Autores

Lima, A. (UFS) ; Missura, R. (UFS)

Resumo

Este trabalho relaciona-se a temática de mapeamento geomorfológico e aplicação de geotecnologias para a viabilização desta metodologia. Foram usados imagens do tipo modelo digital de elevação e relevo sombreado .Em ambientes SIG no programa QGIS 2.12, no qual foram elaborados rasters de declividade e rugosidade do relevo, aliados ao relevo sombreado para mapeamento dos modelados de relevo encontrados na bacia do Vaza Barris, na sua porção sergipana. Desta maneira através do cruzamento das unidades de declividade e rugosidade com a textura do relevo sombreado foi possível estabelecer as unidades de modelados. Na área em questão foram mapeados os seguintes conjuntos de modelados: Planície Marinhas, Planície Fluvio-Marinha, Terraço Marinho, Planície Fluvial, Tabuleiros, Pedimentos Conservados, Pedimentos Dissecados, Pediplanos Intermontanos e Cristas.

Palavras chaves

geotecnologia; vaza barris; mapeamento

Introdução

O avanço de novas tecnologias ganha cada vez mais espaço no que se refere ao estudo das ciências da terra. Tal como destaca Florenzano (2008),a geomorfologia em especial é grandemente privilegiada neste contexto, uma vez o relevo é um fator bem destacado em imagens de satélite, tornando a visão humana mais abrangente além do espectro, espaço e tempo naturalmente possíveis. Ross (2011) aponta de maneira bem apropriada à questão dos mapas na geomorfologia, ao explanar que estes constituem simultaneamente a base da pesquisa neste ramo da ciência, e também a sua conclusão. Portanto pode-se estimar que para haver um desenvolvimento com o mínimo de rigor científico neste campo, é aconselhável a formulação de produtos cartográficos. Os mapas vão então destacar, agrupar e por fim sintetizar as informações oriundas do objeto de estudo da geomorfologia. Os sistemas de informações geográficas representam hoje, um grupo de ferramentas que facilitam esta formulação de mapas anteriormente comentada, oferecem ainda uma integração entre diversas tecnologias, possibilitando assim o tratamento de dados levantados por ciências como geologia, topografia, hidrografia, pedologia e geodesia, em um único ambiente, um ambiente virtual,para mapear a geomorfologia de uma determinada área, além de ser apropriada é necessária esta unificação. Fitz (2008) dedicou um capitulo de sua obra a descrição dos tipos de bancos de dados dos sistemas de informações geográficas, onde é possível salientar importância dos bancos de dados espaciais, que são as informações gráficas, os quais comumente vêm associados aos bancos de dados alfanuméricos, estes podem ser sem maiores dificuldades, traduzidos na forma de gráficos, tabelas e diagramas, ou seja, produtos que além dos mapas viabilizam a compreensão e a tomada de decisões. Apesar do fácil acesso a numerosos SIGs livres, é notável a dificuldade em se encontrar mapeamentos de caráter geomorfológico de algumas bacias e sub- bacias do estado de Sergipe, e ainda mais desafiadora quando se busca por materiais de fácil acesso ao público. Nesta perspectiva o presente estudo integrante do Grupo de pesquisa Dinâmica e Geomorfologia da Universidade Federal de Sergipe, busca desenvolver uma primeira aproximação ao mapeamento geomorfológico da bacia hidrográfica do Rio Vaza Barris em território sergipano, com metodologias baseadas em autores precursores deste tipo de mapeamento e em outras propostas por órgãos públicos do Brasil. Como qualquer outra pesquisa da área, esta possui uma proposta de resultados dinâmicos, interpretativos, que podem vir ser um ponto de partida para análises de outros estudos. Por seu um alvo imprescindível em estudos de impacto ambiental de caráter acadêmico e profissional, a caracterização de bacias hidrográficas ganha cada vez mais vez notoriedade, e por consequência as caracterizações mais especificas, como as geomorfológicas. Com a Lei das Águas (1997) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, a bacia hidrográfica ganha maior importância ao ser instituída como uma unidade gestão. No processo de levantamento bibliográfico preliminar, esta pesquisa revela também sua importância ao tomar contato com uma bacia hidrográfica, com mapeamento geomorfológico pouco difundido, e pouco acessível, que ao ser realizado poderá servir de uso tanto para futuras pesquisas, como para os órgãos públicos nas mais diversas atividades de análise e planejamento ambiental, rural e urbano. Instrumentos a serem utilizados neste estudo como imagens de satélite e geoprocessamento de modelos digitais de elevação, facilitam expressivamente a caracterização geomorfológica, senão com a mesma qualidade de métodos tradicionais, ou seja, apresentam um nível de precisão no mínimo satisfatório (Dent; Young, 1981). No entanto, cartografar o relevo de bacia hidrográfica não é a única formar se chegar a bons resultados, mas é uma alternativa viável.

