as principais cabeceiras de drenagem, originadas principalmente
pelo grande número de fontes naturais que surgem no contato da Formação Exu
com a Arajara, e dessa com o Grupo Santana. Já a unidade Encosta dissecada
com cobertura coluvial corresponde à unidade inferior do setor de encosta,
topograficamente situada entre as cotas de 450/500m (com alguns trechos
chegando à cota de 400m) à 560m (aproximadamente).
Na morfoestrutura Depressão periférica, de acordo com Brandão e Freitas
(2014) os processos de denudação e esculturação do relevo sofrem um marcante
controle lito-estrutural decorrente da denudação de antigo substrato
rochoso, onde são salientadas estruturas herdadas do Ciclo Brasiliano, num
relevo caracterizado por morrotes e cristas alinhadas e o encaixamento de
bacias sedimentares cretáceas embutidas num nível altimétrico mais baixo.
(BRANDÃO; FREITAS, 2014).
A unidade Maciço residual e em cristas trata de feições constituídas por
rochas pré-mesozóicas do tipo granitóide cinzento, em parte com enclaves
dioríticos, que ocorrem na borda da Bacia Sedimentar do Araripe, sob forte
controle de falhas com direção predominante SO-NE e que, possivelmente,
foram exumados pela erosão regressiva.
A Superfície colinosa com cobertura elúvio-coluvial como sendo as feições
que apresentam um conjunto de formas com topos aplainados circundados por
encostas de declividade suave, com diferença altimétrica em relação ao fundo
dos vales de aproximadamente 40m. Já o Pedimento dissecado com cobertura
eluvial como as feições que ocorrem entre as cotas 360 a 400 m, formando
áreas moderamente planas cuja declividade não ultrapassa os 7º de
declividade. São superfícies que balizam os níveis mais elevados e os vales,
funcionando como áreas de transporte de material para a rede de drenagem.
A unidade Planície aluvial encontra-se circunscrita entre as cotas
altimétricas de 460 a 350m, conforme o nível de base local. São unidades com
deposição fluvial, por vezes muito extensas, em resposta à grande produção
de sedimentos oriundos das encostas pelos movimentos de massa, escoamento
superficial e pela ação dos próprios rios, uma vez que estes apresentam
considerável potencial de descarga, sobretudo no período chuvoso.
Identificaram-se ainda Inselbergues no limite Setentrional do município do
Crato. Estes se configuram em relevos residuais elaborados em rochas mais
resistentes ao intemperismo e erosão e que resistiram aos processos de
aplainamento generalizado. (BRANDÃO; FREITAS, 2014).
Vale apontar que as caracterizações aqui apresentadas são referenciadas em
Ribeiro (2012) e Lima (2015), no entanto, nem todas as Unidades
Geomorfológicas propostas pelas autoras foram apresentadas no presente
esboço geomorfológico, visto que, não foram realizados levantamentos de
campo para a confirmação in situ das feições.
As unidades geomorfológicas apresentadas são ilustradas no Esboço
geomorfológico do Geopark Araripe (figura 01). O mapa apresentado em escala
de aproximadamente 1:400.000 foi elaborado tendo como referências: Datum
geodésico World Geodetic System 1984-WGS84, Projeção Universal Transversa de
Mercator-UTM, Zona 24S.
Considerações Finais
As feições geomorfológicas identificadas denotam a influência geológica na gênese e os processos que comandam a dinâmica geomorfológica da área do Geopark Araripe, revelando que na escala da análise proposta as formas analisadas são marcadamente estruturais. Tratando-se dos materiais e dos procedimentos metodológicos, as técnicas de geoprocessamento empregadas, bem como a organização e tratamento dos dados em ambiente SIG para o mapeamento geomorfológico proporcionaram resultados satisfatórios e permitiram a individualização inicial das unidas morfológicas para fins de detalhamento. Distinguiram-se dois táxons. O primeiro com base na morfoestrutura, definiu o Planalto sedimentar do Araripe e a Depressão Periférica. Como morfoesculturais, mapearam-se nove Unidades Geomorfológicas, sendo elas: Cimeira Estrutural do Araripe; Escarpa rochosa da Chapada do Araripe; Encosta Conservada; Encosta dissecada; Maciços residuais e em cristas; Superfície colinosa; Inselbergues; Pedimento dissecado e Planície aluvial. Verifica-se a existência de grande variedade de feições geomorfológicas no recorte espacial do Geopark Araripe, bem como a necessidade de se conhecer essas feições de forma mais pormenorizada, o que só é possível a partir da produção de mapeamentos com maior detalhamento, bem como com a efetivação de levantamentos de campo.
Agradecimentos
À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNCAP, pelo apoio financeiro à pesquisa. Aos professores Dr. Antonio Carlos de Barros Corrêa e Dra. Danielle Gomes, do Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE, pelas sugestões e colaboração no texto.
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