Material e métodos

Os procedimentos metodológicos do presente estudo foram fundamentados nos trabalhos de Missura (2011) e IBGE (2009). Adotou-se para todas as análises e representações espaciais o uso dos softwares QGIS 2.8 e Google Earth Pro, assim como o emprego do sistema oficial de referência cartográfica no Brasil, o SIRGAS 2000. O mapeamento geomorfológico foi feito com base em imagens SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) e imagens de relevo sombreado, ambas obtidas no sítio do Banco de Dados Geomorfológicos do Brasil (TOPODATA). A fim de localizar a disposição espacial da Bacia Hidrográfica do Rio Vaza Barris em relação ao estado de Sergipe, foram sobrepostos os arquivos vetoriais de limite da bacia hidrográfica, adquirido do Atlas 2013 da Superintendência de Recursos Hídricos, órgão subordinado a Secretaria de Estado e do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, e o arquivo da divisão política versão 2014 do estado de Sergipe, obtidos pelo sítio do IBGE. Por conseguinte foi possível estimar os arquivos raster de SRTM e relevo sombreado a serem utilizadas, selecionou-se então as seguintes folhas para cada uma das duas modalidades: 10S39, 10S375, 11S39 e 11S375. De posse dos arquivos raster, foram realizados alguns processamentos no QGIS 2.8, os quais envolveram primeiramente a produção de mosaicos, compreendendo as quatro imagens. Com os recortes das imagens SRTM foi possível realizar análises para fornecer maiores informações no auxílio da identificação dos modelados. A primeira análise foi a geração das informações de rugosidade, afim de associar as diferentes classes de rugosidade do relevo aos diferentes modelados, foi gerado então um arquivo raster, para tanto usou-se o comando Índice de Rugosidade. A segunda análise foi a definição das classes de declividade, a qual se fez necessário a reprojeção do sistema de referência cartográfico da imagem de recorte do SRTM, assim como a geração de um arquivo raster com os valores de declividade expressos em porcentagem. Este arquivo foi submetido a um processamento de reclassificação de imagem, conforme os parâmetros da EMBRAPA (1979) para classificação de declividade. O mapeamento geomorfológico se deu no quarto táxon de grandeza , que corresponde aos modelados (IBGE, 2009). Os tipos de modelados identificados na bacia hidrográfica foram os de acumulação, denudação e aplanamento. As feições de topo foram classificadas em convexas, tabulares e aguçadas. Com o auxilio das imagens de relevo sombreado e a análise das texturas que esta imagem apresenta do relevo, e ainda com o auxílio de informações de arquivos vetoriais de drenagem, geologia, declividade, índice de rugosidade e curvas de nível foi possível interpretar os diferentes modelados. Para delimitar os modelados foi criado no QGIS 2.8, um arquivo vetorial do tipo shapefile sobreposto à imagem de relevo sombreado, o qual ao foi editado manualmente para se inserir novas feições demarcando o limite de cada forma, para aumentar a precisão das delimitações usou-se as opções de aproximação com a tolerância no valor de 10. Após a delimitação, foram preenchidas as informações da tabela de atributo do shapefile de modelados, com estas informações foi feita uma classificação em cores variadas para cada tipo de modelado que posteriormente foi associado a uma classe de rugosidade.

Resultado e discussão

TERRAÇOS MARINHOS Foi constatado que declividade das planícies marinhas variam de vertentes planas, a vertentes suavemente onduladas. Possuem uma área total de 256,63 Km². As cotas altimétricas destas feições chegam até 14 m. A geologia dos terraços marinhos esta associada essencialmente aos Depósitos de Pântanos e Mangues. Os Depósitos de Pântanos e Mangues possuem litologias compostas por sedimentos inconsolidados, sendo estes turfas, argilas, siltes e sedimentos siliclásticos, datados do Neogeno (CPRM, 2014). Os terraços marinhos são divididos em Terraços Marinhos Holocênicos e Terraços Marinhos Pleistocênicos, são separados consistem em depósitos também inconsolidados de areias litorâneas regressivas, de gronulametria média, fina e muito fina, podem ainda ser identificadas nos Holocênicos uma litologia contendo argila síltica, rica em matéria orgânica vegetal, intercalados por areias quartsozas com a presença esporádica de conchas (Consentre, 2007). Segundo Dominguez (1999) os dois tipos de terraços em sua maior parte são separados por sedimentos sílticos e argilosos pertencentes à planície flúvio-lagunar. Os terraços marinhos de modo geral se apresentaram dispostos nas feições com rugosidade muito baixa, apenas em alguns pontos em específicos houveram associações com rugosidades baixas e médias, portanto a classificação automática delimitou bem estes modelados. PLANÍCIES MARINHAS Estas feições apresentam relevos com declividade predominantemente planas. Contém uma área total de 262,37 Km², com cota altimétrica de até 10 m, sendo assim as feições mais baixas da bacia. Compreendem formações de bancos de areia e vegetação restinga. São sedimentos inconsolidados do período holoceno. Os resultados obtidos para os índices de concentração de rugosidade englobaram as planícies marinhas na classe muito baixa, porém como foram estabelecidas apenas cinco classes de rugosidade, não foi possível definir um limite entre as Planícies e Terraços Marinhos, sendo definida visualmente com auxílio do plugin OpenLayers, o qual possui acesso ao banco de dados do Google Maps. PLANÍCIES FLUVIO-MARINHAS Nas Planícies Fluvio-Marinhas constatou-se declividades semelhantes as dos terraços marinhos, sendo estas planas a suavemente onduladas. Estas planícies estão dispostas espacialmente de maneira difusa, sempre em contato com os Terraços e Planícies Marinhas, apresentando uma área de 6585,96 Km². Comportam alguns manguezais e canais arenosos, típicos de desembocaduras em contato com o mar. São compostos por turfas, sedimentos siliclásticos, silte, argilas e lama. As planícies Fluvio-Marinhas foram enquadradas na classe de ICR muito baixa, para estas também usou-se o plugin OpenLayers como ferramenta para identificação. PEDIMENTOS DISSECADOS Os Pedimentos Dissecados são áreas extensas somando um total de 487,08 Km². Suas declividades variam consideravelmente, nas regiões mais próximas a foz predominam declividades suave onduladas a onduladas, no médio curso do rio há o predomínio de declividades onduladas a forte onduladas. Estes modelados são compostos em sua maior parte por sedimentos clásticos do Grupo Barrareiras, as porções em contato com as planícies são composta pela Formação Lagarto. Outras área da porção central da central da bacia estão associadas as unidades Frei Paulo e Palestinas. As índices de concentração de rugosidade encontrados próximos as foz apresentam rugosidades são baixos e médios. Conforme a aproximação com a região central da bacia estes índices chegam ser altas e até muitos. Na porção mais ao norte os índices voltam a apresentar as mesmas características da foz. TABULEIROS As áreas dos tabuleiros contabilizaram um total de 84,75 Km², com declividades planas e suavemente onduladas. Estas feições são compostas por sedimentos do Grupos Barrerias e outras litologias sedimentares pretéritas a esta. Os Tabuleiros foram os modelados que apresentaram os índices de rugosidades mais uniformes, sendo fundamentalmente classificados em índices de rugosidades muito baixos. Caracterizam-se por superfícies planas ou suavemente onduladas, muitas vezes sendo encontrados dissecados na interface com as áreas de acumulação fluvio-marinhas, por vezes encontram-se isolados devido a dissecação em seu entorno, o limite entre essas áreas isoladas e áreas dissecadas normalmente se dá através de escarpas abruptas onde os sedimentos da Formação Barreiras ou de outra em que esses se estruturam estão expostos a erosão. PEDIMENTOS CONVERVADOS Os Pendimentos foram subdivididos em duas classes de dissecação, sendo a primeira mais conservada que a segunda. As declividades dos Pedimentos Conservados 1 foram identificadas como suave onduladas e onduladas, para os Pedimentos Conservados 2 foram identificadas como onduladas e forte onduladas. Os Pedimentos Conversavados 1 são compostos por índeces de concentração de rugosidade baixos e muito baixos .Os Pedimentos Conversavados 2 são os modelados com maiores índices de concentração de rugosidade, compreendendo valores médios a muito altos de rugosidade. CRISTAS A área esta estruturada em rochas metamórficas das Formação Itabaiana, primariamente em quartzitos e secundariamente em litologias pseudometamórficas. Nas Cristas foram identificadas declividades que vão desde forte onduladas até montanhosas, por conseguinte também apresentaram altos índices de rugosidade do relevo, apresentando ainda áreas de escarpas e ressaltos que por vezes em áreas de drenagem constituem-se como cachoeiras. Estas áreas caracterizam-se como as superfícies de cimeira na borda da estrutura geológica conhecida como o Domo de Itabaiana. PEDIPLANO INTERMONTANO Área estruturada em litologias metamórficas do Complexo Itabaiana – Simão Dias onde predominam milonitos, gnaisses e migmatitos. Nesta unidade as declividades variam de planas a suavemente onduladas, por conseguinte apresenta baixos índices de rugosidade. A área trata-se de uma superfície pediplanada decorrente do esvaziamento do Domo de Itabaiana, que possivelmente apresentava camadas rochosas mais tenras, as que hoje se apresentam estruturando o relevo. Desta forma o pedimento intermontano caracteriza-se em uma superfície de poucas ondulações e diferenças altimétricas se comparado com as áreas que o bordejam.

Considerações Finais

O uso QGIS mostrou-se como uma ferramenta eficiente e uma alternativa economicamente viável para o mapeamento geomorfológico, também conta uma gama de ferramentas que atendem diversos diagnósticos do mapeamento geomorfológico. As imagens de relevo sombreado foram o principal recurso para identificação das classes de modelados, estas apresentaram texturas que por si só já revelaram classes destas classes, e em outros casos foi possível suprir a necessidade de classificação com o apoio de outros processos. Os modelos digitais de elevação empregados automatizaram diferentes processos necessários para obtenção dos resultados, como a geração dos índices de rugosidade e as classes de declividade do relevo. Estes índices de concentração de rugosidade evidenciaram os limites de contato entre os modelados, e ainda serviram de critério para subclassificações do relevo

Agradecimentos

A Universidade Federal de Sergipe por ceder os espaços e equipamentos necessários para a realização desta pesquisa. A todos os que colaboraram de forma direta e indireta no presente estudo.

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